sábado, 10 de agosto de 2013

Gays, Brian McLaren e o besteirol do “politicamente correto”




Em 7 de fevereiro de 2005, a famosa revista Time publicou uma matéria sobre os 25 evangélicos mais influentes dos Estados Unidos. Entre eles estava o badalado pastor Brian McLaren. O emergente progressista McLaren é o queridinho dos evangélicos “cults”, aquela turminha chata que desdenha toda a teologia do protestantismo tradicional como retrógrada e superada. O texto da revista dizia: “Perguntado em uma conferência na primavera passada sobre o que ele pensava sobre o casamento gay, Brian McLaren respondeu: 'Sabe de uma coisa, a coisa que parte o meu coração é que não existe um modo de eu responder sem ferir uma das partes''. Ou seja, ele foi bem politicamente correto em sua resposta.
Fico profundamente comovido com as palavras de Brian McLaren. Ele é muito preocupado em não ofender ninguém. Ó, que coisa mais meiga! Ora, ao deixar de responder a questão sobre o casamento homossexual, McLaren só deixou de afirmar o que a Bíblia nos ensina sobre essas práticas sexuais. Que bonito, não é? Mesmo deixando a Bíblia de lado, ele não largou o sagrado politicamente correto. McLaren também é autor daquele livro (libertador, para os “cults”) chamado “Ortodoxia Generosa”, que não é nem ortodoxia, e muito menos generosa com os ortodoxos (que palavra mais feia para os “cults”).
Politicamente correto tupiniquim
Recentemente os jogadores evangélicos do Santos Futebol Clube se recusaram a participar de um evento beneficente promovido por uma organização espírita. O caso provocou polêmica em toda a imprensa. Os jogadores evangélicos não quiseram participar do ato de caridade, pois foram informados que haveria um culto espírita no local. Eles agiram errado? É claro que não. Para ajudar os necessitados não precisamos nos envolver em cultos de outras religiões. Agora, se esse culto não aconteceu, então eles estavam mal informados.
Mediante esse caso, logo a tropa “politicamente correta” dos evangélicos “cults” começou a agir. O pastor batista Ed René Kivitz escreveu um texto detonando essa atitude e atribuindo esse comportamento dos jogadores como infantilidade da religiosidade evangélica. Ele escreveu concluindo: “Os valores espirituais agregam pessoas, aproxima os diferentes, fazem com que os discordantes no mundo das crenças se deem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião”. Ó, que lindo!
Eu não sabia que para ajudar o próximo devemos inclusive participar de cultos que não honra a Cristo. Eu, por exemplo, já doei para uma instituição de caridade com o nome de uma “santa”, mas se eles (a instituição de caridade) me convidassem para venerar a santa, eu não iria. Posso ajudar, mas sem participar de suas práticas religiosas. Creio que essa foi, também, a postura dos meninos do Santos.
Olha, quer saber de uma coisa? Desconfie desse povo que vive falando em ajuda ao próximo, que quer salvar o mundo e outras coisas mais. Quem realmente ajuda muitas vezes nem sabe escrever textos como esses cheio do pensamento politicamente correto. Ajudam e fazem sua parte sem tentar desenvolver uma teologia do “outro deus”. Ajudam sem flertar com ideologias totalitárias e teologias sem sustentação bíblica.
Daqui a pouco, os politicamente corretos vão orar assim: “Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo, de Buda, de Maria, de Alá, de Maomé, de Brama, de Maradona, de Jim Jones... Amém”. Assim, eles não ofenderiam nenhuma religião que poderia reclamar de exclusão e, assim buscar o direito de “cotas” nas orações.

por gutierres siqueira

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