quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Subsidio da Lição 10 da EBD - atuaçao social da igreja


Quarta-feira, 31 de agosto de 2011, Bom dia! 100 anos de Pentecostes!
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04 de setembro de 2011
Texto Áureo
Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me” (Mt 25.34-36). A preocupação social não pode ser biblicamente separada da vida cristã, Jesus iguala a maneira como tratamos os desprezados deste mundo com a forma como tratamos a ele. Tiago vai dizer em sua epístola que a fé salvífica não é simplesmente uma profissão de fé, mas sim, a que produz uma vida obediente: “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras." (Tg 2.14-18). Nossas obras mostram a autenticidade de nossa fé.
Verdade Prática
A Bíblia recomenda que estejamos zelosos também no auxílio aos carentes e necessitados, pois a mensagem do Evangelho contempla o ser humano integralmente.
Leitura Bíblica em Classe
Isaías 58.6-8, 10, 11; Tiago 2.14-17

Objetivos
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Saber que a pobreza é uma realidade sempre presente no mundo;
- Compreender que o socorro aos pobres é uma recomendação bíblica, e
- Conscientizar-se de que a ação social é uma responsabilidade da igreja.
Palavra-chave
AÇÃO SOCIAL
Ações em benefício dos necessitados.

Comentário
(I. Introdução)
Nesta aula temos a missão de orientar nossos alunos quanto à qualidade da fé que professamos. A missão integral da Igreja inclui não o dever, mas a consciência e a preocupação de agir em benefício dos necessitados. Como escreveu Tiago em sua epístola: a fé cria as obras, e as obras aperfeiçoam a fé - "Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada"(Tg 2.22). O reformador João Calvino entendia a riqueza e a pobreza como expressões do favor ou do julgamento de Deus sobre toda a comunidade, que então deveria redistribuir os seus recursos com vistas ao bem-comum. Calvino pergunta: "Por que é então que Deus permite a existência da pobreza aqui embaixo, a não ser porque ele deseja dar-nos ocasião para praticarmos o bem?" Como ensinou Jesus, "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros" (Jo 13.35). Jesus certamente conhece os motivos que nos movem a fazer o que fazemos e a ser o que somos. Precisamos ter e desenvolver o temor do Senhor. Só o temor do Senhor nos trará uma consciência limpa e pura diante dele. Assim, desejo incentivá-lo à consciência e à transparência das reais motivações de sua fé. Boa Aula!
(II. Desenvolvimento)
I. POBREZA: UMA REALIDADE SEMPRE PRESENTE
1. Os pobres. Na America latina, a partir dos anos 1970, se desenvolveram duas grandes correntes teológicas que abalaram as tradições teológicas: a Teologia da Libertação (Católica) e a Teologia Evangélica da Missão Integral. Essas duas correntes enfatizam a necessidade da reflexão teológica a partir do compromisso social do povo de Deus. A condição social da America Latina levou os pensadores cristãos a desenvolver estas teologias baseadas na opção preferencial pelos pobres contra a pobreza e pela sua libertação e propõem o engajamento social dos cristãos na construção de uma sociedade mais justa e solidaria. A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos. Resolver o problema é o desafio dos governos desses lugares. No entanto, não é tão simples quanto parece. O filósofo Karl Marx (1818-1883), interpreta a miséria como um instrumento utilizado pelas classes dominantes. Para ele, a desigualdade é resultado da divisão de classes – entre aqueles que detêm os meios de produção e os trabalhadores, que só têm a força de trabalho para garantir a sobrevivência. O contexto da comunidade cristã em Jerusalém, descrito em Atos 6, é de pobreza e necessidades sociais. O resultado do Pentecostes fez com que a igreja de Jerusalém triplicasse em quantidade, mas em contrapartida, crescia na mesma proporção o número de necessitados. Como consequência do crescimento, surgiram carências oriundas de um contexto social de extrema pobreza e miséria. A Igreja Primitiva passara a ser grande, mas seus líderes não podiam fechar os olhos para os pobres e necessitados. Uma igreja que cresce numericamente pode ver seu rebanho adoecer a uma velocidade desproporcional por pura falta de cuidado com as pessoas. A Igreja de Cristo precisa crescer integralmente e priorizar pessoas![1]
