quarta-feira, 4 de março de 2015

ESSA POSTAGEM É 100 - Bíblia de 1.700 anos é disponibilizada on-line pelo Vaticano

O manuscrito Códex Vaticano é considerado a versão da Bíblia mais próxima da original

O Vaticano digitalizou e disponibilizou na internet uma edição da Bíblia datada do século 4º d.C.. Trata-se do manuscrito conhecido como Códex Vaticano, um dos mais antigos escritos da Bíblia.
O texto foi, provavelmente, produzido no Egito e está guardado na Biblioteca do Vaticano desde o século XV. O manuscrito tem 759 folhas de velino escritas em letras unciais.
A peça é famosa e tem importância histórica por ser considerada como uma das edições da Bíblia mais próxima do original. O manuscrito é um instrumento de trabalho para muitos estudiosos e pesquisadores católicos.
Interessados em conhecer o Códex Vaticano podem acessar o site da Biblioteca do Vaticano pelo link digi.vatlib.it.

Documentos bíblicos são disponibilizados na internet

O acervo tem mais de 1,5 milhão de páginas e contém manuscritos em hebraico, grego e exemplares da Bíblia de Gutemberg

A Biblioteca do Vaticano e a Biblioteca Bodleian da Universidade de Oxford lançaram um site com mais de 1,5 milhão de páginas digitalizadas de documentos antigos.
O acervo traz mais de 1,5 milhão de páginas de documentos diversos, incluindo exemplares da Bíblia de Gutemberg, manuscritos hebraicos e gregos e até uma Bíblia alemã datada do século 15.
O projeto de digitalização dos documentos foi anunciado pelas bibliotecas no ano passado depois de quase quatro anos de trabalhos. Para poder digitalizar todos esses documentos foi necessário um investimento de 2 milhões de libras financiados pela Fundação Polonsky, que trabalha pela democratização da informação.
As duas bibliotecas se destacam pela quantidade de livros e documentos, a Biblioteca do Vaticano chega a ser uma das mais importantes do mundo e o acervo de Bodleian é o maior entre as universidades da Grã-Bretanha. Com informações EM.

Evangelho da “sorte” é traduzido por estudiosos

Texto seria usado em seções de adivinhação para tentar prever o futuro.

Estudiosos da Universidade de Princeton, Nova Jersey, Estados Unidos, traduziram um livro datado de 1500 anos do Museu Sackler da Universidade de Harvard que contém um tipo de evangelho até então desconhecido dos estudiosos, que faz poucas menções a Jesus Cristo e reúne uma série de oráculos.
O antigo manuscrito seria usado como uma espécie de auto ajuda que favorecia o leitor com orientações e incentivos, além de supostamente apresentar soluções instantâneas para as pessoas que procuravam ajuda para seus problemas.
O Evangelho dos Lotes de Maria, como tem sido chamado o manuscrito, é semelhante ao Evangelho de Tomé, um texto não canônico. Além disso, o texto reúne 37 oráculos para ajudar a encontrar solução para os problemas. Os estudiosos acreditam que o texto foi usado como uma espécie de adivinhação, em que o dono do livro era procurado e consultava os escritos para tentar solucionar o problema do indivíduo necessitado.
Anne Marie Luijendijk, professora de religião da Universidade de Princeton, acredita que o adivinho que usava o livro como uma espécie de consultoria interpretava os oráculos de acordo com as necessidades apresentadas, seguindo etapas no processo.
Evangelho de Maria
“Quando comecei a decifrar o manuscrito e encontrei a palavra ‘evangelho’ na linha de abertura, eu esperava ler uma narrativa sobre a vida e morte de Jesus como os evangelhos canônicos, ou uma coleção de ditos semelhante ao Evangelho de Tomé (um texto não canônico)”, conta Luijendijk.
Escrito em copta, uma língua egípcia, a abertura do livro lê: “O Evangelho da Sorte de Maria, a mãe do Senhor Jesus Cristo, a quem Gabriel Arcanjo trouxe a boa notícia. O que avançar com todo o seu coração vai obter o que procura. Só não seja de duas mentes”.
Os oráculos eram escritos com textos vagos, como por exemplo de número 37, que diz o seguinte: “Você sabe que fez o seu melhor. Ainda assim, você teve mais perdas do que ganhos, pois enfrentou muita disputa e guerra. Mas tenha paciência, pois sua vitória virá através do Deus de Abraão, Isaque e Jacó.”
O livro é um tipo especial, conhecido como “lot book” (livro da sorte), usado para tentar prever o futuro de uma pessoa. Esse seria o único livro conhecido com este propósito que recebeu o nome de “evangelho”, segundo Luijendijk.
“O fato de que este livro é chamado dessa forma é muito significativo”, disse Luijendijk. “Para mim, indica que tinha algo a ver com a maneira com que as pessoas o consultavam, e também com ser visto como uma boa notícia [evangelho ou “gospel” significa literalmente boa notícia]”, explica. “Ninguém que quer saber o futuro quer ouvir más notícias”. Com informações Live Science

