segunda-feira, 30 de maio de 2016

Pentecostes 2016: 2,8 bilhões não conhecem a Jesus

Estudioso diz que no Brasil “falta compromisso com missões”

International Day for the Unreached [Dia Internacional dos não-alcançados] é um movimento que reúne ministérios de várias partes do mundo. A data é sempre o dia de Pentecostes, este ano comemorado no domingo, 15 de maio.  O evento visa inspirar e mobilizar cristãos para não se esqueceram da “Grande Comissão”.
Após dois mil anos da ordem dada por Jesus, ainda existem cerca de 2,8 bilhões de pessoas ao redor do mundo que não o conhecem como Salvador. A maioria destes nunca ouviram o Evangelho. Criado pela organização Aliança Pelos Não-alcançados, reúne   ministérios de evangelização como Missio Nexus, Bíblias para o mundo, Operação Mobilização e Companhia da Semente. Ainda não existe uma mobilização nesse sentido no Brasil.
“Com mais de 2 bilhões e meio de pessoas que não tiveram a oportunidade de conhecer Jesus, é hora de o Corpo de Cristo tomar uma posição radical e dizer: ‘Isso tem que acabar em nossa geração”, afirmou o pastor Rick Warren, da Igreja Saddleback. Ele fez um apelo par que as igrejas de todo o mundo comprometam-se em orar, contribuir e enviar pessoas para aqueles grupos étnicos que não possuem o testemunho de Cristo nem as Escrituras em sua própria língua.
A aliança de ministérios acredita que é preciso trazer de novo o foco da Igreja para a seu chamado de levar a mensagem da cruz até aos confins da terra.  “Se cada seguidor de Jesus pudesse entender realmente o que Deus os criou para ser, e ir aos lugares onde Ele não é adorado, isso iria mudar a história de missões e também do mundo não alcançado”, apela Andrew Scott, presidente da Operação Mobilização, uma das maiores agencias missionárias do mundo.
A escolha do dia Internacional ser justamente o Pentecostes é para ressaltar que nesse dia em que o Espírito Santo veio sobre os primeiros seguidores de Jesus, trouxe junto a capacitação e a responsabilização de que eles compartilhassem o Evangelho com todos.
John L Pudaite, presidente do Bíblias Para o Mundo, ressalta: “Não vamos esquecer que o retorno de Cristo está ligado ao fato de todos os povos ouvirem a boa nova. Não estamos marcando uma data para Segunda Vinda, mas podemos ser parte do último grande mover de Deus, algo predito nas Escrituras. Este é um privilégio e uma responsabilidade profunda”.
Teologia de prosperidade atrapalha
Com a experiência que acumulou ao longo de décadas divulgando o trabalho missionário transcultural no Brasil e no mundo, o missiólogo e estudioso de missões, David Botelho faz um apelo à igreja brasileira.
“Nos últimos 20 anos a igreja quase quadruplicou em tamanho, prosperou em finanças… Estima-se que 1/4 da população brasileira é evangélica, mas é superficial na vida cristã, a igreja se tornou rica e abastada, mas sem visão”, lamenta.
Para ele, “A mídia evangélica tem influenciado com a teologia da prosperidade, formando uma mentalidade materialista e mundanista, aumentando a estrutura de poder das denominações. O discipulado é fraco e não atende a todas as necessidades da igreja, que tornou-se intelectualizada voltada para os seus próprios interesses”.
O estudioso não está otimista: “A falta de espiritualidade resultou no desinteresse e falta compromisso com missões. Os missionários têm sido negligenciados em todas as áreas de apoio”. 

Caio Fabio chama Agenor Duque de “macumbeiro pentecostal”

