segunda-feira, 8 de julho de 2013

Pastor raspa a cabeça em protesto contra José Wellington e afirma: não temos papa





A crítica se refere ao afastamento do pastor Samuel Câmara da CGADB.
O pastor Pedro Lindoso, membro da Comissão Estadual das Assembleias de Deus do estado do Maranhão, resolveu raspar a cabeça e gravar um vídeo em protesto ao pastor José Wellington Bezerra da Costa e Mesa Diretora da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).
Liderando a igreja Assembleia de Deus na cidade de Vitória do Mearim, Lindoso afirma que está angustiado e revoltado com a atitude da direção da convenção em excluir o pastor Samuel Câmara.
“Acho tal atitude um descalabro moral, uma manifestação de covardia, de medo, de perseguição e ditadura. Entendo que tal atitude só poderia ser tomada por homens que têm as mesmas atitudes dos homens maus dos últimos dias”, diz ele citando 2 Timóteo 3:1 a 5.
Ao ler a passagem, o pastor que também é diretor da Faculdade de Teologia Rockman retira o chapéu e mostra a cabeça raspada como manifestação de repúdio. “Para a cupulazinha da CGADB eu não tiro o chapéu, mas tiro o chapéu para ler a Palavra de Deus”.
Lindoso reconhece que Câmara é um homem de Deus e que ele não pode ser excluído da CGADB. “Ele não representa somente a pessoa dele ou os membros da família dele, ele representa a nossa história e a história de uma sociedade não pode ser apagada por ninguém”, disse. Para ele o afastamento de Samuel Câmara é um “homicídio” da história da Assembleia de Deus.
“A igreja é unida, os membros são unidos, mas os líderes maiores são uma espécie de peste que estão causando mal à igreja mais poderosa do Brasil”, disse Pedro Lindoso.
“Não existe igreja melhor que a Assembleia de Deus, mas lamentavelmente a liderança maior é constituída pelos piores líderes dessa nação. É uma vergonha”.
Sem medo de manifestar seu desagravo com a cúpula, o teólogo lembra que a igreja não tem papa e que cada igreja é autônoma “e dona de todo o seu patrimônio” quer seja financeiro, cultural ou teológico.
“Nós vamos nos reunir em algum canto do Brasil, vamos pintar as nossas caras com duas letras: AD. E vamos dizer não a essa molecagem”, afirma.
Assista:

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