2. O problema da fome. Herdamos um mundo caído, e a pobreza, bem como a doença e a morte, como resultado do primeiro pecado. Antes da queda a terra dava seu fruto livremente, e Adão e Eva entendiam suas responsabilidades sob Deus e percebiam os benefícios da árvore da vida (Gn 2.15, 16). O estado sem pecado de Adão e Eva não significa que eles estavam livres da obrigação de cultivar e guardar o jardim. Antes, a obrigação de lutar pelo seu sustento estava entremeada no mandato e criação. Contudo, desde a queda, a terra passou a negar seu fruto e o homem se tornou irresponsável na execução de sua tarefa de domínio: “maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3.17b-19). Alguns vão ainda mais longe, e assassinam outros para possuir o que não lhes pertence (Gn 4.19. 23, 24)[2]. O livro de Juízes refere-se ao fato de que Israel empobreceu muito (Jz 6.1-6). Os midianitas destruíam as sementeiras, matavam o gado e não deixavam mantimento em Israel. Isso nos mostra que a pobreza era resultado de não haver proteção de Deus. Portanto, a Bíblia nunca lida com a pobreza fora do contexto da queda do homem no pecado. (Todo assunto deve ser considerado em relação à queda da humanidade no pecado. A questão da pobreza não é única nesse respeito.) Isso não quer dizer que, o crente que é pobre esteja em pecado, mas como está inserido num contexto social, sofre as conseqüências do desajuste social, ainda que com um diferencial: há um lugar de descanso, onde ele pode se achegar e descansar, na completa dependência de Deus o homem encontra tudo o que precisa para viver. Sim, o crente considera as circunstâncias da vida sob a ótica de Deus, aprende também a descansar n’Ele. Davi aprendeu isso depois de passar por grandes experiências. Ele disse no Sl 119.165 que “muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço”. Quando o crente está em verdadeira sintonia com Deus, passa a enxergar pelos olhos da fé, passa a ver o invisível e usufruir das verdadeiras bênçãos que Ele reservou para os Seus queridos.
3. Precisamos ouvir a voz de Deus. A solução para a pobreza deve ser respondida à luz do que a Bíblia diz sobre a condição caída do homem, e os fatores que criam as condições para a pobreza. Deus determina que o crente cuide dos pobres, para negar isso, deve-se negar toda a Bíblia: Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão” (Zc 7.9) e “O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este honra o que se compadece do necessitado” (Pv 14.31). Deus instrui o crente a oferecer socorro aos oprimidos, famintos, presos, cegos, estrangeiros, viúvas e órfãos. Nossa prioridade máxima, no cuidado aos pobres e necessitados, são os irmãos em Cristo (Gl 6.10). Jesus equiparou o cuidado com os irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt 25.40,45). A igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o próximo, que repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos outros (At 2.44,45; 4.34-37). A diaconia foi instituída para cuidar dos necessitados (At 6.1-6). Deus quer que os que têm em abundância compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo (2 Co 8.14,15; cf. Ef 4.28; Tt 3.14). Tiago desenvolve sua teologia prática afirmando que a verdadeira religião é atender aos necessitados (Tg 1.27) e também que Deus escolheu os que são pobres, para a salvação (2.5).
Sinopse do Tópico (1)
A pobreza é uma realidade social que decorre da Queda.
II. QUESTÕES SOCIAIS NO ANTIGO TESTAMENTO
1. Os ricos e os pobres em Israel. Quando lemos, o livro do profeta Amós, a descrição das casas de Samaria, de paredes de ébano e marfim para se ter uma idéia da prosperidade do país. Mas também da injustiça social que dela decorria: as escavações efetuadas em Tersa, a primeira capital, mostram um conjunto de casas bem construídas, separadas, por um muro, de uma ilhota de casebres, verdadeira favela, na realidade a situação daquela época era boa para alguns e ruim para outras, o dinheiro estava concentrado nas mãos dos poderosos das autoridades da época, foi por isso que Amós foi levantado por Deus para combater as injustiças que haviam na época. Muitos textos da tradição profética apresenta a temática das relações econômicas onde a perspectiva é a partir das pessoas e grupos sociais mais empobrecidos dentro daquela sociedade:
- “Fostes vós que devorastes a vinha, o que roubastes do pobre está em vossas casas. Com que direito esmagais o meu povo e calcais aos pés o rosto dos pobres?” (Is 3.14-15);
- “Teus chefes são rebeldes, parceiros de ladrões. Todos gostam de suborno e correm atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão e a causa da viúva não chega até eles” (Is 1.23);
- “Ai dos que decretam leis injustas e editam escritos de opressão: para afastar os humildes do julgamento e privar do direito os pobres do meu povo, para fazer das viúvas suas presas e roubar os órfãos” (Is 10.1);
- “Ouvi esta palavra, vacas de Basã, que estais sobre o monte de Samaria, que oprimis os fracos, explorais os pobres e dizeis aos vossos maridos: Trazei-nos o que beber” (Am 4.1);
