domingo, 29 de novembro de 2015






Tomás de Aquino e a vaca que voava


                                    

Contam que Tomás de Aquino encontrava-se em sua sala, no convento de São Jaques, curvado sobre obscuros manuscritos medievais, quando de repente, um frade entra na sala e exclama:

- Venha ver, irmão Tomás, venha ver uma vaca voando!

Tranquilamente, o grande doutor da igreja ergue-se do banco, deixou a sala e, vindo para o átrio do mosteiro, pôs-se a olhar o céu, colocando as mãos sobre os olhos fatigados do estudo.  Ao vê-lo assim, o frade jovial desatou a rir com intensidade.

- Ora, irmão Tomás, então sois tão crédulo a ponto de acreditardes que uma vaca pudesse voar?

- Por que não, meu amigo? Tornou o santo.

E com a mesma simplicidade e rara sabedoria disse:

- Eu prefiro admitir uma vaca voar a acreditar que um religioso pudesse mentir.
 

Créditos : Pr. Marcelo


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Cristão usou próprio sangue para escrever cartas em prisão cubana




O ganhador do prêmio da fundação Becket pela Liberdade Religiosa em 2016 será Armando Valladares, um cristão cubano que ficou preso durante 22 anos por se opor ao regime comunista de Fidel Castro.
Ele conta que trabalhava para o governo, mas em 1960 recusou-se a colocar em sua mesa uma placa que dizia “Eu estou com Fidel”. Mandado para uma prisão onde sofreu torturas durante décadas, ele conta que sempre manteve sua fé no Senhor.
Usava seu próprio sangue para escrever cartas e poesias durante sua detenção. Em 1982 ele foi libertado, graças à intervenção do ex-presidente francês François Mitterand. Foi para os Estados Unidos em 1986. Desde então dedicou sua vida a lutar pelos direitos humanos. O ex-presidente americano Ronald Reagan nomeou Valladares em 1988 como embaixador americano na Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Aos 78 anos, Valladares lembra que sofreu espancamentos constantes, fez diversas greves de fome que acabaram lhe deixando numa cadeira de rodas por anos. Ficou oito anos nu, em uma solitária onde os guardas jogavam dejetos humanos sobre ele.
armando na prisão
Armando na prisão.
Utilizando pedaços de papel e seu próprio sangue, conseguia eventualmente que suas cartas e poesias chegassem à sua mulher, Martha, que as enviava para fora de Cuba. Após serem publicadas, foram criando um clamor internacional por sua libertação. De certa forma, ele se tornou um símbolo da perseguição política (e religiosa) que os cubanos sofrem sob o regime comunista de Castro.
O anúncio de que Valladares receberá em maio do ano que vem a ‘Medalha de Canterbury’, foi feita semana passada. A diretora executiva da Fundação Becket, Kristina Arriaga, afirmou que “Valladares é a personificação da luta pela liberdade religiosa… Desde sua libertação, tem defendido inúmeros outros que também foram privados de seus direitos de viver segundo suas próprias crenças”.
Valladares deixou de ser embaixador em 1990, mas continua sua luta. Em seus textos, continua pressionando fortemente a ONU para dar atenção às violações dos direitos humanos em Cuba. Afirma que o governo continua violando a liberdade religiosa.
Em setembro, em um artigo publicado no jornal The New York Post, asseverou: “Continuamos sendo um farol para os homens e mulheres que definham em celas de prisão por continuarem firmes em suas crenças e se recusarem a abandoná-las. Apesar da intimidação como ocorre nos locais onde bandidos tirânicos ou fanáticos do Estado Islâmico reinam com terror”. Com informações de Christian Post

Astrofísica atéia se converte a Cristo

“Eu percebi que existe uma ordem no Universo”.