O pastor Caio Fábio, que durante muitos anos foi um conhecido líder presbiteriano, nos últimos tempos tem usado seus programas na internet para fazer denúncias contra vários pastores.
Em seu programa “Papo de graça”, transmitido pelo canal virtual Vem&Vê TV, desta segunda, Caio Fábio exibiu um vídeo que ficou bastante popular na internet nas últimas semanas. Nele, o apóstolo Agenor Duque, da Igreja Plenitude do Trono de Deus, amaldiçoa uma pessoa que estava no culto.
Um homem não identificado parece ter questionado algum ensino ou prática do apóstolo. Ele se irrita e, gritando ao microfone, diz: “Nunca mais vai andar. Até você voltar aqui e respeitar profeta. Se eu sou homem de Deus você está amaldiçoado! Desafio”. Em seguida, afirma que aquela pessoa foi colocada ali “pelo diabo” e acaba mandando o homem sair do templo.
Para Caio Fábio, esse tipo de atitude não é característica dos evangélicos, mas sim dos pagãos.
“Bruxos, praticantes de magia negra pentecostal, em nome de Jesus”, afirma. Disparou ainda: “Filhos do diabo, pois quem odeia é do diabo. Esse espírito de violência não procede de Deus”.
Embora o tópico da conversa seja o vídeo de Agenor Duque, o ex-reverendo presbiteriano o coloca junto a todos os outros líderes neopentecostais.
Entre os adjetivos usando para classificar quem tem esse tipo de ensino estão “macumbeiro”, “bruxo” e “feiticeiro pós-moderno”. Ao mesmo tempo, critica as pessoas que frequentam essas igrejas e dizem “amém” para seus ensinos. “Não dá pra dizer que isso tem a ver com Deus, tem a ver com o diabo”, afirma.
Os atritos públicos de Caio Fábio são conhecidos. Já teve embates com Silas Malafaia, Edir Macedo e Marco Feliciano. Recentemente, seu alvo foi o apóstolo Valdomiro Santiago, da Igreja Mundial.
Apesar de ainda ser pastor da igreja Caminho da Graça, Caio não aceita ser chamado de evangélico, pois para ele, “os evangélicos pioram o mundo para os outros”.
Assista:

Parada Gay chama Bíblia e Bancada Evangélica de retrocesso



Lema dos 20 anos do evento assume tom político

Em 1987, cristãos começaram a reunir-se em Londres para andar pela cidade, intercedendo e cantando louvores. A iniciativa de missionários evangélicos ganharia o nome de “Marcha para Jesus” e se espalharia pelo mundo todo nos anos seguintes.
No Brasil, teve início em 1993 e agregou elementos típicos do país como trios elétricos e apresentações musicais. Hoje se configura no maior evento do tipo no planeta, chegando a reunir mais de dois milhões de pessoas.
Nas ruas de Nova York ocorreu em 1969 a primeira “Pride Parade”, reunindo algumas dezenas de homossexuais que tinham uma agenda política de luta pelos que consideravam seus direitos. Esse tipo de manifestação também assumiu proporções mundiais e no Brasil desde 1996 é realizada anualmente com o nome de “Parada do Orgulho LGBT”. Assim como foi com a Marcha para Jesus, a versão brasileira ganhou trios elétricos e um inegável tom político.
Na sua 20ª edição, a Parada do Orgulho LGBT ocorre apenas 3 dias depois da Marcha para Jesus. Ambas na mesma cidade, com aproximadamente o mesmo número de participantes e num clima que reflete o que ocorre no Brasil nesse momento.
Oficialmente, o tema da Parada é “Lei de Identidade de Gênero, já! Todas as pessoas juntas contra a Transfobia!” Todos os 17 trios elétricos levam uma bandeira com a letra T, em referência às mulheres transexuais, homens trans e travestis. A organização do evento afirma que o objetivo é fazer uma grande mobilização para que seja aprovada no Congresso a “Lei de Identidade de Gênero”, de autoriade Jean Wyllys (PSOL/RJ).
Um dos destaques na avenida paulista este ano é Viviany Beleboni, a transexual que desfilou crucificada em 2015.
Após as diversas polêmicas no ano passado, incluindo protestos dos deputados, sua fantasia este ano é uma provocação aos evangélicos. “O meu protesto este ano é contra os fundamentalistas que barram as nossas leis. Vou falar de religião quantas vezes forem necessárias”, afirmou.
Com uma mordaça na boca e uma balança sobre os ombros, ela colocou uma Bíblia com os dizeres “retrocesso” e “bancada evangélica”. Desse modo, faz uma provocação a todos os cristãos, que certamente não acreditam que o conteúdo das Escrituras representa um retrocesso para a sociedade.
Apesar as críticas que a bancada evangélica seguidamente recebe, o foco da Parada esse ano mostra que os movimentos liberais, em especial os de cunho marxista, escolheram os que lutam pelas bandeiras cristãs na política como seus principais inimigos.
Uma constante no governo Dilma, essa associação fica clara com as dezenas de faixas e cartazes empunhados na Paulista. Muitas eram palavras contra o presidente da República em exercício, Michel Temer, pedindo a saída dele do cargo.