- “Eles odeiam quem repreende no tribunal e detestam quem fala com sinceridade. Por isso: porque oprimis o indigente e lhe cobrais um imposto de trigo, construístes casas de pedra lavrada, mas não as habitareis; plantastes esplêndidas vinhas, mas não bebereis o seu vinho. Pois conheço vossos inúmeros delitos e vossos enormes pecados” (Am 5.10-12);
- “Ai do que constrói sua casa sem justiça e seus aposentos sem direito; que faz trabalhar seu próximo de graça e não lhe paga o salário” (Jr 22.13);
- “Eles não sabem fazer o que é reto” (Am 3.10).
Durante o período de dominação romana na Palestina do primeiro século, o povo judeu encontrava-se em situação de “povo dominado” ou “escravizado”. A sociedade era dividida em quatro grandes grupos socioeconômicos: os ricos, grandes proprietários, comerciantes ou elementos provenientes do alto clero; os grupos médios, sacerdotes, pequenos e médios proprietários rurais ou comerciantes; os pobres, trabalhadores em geral, seja no campo ou nas cidades; e os miseráveis, mendigos, escravos ou excluídos sociais, como ladrões. Contudo, as diferenças sociais na palestina não se pautavam somente na riqueza ou pobreza do indivíduo, mas em diversos outros critérios, como sexo, função religiosa, conhecimento, pureza étnica, etc. Dois exemplos: uma mulher, ainda que proveniente de uma família rica, estava numa situação social inferior a de um levita; um samaritano, apesar da miscigenação com os israelitas, era considerado impuro e, socialmente, inferior a uma mulher judia.
2. A escravidão em Israel. Críticos atribuem culpa à religião judaica e à fé cristã, pelo incentivo à escravidão desde tempos remotos, mas se examinarmos o Antigo Testamento veremos que era proibida a escravidão no meio do povo hebreu (Lv 25.42). Os únicos casos de servidão – radicalmente distinto de qualquer modelo das culturas pagãs – eram de punições de criminosos que deveriam restituir o roubo com serviço, (Ex 22.3); e de pobreza, quando as pessoas buscavam sustento trabalhando para outras, (Lv 25.39;Ex 21.7). É relevante que os hebreus escravos, por motivo de crime ou pobreza, só podiam servir aos seus senhores por seis anos, sendo compulsoriamente libertados. Mesmo no caso dos pobres, a opção de se tornarem servos era deles, a fim de que não morressem de fome. Na verdade, o princípio da escravidão entre hebreus, nada mais era do que ser tratado exatamente como um trabalhador livre, um empregado pago, (Lv 25.39,40; Cf. Mt 24.45s; Lc 19.11s). A Lei permitia aos hebreus comprar escravos vindos do mundo pagão (Lv 25.44), porém nenhum escravo era permitido no meio do povo se não houvesse profissão de fé e circuncisão para com o Deus de Israel. Isto era previsto para que a santidade do povo e a fidelidade a Deus fossem preservadas contra qualquer mistura de religiões do mundo pagão. Mas o escravo não era compulsoriamente circuncidado, pois a circuncisão só poderia ser administrada se a pessoa concordasse com os preceitos da fé de Israel, (Rm 2.25-29); caso contrário, ele era devolvido ao seu povo de origem. O tempo exigido para a liberdade de um escravo de outra origem era de cinqüenta anos. Jó usou o argumento da criação para referendar os direitos dos seus servos, (Jó 31.13-15):
·Os escravos tinham direito a um dia de descanso como qualquer trabalhador comum, (Êx 20.10; 23.12);
·Havia salário para o escravo, (Lv 25.40);
·Havia indenização por vexames provocados contra o escravo, (Ex 21.8,10);
·Os escravos tinham direito de se casarem com filhos ou filhas de seus senhores, tornando-se assim membros da família, (Ex 21.9);
·Se fugissem de seus senhores não poderiam ser devolvidos para os mesmos, (Dt 23.15-16). Isso era providencial porque os escravos fugiam de senhores que lhes maltratavam, e isso fazia com que seus donos perdessem o direito de seus serviços; a lei proibia todo e qualquer maltrato a um escravo.
·Se um escravo concordasse em ser um professo fiel ao Deus de Israel, ele tornava-se um membro da família, com privilégios que a outro membro poderia ser negado, (Lv 22.10-13
·O ano sabático e o ano do jubileu eram datas de cada senhor dispensar os trabalhos de seus escravos, a menos que tais escravos se recusassem a deixar o serviço, sendo amados pelos seus senhores, se tornariam servos para sempre, (Ex 21.2,5);
·Havia leis que protegiam os escravos a cada possível circunstância degradante por parte dos senhores malvados, estes, para os quais era previsto punição;
Por estes motivos, o mercado escravagista judaico não interessava aos mercadores de escravos, havendo entre eles até mesmo um ditado que dizia “Quem comprar um escravo judeu arranja um senhor para si mesmo” [3].