Encontrado manuscrito mais antigo do Novo testamento

Fragmento estava em máscara de uma múmia

Cientistas encontraram a cópia mais antiga de um Evangelho dentro de uma tumba egípcia. O fragmento em papiro do Evangelho de Marcos fazia parte da máscara de uma múmia e foi achada três anos atrás. Porém, somente agora conseguiram comprovar que é autêntico. Trata-se de uma dentre as centenas de documentos analisadas pela equipe de Craig Evans, doutor em Estudos Bíblicos, ligado à Universidade Evangelista de Acadia, no Canadá.
O grupo comandado por Evans reúne mais de 30 especialistas. Oficialmente, este é o manuscrito do Novo Testamento mais antigo de que se tem conhecimento. Testes indicam que ele foi escrito entre o ano 80 e 90 d.C. Até recentemente, as cópias mais antigas eram do segundo século depois de Cristo. A datação do material é realizada utilizando-se o isótopo carbono-14.
O papiro era um material muito caro na época e alguém reutilizou o material na confecção da máscara funerária provavelmente sem saber do que se tratava. Segundo a tradição, o evangelista Marcos escreveu seu evangelho em Roma, seguindo o relato do apóstolo Pedro.
Como essa cópia chegou ao Egito? “No antigo Império Romano, o correio tinha a mesma velocidade de hoje em dia. Uma carta escrita em Roma poderia chegar a um destinatário no Egito poucas semanas depois. Marcos escreveu seu evangelho no final da década de 60 d.C. Logo, seria possível encontrar uma cópia dele no Egito 20 anos depois”, esclarece Evans.
O especialista relata inda que as máscaras funerárias de papiro eram comuns entre a população mais pobre, nada tendo a ver com as luxuosas máscaras de ouro dos faraós. Usando uma técnica delicada, eles eliminam as camadas de tinta, dissolvem a tinta para então ler o conteúdo do material, mesmo após milhares de anos.
“Estamos recuperando vários documentos antigos, do primeiro, do segundo e do terceiro século depois de Cristo. Não apenas documentos bíblicos. Há também textos gregos clássicos ou cartas pessoais”, asseverou ele ao site LiveScience. O que diz o trecho recuperado somente será revelado quando todas as descobertas forem publicadas em uma revista especializada, o que deve ocorrer nos próximos meses.
Um dos principais debates entre os especialistas é que o fragmento poderá mostrar se houve algum tipo de alteração nos fragmentos do Evangelho de Marcos datados de séculos posteriores. Como papiro dura muito tempo, os cientistas acreditam que “um escriba podia fazer uma cópia de um texto no terceiro século tendo à sua disposição (os) originais do primeiro século, ou cópias do primeiro século, ou ainda cópias do segundo século”.

Arqueólogos encontram casa onde Jesus pode ter passado a infância

O local chegou a sediar uma igreja séculos mais tarde, templo chamado de Igreja da Nutrição

Arqueólogos encontram casa onde Jesus pode ter passado a infânciaArqueólogos encontram casa onde Jesus pode ter passado a infância
Uma descoberta em Nazaré ganhou destaque na imprensa internacional por ser anunciada pelos arqueólogos como a possível casa onde Jesus foi criado por Maria e José.
A construção foi descoberta em 1880 por freiras no Convento das Irmãs de Nazaré, mas só após 2006 é que arqueólogos liderados por Ken Dark, da Universidade de Reading, no Reino Unido, que identificaram o imóvel como sendo uma casa pertencente ao primeiro século.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas que viveram séculos após a época de Jesus acreditavam que ele havia sido criado ali, infelizmente não tem como comprovar de fato, mas Dark acredita na possibilidade da informação ser verdadeira.
“Foi esta a casa onde Jesus cresceu? É impossível dizer por motivos arqueológicos. Por outro lado, não há nenhuma boa razão arqueológica para que tal identificação não seja levada em consideração”, disse o pesquisador para a revista “Biblical Archaeology Review”.
Pelos estudos feitos pela a equipe de Dark, séculos depois do tempo de Jesus o Império Bizantino decorou a casa com mosaicos e construiu na casa uma igreja chamada de “Igreja da Nutrição”, o que fez com que o imóvel ficasse preservado.
Quando a igreja parou de funcionar o local se tornou um abrigo para soldados das cruzadas que se aventuraram na Terra Santa no século XII. Essas descobertas sobre o uso da casa para outros fins apontam que tanto os bizantinos como os soldados acreditavam que Jesus havia sido criado naquele local.
Um dos detalhes que comprovam que de fato uma família judia viveu naquela residência foi a descoberta de potes de cozinha quebrados e vasos de pedra calcária. Os judeus usavam vasos de calcário por acreditarem que o material não poderia se tornar impuro.
A afirmação de que Jesus morou ali foi feita após encontrarem uns textos de 670 d.C. escrito pelo abade Adomnàn, da ilha escocesa de Iona. A carta citava a existência de uma peregrinação a Nazaré feita pelo bispo franco Arculf, mencionando uma igreja construída “onde antes havia a casa na qual o Jesus foi alimentado durante a infância”, por isso o nome da igreja era “Igreja da Nutrição”
Com informações O Globo

CAMINHONEIROS / 15 DE MARÇO / EDUARDO BOLSONARO