sábado, 30 de março de 2013

Amigo diz que Neymar está desviado e quer levá-lo de volta à igreja



Amigo diz que Neymar está desviado e quer levá-lo de volta à igreja

Amigo diz que Neymar está desviado e quer levá-lo de volta à igreja


Neymar e Roberto Brum jogaram juntos pelo Santos em 2009. Como ambos eram evangélicos, iam juntos a cultos, oravam nas concentrações e comemoravam gols com dancinhas “em louvor a Deus”. Hoje pastor e treinador do Itaboraí, time da 3ª divisão do Rio de Janeiro, o ex-volante afirmou que precisa ir a Santos para “retransmitir as palavras de Deus” a Neymar.

O pastor Brum considera que o jovem camisa 11 da seleção “se perdeu na vida, se cercando de “falsos amigos” e vivendo em um mundo de faz de conta”. Ao site UOL, declarou: “O Neymar é um menino maravilhoso, humilde, mas que se perdeu. Ele foi afastado do caminho de Deus. Neymar é jovem e rico. Compreendo esse momento em que ele passa, até porque já tive a idade dele e fiz coisas iguais ou piores. Darei o seguinte recado ao Neymar: ‘o vazio que está no seu coração é o espaço que Deus vai ocupar’”.

O ex-jogador afirma ainda sentir falta de ver Neymar fazer comemorações de cunho religioso. “Foi maravilhoso quando eu e Neymar comemoramos cantando o trecho: ‘Para direita, para esquerda. Na minha frente e para trás. Por todo lado sou abençoado’”, lembra Brum. O jovem ídolo já comemorou títulos com uma faixa escrito “100% Jesus” na cabeça e participou de um clip do grupo gospel “Ao Cubo”.

Brum apoiou ainda as declarações de Pelé, que reclamou recentemente de ver  Neymar mais preocupado em aparecer na mídia do que estar bem em campo. “O Neymar vivia na igreja. Agora não sei o que aconteceu com ele. Não estou mais perto dele, então não sei exatamente. O Neymar ainda vai se arrepender e voltará ao caminho do Senhor”, profetizou o amigo.

Toda a família de Neymar frequenta a Igreja Batista Peniel, em São Vicente. Mas seu pastor, Newton Lobato, afirma que Neymar sempre encontra uma maneira de ir à igreja. “Como profissional, diminuiu a frequência por questão natural dos compromissos. Depois dos 17, 18 anos, ele começou a ter um jogo atrás do outro. 

Ele está no momento dele, muito assediado, não tem tempo quase nem pra ele. Fico alegre quando vejo ele (sic) na igreja. Fico alegre porque sei das dificuldades e ainda assim ele vai pra igreja, fica quietinho ali e depois vai embora”, conta.

Por sua vez, o pai de Neymar defende que seu filho sempre teve presente a religião em sua vida e que não abandonou a fé.

“Você tem que entender como é o crente. Ele acredita em Jesus e quer sempre se manter na casa de Deus. Ele faz isso pra congregar e alimentar seu espírito. Ele sempre quer estar mais perto da palavra de Deus. 

Isso foi desenvolvido pela gente, isso cabia à gente levar nossos filhos. Essa coisa de crescer espiritualmente”, explica. Embora tenha reduzido a frequência com que vai aos cultos, Neymar continua dando seu dízimo.

Depois de ter um filho fora do casamento, aparecer dando festas com mulheres e bebidas e viver uma fase apagada na Seleção, Neymar só falou sobre igreja este ano após ser chamado de macaco em fevereiro.


significados


ESPÍRITO SANTO — Original Grego e Hebraico

SANTO, ESPÍRITO, GREGO, HEBRAICO, SIGNIFICADO
A expressão “Espírito”, ou “Espírito de Deus”, ou ainda “Espírito Santo” se encontra na grande maioria dos livros da Bíblia. No Antigo Testamento a palavra hebraica empregada de forma uniforme para “Espírito” se referindo ao Espírito de Deus é רוּח, rūaḥ significando “sopro,” “vento” ou “brisa.” A forma verbal da palavra é רוּח, rūaḥ, ou ריח, rı̄aḥ usado apenas no Hiphil e significando “respirar”, “soprar”. Um verbo semelhante é רוח, rāwaḥ, significando “respirar”. A palavra que sempre é usada no Novo Testamento para “Espírito” é o substantivo grego neutro πνεῦμα, pneúma, com ou sem o artigo e para o Espírito Santo, πνεῦμα ἅγιον, pneúma hágion, ou τὸ πνεῦμα τὸ ἅγιον, tó pneúma tó hágioň. No Novo Testamento, nós encontramos as expressões, πνευματι θεου (“O Espírito de Deus”), πνευμα κυριου (“Espírito do Senhor”), πνευμα του πατρος (“Espírito do Pai”), πνευματος ιησου χριστου (“Espírito de Jesus Cristo”). A palavra grega para “Espírito” no grego vem do verbo πνέω, (pnéō), “respirar”, “soprar”. O correspondente em Latim é spiritus, de onde derivamos o nosso português “espírito”.

SEXTA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2013

FÉ — Original Grego e Hebraico

PALAVRA, SIGNIFICADO, FÉ, ORIGINAL, GREGO
Qual o significado da palavra “fé” no original grego e hebraico? Os escritores do Novo Testamento usaram a palavra grega πιστις (pistis) para descrever “fé”. Segundo seu significado original, πιστις (pistis) é usada em relação à 1) convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a ideia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela, 1a) relativo a Deus, 1.a.1) a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo, 1.b) relativo a Cristo, 1.b.1) convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus, 1c) a fé religiosa dos cristãos, 1.d) fé com a ideia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo, 2) fidelidade, lealdade, 2.a) o caráter de alguém em quem se pode confiar.

Equivalente no A.T.: אֵמוּן (emun) Deu 32:20. אֱמוּנָה Jer 5:3. אֲמָנָה, Nee 10:1 (Nee 9:38). אֱמֶת , Pro 3:3. אָמַן ni., Jer 15:18. Os escritores do Antigo Testamento usaram a palavra אֵמוּן com a ideia de 1) Fiel (2Sa 20:19), e de fidelidade (Deu 32:20). — tsir emuním = enviado fiel (Pro 13:17). — Var. אֵמֻן; Pl. אֱמוּנִים, אֱמֻנִים; Const.pl. אֱמוּנֵי. O substantivo אֵמוּן (emun) é uma palavra rara, ocorrendo apenas 5 vezes no AT.: Deu 32:20; Pro 13:17; 14:5; 20:6; Isa 26:2;

Feliciano apaga fotos do Instagram e desabafa no Twitter


Feliciano apaga fotos do Instagram e desabafa no Twitter

Pastor e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados diz receber 'milhares de mensagens de apoio'

Feliciano apaga fotos do Instagram e desabafa no Twitter
"Cópia de uma imagem do Instagram de Marco Feliciano, que depois foi apagada"
O pastor e deputado federal Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, apagou todas as imagens que havia publicado na rede social Instagram. Por outro lado, tem publicado várias mensagens no Twitter, reafirmando a própria permanência à frente da comissão, apesar da onda de protestos contra ele.
"Aos amigos do Instagram, peço desculpas, mas fui obrigado a retirar as fotos, pois não há limites para a crueldade das pessoas em seus recados", publicou Feliciano, no Twitter.
Ainda na noite desta sexta-feira, o deputado reproduziu, em retuítes, mensagens de 15 pessoas com o mesmo mote: "Marco Feliciano me representa". Trata-se de uma resposta a uma frase comum nos protestos a favor da saída dele da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara - "Marco Feliciano não me representa".
Em outras postagens, já na manhã deste sábado, o pastor e deputado agradeceu "as milhares mensagens de apoio", em tom de desabafo. "Agradeço o apoio dos pais e mães de todas as religiões, inclusive aos que não tem religião e que ao me encontrar dizem: Não desista, pastor", disse.
Marco Feliciano tem sido alvo de protestos de diversos grupos sociais desde que foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, por já ter dado declarações consideradas racistas e homofóbicas. Ele nega ser preconceituoso e afirma que, a despeito da pressão, não vai renunciar do cargo.