3. O socorro aos pobres. No Antigo Testamento vemos que existe uma clara opção preferencial de Deus pelos pobres e oprimidos. Isto não significa que Deus faça acepção de pessoas ou de classe social. Mas com certeza Ele olha de maneira especial para aqueles que não têm vez, que não têm voz. A lei de Moisés continha dispositivos que iam além do mero atendimento de necessidades imediatas, criando condições para que houvesse menor desigualdade na sociedade de Israel. São exemplos disso a lei da rebusca (Lv 19.9-10; 23.22; Dt 24.19-21) e o ano do jubileu (Lv 25.8-34). Quando se chega à literatura profética, em especial aos “profetas éticos” do século oitavo a.C. (Isaías, Oséias, Amós e Miquéias), a justiça, a misericórdia e a generosidade no trato com os sofredores se tornam um tema dominante (Is 1.17,23; 3.14-15,18-23; 5.7-8; 58.5-10; Os 10.12; 12.5-7; Am 2.6-7; 4.1; 5.12,24; 8.4-6; Mq 2.1-2; 6.8). A justiça social ordenada por Deus determinava que os ricos não desprezassem os pobres (Dt 15. 7-11), e que o estrangeiro, a viúva e o órfão fossem atendidos em suas necessidades (Ex 22. 22; Dt 10. 18; 14. 29). Ezequiel 16.49 afirma que o pecado de Sodoma, além do orgulho, da vaidade e da imoralidade era que aquela cidade, sendo rica e abastada, nunca atendeu o pobre e o necessitado. O Velho Testamento encerra o objetivo de Deus ao entregar a Lei à Israel: que não houvesse miseráveis e injustiçados no meio do Seu povo.
Sinopse do Tópico (2)
Segundo a Lei de Moisés, os mais ricos deveriam assistir os mais pobres.
III. O NOVO TESTAMENTO E A AÇÃO SOCIAL DA IGREJA
1. Nos Evangelhos. O ministério terreno de Jesus objetivou trazer aos homens liberdade do pecado, de satanás, da lei e da morte. Ao definir seu ministério em Lucas 4.17-21, no qual interpreta sua missão em termos proféticos, asseverou: (a) um ministério de restauração material, pois se afirma enviado a restaurar os contritos de coração...; (b) um ministério de libertação social, desde que anuncia “liberdade aos cativos e abertura de prisão aos presos”; (c) um ministério de redenção espiritual, porquanto veio “apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança de Deus”...; (d) um ministério de consolação moral, uma vez que se propõe a “consolar todos os tristes”[4]. Jesus desenvolveu um ministério libertador deixando transparecer o caráter altruísta de sua Obra. Em Lucas 14.12-14, Jesus ensina o princípio e motivos altruístas ao se realizarem atos de generosidade acrescentando que a recompensa não será devolvida no tempo presente, mas na ressurreição dos justos. Aqui estão incluídos os pobres, enfermos, deficientes físicos, crianças, idosos, desamparados, desabrigados, encarcerados, bem como os incapazes de retribuir quaisquer favores recebidos (Lc 14. 13,14).
2. Na Igreja Primitiva. Quando Cristo veio ao mundo, a Palestina passava por graves problemas sócio-econômicos, de sorte que muitos o buscavam apenas para saciar a fome (Jo 6.26). É justamente nesse contexto que devemos estudar a ação social da igreja primitiva. Ler At 2. 43-46; 6. 1; Rm 15. 25-27; I Co 16. 1-4; II Co 8; 9; GI 2. 9; Fp 4. 18,19, etc. Conforme o relato de Atos, a comunidade cristã em Jerusalém vivia em comunhão exemplar. “Ninguém dizia que coisa alguma das que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns”. Uma prática comum daquela igreja era a partilha de bens para atender aos necessitados (At 2.44,45; 4.34,35). Essa partilha era totalmente voluntária, e não compulsória. O que acontecia certamente era que os cristãos que possuíam uma melhor situação econômica vendiam suas casas e terras para atender aos irmãos mais necessitados. Uma observação a ser feita aqui é que a prática dos cristãos do segundo século, ainda que seja louvável, não é normativa para nós hoje. “E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.” (Atos 2:44-45) Esta passagem nos perturba. Preferimos saltá-la para evitar o desafio que ela encerra. Devemos imitar literalmente estes crentes? Quis Jesus que todos seus seguidores vendessem suas possessões e repartissem o que obtivessem delas? Sem dúvida, o Senhor chamou a alguns de seus discípulos a uma pobreza voluntária total. Esse é o chamamento que fez ao jovem rico, por exemplo. A ele, Jesus disse expressamente que vendesse tudo e o desse aos pobres. Este foi também o chamado do frade Francisco de Assis, na idade média, e mais recentemente, o chamado de Madre Tereza, em Calcutá, ambos católicos romanos. Eles nos recordam que a vida não consiste na abundância dos bens que possuímos. Mas não todos os discípulos de Cristo são chamados a isso. A proibição da propriedade privada é uma doutrina marxista, não cristã. Mesmo na igreja em Jerusalém, a decisão de vender as propriedades e dar tudo foi uma questão voluntária. Quando passamos para o versículo 46, lemos que os crentes se reuniam “em suas casas”. Quer dizer, continuavam tendo casa e propriedades pessoais. Pelo visto, não haviam vendido todas as casas, seus móveis e suas propriedades! Contudo alguns tinham casas, e os crentes se reuniam nelas. Não obstante, não devemos evadir do desafio destes versículos. Alguns suspiram com alívio porque não sugeri que devemos vender tudo e repartir-lo. Mas, mesmo que não seja nosso chamado particular, todos fomos chamados a nos amarmos mutuamente como faziam aqueles cristãos [5].