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Por: Helio Medeiros
Repercutiu em sites de todo o planeta, recentemente, o testemunho de pesquisadora do Departamento de Astronomia da Universidade do Texas e professora de Astrofísica na Universidade Southwestern. A incrível história deSarah Salviander e sua conversão a Cristo começa com os seus estudos científicos e culmina com a morte da filha. Vale a pena investir cinco minutos em ler o depoimento dela.
Eu nasci nos Estados Unidos e fui criada no Canadá. Meus pais eram ateus, embora preferissem se definir como ‘agnósticos’. Eles eram carinhosos e mantinham uma ótima conduta moral, mas a religião não teve papel nenhum na minha infância”.
“O Canadá já era um país pós-cristão. Olhando em retrospectiva, é incrível que, nos primeiros 25 anos da minha vida, eu só conheci três pessoas que se identificaram como cristãs. A minha visão do cristianismo era intensamente negativa. Hoje, olhando para trás, eu percebo que foi uma absorção inconsciente dessa hostilidade geral que existe no Canadá e na Europa em relação ao cristianismo. Eu não sabia nada do cristianismo, mas achava que ele tornava as pessoas fracas e tolas, filosoficamente banais”.
Aos 25 anos, quando abraçava a filosofia racionalista de Ayn Rand, Sarah entrou em uma universidade dos EUA: “Entrei no curso de Física da Eastern Oregon University e percebi logo a secura e a esterilidade do objetivismo racionalista, incapaz de responder às grandes questões: qual é o propósito da vida? De onde foi que viemos? Por que estamos aqui? O que acontece quando morremos? Eu notei também que esse racionalismo sofria de uma incoerência interna: toda a sua atenção se volta para a verdade objetiva, mas sem apresentar uma fonte para a verdade. E, embora se dissessem focados em desfrutar a vida, os objetivistas racionalistas não pareciam sentir alegria alguma. Pelo contrário: estavam ferozmente preocupados em se manter independentes de qualquer pressão externa”.
A atenção da jovem se voltou completamente ao estudo da física e da matemática.
“Entrei nos clubes universitários, comecei a fazer amigos, e, pela primeira vez na minha vida, conheci cristãos. Eles não eram como os racionalistas: eram alegres, felizes e inteligentes, muito inteligentes. Fiquei de boca aberta ao descobrir que os meus professores de física, a quem eu admirava muito, eram cristãos. O exemplo pessoal deles começou a me influenciar e eu me via cada vez menos hostil ao cristianismo. No verão, depois do meu segundo ano, participei de um estágio de pesquisa na Universidade da Califórnia, num grupo do Centro de Astrofísica e Ciências Espaciais que estudava as evidências do Big Bang. Era incrível procurar a resposta para a pergunta sobre o nascimento do Universo. Aquilo me fez pensar na observação de Einstein de que a coisa mais incompreensível a respeito do mundo é que o mundo é compreensível. Foi aí que eu comecei a perceber uma ordem subjacente ao universo. Sem saber, ia despertando em mim o que Salmo 19 diz com tanta clareza: ‘Os céus proclamam a glória de Deus; o firmamento anuncia a obra das suas mãos’”.
Depois desse insight, a razão de Sarah foi gradualmente se abrindo ao Mistério:
“Comecei a perceber que o conceito de Deus e da religião não eram tão filosoficamente banais como eu pensava que fossem. Durante o meu último ano, conheci um estudante finlandês de ciências da computação. Um homem de força, honra e profunda integridade, que, assim como eu, tinha crescido como ateu num país laico, mas que acabou abraçando Jesus Cristo como o seu Salvador pessoal, aos 20 anos de idade, graças a uma experiência particular muito intensa. Nós nos apaixonamos e nos casamos. De alguma forma, mesmo não sendo religiosa, eu achava reconfortante me casar com um cristão. Terminei a minha formação em física e matemática naquele mesmo ano e, pouco tempo depois, comecei a dar aulas de astrofísica na Universidade do Texas em Austin”.
A penúltima etapa da jornada de Sarah foi a descoberta, também casual, de um livro de Gerald Schroeder:
The Science of God” [“A Ciência de Deus”]. “Fiquei intrigada com o título e alguma coisa me levou a lê-lo, talvez o anseio por uma conexão mais profunda com Deus. Tudo o que sei é que aquilo que eu li mudou a minha vida para sempre. O Dr. Schroeder é físico do MIT e teólogo. Eu notei então que, incrivelmente, por trás da linguagem metafórica, a Bíblia e a ciência estão em completo acordo. Também li os Evangelhos e achei a pessoa de Jesus Cristo extremamente convincente; me senti como quando Einstein disse que ficou ‘fascinado com a figura luminosa do Nazareno’. Mesmo com tudo isso, apesar de reconhecer a verdade e de estar intelectualmente segura quanto a ela, eu ainda não estava convencida de coração”.
O encontro decisivo com o cristianismo aconteceu há apenas dois anos, depois de um acontecimento dramático: “Eu fui diagnosticada com câncer. Não muito tempo depois, meu marido teve meningite e encefalite; ele se curou, felizmente, mas levou certo tempo. A nossa filhinha Ellinor tinha cerca de seis meses quando descobrimos que ela sofria de trissomia 18, uma anomalia cromossômica fatal. Ellinor morreu pouco depois. Foi a perda mais devastadora da nossa vida. Eu caí nas mãos do desespero até que tive, lucidamente, uma visão da nossa filha nos braços amorosos do Pai celestial: foi só então que eu encontrei a paz. Depois de todas essas provações, o meu marido e eu não só ficamos ainda mais unidos, como também mais próximos de Deus. A minha fé já era real. Eu não sei como teria passado por essas provações se tivesse continuado ateia. Quando você tem 20 anos, boa saúde e a família por perto, você se sente imortal. Mas chega um momento em que a sensação de imortalidade evapora e você se vê forçada a enfrentar a inevitabilidade da própria morte e da morte das pessoas mais queridas”.
“Eu amo a minha carreira de astrofísica. Não consigo pensar em nada melhor do que estudar o funcionamento do universo e me dou conta, agora, de que a atração que eu sempre senti pelo espaço não era nada mais do que um intenso desejo de me conectar com Deus. Eu nunca vou me esquecer de um estudante que, pouco tempo depois da minha conversão, me perguntou se era possível ser cientista e acreditar em Deus. Eu disse que sim, claro que sim. Vi que ele ficou visivelmente aliviado. Ele me contou que outro professor tinha respondido que não. Eu me perguntei quantos outros jovens estavam diante de questões semelhantes e decidi, naquela hora, que iria ajudar os que estivessem lutando com esses questionamentos. Eu sei que vai ser uma jornada difícil, mas o significado do sacrifício de Jesus não deixa dúvidas quanto ao que eu tenho que fazer”.
Fonte : Universidade da Bíblia