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origem da cor negra




A Bíblia, a maldição da cor negra e o Pastor Marcos Feliciano


respeito e abobri

Comentário inicial do blogueiro: A pele negra, os olhos e  cabelos negros têm tudo a ver com  Melanina. Isto pode ser explicado cientificamente e nunca foi consequência de  maldição divina. Esta conversa fiada de que a cor negra dos africanos é decorrência da maldição de Caim, no passado era fundamento para escravagistas e hoje, preconceituoso.  Na mesma linha vem a maldição de Canaã, nascida para encobrir a falha da outra ilação, pois, Caim não chegou ao dilúvio. 

Pesquisando a Bíblia, ao meu ver nunca houve esta associação. E quando aparentemente ela veio, parece que teve uma resposta dura de Deus.  É muito provável que a sedição de Miriã e Arão em Números 12:1 tenha tido origem na cor da pele da mulher  de Moisés, que era cuxita (etíope). Se assim foi, Deus não deixou isso sem castigo. A lepra de Miriã  a deixou branca como a neve. Teria este castigo alguma repreensão contra a manifestação de racismo?  Não há detalhes no texto, mas o contexto  traz uma grande  possibilidade  desta interpretação.

Alguns linguarudos ignorantes dizem que Noé amaldiçoou a descendência de Cã com a cor negra. Outros, mais linguarudos ainda, especulam que uma das noras de Noé era negra. De qualquer forma,  creio que esta difamação da hipocrisia dos evangélicos (Batistas) americanos do começo do século XX, que andavam com a Bíblia na mão e o ódio aos negros no coração. Se não fora DEUS, comissionando o  Pastor Martin Luther King Jr. os negros americanos até hoje ainda estariam oficialmente debaixo da segregação na América.  


E este assunto besta foi desenterrado há pouco tempo pelo polêmico Deputado Federal, Pastor Marcos Feliciano - que para mim fala demais. Tenho uma curiosidade: gostaria de saber de que versão da Bíblia  seria a literatura deste texto apócrifo: “Você e todos os seus descendentes serão eternamente amaldiçoados, e para diferenciá-los dos demais lhes darei a cor negra, a cor das trevas e do eterno pecado”.  Distorção grosseira de Gênesis 9:25 que NUNCA relacionou a maldição com a cor da pele de Cã ou de Canaã. (Fim do comentário inicial).

Veja agora o texto da Revista Despertai 
e lá no final vou deixar minha opinião com a verdadeira origem da raça negra.

REVISTA DESPERTAI/TORRE DE VIGIA

Edição;  22 março 1978

[FORAM OS NEGROS  AMALDIÇOADOS NA BÍBLIA?]

"MUITOS líderes religiosos respondem que “Sim”. Os clérigos Robert Jamieson, A. R. Fausset e David Brown, em seu comentário bíblico, asseveram: “Maldito seja Canaã [Gênesis 9:25] — esta maldição se tem cumprido na . . . escravização dos africanos, os descendentes de Cão.” — Comentary, Critical and Explanatory, on the Whole Bible (Comentário, Crítico e Explicativo, de Toda a Bíblia).

Afirma-se que não só a escravização dos negros cumpria tal maldição bíblica, mas que sua cor preta também. Assim, muitos brancos foram levados a presumir que os negros são inferiores, e que Deus propôs que fossem servos dos brancos. Muitos negros ficaram amargurados pelo tratamento recebido, em resultado desta interpretação religiosa. Uma delas observa:

[Testemunho de uma vítima do preconceito]:

“Era o verão de 1951 quando eu, menina curiosa de 7 anos, sentei nos degraus da Primeira Igreja Batista em ‘Sheepshead Bay’, Brooklyn, e chorei. Tentara diligentemente esfregar a negritude de minha pele até ela sair, porque minhas coleguinhas brancas tinham comentado que era repulsiva. Esfregá-la com detergente Ajax apenas deixou uma mancha vermelha, inchada, que doía, quase tanto quanto meu coração infantil, quando comecei a ponderar por que um Deus de amor me tinha feito negra, a menos que não me amasse.

“Tinha ouvido dizer que isso era devido a uma maldição imposta por Deus à nossa raça. Mas, não conseguia entender ou compreender o que havíamos feito a Deus para merecer tal castigo. E acho, refletindo, que no fundo do coração eu sempre nutri um ressentimento particular contra Deus por me fazer negra e me colocar num mundo branco.

“Nos distúrbios esmagadores das zombarias e epítetos raciais de minhas coleguinhas, tais como: ‘Se é branca, é linda criança; se é morena, só nos dá pena; se negra é, aqui não ponha o pé’, surgiu uma condição marcada, em que comecei a ferver de raiva, especialmente diante de meninas brancas da minha idade.”

Que dizer dessa maldição bíblica? São negras as pessoas por causa duma maldição imposta por Deus a algum ancestral delas? E sofreram os negros séculos de escravidão em cumprimento desta maldição? Ensina realmente a Bíblia tais coisas? Vejamos. O relato bíblico em pauta reza:

“E [Noé] bebeu do vinho, e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda. E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos os seus irmãos fora. . . . E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera. E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos. E disse: Bendito seja o Senhor Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.” — Gên. 9:21-27, Tradução Almeida.

Tem-se afirmado que esta maldição bíblica marca os negros para a servidão perpétua. Com efeito, em 1838, o realizador duma cruzada anti-escravista, Theodore Weld, escreveu num tratado popular: A “profecia de Noé [supracitada] é o vade-mécum [companheiro constante] dos senhores de escravos, e eles jamais se aventuram a sair sem ele”. — The Bible Against Slavery (A Bíblia Contra a Escravidão), página 66.

Mas, primeiro de tudo, queira notar que nada se diz neste relato bíblico sobre alguém ser amaldiçoado com a negritude de pele. E, observe, também, que foi Canaã, e não seu pai Cã, que foi amaldiçoado. Canaã não tinha pele negra, nem seus descendentes, que se fixaram na terra que se tornou conhecida como Palestina. (Gên. 10:15-19) Os cananeus, com o tempo, foram subjugados pelos israelitas, descendentes de Sem, e, mais tarde, pela Medo-Pérsia, Grécia e Roma, descendentes de Jafé. Tal subjugação dos cananeus cumpriu a maldição profética sobre seu ancestral, Canaã. A maldição, assim, nada teve que ver com a raça negra.

De onde, então, proveio a raça negra? Dos outros filhos de Cã, Cus e, provavelmente, também de Pute, cujos descendentes se fixaram na África. Mas, como vimos, a Bíblia não diz absolutamente nada sobre os descendentes negros de tais homens serem amaldiçoados! Todavia, presumiu-se incorretamente que assim o foram. Quando é que os comentaristas eclesiásticos começaram a aplicar a maldição a Cã?

Um eclesiástico de uns 1.500 anos atrás, Ambrosiaster, aplicou-a assim, dizendo: “Devido à sua tolice, Cã, que tolamente zombou da nudez de seu pai, foi declarado escravo.” E John F. Maxwell observa em seu recente livro Slavery and the Catholic Church (A Escravidão e a Igreja Católica): “Este exemplo desastroso de exegese [explicação] fundamentalista continuou a ser usado por 1.400 anos e levou ao conceito amplamente expendido de que os negros africanos foram amaldiçoados por Deus.”

Até mesmo há uns cem anos atrás a Igreja Católica detinha o conceito de que os negros foram amaldiçoados por Deus. Maxwell explica que este conceito “aparentemente sobreviveu até 1873, quando o Papa Pio IX associou uma indulgência à oração em favor dos ‘desgraçados etíopes da África Central, para que o Deus Todo-poderoso remova inteiramente a maldição de Cã de seus corações’”.

Todavia, mesmo antes do começo da cristandade há mais de 1.500 anos atrás, sim, possivelmente mesmo antes de Jesus Cristo viver na terra, os rabinos judeus ensinavam uma estória sobre a origem da pele negra. Afirma a Encyclopœdia Judaica: “O descendente de Cã (Cus) tem pele negra como castigo por Cã ter tido relações sexuais na arca.”