3. Na Igreja Atual. O ponto decisivo para o mundo evangélico, foi sem dúvida alguma, o Congresso Internacional sobre a Evangelização Mundial realizado em julho de 1974, em Lausanne, na Suíça, cerca de 2.700 participantes vindos de mais de 150 nações, reuniram-se sob o lema “Que o Mundo Ouça Sua Voz”, endossando no encerramento do Congresso o Pacto de Lausanne. Após três sessões introdutórias sobre o propósito de Deus, a autoridade da Bíblia e a singularidade de Cristo, seguiu-se a quarta palestra, intitulada “A natureza da Evangelização” e, em seguida “A responsabilidade Social Cristã”. Esta última declara que “a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte de nosso dever cristão”[6]. A partir da conferência de Lausanne, na Suiça, em 1974, o mundo evangélico é levado a refletir sobre sua tarefa missionária e sobre a cooperação no cumprimento da missão. Com o lema “toda a Igreja levando todo o Evangelho a todo o Homem em todo o Mundo”, a conferência alcançou bem mais do que os participantes, criando um movimento mundial com benefícios incalculáveis para as missões. Conferências regionais foram realizadas e, em 1989, Lausanne II em Manilla, Filipinas. O movimento Lausanne quer:
a. dar uma orientação teológica, baseada na Bíblia, acerca da motivação missionária e seu conteúdo;
b. estimular os cristãos a uma responsabilidade maior pela evangelização que já vem ocorrendo nas diferentes denominações e movimentos;
c. inspirar os cristãos, individualmente, a um serviço intensivo de intercessão e de ofertar bem mais para missões;
d. conscientizar os cristãos de que evangelização e ação social devem acompanhar um ao outro; e
e. possibilitar contatos ecumênicos entre a cristandade evangélica para melhor planejamento e cooperação.
Sinopse do Tópico (3)
Os servos de Deus têm o compromisso de socorrer os pobres e necessitados.
(III. Conclusão)
O ministério de Jesus caracterizava-se pela compaixão amorosa a todos os sofredores e indigentes desse mundo (Mt 25.31-46; Lc 10.25-37). Idêntica solicitude é demonstrada tanto nos escritos proféticos do Antigo Testamento (Is 1.15-17; Mq 6.8) quanto nas epístolas neotestamentárias (Tg 1.27; 1Jo 3.17,18). Expressar o amor de Cristo de modo tangível pode ser um meio vital de a Igreja cumprir a missão que lhe foi confiada por Deus. Assim como em todos os aspectos da missão (ou propósito) da Igreja, é essencial que nossos motivos e métodos visem fazer tudo para a glória de Deus.
"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
N’Ele, que me garante que: "... o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28),
Francisco A Barbosa
auxilioaomestre@bol.com.br
Questionário
1. De acordo com a lição, que divisão social há no mundo?
R. De um lado estão os pobres e marginalizados, do outro lado os ricos e poderosos.
2. A pobreza dos israelitas era decorrente de que fatores?
R. Catástrofes naturais, colheitas ruins, guerras e desvios espirituais do povo.
3. Faça um pequeno resumo a respeito da escravidão em Israel.
R. A escravidão fazia parte do contexto social israelita. No entanto, quando comparamos o regime escravista judaico com o de outras nações, observamos uma distinção considerável entre ambos. Enquanto os povos vizinhos escravizavam para explorar vilmente o ser humano, a escravidão em Israel dava-se por razões econômicas. Quem não tinha dinheiro para saldar uma dívida quitava-a com a sua mão-de-obra. Em caso de falência, por exemplo, o israelita vendia-se como escravo ao seu irmão. Todavia, o tempo de servidão não poderia ultrapassar seis anos.
4. Transcreva uma referência bíblica que fale a respeito da ação social na igreja.
R. Atos 2.42; 4.32.
5. O que você tem feito para cumprir o compromisso da ação social?
R. Resposta pessoal.
Notas Bibliográficas
[1]. 1º Trimestre de 2011; Título: Atos dos Apóstolos — Até aos confins da Terra; Comentarista: Claudionor Corrêa de Andrade. Lição 7: Assistência Social, um importante negócio; 13 de Fevereiro de 2011; Interação;
[2]. As Causas da Pobreza, Gary DeMar, Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto, disponivel em:
http://www.monergismo.com/textos/politica/as-causas-pobreza_demar.pdf;
[3]. Teologia Hoje, A ESCRAVIDÃO, A LEI DE DEUS, E O VERDADEIRO CRISTIANISMO, por Rev. Moisés C. Bezerril, disponível em http://teologiaselecionada.blogspot.com/2008/03/escravido-lei-de-deus-e-o-verdadeiro.html;
[4]. Lessa, Hélcio da Silva. Ação Social cristã. pg. 25;
[5]. Adaptado de STOTT, John. SINAIS DE UMA IGREJA VIVA;
[6]. Stott, John R. W.Comenta o pacto de Lausanne. pg. 27.;

Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site, impressão, etc.).
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terça-feira, 30 de agosto de 2011

aprendendo um pouco sobre fertilidade do solo no conceito agronõmico

Fertilidade do Solo
É a capacidade do Solo de fornecer nutrientes aos vegetais em quantidades e proporções adequadas durante todos os períodos de seu desenvolvimento.
Primária ou natural: inerente ao solo (existe nas terras virgens)
Potencial ou efetiva: resultante dos trabalhos do homem, tendentes a elevar ou manter a fertilidade natural
Elemento Essencial
É o elemento químico que as plantas absorvem, que é indispensável para que completem seu ciclo vital.
Macronutrientes

- Primários – nitrogênio (N); fósforo (P), 
potássio (K);

- Secundários – cálcio (Ca), magnésio (Mg),
enxofre (S);

Micronutrientes

 
- Boro (B)              
-Ferro (Fe)
-
  Molibdênio (Mo)
- 
Zinco (Zn).
- 
Cobre (Cu)
- 
Manganês (Mn)

Não diferencia-se Macro e Micro nutrientes 

pelo tamanho do raio iônico e sim pela 

quantidade que a planta o absorve.
 
http://www.marcasemaquinas.com.br/

10 erros numa entrevista


Chegar atrasado
"Chegar atrasado numa entrevista, além de desorganização, demonstra que o candidato não está dando o devido valor à entrevista. A displicência com o horário mostra que você não priorizou tal compromisso em sua agenda. Além disso, fazer uma pessoa esperar é falta de respeito. Tempo é um recurso escasso, logo, deve ser bem aproveitado. Caso você, por algum motivo, atrase na entrevista, informe imediatamente o entrevistador. Verifique se é possível passar um candidato na sua frente, ou, se necessário, remarque a entrevista. Se você chegou no horário, mas tem compromisso para mais tarde o ideal é avisar o entrevistador de antemão. Não faça a entrevista na correria para não se sentir pressionado. Isso pode prejudicar seu desempenho."