domingo, 22 de novembro de 2015

Portal de estudos sobre a Bíblia Hebraica


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A ARCA DE NOÉ


"Toda a verdade atravessa três fases:
Primeira, é ridicularizada; Segunda, é violentamente contrariada; Terceira, é aceita como a própria prova."


Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão







A ARCA DE NOÉ


"Faze para ti uma arca de madeira de gôfer: farás compartimentos na arca, e a revestirás de betume por dentro e por fora.
Desta maneira a farás: o comprimento da arca será de trezentos côvados [
133 ou 155 metros], a sua largura de cinqüenta [22 ou 26 metros] e a sua altura de trinta [13 ou 15 metros].
Farás na arca uma janela e lhe darás um côvado [
cerca de 50 centímetros] de altura; e a porta da arca porás no seu lado; fá-la-ás com andares, baixo, segundo e terceiro." Gênesis 6.14-16
A variação dos tamanhos se deve ao fato de não se saber se a medida era em côvado mesopotâmico ou egípcio (da época de Moisés). De qualquer modo, 1 côvado corresponde a distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio.
"No sétimo mês, no dia dezessete do mês, repousou a arca sobre os montes de Ararate.
E as águas foram minguando até o décimo mês; no décimo mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes dos montes." 
Gênesis 8.4-5
O relato bíblico original descreve que a arca repousou sobre as "montanhas de RRT", que em hebraico é o antigo reino de Urartu (leste da atual Turquia e norte do Irã), região da antiga Armênia, mais tarde traduzido para Ararate como é conhecido até hoje. Como este nome foi herdado do antigo reino, não se pode afirmar com certeza que "montanhas de RRT" sejam a cadeia formada pelos dois montes que formam o Ararate, pois a região é recheada de montanhas altas. Aliás, o nome Ararate foi atribuído no ano de 1105.


Muitos têm ido ao famoso monte mas nada encontram além de uma grande rocha coberta pela neve que acreditam ser a arca fossilizada. Arqueólogos e aventureiros fazem excursões ao Ararate nos meses de Agosto e Setembro (época de verão na Turquia), quando a neve derrete, na esperança de colherem dados sobre o objeto com fotos e filmagens.
Foto de satélite dos dois picos do Ararate. A rocha em forma de arca
se encontra no pico coberto pela neve (mancha branca)
A rocha em forma de arca se encontra no pico da esquerda.

Várias histórias já foram narradas sobre a descoberta da arca. Todo ano alguma expedição sobe o Ararate em busca de evidências.
Uma outra história surgiu a partir de uma foto aérea em 1959, onde mostra uma formação rochosa em formato de navio, levando o governo da Turquia a aceitá-la como a verdadeira Arca estabelecendo em 20/6/1987 o Parque Nacional da Arca de Noé. Ronald Wyatt participou da descoberta fazendo pesquisas no local, onde foi revelado haver formações simétricas no interior, porém que jamais poderá ser explorado. A grande descoberta foram as âncoras de pedras espalhadas ao sul do Ararate.
Muitas expedições subiram a montanha turca. Foram achados vários fragmentos de madeira milenar entre outros objetos que não evidenciam que a Arca ainda esteja lá.
A mais recente descoberta e a mais evidente foi realizada por uma equipe constituída por pesquisadores e arqueologistas turcos e chineses de Hong Kong.
Uma estrutura de madeira foi encontrada no cume gelado do Ararate a pouco mais de 4 km de altura, 500 metros mais alto do que expedições costumavam chegar. O local ainda está sendo mantido em segredo para que não seja violado por escaladores curiosos.

Cume do Ararate. Impossível sobreviver por muito tempo no local
Mt. Ararat

 
Foto de satélite de 2006Mount Ararat

A estrutura tem vários compartimentos, alguns com vigas de madeira, conforme revelou a equipe. As paredes de madeira de um compartimento são suavemente encurvadas, enquanto o vídeo acima mostrado pelos exploradores revela portas, escadas e cravos.
Os 7 compartimentos descobertos em relação ao tamanho da estrutura
Arqueólogo chinês analisa a estrutura
Noah's Ark
Pequena mesa em um dos compartimentos
Noah's Ark

Fotos do jornal Discovery Times sobre a descoberta de Wyatt.

Fonte : http://arqbib.atspace.com/