“Estórias” similares foram inventadas nos tempos modernos. Os defensores da escravidão, tais como John Fletcher, de Luisiana, EUA, por exemplo, ensinavam que o pecado que motivou a maldição de Noé fora o casamento inter-racial. Afirmava que Caim fora assolado com a pele negra por matar seu irmão, Abel, e que Cã pecara por se casar com alguém da raça de Caim. É digno de nota, também, que Nathan Lord, presidente da Faculdade Dartmouth, no último século, atribuiu também a maldição de Noé sobre Canaã, parcialmente, ao “casamento misto proibido [de Cã] com a raça previamente iníqua e amaldiçoada de Caim”.

Mas, tais ensinos não têm nenhuma base na Bíblia. E houve gente, nos séculos passados, que mostravam que a maldição proferida por Noé estava sendo aplicada erroneamente aos negros. À guisa de exemplo, em junho de 1700, o Juiz Samuel Sewall, de Boston, EUA, explicou: “Pois Canaã é a pessoa amaldiçoada três vezes, sem se mencionar Cã. . . . Ao passo que os da raça negra [em inglês, Blackmores] não descendem de Canaã, mas de Cus.”

Também, em 1762, certo John Woolman publicou um tratado em que argumentava que a aplicação desta maldição bíblica, de forma a justificar a escravização de pessoas e privá-las de seus direitos naturais, “é uma suposição embrutecida demais para ser admitida pela mente de qualquer pessoa que sinceramente deseje ser governada por sólidos princípios”.

Imensos danos resultaram da aplicação errônea, por parte de eclesiásticos, desta maldição bíblica! A escravização dos negros africanos, e os maus tratos que lhes impuseram, desde os dias da escravidão, não podem de forma alguma ser justificados pela Bíblia. A verdade é: Os negros não são, e jamais foram, amaldiçoados por Deus!"

---fim- 

Opinião do Blogueiro sobre a origem da raça negra:

Na minha vida de cristão  ouvi muitas vezes, sempre de pessoas iletradadas, que nem pensavam direito no que repercutiam, que a cor negra da pele era maldição de Caim. Sem ficar repetindo esse assunto, e indo direto ao ponto, a pessoa que ressuscita este tipo de  texto em pleno século XXI está procurando encrenca. 

A Genética, um ramo da verdadeira Ciência que trata, entre outras coisas, do estudo do DNA, genes, cromossomos, bases de ligação, já jogou luz suficiente neste assunto, para dar a entender a quem investiga a beleza da criação de Deus que este tipo de comentário não resiste à mais simples lógica científica. Se Caim ou Canaã foi amaldiçoados com a pele negra, como ficaria explicada a cor negra das aves, peixes e animais? Será que somente o homem possui a cor da pele negra?

Se nós cristãos cremos pela fé que Deus criou o corpo do homem e da mulher, também devemos crer que Ele potencializou sua genética (DNA) para produzir filhos e filhas com diferentes cores de: pele, olhos e cabelos. A esta opinião devo acrescentar as Leis de Mendel, que tratam do estudo das características recessivas e dominantes transmitidas pela união de indivíduos diferentes da mesma espécie.

A pele negra, os olhos e  cabelos negros tem tudo a ver com  Melanina e nunca foi uma maldição divina. Sua origem é genética e tem perfeita explicação na Biologia. 

Pesquisando a Bíblia, é muito provável que a sedição de Miriã e Arão em Números 12:1 tenha tido origem na cor da pele da mulher  de Moisés que era cuxita (etíope). Se assim foi, Deus não deixou isso barato. A lepra de Miriã  a deixou branca como a neve. Teria este castigo alguma repreensão indireta contra racismo?  Por que uma doença que mudasse a cor da pele? 

Bem, se em nossos dias, alguém ainda fica falando ou citando abobrinhas racistas nos púlpitos de Igrejas, talvez esteja mesmo procurando sarna para se coçar. Depois não me venha com conversa de perseguição injusta por causa da fé... Pois  em Provérbios 26:3 está escrito: "O açoite é para o cavalo, o freio é para o jumento, e a vara é para as costas dos tolos."


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sexta-feira, 29 de março de 2013

LÍDERES RELIGIOSOS CRISTÃOS OU TEÓLOGOS CONVERTIDOS AO JUDAÍSMO NOS EUA



LÍDERES RELIGIOSOS CRISTÃOS OU TEÓLOGOS CONVERTIDOS AO JUDAÍSMO NOS EUA

"Mas Rabino Kuschner, o nome de família Fitzpatrick não soa judeu, indagou um estudante durante o processo de conversão ao Judaísmo. Não se preocupe, ele soará, ele soará; respondeu Kuschner”.
(Do livro: Escolhendo uma vida judaica – Autora: Anita Diamant)






• Asher Wade – Ex-pastor metodista; converteu-se após ter estudado a história do Holocausto em 1978 ao Judaísmo Ortodoxo.
• Shlomo Ben Avraham "Ole" Brunell - Ex-ministro luterano na Finlândia e Austrália. Juntamente com sua esposa Ruth (Ex Runa), 2 filhas adultas, 2 filhas adolescentes e um ex-genro também converteram-se ao Judaísmo Ortodoxo.
• Geza Vermes - Especialista nos Escritos do Mar Morto e ex-padre católico, retornou ao Judaísmo.
• JoAnn Fay - Freira convertida ao Judaísmo em 1980.
• John David Scalamonti – Ex-padre católico, converteu-se em 1972 ao Judaísmo Ortodoxo.
• John Hove – Expastor luterano convertido ao Judaísmo Ortodoxo em 1988.
• Yaakov Parisi – Ex-ministro cristão em Oklahoma (nasceu católico).
• Sheldon Christopher Smith – Ex-pastor pentecostal convertido ao Judaísmo em 1987.
• Thomas Roper – Ex-ministro batista convertido ao Judaísmo Ortodoxo.
• Gavriel Sanders – Ex-ministro pentecostal e missionário em Israel, convertido ao Judaísmo Ortodoxo. Ele serviu como membro do grupo “Judeus para o Judaísmo”, antes de mudar-se para a Costa Leste dos EUA.
• Tonica Marlow – Ex-ministra evangélica e filha de um pastor pentecostal. Ela converteu-se ao Judaísmo Ortodoxo.
• Aharón Calderón – Ex-monge católico de um monastério na América do Sul, converteu-se ao Judaísmo Ortodoxo.
• Armando Quiros – Ex-padre católico convertido ao Judaísmo Ortodoxo.
• Julie Galambush – Ex-ministra batista norte-americano ,converteu-se ao Judaísmo.
• Michael Flanagan – Ex-ministro batista, sua sogra, esposa e 2 filhos adultos, netos e nora converteram-se ao Judaísmo Ortodoxo.
• Ahuva Gray - Serviu como ministra cristã na African American community em Chicago e Los Angelespor 14 anos. Em 1996, ela tornou-se uma judia ortodoxa.
• Nobutaka Hattori – Ex-ministro protestante japonês, converteu-se ao Judaísmo Ortodoxo.
• Carlos Samuel Salas – Ex-ministro metodista, converteu-se ao Judaísmo Ortodoxo.
• David N. Weiss – Ex-ministro presbiteriano (nascido judeu), retornou ao Judaísmo e atualmente é um escritor de sucesso residindo em Los Angeles. [45]
• Abraham Carmel – ex-padre anglicano e católico, converteu-se ao Judaísmo Ortodoxo.
• Mariano Otero – Ex-ministro pentescostal radicado no sul da Flórida, atualmente um contra-missionário.
• Timothy Olivieri – Ex-diácono católico convertido ao Judaísmo Reformista.
• Jack Saunders – Ex-ministro.
• Carole Le Faivre-Rochester – Ex-freira dominicana que converteu-se ao Judaísmo em 1989.
• William G. Dever – Ex-ministro evangélico, convertido ao Judaísmo que tornou-se um especialista na Biblia de fama internacional.
• Yaakov Ephraim Parisi – Ex-ministro pentecostal.
• Ary'el Tsion – Conhecido anteriormente como “Bert Woudwijk”, um pastor messiânico na Holanda.
• Leon Fundo – Ex-pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
• Moriya Webster – Ex-membro da Igreja Mundial do Bom Pastor.
• Dov Heller – Ex-ministro e missionário.
• Benjamin Klugger – Ex-missionário pentecostal, atualmente um judeu ortodoxo e líder de uma organização anti-missionária.
• Paul Tan – Ex-ministro evangélico em Singapura e toda sua congregação que estão voltando-se ao Judaísmo.
• Julius Ciss – Ex-missionário judeu messiânico.
• Hector Flores – Ex-ministro evangélico, convertido juntamente com 100 membros de sua igreja em Houston (TX).
• George Belloni – Ex-editor do jornal Messianic Times, retornou ao Judaísmo.
• Samuel Golding – Ex-ministro cristão.
• Kenneth Cox – Ex-padre católico.
• Skipp Porteous – Ex-ministro pentecostal.
• Penina Taylor – Ex-líder judeu messiânico.
• Shmuel Yakobi – Ex-pregador indígena.
• Barrie Wilson – Especialista na Bíblia, autor e educador.
• Lawrence Hamilton – Ex-ministro luterano.
• Celia Futch-Rogow – Ex-ministro metodista.
• Efraim Uba – Nascido católico, tornou-se posteriormente um clérico messiânico na Nigéria e dedepois deixou essa denominação cristã para converter-se ao Judaísmo.