Wander Mendes, professor e consultor na área de Gestão de Pessoas e Planejamento Estratégico da FGV-PR (Fundação Getúlio Vargas do Paraná). http://www3.universia.com.br/materia/img/ilustra/2008/jan/mandamentos/08.jpgUsar roupas informais demais "Hoje em dia, os jovens são muito despojados. Na faculdade, não há nada de mal nisso. Agora, para a entrevista de emprego, não custa melhorar um pouco o visual. Isso não quer dizer que todo candidato a estágio ou jovem recém-formado deva vestir terno e gravata ou, no caso das meninas, tailer e scarpin. ? preciso saber escolher a roupa e adequar o vestuário a cada tipo de empresa. Uma agência de publicidade, por exemplo, permite um visual mais informal. Agora, se a entrevista é para uma instituição financeira, é óbvio que o candidato terá de seguir a regra básica: esporte fino. Lembre-se: o que deve prender a atenção do entrevistador é o seu conteúdo e não a 'embalagem', portanto, jamais vá para a entrevista de chinelo, regata, roupa decotada, barriga aparecendo, saia curta ou short."

Marisa Silva, consultora de Recursos Humanos da Career Center http://www3.universia.com.br/materia/img/ilustra/2008/jan/mandamentos/04.jpg
Não saber nada sobre a empresa ou o setor
"? muito comum que os candidatos partam para a entrevista de emprego sem saber sobre a empresa em questão ou sobre o setor em que ela está inserida, quando na verdade, ele deveria estar munido do maior número de informações possível. Se a empresa de recrutamento não divulgar qual é a companhia que está em busca de candidatos, ela deverá, ao menos, informar sobre o setor. Tem mais chance de sucesso o candidato que sabe se posicionar na entrevista porque domina o assunto trabalho, em detrimento daquele que não se deu ao trabalho de pesquisar mais sobre a empresa em questão. Sempre repito isso para meus alunos: informação nunca é demais."
Jaqueline Mascarenhas, consultora de carreira do Ibmec Minas Gerais
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Expressar-se mal, com gírias e frases sem sentido
"O discurso mais adequado para uma entrevista é aquele em que o candidato consegue ser objetivo, responder as perguntas do entrevistador, expor seu ponto de vista quando é convidado a fazer isso e perguntar, com tato, detalhes sobre a vaga. No meio do caminho, porém, é muito comum que os candidatos façam uso de gírias e regionalismos na hora de tirar suas dúvidas. O linguajar é um detalhe importante, dependendo das expressões utilizadas, o discurso demonstra certa imaturidade do candidato. O ideal é responder as perguntas com calma, ter tempo para pensar e expor suas idéias com tranqüilidade. Este, aliás, é outro problema grave de muitos discursos. Tem candidato que fica tão nervoso na hora da entrevista que dispara a falar e quando percebe já mudou de assunto e não respondeu a pergunta do entrevistador. Isso é muito ruim, já que o ritmo da entrevista é um fator importante."
Marco Túlio Rodrigues Costa, professor de Aspectos Comportamentais ?ticos de Gestão de Pessoas da FGV-BH (Fundação Getúlio Vargas de Belo Horizonte)
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Mentir sobre suas qualificações
"Mentir na entrevista é o mesmo que dar corda para se enforcar. Inventar cursos, referências e pequenos sucessos colocam o candidato numa situação vulnerável porque, caso seja contratado, terá de sustentar essa inverdade por muito tempo. E como diz o ditado: mentira tem perna curta, hora ou outra seu deslize será descoberto. Aí o prejuízo será bem maior. Uma vez que seu superior descobrir que você não tem as habilidades destacadas na entrevista, perceberá que seu perfil não atende às necessidades da empresa, e mais, que errou ao apostar em sua seleção. Ao ser contratado, o indivíduo precisa ter claro que convenceu o recrutador de possuir determinadas competências. Ao mentir, não só estará provando que não as tem como atestará sua falta de caráter ao faltar com a verdade. Isso deixará o recrutador descontente duas vezes e poderá resultar em demissão comprometendo, inclusive, futuras recomendações."
Gustavo G. Boog, diretor da Boog Consultoria
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Falar mal do emprego ou do chefe anterior
