sábado, 31 de agosto de 2013

Na Moral fala sobre o aborto e a influência da religião sobre o tema




Na Moral fala sobre o aborto e a influência da religião sobre o tema

Um dos pontos mais polêmicos foi a discussão de quando se pode afirmar que há vida humana.
por Leiliane Roberta Lopes

Na Moral fala sobre o aborto e a influência da religião sobre o temaNa Moral fala sobre o aborto e a influência da religião sobre o tema
O programa Na Moral desta quinta-feira (29) reuniu convidados para falar sobre o aborto, casos de gravidezes indesejadas e da falta de planejamento familiar.
Pedro Bial convidou o bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Antonio Augusto, e médico Dráuzio Varella que participou de todo o programa, a coordenadora da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, Regina Soares, e a atriz Cláudia Abreu para debaterem sobre o aborto e influência da religião sobre este tema.
O apresentador questionou o líder católico sobre os motivos da Igreja em impedir que a mulher estuprada faça o aborto, já que para este caso o procedimento é garantido por lei. O religioso, que também é médico pediatra, afirmou que aprendeu na faculdade que a vida começa na concepção.
“A vida humana, independentemente de como ela foi concebida e as suas circunstâncias, tem um valor inestimável e é o fundamento de todos os direitos”, disse.
Não satisfeito com a resposta, Pedro Bial tenta dizer que o estuprador não respeitou a vida da vítima e questiona ao bispo qual das duas vidas deve ser protegida. “As duas. Nenhuma vida é mais valiosa que a outra”.
O doutor Dráuzio Varella é contra a visão de Dom Antonio e diz que ao obrigar uma mulher estuprada a continuar com a gravidez é dar direito ao estuprador de escolher a mulher que ele quiser para ter um filho. “Isso para mim é absolutamente chocante”.
Ao ter espaço no debate, Regina Soares diz que mesmo com a recomendação da Igreja Católica contra o aborto e contra métodos contraceptivos, 82% da população jovem de católicos no Brasil é a favor do uso da pílula do dia seguinte. “Há uma dissonância muito grande entre o discurso oficial da igreja, que o bispo nos traz, e a prática dos fiéis católicos”, disse.
Assista:

Arqueólogos fazem descoberta que pode mudar como vemos a Bíblia




Arqueólogos fazem descoberta que pode mudar como vemos a Bíblia

Fragmento “comprova” que a Bíblia é verdadeira
por Jarbas Aragão

Um pequeno fragmento de argila descoberto em Jerusalém pode mudar a maneira como vemos a Bíblia. Não por desacreditá-la, mas justamente por comprovar uma importante parte dela.
Há séculos que se debate como os registros bíblicos podem ser verdadeiros se não há comprovação arqueológica nem provas que eles realmente aconteceram. De tempos em tempos surgem peças que trazem detalhes sobre algumas passagens.
Mas os reinados de Davi e Salomão, que são de grande importância para o Antigo Testamento, não tem comprovação arqueológica que realmente existiram. O motivo seria a inexistência de monumentos que detalhem as realizações do rei, como era costume na época. Tudo que se sabe deles vem da Bíblia. Pelo menos até agora.
Trabalhando perto do Monte do Templo em Jerusalém, a arqueóloga Dra. Eilat Mazar, da Universidade Hebraica de Jerusalém, descobriu um fragmento de um jarro de cerâmica. Algo normal em Israel, mas o diferencial que este tem a inscrição em hebraico antiga já descoberta na cidade.
  
Essa pode ser a prova definitiva que os relatos sobre Davi e Salomão são um fato histórico. Em pouco mais de um mês já são duas descobertas muito importantes. Primeiro foram as ruínas do que seria do primeiro palácio do rei Davi.
Mazar afirma que a inscrição deste fragmento de cerâmica achado na semana passada está escrito em uma forma “proto-cananeia”, e seria obra de alguém que não era judeu mas vivia em Jerusalém. Possivelmente um jebuseu, povo que era parte da população de Israel no tempo dos reis Davi e Salomão. Essa seria a primeira “prova” que havia um reconhecimento do reinado de Davi fora da tradição dos israelitas.
“Eu trabalho com a Bíblia em uma mão e as ferramentas de escavação na outra”, disse Mazar. ”A Bíblia é a fonte histórica mais importante”, comemora.
Douglas Petrovitch, da Universidade de Toronto, é um especialista bíblico. Ele afirma que a inscrição de fato, está em hebraico.
“As letras da inscrição coincidem com os de inscrições contemporâneas, muitas das quais formam palavras que são claramente parte da língua hebraica. O hebraico era predominante em Jerusalém, no século 10 a.C. o que coincide com a cronologia bíblica do tempo de reinado de Davi e Salomão”, explica.
O fator definitivo aqui é a comprovação de que Davi e Salomão existiram mesmo e não são uma “coleção de narrativas sobre reis israelitas cujas vidas foram amalgamadas posteriormente pela tradição”. Esse é o argumento mais usado pelos estudiosos céticos.
fonte : gospelprime

Nova descoberta arqueológica confirma profecia de Isaías




Nova descoberta arqueológica confirma profecia de Isaías

Inscrição relata ataque assírio contra Israel.
por Jarbas Aragão

Arqueólogos da Universidade de Tel Aviv afirmam ter descoberto as ruinas de fortificações construídas cerca de 2.700 anos atrás, em torno de um antigo porto da Assíria, numa região que hoje pertence a Israel. O achado confirma o relato bíblico sobre o assunto presente no capítulo 20 do Livro de Isaías.
“As fortificações parecem proteger um porto artificial”, explica Alexander Fantalkin, líder das escavações no Ashdod-Yam, em um comunicado oficial. “Ao ser confirmado, será uma descoberta de importância internacional, o primeiro porto conhecido deste tipo no nosso canto do Levante”.
A descoberta foi feita em um sitio arqueológico na cidade costeira de Asdode, ao sul da capital Tel Aviv. No centro das fortificações há uma parede de tijolos de barro medindo mais de 3 metros e meio de largura, chegando a 4,5 metros de altura em alguns pontos. A parede está coberta por camadas de lama e areia.
Quando foram construídas no século 8 a. C, as fortificações em forma de meia-lua defendiam uma área interior com cerca de sete hectares.
  