LISTA DE ESTRANGEIROS FAMOSOS CONVERTIDOS AO JUDAÍSMO

Conforme a Halahah (Lei Judaica) somente é judeu aquele indivíduo cuja mãe era judia na ocasião do seu nascimento ou se ele converteu-se oficialmente ao Judaísmo. Uma vez oficializada a conversão, a pessoa é considerada judia em todos os aspectos (responsabilidades e privilégios) e evita-se mencionar o fato para impedir a discriminação entre os judeus de nascimento - "O nome dos conversos é mais aromático que o cheiro dos sacrifícios oferecidos a mim no Templo" (Torah).

Muitas pessoas converteram-se ao Judaísmo após a destruição do Segundo Templo em Jerusalém e, conseqüentemente, durante a expansão romana na Europa. Com o passar dos séculos, seus descendentes expalharam-se por o Velho Mundo e Ásia.




• Abraham ben Abraham Potacki, Polonês, famoso "Ger Tzedek." (ex-católico)
• Moses ben Abraham
• Moses ben Avraham Avinu
• Aquila of Sinope, Tradutor da Bíblia
• Tom Arnold, ator
• Rafael Cansinos Assens, poeta, tradutor e escritor espanhol
• Abraham of Augsburg
• Carroll Baker, atriz vencedora do Emmy Award
• Elizabeth Banks, atriz vencedora do Emmy Award
• Steve Bedwell, comediante australiano
• Polly Bergen, atriz vencedora do Emmy Award
• Dany Boon, comediante francês
• Ralph Michael Brekan, artista pop internacional
• Elizabeth Brewster, poeta canadense
• May Britt, atriz
• Geraldine Brooks ,jornalista australiana vencedora do Pulitzer Prize
• Campbell Brown, repórter norte-americana e âncora da NBC (ex-católico)
• Drew Bundini Brown, treinador assistente do ex- lutador de box Muhammad Ali
• Sarah Brown, atriz
• Eddie Butler, cantor israelense
• Yisrael Campbell, comediante (ex-católico)
• Kate Capshaw, atriz (ex-metodista)
• Nell Carter, cantora e atriz
• Cristian Castro, cantor pop mexicano e candidato ao Grammy Award
• Elizabeth Jane Caulfield, lingïsta e compositora
• Connie Chung, jornalista norte-americana e repórter dos canais NBC, CBS, ABC, CNN, e MSNBC
• Warder Cresson, político
• Jim Croce, cantor e compositor
• William Holmes Crosby, Jr., cientista especializado em Hematologia
• Sammy Davis, Jr., cantor
• William G. Dever, arqueologista
• Jacqueline du Pré, compositora
• Patricia Duff, ativista política
• Hank Eng, político chinês-americano
• Miss Elizabeth (Elizabeth Ann Hulette), gerente de esportes (Wrestling)
• Isla Fisher, modelo e atriz (ex-metodista)
• Luke Ford, jornalista
• Aaron Freeman, jornalista e comediante (ex-católico)
• Soleil Moon Frye, atriz, diretora e escritora norte-americana
• Capers Funnye (ex-metodista)
• Steve Furness
• Lord George Gordon, político
• Carolivia Herron, autora (ex-batista)
• Natan Gamedze, línguista e mermbro da realeza Swazi, agora um rabino ortodoxo
• Sacha Gironde, filósofo francês
• Lars Gustafsson, professor de Filosofia da University of Texas
• Mary Hart (* 1950) apresentadora de televisão
• Carolivia Herron, escritora infantil
• Monica Horan, atriz
• Joel Horlen
• Carolyn Jones, atriz
• Thomas Jones (ex-católico)
• Yitzchak Jordan, rapper convertido ao judaísmo ortodoxo (ex-batista)
• Jon Juaristi, escritor espanhol
• Skip Jutze
• Semei Kakungulu
• Felicity Kendal, atriz
• Cameron Kerry, política, irmã de John Kerry (ex-católica)
• Jamaica Kincaid, autor
• John King, jornalista norte-americano (ex-católico)
• Mathilde Krim, presidente fundadora da amfAR (pesquisa da AIDS)
• Lenny Kuhr, compositor e cantor holandês
• Anthony Lake, diplomata norte-americano
• Dr. Laura, apresentadora de rádio
• Nahida Lazarus, autor alemão
• John Lehr, ator e comediante norte-americano
• Julius Lester, filho de um ministro metodista e escritor de livros infantis (ex-metodista)
• Elliott Maddox, ex-jogador de baseball
• Richard Marceau, político canadense
• Sam McCullum
• Anne Meara (* 1929) atriz e comediante canadense e exposa de Jerry Stiller (ex-católica)
• Adah Isaacs Menken, atriz teatral
• Marilyn Monroe, atriz (ex-Christian Scientist)
• Santa Montefiore, novelista
• Tommy Motolla
• Françoise Mouly designer francesa
• Jeff Newman, ex-jogador de baseball
• Martha Nussbaum, filósofa norte-americana e professora da University of Chicago
• Bob Nystrom, ex-jogador NHL
• Rebecca Pidgeon, atriz, escritora e cantora
• Lorna Patterson, atriz norte-americana
• Bob Plager
• Moses Prado, professor de línguas clássicas na University of Marburg
• Roger Rees, ator
• Mary Doria Russell, autora norte-americana (ex-católica)
• Jackie Sandler, atriz norte-americana
• Jean-Paul Sartre, filósofo
• Norma Shearer, atriz
• Shyne, rapper Belizean–norte-americano
• Karol Sidon, rabino ortodoxo tcheco, escritor e compositor
• Daniel Silva, escritor de suspenses norte-americano
• Dubrovin Stanislav
• Kim Stanley, da biografia "Female Brando: The Legend of Kim Stanley" por Jon Krampner, 2006
• Venetia Stanley, socialite
• Joseph Abraham Steblicki (ex-católico)
• Margo Stilley, atriz norte-americana
• Annette Taddeo, empresário e candidata democrata ao Congresso em 2008
• Elizabeth Taylor, atriz (ex-Christian Scientist)
• Karen Tintori, escritora norte-americana (ex-católica)
• Andre Bernard Tippett, ex-jogador de futebol americano (ex-batista)
• Jacob Tirado
• Ivanka Trump
• Bob Tufts
• Ike Turner, músico norte-americano, filho de um pastor batista
• Chris Van Allsburg, escritor infantil
• Conrad Veidt, ator alemão
• Grace Lee Whitney, atriz (ex-metodista)
• Mare Winningham, atriz e cantora (ex-católica)
• Jackie Wilson, cantor norte-americano
• Steve Yeager
• Catherine Zelazowska, martir polonesa
• Nikki Ziering, modelo


MARILYN MONROE: JUDIA POR OPÇÃO

CERTIFICADO DE CONVERSÃO AO JUDAÍSMO DA ATRIZ NORTE-AMERICANA MARILYN MONROE: JUDIA POR OPÇÃO



Marilyn Monroe, convertida ao Judaísmo ao casar-se com o célebre escritor judeu Arthur Múller, foi um dos maiores símbolos sexuais do século 20. Seu nome verdadeiro era Norma Jeane Mortensen, filha de Gladys Baker, que trabalhava nos estúdios RKO como editora de filmes.

