sexta-feira, 8 de março de 2013


Teodiceia é um ramo da teologia que trata da coexistência de um Deus todo-poderoso de bondade infinita com o mal.

O termo teodiceia provém do grego θεός - theós, "Deus" e δίκη - díkē, "justiça", que significa, literalmente, "justiça de Deus". O termo foi criado em 1710 pelo filósofo Alemão Gottfried Leibniz num trabalho intitulado Essais de Théodicée sur la bonté de Dieu, la liberté de l'homme et l'origine du mal. O propósito do ensaio era demonstrar que a presença do mal no mundo não entra em conflito com a bondade de Deus — ou seja, não obstante as diversas manifestações de iniqüidade no Mundo, este é o melhor dos mundos possíveis (verPanglossianismo.)
A teodiceia é a parte da Filosofia que pretende demonstrar racionalmente a existência e os atributos de Deus. Para isso, usa apenas a razão humana, sem utilizar nenhum registro sagrado.
Prevê que existe um Deus que nos dá livre-arbítrio, ou seja, opção de escolha. As escolhas, porém, não sendo feitas com responsabilidade, conduzem o homem ao mal natural ou o mal moral.

[editar]Origem do mal

Deus, no versículo 7 do capítulo 45 do livro de Isaías da Bíblia cristã, tratando-se como 'o Senhor', informa que Ele cria, entre outras coisas, não apenas a paz, mas também o mal:
"Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu sou o Senhor, que faço todas estas coisas."[1]
Desta forma a autoria de um mal observado num universo cristão, pode ser atribuída ao Deus cristão ou ao Diabo cristão. Devendo ser considerado cada caso em separado. Contudo, observa-se que a autoria de um mal observado é mais comumente atribuída ao último.[2]

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