Resposta da Bancada

Procurado pelo Portal Gospel Prime, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ), falou em nome da Frente Parlamentar Evangélica (FPE). Lembrou que a Bíblia é um símbolo de fé para todos os cristãos do país, portanto atinge também os católicos.
“Não existe um embate contra a população LGBT, nós defendemos o que cremos. Contudo, acreditamos que esse tipo de provocação é apenas um reconhecimento de que a bancada tem feito seu trabalho de lutar pela família e os valores cristãos”. Para Cavalcante, que também é pastor, nas próximas eleições a bancada evangélica irá aumentar pois a população está mais consciente do que acontece no país.
Ezequiel Teixeira, apóstolo do Projeto Vida Nova e deputado federal (PTN/RJ), foi categórico: “Trata-se de um contrassenso. Os LGBT pedem respeito, mas a recíproca não é verdadeira. Seus atos de intolerância relevam a verdadeira natureza desse grupo. Acredito que isso é intolerância religiosa!”.
“Eu estranharia se eles tivessem outro posicionamento sobre a Bíblia, os cristãos e a bancada evangélica que não esse”, asseverou o deputado Roberto de Lucena (PV/SP). Ele afirma que “A máxima do movimento é procurar desqualificar os argumentos contrários e quem os defenda por falta de substância na sustentação de suas convicções.”
Para ele, “essas declarações sinalizam apenas que estamos no caminho certo e nossa agenda em defesa da vida e da família tradicional deve continuar! ”
O deputado Victório Galli (PSC/MT), também membro da FPE, foi categórico: “Jamais se viu na Marcha para Jesus um ataque contra os homossexuais. Porém, a recíproca não é verdadeira”.
Finalizou dizendo que os LGBT é quem estão atacando os cristãos. “Graças a Deus a sociedade elegeu deputados católicos e evangélicos para fazer frente ao relativismo moral e a tentativa de destruição de valores cristãos. Esses militantes sonham com uma ditadura da opinião, mas isso não irá ocorrer”.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Facebook é mais lido que a Bíblia, aponta estudo

Somente 26% dos cristãos leem suas Bíblias diariamente

A cada dia, mais de 1,09 bilhão de pessoas acessam o Facebook pelo menos uma vez.  O número de usuários continua crescendo e a rede social se consolidou como a mais popular e influente do mundo. Por exemplo, cerca de dois terços dos seus usuários disseram saber das notícias pela “linha de tempo”, indica um relatório do Pew Research Center e da Fundação Knight.
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Segundo a Marketwatch, as pessoas leem o Facebook com mais frequência do que a Bíblia. Apenas 37% do público em geral afirma ler a Bíblia ao menos uma vez por semana, de acordo com o Instituto Gallup. Em contraste, 56% diz que lê o seu feed no mesmo período de tempo, conclui o Centro de Pesquisa Pew. Um levantamento do Instituto Barna indica que somente 26% dos cristãos leem suas Bíblias quatro ou mais vezes por semana.
Essa tendência já havia sido detectada antes. Dados de uma pesquisa divulgada em 2013 mostram que pouco mais de 40% dos americanos usam o Facebook diariamente. Em comparação, apenas 15% dos americanos leem a Bíblia diariamente, embora seja o livro mais lido dos EUA.
Não há pesquisas similares no Brasil, que é o 3º no número de usuários (atrás da Índia), mas o segundo em acessos diários. Os internautas brasileiros passam 36% do seu tempo online nas redes sociais. O Facebook lidera, com o Youtube vindo em segundo.
O Instituto Pró-livro, que avalia a intensidade, forma, motivação e condições de leitura da população brasileira divulgou uma pesquisa em 2012, mostrando que nada menos que 90% dos brasileiros afirmam possuir uma Bíblia em casa.
As Escrituras ainda são o livro mais vendido e mais lido no país, mas apenas 16% afirmam que a leem diariamente.

Acima da média: Thalles Roberto afirma que foi mal interpretado


Em entrevista à Rádio Betel, em Paulo Afonso (BA), o cantor Thalles Roberto foi questionado a respeito da polêmica sobre estar “acima da média” e afirmou que foi mal compreendido.


A fala do artista interferiu de forma negativa na sua carreira, hoje, como pastor da Igreja Renascer em Cristo, boa parte das apresentações de Thalles é nos templos da Renascer em várias cidades do país. Agenda que ele divide com apresentações internacionais para seu trabalho em espanhol.



Ao falar sobre a polêmica, o cantor disse que estava se sentindo um produto. “No momento eu senti que não era o que Deus tinha para mim”, disse ele. “O meu espírito [estava triste] porque eu estava viajando de mais, vendo coisa de mais errada, que eu não concordo e o que eu disse foi apenas que Deus me deu um talento acima da média”.



Thalles disse também que o seu talento estava sendo desperdiçado por cantar apenas para quem já conhece a palavra de Deus. “O que eu estava querendo dizer e sempre vou dizer é que pessoas que têm um talento que é admirável, elas têm que sair para rua para ganhar almas com o seu talento”, explicou.