Devido às internações de sua mãe por problemas psicológicos, Norma Jeane passou grande parte de sua infância em casas de família e orfanatos até que, em 1937, ela se mudou para a casa de Grace Mckee Goddard, amiga da família. Em 1942, o marido de Grace foi transferido para a costa Leste, e o casal não tinha condições financeiras para levá-la com eles.

A solução para a jovem de 16 anos foi se casar no dia 19 de julho de 1942, com James Dougherty de 21 anos, com quem estava namorando há seis meses. Dois anos depois James, na Marinha, foi transferido para o Pacífico Sul.

Após a sua partida, Norma Jeane tentou a carreira de atriz, em pequenas aparições. O divórcio veio meses antes de assinar seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox em 26 de agosto de 1946.

Adotou então o nome de Marilyn Monroe e tingiu o cabelo de loiro. Sua estréia no cinema foi com um papel irrelevante em "The Shocking Miss Pilgrim" em 1947. No mesmo ano participou de "Torrentes de Ódio" e "Idade perigosa". Depois disso, a Fox cancelou seu contrato e Marilyn foi para a Columbia, onde só permaneceu por seis meses.





Em 1949, sem dinheiro, concordou em posar nua para um calendário. O sucesso foi tão grande que ela acabou ilustrando a primeira capa da revista Playboy em 1953. Tinha 1,66 metro de altura, 94 centímetros de busto, 61 de cintura e 89 de quadril.

Fez seu primeiro papel de destaque em 1951, no filme "O Segredo das Viúvas". No ano seguinte, participou de "O Inventor da Mocidade". Seu nome começou a atrair multidões aos cinemas. Foi assim em "Como Agarrar um Milionário" (1953), "Os Homens Preferem as Loiras" (1953), "O Pecado Mora ao Lado" (1955) e "Quanto Mais Quente Melhor" (1959) - este, com direção de Billy Wilder, foi considerado "a melhor comédia de todos os tempos". Nele a atriz atuou ao lado de Tony Curtiss e Jack Lemmon.

Em 14 de janeiro de1954, Marilyn se casou com o ex-jogador de beisebol Joe Di Maggio, uma lenda do esporte nos Estados Unidos. Durante sua lua de mel, em Tóquio, Marilyn fez uma performance para os militares que estavam servindo na Coréia.

Joe, ciumento, não agüentou a exposição da esposa. Nove meses depois, em outubro de 1954, veio o divórcio. Em 1956, a atriz se casou com o dramaturgo Arthur Miller. Em 1961, após perder um bebê, os dois se separaram. No mesmo ano ela fez seu último filme, "Os Desajustados". Em 1962, durante as filmagens de "Something´s Got to Give", Marilyn foi demitida devido aos constantes atrasos. O diretor Billy Wilder fez um célebre protesto: "Tenho uma tia-avó na Áustria que é pontualíssima, mas ninguém pagaria um centavo para vê-la".

Uma das mais célebres performances de Marilyn foi "Parabéns a você", de maneira sensualíssima para o presidente americano John Fitzgerald Kennedy, no Madison Square Garden. O fato reforçou os rumores de que ambos teriam sido amantes.

Quatro meses depois do episódio, Marilyn foi encontrada morta, segurando o telefone, ao lado de um vidro de barbitúricos. A hipótese de seu envolvimento amoroso com o presidente Kennedy e seu irmão Robert ganhou força, quando encontraram sua casa vasculhada - supostamente por agentes do FBI -, antes da chegada da polícia, no dia de sua morte.

A estrela, que deixou o mundo aos 36 anos, personificou o glamour hollywoodiano dos anos 50. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram uma das mulheres mais desejadas do século 20.


O QUE É CABALÁ?

Fonte: Wikipédia




Cabala (também Kabbalah, Qabbala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala) é uma sabedoria que investiga a natureza divina. Kabbalah (קבלה QBLH) é uma palavra de origem hebraica que significa recepção. A Kabbalah — corpo de sabedoria espiritual mais antigo — contém as chaves, que permaneceram ocultas durante um longo tempo, para os segredos do universo, bem como as chaves para os mistérios do coração e da alma humana. Os ensinamentos cabalísticos explicam as complexidades do universo material e imaterial, bem como a natureza física e metafísica de toda a humanidade. A Kabbalah mostra em detalhes como navegar por este vasto campo, a fim de eliminar toda forma de caos, dor e sofrimento.
Durante milhares de anos, os grandes sábios cabalistas têm nos ensinado que cada ser humano nasce com o potencial para ser grande. A Kabbalah é o meio para ativar este potencial.
A Kabbalah sempre teve a intenção de ser usada, e não somente estudada. Seu propósito é trazer clareza, compreensão e liberdade para nossas vidas.





Origem


A "Cabala" é uma filosofia esotérica que visa conhecer a Deus e o Universo, sendo afirmado que nos chegou como uma revelação para eleger santos de um passado remoto, e reservada apenas a alguns privilegiados.
Formas antigas de misticismo judaico consistiam inicialmente de doutrina empírica. Mais tarde, sob a influência da filosofia neoplatônica e neopitagórica, assumiu um carácter especulativo. Na era medieval desenvolveu-se bastante com o surgimento do texto místico, Sefer Yetzirah, ou Sheper Bahir que significa Livro da Luz, do qual há menção antes do século XIII. Porém o mais antigo monumento literário sobre a Cabala é o Livro da Formação (Sepher Yetsirah), considerado anterior ao século VI, onde se defende a idéia de que o mundo é a emanação de Deus.
Transformou-se em objeto de estudo sistemático do eleito, chamado o "baale ha-kabbalah" (בעלי הקבלה "possuidores ou mestres da Cabala "). Os estudantes da Cabala tornaram-se mais tarde conhecidos como maskilim (משכילים "o iniciado"). Do décimo terceiro século em diante ramificou-se em uma literatura extensiva, ao lado e frequentemente na oposição ao Talmud.
Grande parte das formas de Cabala ensinam que cada letra, palavra, número, e acento da Escritura contêm um sentido escondido e ensina os métodos de interpretação para verificar esses significados ocultos.
Alguns historiadores de religião afirmam que devemos limitar o uso do termo Cabala apenas ao sistema místico e religioso que apareceu depois do século XII e usam outros termos para referir-se aos sistemas esotéricos-místicos judeus de antes do século XII. Outros estudiosos vêem esta distinção como sendo arbitrária. Neste ponto de vista, a Cabala do pós século XII é vista como a fase seguinte numa linha contínua de desenvolvimento que surgiram dos mesmos elementos e raízes. Desta forma, estes estudiosos sentem que é apropriado o uso do termo Cabala para referir-se ao misticismo judeu desde o primeiro século da Era Comum. O Judaismo ortodoxo discorda de ambas as escolas filosóficas, assim como rejeita a idéia de que a Cabala causou mudanças ou desenvolvimento histórico significativo.
Desde o final do século XIX, com o crescimento do estudo da cultura dos Judeus, a Cabala também tem sido estudada como um elevado sistema racional de compreensão do mundo, mais que um sistema místico. Um pioneiro desta abordagem foi Lazar Gulkowitsch.






Quais são os ensinamentos básicos da Kabbalah?