"Mesmo que esteja com raiva da empresa ou do chefe antigo, jamais fale mal deles na entrevista de emprego. Essa atitude é vista com maus olhos por 99,9% dos recrutadores. Na entrevista de emprego, o recrutador não está interessado em ficar por dentro de 'pendengas' cujas pessoas e razões ele simplesmente desconhece. Seu objetivo é investigar de que maneira seu perfil profissional e suas qualificações poderão ser úteis para a empresa. Caso você vá logo partindo para o discurso de que estava infeliz no emprego anterior porque seu chefe o perseguia, além de desviar o foco da entrevista, estará levantando questões que podem levar o recrutador a repensar sua contratação. Afinal, numa situação de conflito, é preciso avaliar a parcela de culpa de ambas as partes. Além disso, falar mal da empresa ou do antigo chefe revela uma postura antiética de sua parte, pois se tratam de segredos e detalhes de um negócio do qual você não faz mais parte. Mas, atenção: isso não quer dizer que você deva mentir, e sim, contornar a situação. Uma boa saída é dizer que saiu da empresa por estar em busca de novos desafios profissionais."
Maria Bernadete Pupo, gerente de Recursos Humanos da Unifeo e professora da FAC FITO
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Disputar espaço com o entrevistador
"Para disfarçar o nervosismo, tem muita gente que acaba partindo para o ataque e disputando espaço com o recrutador durante a entrevista. Para driblar a insegurança, ele acaba querendo fazer pose de sabido a fim de triunfar sobre o recrutador. Isso tudo, porém, é muito mais que previsível para quem trabalha com Recursos Humanos. Aí, das duas uma: ou você perde a vaga porque o recrutador percebe sua insegurança por meio de uma postura imatura de quem está na defensiva, ou acaba sendo eliminado pela prepotência e o excesso de arrogância que esse comportamento demonstra. Por isso, não entre numa disputa direta com o recrutador. Espere, escute e, aí sim, faça suas considerações, sempre com humildade."
Mariá Giuliese, diretora-executiva da Lens Minarelli e especialista em análise e aconselhamento de carreira
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Vangloriar-se de suas conquistas pessoais
"Na hora de 'vender seu peixe' ponha o ego de lado e não em primeiro lugar. O discurso não pode estar recheado de "eu fiz"; "eu consegui"; "eu conquistei"; e "eu realizei". Quando você coloca todas as conquistas em primeira pessoa pode soar presunçoso para o entrevistador. Até porque, na maior parte das empresas, os projetos e as realizações não são fruto do trabalho individual, mas sim, de uma equipe. Na hora de destacar seus feitos, procure valorizar sua participação em um projeto de sucesso implementado por uma equipe, e a partir disso, destaque como foi sua atuação para que ele fosse bem-sucedido. Lembre-se: egocentrismo não é uma característica admirada pelos contratantes. Para não cair nessa, vale treinar na frente do espelho. Olho no olho, com segurança no discurso. Um pouco de bom humor também ajuda. Existe uma tese que diz: quando você sorri, se desarma internamente e se torna mais receptivo."
Irene Ferreira Azevedo, professora de Liderança da BBS (Brazilian Business School)
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Não perguntar nada durante a entrevista
"Não é porque você está fazendo uma entrevista que sua participação na conversa deve se limitar a responder o que o entrevistador pergunta. Por timidez ou insegurança, muita gente sai com dúvida da entrevista e isso é ruim. Caso o recrutador não mencione, é sua obrigação perguntar detalhes sobre a rotina de trabalho e benefícios. Porém, isso não significa que você deve incorporar o perguntador chato. Caso a explicação sobre a vaga não tenha sido suficiente para esclarecer suas dúvidas, pergunte com bastante delicadeza novamente: 'Desculpe-me, não ficou muito claro para mim'. Agora, se mesmo assim restarem dúvidas, deixe para outra ocasião. Perguntar sobre o salário não é uma coisa ruim, desde que você não se preocupe só em saber quanto será a remuneração. Procure se informar sobre outros detalhes para não mostrar que está interessado só no dinheiro."
Cristiane Cortez, consultora de carreira do IBTA Carreiras
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Demonstrar desequilíbrio emocional
"Não é segredo para ninguém que o nervosismo pode atrapalhar, e muito, nos momentos decisivos. Na entrevista de emprego não poderia ser diferente. O candidato pode até ter o perfil ideal para a vaga, mas se deixar a tensão dominá-lo no momento em que precisa deixar claro suas qualificações, sua chance pode ir por água abaixo. O desequilíbrio emocional demonstrado pela insegurança e o nervosismo pode dizer ao recrutador que você não está pronto para assumir uma grande responsabilidade. Por isso, evite cometer erros como: levar um acompanhante para esperá-lo após a entrevista, inflar seu discurso com comentários negativos ou colocar-se em uma posição de vítima frente adversidades. Se você tem um bom currículo e suas características correspondem ao perfil da vaga, não há motivo para se preocupar."
Priscila Lara, consultora de Recursos Humanos do Grupo Foco