O artista pastor também deu um recado para outros cantores e músicos que também estejam acima da média: “Se você tem um talento muito grande, use seu talento acima da média -porque nós somos acima da média mesmo porque somos lavados pelo sangue de Jesus e nos tornamos pessoas especiais – use esse talento para atrair pessoas”.



Assista:





Fonte: Gospel Prime via JM Notícias

Missionários são brutalmente assassinados na Jamaica


Os moradores da comunidade Boscobel, St. Mary, na ilha caribenha da Jamaica, ficaram chocados ao se deparar com o corpo amarrado - e já sem vida - do missionário Randy Hentzel, de 48 anos.

Já no domingo (1º), por volta das 16h, foi encontrado o corpo do colega de Hentzel, missionário Harold Nichols, de 53 anos. Sua cabeça teria sido esmagada.

A última vez que alguém os viu vivos, de acordo com o jornal 'Jamaica Observer', foi no sábado pela manhã, quando os dois homens, que trabalhavam como missionários para as equipes da 'Medical Missions' com base na Pennsylvania (EUA), estavam indo por uma trilha na área de Albion, uma montanha da ilha. A polícia diz que eles alugaram motocicletas em Ocho Rios antes da viagem fatídica.

A esposa de Nichols, Teri, que também vive na ilha, disse ao 'RJR News' que ele estava indo visitar o local que seria usado para a construção de uma casa para uma mulher dentro de uma semana.

"Ele estava construindo uma casa para uma mulher dentro de uma semana. E ele iria para verificar se a fundação estava concluída e falar com a mulher que iria receber a casa", disse a viúva do missionário, de luto. "Eu acredito que Randy queria cuidar de alguém que estava na sua escola bíblica que estava extremamente necessitada de uma casa. Eles estavam indo para saber mais sobre a situação dela [no sábado] pela manhã. Eles foram e simplesmente não voltaram mais".

A missionária Fellow Merlin Pratt confirmou a história de Teri com um comentário no Facebook.

"É trágica a notícia vinda da Jamaica. O nosso querido amigo, missionário Harold Nichols e seu colega de equipe, missionário Randy Hentzel, foram assassinados ontem nas montanhas de St. Mary Parish. Eles estavam a caminho para verificar o fundamento de uma casa em breve, que ser construída para pessoas necessitadas", escreveu Pratt. "Por favor, orem pela esposa de Harold, Teri Marie Nichols, pela esposa de Randy, Sarah, e seus três filhos. Harold e Randy foram ambos grandes homens de Deus, que apenas amavam a Jamaica, seu povo e amavam servir ao Senhor Jesus Cristo. Que a paz de Cristo envolva as famílias, as comunidades e a Igreja. Estamos gratos que outros missionários estejam próximos, oferecendo o que podem neste momento terrível".

O Vice-Superintendente da Polícia, Dwight Powell disse ao 'Observer' que o corpo de Hentzel foi encontrado com a face virada para baixo e com as mãos amarradas por um pedaço de pano - que acredita-se que tenha sido arrancado de sua camisa. Uma das motocicletas alugadas foi encontrada ao lado de seu corpo. A segunda moto foi encontrada a cerca de 60 metros de distância do corpo de Hentzel. Mas Nichols ainda estava desaparecido, até então.

Buscas

Com a ajuda de cerca de 70 moradores e cães de busca, por volta das 7h do último domingo, a polícia lançou uma caçada frenética em busca do missionário desaparecido e encontrou o corpo de Nichols cheio de marcas de agressões, horas mais tarde.

"Marcas de violência foram vistas [no corpo de Nichols] ... Eles eram missionários e já estariam vivendo na Jamaica há mais de 14 anos, realizando muitas ações de trabalho humanitário. Eles iam ajudar pessoas com a construção de casas e com uma equipe médica que regularmente vem do exterior", disse o superintendente Powell ao The Gleaner.

De acordo com as equipes do site oficial da 'Medical Missions', o ministério começou atuar em 1990, liderado pelo Pastor John Jameson e pelo médico John M. Kauffman Jr. como um esforço para prestar serviços na área de saúde para os necessitados na área da Baía rural de Robin, na Jamaica. Como o passar dos anos, no entanto, o esforço se expandiu para fornecer cuidados de saúde gratuitos em clínicas do governo e igrejas locais em outras cidades.

Os missionários também se envolveram em ações de evangelismo , além de atender às necessidades físicas dos necessitados. Eles recentemente haviam começado a trabalhar com o programa de reforma e construção de casas e que beneficiou muitas pessoas, de acordo com o 'Jamaica Observer'.