A Kabbalah ensina que, a fim de podermos reclamar as dádivas para as quais fomos criados para receber, primeiro temos que merecer essas dádivas. Nós as merecemos quando nos envolvemos com nosso trabalho espiritual – o processo de transformarmos a nós próprios na essência. Ao nos ajudar a reconhecer as fontes de negatividade em nossas próprias mentes e corações, a Kabbalah nos fornece as ferramentas para a mudança positiva.
A Kabbalah ensina que todo ser humano é uma obra em execução. Qualquer dor, desapontamento ou caos que exista em nossas vidas não ocorre porque a vida é assim mesmo, mas apenas porque ainda não terminamos o trabalho que nos trouxe até aqui. Esse trabalho, muito simplesmente, é o processo de nos libertarmos do domínio do ego humano e de criar uma afinidade com a essência de compartilhar de Deus.
Na vida do dia-a-dia, esta transformação significa desapegar-se da raiva, da inveja e de outros comportamentos reativos em favor da paciência, empatia e compaixão. Não significa abrir mão de todos os desejos e ir viver no topo de uma montanha. Muito pelo contrário, significa desejar mais da plenitude para a qual a humanidade foi criada para obter.





Mitos sobre a Cabala:

Cabala é comumente associada com fitas vermelhas, meditação, magia e muitas outras coisas.
10 Mitos Sobre Kabbalah:

Mito # 1: Cabala é um religião.

Fato: Kabbalah é uma sabedoria que revela a realidade global que normalmente é escondida de nossos sentidos.

Mito 2: Kabbalah está ligada com fitas vermelhas e água benta.

Fato: Não há nenhuma ligação. A Corda Vermelha (Kabbalah), água benta e outros produtos são uma invenção lucrativa comercial criada nas últimas duas décadas.

Mito # 3: Kabbalah é reservada para uma minoria de pessoas e só os homens com mais de 40 anos de idade têm permissão para aprendê-la.

Fato: Durante o exílio Kabbalah só foi estudada por alguns indivíduos selecionados. No entanto, desde o tempo do Ari (século XVI), está disponível para todos.

Mito # 4: Kabbalah trata de mágica.

Fato: Kabbalah não trata de magia ou feitiçaria, pelo contrário, trata-se de uma investigação pragmática da realidade.

Mito 5: Cabala é um seita.

Fato: Kabbalah é uma sabedoria e uma ciência aberta a todas as pessoas, sem quaisquer restrições.

Mito # 6: Kabbalah está relacionada com a "Nova Era" e é uma tendência—um fenômeno passageiro.

Fato: Cabala é a mais antiga sabedoria da humanidade. Seus começos foram de aproximadamente 5.000 anos atrás.

Mito # 7: Kabbalah está relacionada com cartas de tarô, astrologia e numerologia.

Fato: Cartas de tarô, astrologia e numerologia, na sua prática mística, têm sido erroneamente associados a Kabbalah.

Mito # 8: Há amuletos na Cabala.

Fato: Em nosso mundo, não há objetos físicos que contenham qualquer conteúdo espiritual. Amuletos só pode ajudar uma pessoa como um apoio psicológico.

Mito # 9: Kabbalah envolve meditação.

Fato: Cabala tradicional não se trata de meditação. A meditação é outro elemento que estava ligada à palavra "Kabbalah" em meio a confusão nos últimos séculos por não cabalistas. Porém os cabalistas modernos utilizam a meditação em seus estudos.

Mito # 10: Precisa de ter estudado a Torá e o Talmude antes de se aproximar da Kabbalah.

Fato: Sem a Cabala, não se pode entender o significado espiritual desses textos e a pessoa é levada a crer que êles se referem a eventos ações físicas.


Quem pode estudar a Cabala?

Quando perguntaram ao Rav Kook- o grande Cabalista do século XX e o mais importante Rabino de Israel – quem poderia estudar Cabala, sua resposta foi inequívoca: "Qualquer um que queira". Nos últimos cem anos, todos os Cabalistas, sem exceção, e em muitas ocasiões, deixaram claro que hoje a Cabala está disponível a todos. Disseram também que ela é a ferramenta necessária para resolver a crise global que previam viria a acontecer e que hoje estamos enfrentando.
De acordo com todos os Cabalistas, os dias em que a Cabala era um segredo acabaram. A sabedoria da Cabala manteve-se oculta no passado porque os Cabalistas temiam que ela fosse mal aplicada e mal entendida. E realmente o pouco que escapou gerou muitos mal-entendidos. Porque os Cabalistas dizem que a nossa geração está pronta para entender o real significado da Cabala, e para acabar com os mal-entendidos, esta ciência está agora sendo revelada para todos que desejam aprender.

A Kabbalah é judaica?

É compreensível que a Kabbalah possa ser confundida com o judaísmo. Ao longo da história, muitos estudiosos da Kabbalah têm sido judeus. Mas também existiram muitos estudiosos não judeus dessa sabedoria, tais como os cristãos Knorr-von-Rosenroth, Pico Della e Sir Isaac Newton, para citar apenas alguns.
A incrível verdade é que a Kabbalah nunca foi intencionada para um grupo específico. Pelo contrário, sua intenção era ser utilizada por toda a humanidade, a fim de unificar o mundo.
Hoje, milhões de pessoas de todos os credos descobriram a sabedoria e experimentaram os efeitos poderosos do estudo da Kabbalah.
Existem duas razões básicas que explicam porque tantas pessoas estão interessadas na Kabbalah agora.
A primeira razão é que a Kabbalah funciona. Quando as pessoas aplicam a sabedoria e as ferramentas da Kabbalah em suas vidas, elas obtêm resultados positivos.
A segunda razão pela qual tantas pessoas de credos diferentes se tornaram ligadas à Kabbalah é que ela é um meio de vida que pode incrementar qualquer prática religiosa. Cristãos, hinduístas, budistas, muçulmanos e judeus utilizam a Kabbalah para melhorar suas experiências espirituais.

Principais textos cabalistas:

A ciência da Cabala é única na maneira que fala sobre você e eu, sobre todos nós. Ele não trata de algo abstrato, apenas com a forma como são criados e como nós funcionamos em níveis mais elevados de existência.
O primeiro livro na Cabala a ser escrito, existente ainda hoje, é o Sefer Yetzirah ("Livro da criação"), escrito por com Abraão, o patriarca de quatro mil anos. Os primeiros comentários sobre este pequeno livro foram escritos durante o século X, e o texto em si é citado desde o século VI. Sua origem histórica não é clara. Como muitos textos místicos Judeus, o Sefer Yetzirah foi escrito de uma maneira que pode parecer insignificante para aqueles que o lêem sem um conhecimento maior sobre o Tanakh (Bíblia Judaica ,equivalente ao Antigo Testamento) e o Midrash.
Outra obra muito importante dentro da cabala é o Bahir ("iluminação"), também conhecido como "O Midrash do Rabino Nehuniah ben haKana". Com aproximadamente 12.000 palavras. Publicado pela primeira vez em 1176 em Provença, muitos judeus ortodoxos acreditam que o autor foi o Rabino Nehuniah ben haKana, um sábio Talmúdico do século I. Historiadores mostraram que o livro aparentemente foi escrito não muito antes de ter sido publicado.
O trabalho mais importante da cabala é o Zohar (זהר "Esplendor"). Trata-se de um comentário esotérico e místico sobre o Torah(Antigo Testamento), escrito em aramaico. A tradição ortodoxa judaica afirma que foi escrito pelo Rabino Shimon ben Yohai durante o século II. No século XII, um judeu espanhol chamado Moshe de Leon declarou ter descoberto o texto do Zohar, o texto foi então publicado e distribuído por todo o mundo judeu. Gerschom Scholem, que foi um célebre historiador e estudante da Cabala, mostrou que o próprio de Leon teria sido o autor do Zohar: Entre suas provas, uma é que o texto utiliza a gramática e estruturas frasais da língua espanhola do século XII; outra é que o autor não tinha um conhecimento exato de Israel. O Zohar contém e elabora sobre muito do material encontrado no Sefer Yetzirah e no Sefer Bahir, e sem dúvida é a obra cabalística por excelência.
Após o Zohar, temos os escritos de Ari, um renomado cabalista do século XVI. O século XX, por sua vez, viu o surgimento dos trabalhos do cabalista Yehuda Ashlag.
Os textos do Ashlag são os mais adequados para a nossa geração. Eles, assim como outras fontes cabalísticas, descrevem a estrutura dos mundos superiores, como ela descende e como o nosso universo, com tudo o que possui, veio a existir.
Cabala no Cristianismo e na sociedade não Judaica
O termo "Cabala" veio a ser usado até meados do século XI, e naquele tempo referia-se à escola de pensamento (Judaica) relacionada ao misticismo esotérico.
Desde esses tempos, trabalhos Cabalísticos ganharam uma audiência maior fora da comunidade Judaica. Assim versões Cristãs da Cabala começaram a desenvolver-se; no início do século XVIII a cabala passou a ter um amplo uso por filósofos herméticos, neo-pagãos e outros novos grupos religiosos. Hoje esta palavra pode ser usada para descrever muitas escolas Judaicas, Cristãs ou neo-pagãs de misticismo esotérico. Leve-se em conta que cada grupo destes tem diferentes conjuntos de livros que eles mantem como parte de sua tradição e rejeitam as interpretações de cada um dos outros grupos.