"Eles fazem o estudo da Bíblia em suas casas; todos os dias as crianças vão para lá", um representante político para a Divisão de Boscobel, Fitzroy Wilson, disse ao Observer. "Trabalhei com ele [Nichols] durante os últimos seis ou sete anos".

Joshua Polacheck, um representante da Embaixada dos EUA em Kingston, Jamaica, chamou as mortes dos missionários de "horrível" e disse que eles estavam ansiosos por ver a justiça se cumprindo rapidamente.

"Estamos tristes pelas mortes horríveis dos dois missionários norte-americanos. Eles não estavam apenas nos visitando, mas estavam sendo como pilares de ambas as comunidades durante anos", disse Polacheck. "O embaixador tem estado em contato com os mais altos níveis de segurança daJamaica, e nós estamos esperando por uma solução rápida para esta questão e que os assassinos sejam encontrados e levados à justiça."
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Fonte: Guia-me

Em desabafo, José Luiz Datena diz ser perseguido por acreditar em Deus


Durante apresentação do “Brasil Urgente” na última quarta-feira (18/5), o apresentador da Band, José Luiz Datena fez um desabafo durante cinco minutos, destacando que tem sido perseguido por acreditar em Deus. 

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De acordo com UOL, o jornalista não citou nomes, mas lembrou que já foi processado por comentários ligado à religião e voltou a ressaltar que respeita os ateus. "Eu sou perseguido só por acreditar em Deus", disse.

O comentário de Datena refere-se a uma reportagem sobre o fuzilamento de um jovem em 2010, quando ele e o repórter Márcio Campos atribuíram o crime à "ausência de Deus”. Na época, o jornalista passou 50 minutos defendendo que só as pessoas que não acreditavam em Deus seriam capaz de cometer tais crimes. 

As afirmações do apresentador sobre ateus levou a Band a ser condenada a exibir vídeos de 40 segundos que ressaltam que o Estado brasileiro não possui religião oficial. A medida foi um acordo entre o Ministério Público Federal em São Paulo e a emissora.

Fonte: Portal Imprensa

Pesquisa do Ibope revela que 42% dos brasileiros leram a Bíblia em 2015

A 4ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, encomendada pelo Instituto Pró-Livro e feita pelo Ibope, analisou os hábitos de leitura de 5.012 brasileiros, de todos os estados do País. Entre outros dados, constatou-se que o número de leitores cresceu em 6%, entre 2011 e 2015, e que a média de livros lidos nos três meses que antecederam a pesquisa foi de 2,54.

Ao perguntar quais tipos de livros os leitores tinham lido no último ano, a pesquisa constatou que 42% deles leram a “Bíblia”, seguida por livros religiosos, de contos e romances – cada um citado por 22% dos entrevistados, que podiam indicar mais de uma opção. Curioso aqui notar que a “Bíblia” sequer entrou no gênero de religiosos. Claro que o livro pode ser lido de maneiras diversas – com viés histórico, sociológico, filosófico.. -, mas é evidente que a esmagadora maioria dos leitores que leem a “Bíblia” o fazem por questões ligadas à religião.

A “Bíblia” também encabeça os gêneros preferidos de pessoas de todas as faixas etárias (5 a 10, 11 a 13, 14 a 17, 18 a 24, 25 a 29, 30 a 39, 40 a 49, 50 a 69 e 70 e mais) e níveis de escolaridade (Fundamentai I, Fundamental II, Ensino Médio e Superior) abarcados pelo estudo. Foi ainda o título mais citado como última leitura dos entrevistados – 225 menções, seguido por “Diário de um Banana” e “Casamento Blindado”, ambos lembrados 11 vezes – e é a obra mais marcante da vida de 482 pessoas ouvidas – a segunda posição aqui ficou com “A Culpa é Das Estrelas”, mencionado em 56 oportunidades. Não bastasse, é diretamente responsável por uma das curiosidades da pesquisa: ao indicarem o autor do último livro que estavam lendo, alguns entrevistados (1%) citaram entidades religiosas normalmente ligas à “Bíblia”, como Jesus e Moisés.

Até professores preferem a “Bíblia''

A Retratos da Leitura no Brasil também apresenta alguns recortes específicos sobre o hábito de leitura dos professores e profissionais da educação. Nessa categoria, a “Bíblia” também se destaca: ela que lidera, por exemplo, a lista dos 11 títulos mais citados pelos educadores, com 22 menções – “Esperança” está na segunda posição, com 5 citações.

Os autores mais citados na pesquisa foram Augusto Cury, João Ferreira de Almeida, Zibia Gasparetto, Padre Marcelo Rossi, Cristiane Cardoso, Paulo Coelho, Allan Kardec, John Green e Chico Xavier. A youtuber Kéfera Buchmann, autora do livro Muito Mais que Cinco Minutos, recebeu a mesma quantidade de menções que Machado de Assis, autor de Dom Casmurro, e Maurício de Souza, criador da Turma da Mônica.
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Fonte: UOL

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Supremo autoriza Sérgio Moro a ouvir Samuel Ferreira

O pastor Samuel Cássio Ferreira, da Assembleia de Deus do Brás, São Paulo, entrou de vez na mira da Lava Jato. A decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta (11), determinou a remessa para o juiz Sérgio Moro da investigação.
A denúncia é que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pode ter usado a igreja para lavagem de dinheiro.
Os advogados da igreja alegavam que o caso deveria ser analisado pela Justiça Federal em São Paulo. Mas os ministros da Corte rejeitaram o argumento. O pastor Samuel é o filho caçula do bispo Manoel Ferreira, presidente do Ministério Madureira. Ele será investigado e pode ser chamado a depor diante na força tarefa em Curitiba, não é formalmente réu e tem amplo direito a defesa.
Denunciada na delação de Fernando Baiano, existe provas que o lobista Júlio Camargo fez depósitos de pelo menos R$ 250 mil na conta da igreja. É parte da investigação contra Eduardo Cunha por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a Procuradoria-Geral da República, o valor seria parte da propina de US$ 5 milhões recebida por Cunha após a contratação de dois navios-sonda da Petrobras.
Fernando Baiano é apontado como “operador” do PMDB no esquema de corrupção instalado na Petrobras, conhecido como “petrolão”. A “doação” orientada por ele para a igreja serviria para quitar parte do débito com o parlamentar.

Foram duas transferências em agosto de 2012, cada uma no valor de R$ 125 mil. Segundo o procurador-geral Rodrigo Janot, esses repasses tiveram como ‘falsa justificativa’ o pagamento a fornecedores.
Para Janot, “não há dúvidas de que referidas transferências foram feitas por indicação de Eduardo Cunha para pagamento de parte do valor residual da propina referente às sondas”. Ele desataca ainda que Júlio Camargo nunca frequentou a igreja evangélica e “professa a religião católica”.
Em fevereiro de 2015, Cunha participou no Rio de Janeiro de um culto comemoração à sua eleição para a presidência da Câmara. Estavam presentes outros políticos na Assembleia de Deus Madureira. Na ocasião, ele declarou ser da Assembleia de Deus Madureira, após ter se desligado da Igreja Sara Nossa Terra. Com informações Uol
Pastor aliado de Cunha será investigado pela Lava JatoPastor aliado de Cunha será investigado pela Lava Jato

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Ação evangelística #eupironobusão é acusada de ser “mentira e manipulação”

Em 1995, surgiram graves acusações sobre a maneira como Edir Macedo ganhava dinheiro e usava isso na IURD. Carlos Magno de Miranda, um ex-pastor da igreja, afirmou à imprensa que não havia ética e que, ao confrontar o bispo, ouvia a resposta “para Jesus até gol de mão vale”.
Mais de 20 anos depois, o pastor Lucinho, da Igreja Lagoinha, está sendo criticado por ensinar as pessoas a mentir e ainda dizer que assim se faz a obra de Deus. Guardadas as proporções (e as gerações), os fatos mostram que muitas vezes existe uma linha muito tênue entre o que é “aceitável” e “inaceitável” na igreja evangélica brasileira.
No início deste mês, Lucinho, que já é conhecido por suas polêmicas, lançou um vídeo onde desafiava as pessoas a fazer uma “loucura”. Após combinar com um outro membro da mesma igreja, a pessoa deveria entrar em um ônibus ou metrô e fingir que não se conheciam.
Começaria então a evangelizar com folhetos e, quando encontrasse com esse amigo (ou amiga), eles entrariam em um debate teológico pré-combinado. No final, o amigo que fingia não ser cristão, decidiria aceitar a Jesus e isso seria um chamariz para que as outras pessoas no local pudessem ser alcançadas também.
O vídeo de divulgação propõe ainda que as pessoas usem a hashtag #eupironobusão para contar como fizeram e que resultados a ação deu. Ele inclusive mudou a imagem na sua página no Facebook para um ônibus e a hashtag para dar mais visibilidade à proposta. Ao longo do mês, vem falando do assunto nas redes sociais e reforçando com um #motivodeoração.
Com quase um milhão e meio de seguidores na página, a campanha teve repercussão na web. Muitos afirmaram que aceitariam o desafio. Mas, obviamente, nem todos receberam bem a proposta do pastor da Lagoinha. Muitos comentários diziam que Lucinho estava ensinando as pessoas a mentirem e que Deus não precisaria disso para alcançar pessoas.
O pastor Yago Martins, que também possui um trabalho com o público mais jovem, decidiu dar uma “resposta”. Ele gravou um vídeo fazendo severas críticas a Lucinho. “Deus usa a técnica da mentira? Deus precisa que os manipulemos para que eles creiam no evangelho?”, dispara. Usando diferentes textos bíblicos, sentenciou: “Você está esvaziando a cruz de Cristo!”.
Para ele, o que Lucinho está ensinando é que ‘a cruz é fraca’ e condenou o que chama de manipulação da fé. Fazendo um paralelo histórico com outros ensinamentos que são considerados heréticos, Yago responsabilizou os ‘fãs’ de Lucinho pelo sucesso que ele faz.
Em tom de desabafo, não negou que “Deus pode usar qualquer um”, como muitos defendem. Insistiu ainda para que as pessoas que desejam evangelizar o façam sem usar de artifícios como os que foram propostos pelo pastor da Lagoinha. “Não siga o caminho do pastor Lucinho, siga o caminho da cruz”, finalizou.