Ensinamentos cabalísticos sobre a alma humana:

O Zohar propõe que a alma humana possui três elementos, o nefesh, ru'ach, e neshamah. O nefesh é encontrado em todos os humanos e entra no corpo físico durante o nascimento. É a fonte da natureza física e psicológica do indivíduo. As próximas duas partes da alma não são implantadas durante o nascimento, mas são criadas lentamente com o passar do tempo; Seu desenvolvimento depende das ações e crenças do indivíduo. É dito que elas só existem por completo em pessoas espiritualmente despertas. Uma forma comum de explicar as três partes da alma é como mostrado a seguir:

• Nefesh - A parte inferior ou animal da alma. Está associada aos instintos e desejos corporais.
• Ruach - A alma mediana, o espírito. Ela contém as virtudes morais e a habilidade de distinguir o bem e o mal.
• Neshamah - A alma superior, ou super-alma. Essa separa o homem de todas as outras formas de vida. Está relacionada ao intelecto, e permite ao homem aproveitar e se beneficiar da pós-vida. Essa parte da alma é fornecida tanto para judeus quanto para não-judeus no nascimento. Ela permite ao indivíduo ter alguma consciência da existência e presença de Deus.

A Raaya Meheimna, uma adição posterior ao Zohar por um autor desconhecido, sugere que haja mais duas partes da alma, a chayyah e a yehidah. Gershom Scholem escreve que essas "eram consideradas como representantes dos níveis mais elevados de percepção intuitiva, e estar ao alcance somente de alguns poucos escolhidos".
• Chayyah - A parte da alma que permite ao homem a percepção da divina força.
• Yehidah - O mais alto nível da alma, pelo qual o homem pode atingir a união máxima com Deus

Antiguidade do misticismo esotérico:

De acordo com a compreensão tradicional, Kabbalah datas do Eden. Ela veio de um passado remoto como uma revelação para eleger os Tzadikim (pessoas justas) e, na maior parte, foi preservado somente para poucos privilegiados.[4]
Literatura Apocalíptica pertence aos séculos II e I do pré-Cristianismo contendo alguns elementos da futura Kabbalah e, segundo Josephus, tais escritos estavam em poder dos Essênios, e eram cuidadosamente guardados por eles para evitar sua perda, o qual eles alegavam ser uma antiguidade valiosa (veja Fílon de Alexandria, "De Vita Contemplativa", iii., e Hipólito, "Refutation of all Heresies", ix. 27).
Estes muitos livros contém tradições secretas mantidas ocultas pelos "iluminados" como declarado em IV Esdras xiv. 45-46, onde Pseudo-Ezra é chamado a publicar os vinte e quatro livros canônicos abertamente, de modo a que merecedores e não merecedores pudessem igualmente ler, mas mantendo sessenta outros livros ocultos de forma a "fornece-los apenas àqueles que são sábios" (compare Dan. xii. 10); pois para eles, estes são a primavera do entendimento, a fonte da sabedoria, e a corrente do conhecimento.
Instrutivo ao estudo do desenvolvimento da Cabala é o Livro dos Jubilados, escrito no reinado do Rei João Hircano, o qual refere a escritos de Jared, Cainan, e Noé, e apresenta Abraão como o renovador, e Levi como o guardião permanente, destes escritos antigos. Ele oferece uma cosmogênese baseada nas vinte e duas letras do alfabeto hebraico, e conectada com a cronologia judaica e a messianologia, enquanto ao mesmo tempo insiste na Heptade como número sagrado ao invés do sistema decádico adotado por Haggadistas posteriores e pelo "Sefer Yetzirah". A idéia Pitagórica do poder criador de números e letras, sobre o qual o "Sefer Yetzirah" está fundamentado, era conhecido no tempo da Mishnah (antes de 200DC).

Gnosticismo e Cabala:

A literatura gnóstica dá testemunho da antiguidade da Cabala. Gnosticismo — isto é, a "Chochmah" cabalística (חכמה , em hebraico, "sabedoria") e a Sophia gnóstica (em grego "sabedoria") - parece ter sido a primeira tentativa por parte dos sábios judeus em fornecer uma tradição mística empírica, com ajuda de idéias Platônicas e Pitagóricas (ou estóicas), um retorno especulativo.

Doutrinas Místicas nos Tempos do Talmude:

Nos tempos do Talmude os termos "Ma'aseh Bereshit" (Trabalhos da Criação) e "Ma'aseh Merkabah" (Trabalhos do Divino Trono/Carruagem) claramente indicam a vinculação com o Midrash nestas especulações; elas eram baseadas em Gen. i. e Ezequiel i. 4-28; enquanto os nomes "Sitre Torah" (Talmude Hag. 13a) e "Raze Torah" (Ab. vi. 1) indicam seu carater secreto. Em contraste com a afirmação explícita das Escrituras que Deus criou não somente o mundo, mas também a matéria da qual ele foi feito, a opinião é expressa em tempos muito recentes que Deus criou o mundo da matéria que encontrou disponível — uma opinião provavelmente atribuída a influência da cosmogênese platônica.
Eminentes professores rabinos conservam a teoria da preexistência da matéria (Midrash Genesis Rabbah i. 5, iv. 6), em contrariedade com Gamaliel II. (ib. i. 9).
Ao discorrer sobre a natureza de Deus e do universo, os místicos do período Talmúdico afirmaram, em contraste com o transcedentalismo Bíblico, que "Deus é o lugar-morada do universo; mas o universo não é o lugar-morada de Deus". Possivelmente a designação ("lugar") para Deus, tão frequentemente encontrada na literatura Talmúdica-Midrashica, é devida a esta concepção, assim como Philo, ao comentar sobre Gen. xxviii. 11 diz, "Deus é chamado 'ha makom' (המקום "o lugar") porque Deus abarca o universo, mas Ele próprio não é abarcado por nada" ("De Somniis," i. 11).
Spinoza devia ter esta passagem em mente quando disse que os antigos judeus não separavam Deus do mundo. Esta concepção de Deus pode ser panenteísta. Isto também postula a união do homem com Deus; ambas as idéias foram posteriormente desenvolvidas na Cabala mais recente.
Até em tempos bem recentes, teólogos da Palestina e de Alexandria reconheceram dois atributos de Deus: o atributo da justiça (מדת הדין, "middat ha-din") e o atributo da misericórdia (מדת הרחמים, "middat ha-rahamim") (Midrash Sifre,Deut.27): Este é o contraste entre misericórdia e justiça, que é uma doutrina fundamental da Cabala.

Moderna e contemporânea:

A Cabala tem crescido a partir do século XVI, com o Rabino Itzhak Luria, conhecido como Ari ( "O Leão").Ele oferece, em seu livro Etz Chaim (Árvore da Vida) uma explicação aprofundada das dez sefirot , e as explicações sobre o livro do Zohar (incluindo Idra Rabba).
A partir deste período, muitos cabalistas incentivou o estudo da Cabala, como relatou o rabino Azulai Orh Hashemesh em seu livro, "A proibição estabelecida no aprendizado da Kabbalah foi um tempo limitado, até 'em 1490. Desde 1540, é necessário incentivar todos os interessados no livro do Zohar, porque só estudando o Zohar que a humanidade alcançará a redenção espiritual, e Portanto, não é proibido estudar Kabbalah. "
Assim também diz o rabino Yehuda Levi Ashlag, cabalista do século XX: "Não há outro caminho para a população em geral,conseguir alguma elevação espiritual e redenção, a não ser com a aprendizagem da Cabala. Este é o método mais fácil e mais acessível"

Dualidade Cabalística?