“Peço a Deus que sejamos justos e não justiceiros”, afirma senador Crivella

Ao contrário dos indícios que deu no ano passado, o senador Marcelo Crivella (PRB/RJ), afirmou em seu discurso hoje na sessão que analisa o prosseguimento do processo, que é favorável ao impeachment.
Ele foi ministro da Pesca no primeiro mandato de Dilma Rousseff, de quem permanece amigo. Crivella disse acreditar que a presidente é honesta, mas admite que há indícios que ela cometeu crime de responsabilidade.
Disse que não desejava votar, mas que lhe cabia cumprir um “duro dever diante dos fatos que me impõe o povo brasileiro”.
Curiosamente, o bispo licenciado da Igreja Universal citou o padre Antônio Vieira, famoso pelos seus sermões. O recurso foi utilizado para estabelecer a diferença entre o justo e o justiceiro. “O justo castiga por imposição da justiça. O justiceiro por imposição do sadismo”, sublinhou.
Terminou dizendo que “a justiça fica entre a piedade e a crueldade. O justo se inclina à piedade e o justiceiro, à crueldade. Se esse processo deve buscar a justiça, peço a Deus que sejamos justos e não justiceiros”.
Não houve nenhuma menção ao fato de que seu partido, o PRB, tenha votado unanimemente a favor do impeachment na Câmara dos Deputados, nem que Marcos Pereira, presidente da legenda deve ser anunciado como ministro do governo de Michel Temer. Ele é cotado para assumir a pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Assista ao discurso na íntegra:

SBT é acusado de “intolerância e desrespeito” por Jarbas Aragão  FACEBOOK

A ATEA (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) está preparando um processo judicial e fará uma denúncia contra o SBT no Ministério Público. O argumento da organização é pedir reparação por acreditar que houve demonstração de intolerância e de desrespeito aos ateus no “Programa Silvio Santos”.
No último domingo (8), durante o quadro “Jogo dos Pontinhos”, todos os seis participantes afirmaram ser contra o ateísmo. Mesmo assim, o destaque acabou sendo dado para Patrícia Abravanel, filha de Silvio, que afirmou: “a gente fica muito miserável quando não acredita em Deus”.
Acrescentou que essas pessoas só ficam “pensando em dinheiro, nas coisas mais materiais”. Evangélica, ela explicou que “acreditar em Deus eleva a gente espiritualmente, deixa a gente mais alegre com as coisas que a gente tem, mais contente”.
Ao mesmo tempo em que afirma ser vítima de intolerância, a página da ATEA no Facebook já divulgouuma campanha de “boicote” à Jequiti e ao SBT, empresas do grupo Sílvio Santos. Também “incentiva” os seus simpatizantes a deixarem mensagens de repúdio na fanpage de Patrícia.
A propósito, o fato de defender o que crê na televisão está sendo desgastante para Patrícia. Mais cedo no mesmo programa, a apresentadora deu sua opinião sobre a relação entre pessoas do mesmo sexo. “Não sou contra o homossexualismo, só não sou a favor de falar que é normal. A criança tem que ser criada como homem e mulher”, sublinhou.
Sugeriu ainda que as emissoras de TV fazem “propaganda indireta” ao assunto e cutucou: “Sou contra ficar propagando em rede nacional que isso é uma coisa normal”. Como tem se tornado prática no país, logo surgiu uma hashtag como forma de protesto na internet: #AnormalÉTeuPreconceito. Ou seja, ela acusada de ser intolerante e preconceituosa por homossexuais e ateus agora enfrenta “perseguição virtual” dos dois grupos. Com informações de IG

Jair Bolsonaro é batizado por pastor no rio Jordão

Pré-candidato a presidente confessou Jesus publicamente

Jair Messias Bolsonaro encontrou com o Messias Jesus Cristo. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o deputado federal pelo Partido Social Cristão (PSC) e pré-candidato à presidência da República surpreendeu ao ser batizado por um pastor no rio Jordão, em Israel.
Ao lado de outros membros do seu partido, ele está fazendo uma “visita técnica” à Terra Santa, para conhecer tecnologias e estreitar a relação entre os países. Participaram como convidados especiais da cerimônia de celebração dos 68 anos de Independência de Israel.
Liderados pelo pastor Everaldo, presidente da legenda, além de Jair, compõem a equipe o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), os deputados estaduais Flávio Bolsonaro, Felipe Soares, do Rio de Janeiro e Noraldino Júnior, de Minas Gerais, o vereador Carlos Bolsonaro (RJ) e a secretária de desenvolvimento do Ceará, Nicolle Barbosa.
Após visitas ao Knesset [Parlamento Israelense] e alguns ministérios, eles também visitaram lugares turísticos, como o “Jardim do Túmulo”, local onde o corpo de Jesus foi colocado depois da crucificação.
No vídeo que circula nas redes, o pastor Everaldo conduz uma cerimônia de batismo por imersão, seguindo a tradição da maioria das igrejas evangélicas. Bolsonaro está entre as pessoas que decidiram confessar publicamente sua fé em Jesus Cristo como Filho de Deus e salvador, sendo batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme a instrução bíblica.
Bolsonaro até o momento não se identificava publicamente como evangélico. Ele é amigo de vários pastores, como Marco Feliciano, e Silas Malafaia. Sabe-se ainda que sua esposa é membro da Assembleia de Deus Vitória em Cristo no Rio de Janeiro.
O filho Flávio, pré-candidato à prefeitura do Rio é membro de uma igreja batista, enquanto Eduardo defendendo os valores cristãos na Câmara. O portal Gospel Prime tentou contatar a assessoria do deputado, mas não obteve retorno.
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domingo, 8 de maio de 2016

ONU ignora 400.000 pedidos em favor de cristãos

Mais de quatrocentos mil assinaturas foram entregues para as Nações Unidas, pedindo que a Organização declare que existe um genocídio em andamentos contra os cristãos e outras minorias religiosas.
Ignacio Arsuaga, presidente do grupo de defesa CitizenGO, deu uma entrevista em frente à sede das Nações Unidas, em Nova York. “Estamos aqui para entregar mais de 400.000 assinaturas de cidadãos de todo o mundo, pedindo ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que declare como genocídio as ações promovidas pelo Estado Islâmico na Síria e no Iraque”.
Para ele, a movimentação é importante por que “esta é uma forma muito eficaz de proteger cristãos e outras minorias religiosas, que estão sendo discriminadas, massacradas e sofrendo perseguição naquela parte do mundo”.
Toda a documentação foi protocolada no escritório do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon no início do mês. Conjuntamente com um pedido ao presidente do conselho de segurança, Le Jieyi, e a todos os estados membro da ONU.
Estavam presentes, líderes cristãos, como o arcebispo Jean-Clément Jeanbart de Aleppo, Síria. A CitizenGO trabalha com a mobilização de petições on-line.
A entrega das assinaturas fez parte da conferência sobre liberdade religiosa internacional, que tinha como título “Somos todos Nazarenos”. Na internet, foi usada a hasgtag #WeAreN2016, a versão atual de uma campanha on-line que existe desse 2014.
A petição, que não teve uma resposta oficial do escritório de Ban Ki-moon, pede que a ONU crie “mecanismos” para proteger as vítimas de genocídio e julgue os responsáveis. Além disso, clama pelo fim da guerra na Síria e que seja posto em prática um plano de ação para que seja assegurado o retorno para casa dos refugiados que assim desejarem.
Estima-se que nos últimos anos, cerca de 80% dos cristãos saíram da região. Além disso, mulheres e crianças foram escravizadas, centenas de mulheres foram estupradas e traficadas, crianças “recrutadas à força”, além de igrejas que foram destruídas e incendiadas.
No Brasil existem iniciativas semelhantes. Pedro Saldanha, Chefe da Divisão de Direitos Humanos do Ministério das Relações Exteriores, se comprometeu a enviar o pedido para o Itamaraty, mas a diplomacia brasileira não demonstra interesse de incluir a  perseguição religiosa nos assuntos encaminhados à Comissão de Direitos Humanos da ONU. Com informações de ACI Digital