Embora Kabbalah apresentar a Unidade de Deus, uma das críticas mais graves e persistentes é que pode levar longe monoteísmo, em vez disso promover o dualismo, A crença de que há uma contraparte sobrenatural de Deus. O sistema dualista afirma que existe um poder bem contra um poder maligno. Existem dois modelos principais de gnóstico-cosmologia dualista: a primeira, que remonta a Zoroastrismo, Acredita que a criação é ontologicamente dividido entre as forças do bem e do mal, a segunda, encontrada em grande parte greco-romana como ideologias Neo-platonismo, Acredita que o universo conhecia uma harmonia primordial, mas que uma perturbação cósmica resultou um segundo, o mal, a dimensão da realidade. Este segundo modelo influenciou a cosmologia da Cabala.
De acordo com a cosmologia cabalista, as dez sefirot correspondem a dez níveis de criação. Estes níveis da criação não deve ser entendido como dez diferentes "deuses", mas como dez maneiras diferentes de revelar Deus, um por nível. Não é Deus que muda, mas a capacidade de perceber Deus que muda.
Enquanto Deus pode parecer a apresentar natureza dupla (masculino-feminino, compassivo julgadora, criador-criação), todos os seguidores da Cabala têm consistentemente salientado a unidade absoluta de Deus. Por exemplo, em todas as discussões de macho e fêmea, a natureza oculta de Deus existe acima de tudo, sem limite, sendo chamado o infinito ou a "No End" (Ein Sof)-Nem um nem o outro, que transcende qualquer definição. A habilidade de Deus para tornar-se escondido da percepção é chamada de "Restrição" (Tzimtzum).O ocultamento torna a criação possível porque Deus pode ser "revelado" em uma diversidade de formas limitadas, que então forma os blocos de criação.
Trabalhos posteriores cabalístico, incluindo o Zohar, Parecem mais fortemente afirmar dualismo, como eles atribuem todos os males de uma força sobrenatural conhecido como o Achra Sitra[5] (o "outro lado") que emana de Deus. A "esquerda" da emanação divina é um reflexo negativo do lado "de santidade" com que foi bloqueado em combate. [Encyclopaedia Judaica, Volume 6, "Dualismo", p. 244]. Embora este aspecto o mal existe dentro da estrutura divina do Sefirot, a Zohar indica que o Ahra Sitra não tem poder sobre Ein Sof, e só existe como um aspecto necessário da criação de Deus para dar ao homem o livre arbítrio, e que o mal é a conseqüência dessa escolha. Não é uma força sobrenatural em oposição a Deus, mas um reflexo da luta interna moral dentro de humanidade entre os ditames da moralidade e da renúncia de um de instintos básicos.

Famosos que seguem a cabala:

• Madonna (cantora, atriz e empresária)
• Glória Maria (jornalista e apresentadora)
• Paulo Ricardo (cantor)
• Luisa Mell (apresentadora)
• Márcia Goldschmidt (apresentadora)
• Marina Lima (cantora)
• Manuela Saadeh (ex-bbb)
• Fernanda Souza (atriz)
• Ellen Jabour (modelo)
• Eliane Giardini (atriz)
• Daniella Cicarelli (atriz e modelo)
• Reinaldo Lourenço (estilista)
• Demi Moore (atriz)
• Mariana Kupfer (apresentadora e cantora)
• Gwyneth Paltrow (atriz)

Predizendo o Futuro:


Um pequeno número de pessoas que se diziam cabalistas tentou predizer acontecimentos pela cabala. A palavra passou a ser usada como referência às ciências secretas em geral, à arte mística, ou ao mistério.
Depois disso, a palavra cabala veio erroneamente a significar uma associação secreta de uns poucos indivíduos que buscam obter posição e poder por meio de práticas astuciosas.

Cabala e a Tradição Esotérica Ocidental:

A Tradição Esotérica Ocidental (ou Hermética) é a maior precursora dos movimentos do Neo-Paganismo e da Nova Era, que existem de diversas formas atualmente, estando fortemente intrincados com muitos dos aspectos da Cabala. Muito foi alterado de sua raiz Judaica, devido à prática esotérica comum do sincretismo. Todavia a essência da tradição está reconhecidamente presente.
A Cabala “Hermética”, como é muitas vezes denominada, provavelmente alcançou seu apogeu na “Ordem Hermética do Alvorecer Dourado” (Hermetic Order of the Golden Dawn), uma organização que foi sem sombra de dúvida o ápice da Magia Cerimonial (ou dependendo do referencial, o declínio à decadência). Na “Alvorecer Dourado”, princípios Cabalísticos como as dez emanações (Sephirah), foram fundidas com deidades Gregas e Egípcias, o sistema Enochiano da magia angelical de John Dee, e certos conceitos (particularmente Hinduístas e Budistas) da estrutura organizacional estilo esotérico- (Maçónica ou Rosacruz).
Muitos rituais da Alvorecer Dourado foram expostos pelo lendário ocultista Aleister Crowley e foram eventualmente compiladas em formato de Livro, por Israel Regardie, autor de certa notoriedade.
Crowley deixou sua marca no uso da Cabala, em vários de seus escritos; destes, talvez o mais ilustrativo seja Líber 777. Este livro é basicamente um conjunto de tabelas relacionadas: às várias partes das cerimônias de magias religiosas orientais e ocidentais; a trinta e dois números que representam as dez esferas e vinte e dois caminhos da Arvore da Vida Cabalística.
A atitude do sincretismo demonstrada pelos Kabalistas Herméticos é plenamente evidente aqui, bastando verificar as tabelas, para notar que Chesed corresponde a Júpiter, Isis, a cor azul (na escala Rainha), Poseidon, Brahma e ametista – nada, certamente, do que os Cabalistas Judeus tinham em mente.

Cabala Qliphótica:

Desenvolvida a partir da Cabala Hermética, a Cabala Qliphótica é o foco da assim chamada Cabala Draconiana, que aborda também as forças consideradas sinistras do universo e do homem (o subconsciente). Tem sido por muito tempo uma matéria renegada pela maioria dos cabalistas e ocultistas e, por isto, pouco compreendida. A Cabala Draconiana procura estudar a Luz e as Trevas em vários níveis da constituição humana e cósmica, sendo um sistema cabalístico muito prático que envolve a Magia Sexual, ritualística, meditações sombrias, invocações e evocações, etc. Seu escopo está no trabalho com as Qliphoth, ou as Sephiroth reversas, o outro lado da Árvore da Vida.
Atualmente os mais importantes estudiosos e divulgadores da Cabala Draconiana são: o inglês Kenneth Grant ("Nightside of Eden"), o sueco Thomas Karlsson ("Qabalah, Qliphoth and Goetic Magic"), o lusobrasileiro Adriano Camargo Monteiro ("A Cabala Draconiana") e a americana Linda Falorio ("The Shadow Tarot").

Ligações externas:

• Website do Bnei Baruch Kabbalah, com base em fontes clássicas da Kabbalah como o Zohar, e os Sulami Baal, com inúmeros artigos para iniciantes
• kabbalah.com
• Cabala dicionário com mais do que 5000 palavras (em Inglês)
• Árvore da vida (em Inglês)

Bibliografia:

* "A Cabala Mística", Dion Fortune. Editora Pensamento.
* "A Cabala Draconiana", Adriano Camargo Monteiro. Madras Editora.
* "A Cabala das Feiticeiras",Ellen Cannon Reed. Bertrand.
* "Uma Introdução ao Estudo da Cabala", William Wynn Westcott. Madras Editora.
* "A Kabbalah Revelada", Knorr von Rosenroth. Madras Editora.
* Gershom Scholem As Grandes Correntes da Mística Judaica
* Gershom Scholem A Cabala e Seu Simbolismo
* Moshe Idel, Cabala: Novas Perspectivas
* Richard Zimler O Último Cabalista de Lisboa ; A Sétima Porta ; Os Anagramas de Varsóvia