Segundo os relatos históricos, rei assírio Sargom II governou toda a parte sudeste da bacia do Mediterrâneo, incluindo o Egito e o Oriente Médio. Inscrições falam sobre um rei filisteu em Asdode, chamado Yamani, que tentou organizar uma revolta contra o Império Assírio. Os assírios responderam com força, assumiram o controle de Asdode, no ano 711 a. C e destruiu a cidade. Depois disso, o centro de poder foi estabelecido na área vizinha de Asdode-Yam, o local que está sendo escavado atualmente.
Baseado em escavações anteriores, o finado arqueólogo israelense Jacob Kaplan concluiu que os rebeldes construíram as fortificações em preparação ao ataque. Contudo, Fantalkin disse que a construção é grande demais para ter sido feito sob tais circunstâncias.
O ataque de Sargom II contra Asdode é mencionado em Isaías 20, como um aviso para aqueles que apoiaram a rebelião. “Naquele dia o povo que vive deste lado do mar dirá: ‘Vejam o que aconteceu com aqueles em quem confiávamos, a quem recorremos para nos ajudar e livrar do rei da Assíria!”
Ezequias, rei de Judá, ficou fora da luta, provavelmente a pedido do profeta Isaías, que nessa época andava nu e sem sandálias como uma forma de chamar atenção do povo para suas profecias.
Fantalkin e sua equipe dizem que os edifícios e paredes encontrados aparentemente são a reconstrução das fortificações anteriores, que provavelmente foram destruídas por um terremoto na segunda metade do século 2 a.C. Moedas antigas, vasos e outros artefatos dessa época foram encontrados entre as ruínas.
Durante a época bizantina, o local era conhecido como Azoto Paralus. Uma cidadela chamada Kal’at Al Mina foi construída no local durante o período de dominação islâmica, em algum período entre os séculos 8 e 11. Em 1033, essa fortaleza foi seriamente danificada por um terremoto. É surpreendente que a parede com as inscrições achada agora tenha permanecido de pé depois de tanto tempo, tendo “sobrevivido” a tantos acontecimentos.
A última descoberta do tipo ocorreu em 1843, quando Paul Emile Botta escavou as ruinas do Palácio de Sargom II, o mesmo que é mencionado na parede encontrada agora. Durante muitos séculos grande parte dos relatos do Livro de Isaias foram considerados “não-históricos” por causa da falta de comprovações arqueológicas. Com informações NBC News



Comprovada a autenticidade das maiores descobertas arqueológicas bíblicas

Após 10 anos, Autoridade de Antiguidades mudou de ideia e exige posse das peças.
por Jarbas Aragão

Comprovada a autenticidade das maiores descobertas arqueológicas bíblicasComprovada a autenticidade das maiores descobertas arqueológicas bíblicas
Uma batalha legal de 10 anos está chegando ao fim na Terra Santa. Varias relíquias bíblicas surpreendentes, incluindo uma caixa de pedra calcária onde estariam os ossos do irmão de Jesus e a primeira “prova” do Templo construído pelo rei Salomão.
A Autoridade de Antiguidades de Israel não conseguiu provar em tribunal que os itens foram forjados por Oded Golan, que revelou ao mundo as antiguidades. Este mês, o governo de Israel pediu a posse dos itens que ele passou uma década chamando de “falsos”.
O jornal israelense Haaretz noticiou a declaração do representante da Autoridade de Antiguidades: “Nós entendemos a situação de forma diferente agora. Isso nos pertence… e temos o direito de fazer o que quisermos com nossa propriedade”.
O Supremo Tribunal de Israel ainda não deu o veredito final sobre quem terá a posse definitiva, se Golan ou o estado. Mas isso pode mudar muita coisa, explica Hershel Shanks, editor-chefe da revista especializada Biblical Archaeology Review.
“Eles ficaram acusando-o de falsificador por mais de dez anos, tornaram sua vida um inferno, mandaram-no para a cadeia, depois para prisão domiciliar e geraram uma enorme despesa legal… e agora eles estão reconhecendo que são autênticas? É difícil de entender”, disse ele em entrevista à FoxNews.
ossario de tiago Comprovada a autenticidade das maiores descobertas arqueológicas bíblicas
inscricao do rei joas Comprovada a autenticidade das maiores descobertas arqueológicas bíblicasPeritos negam que ossuário de irmão de Jesus e estela de Joás sejam falsos
A principal disputa é pela chamada Yoash tablete, ou “estela de Joás”, uma pedra com o tamanho de um caderno escolar. Suas quinze linhas descrevem os planos do rei Joás para a reforma do Templo de Salomão. A narrativa confirma o que está no capítulo 12 do Segundo Livro dos Reis, no Antigo Testamento.
As inscrições em fenício relatam como o rei Joás instruiu os sacerdotes a recolherem dinheiro para pagar as reformas do Primeiro Templo de Jerusalém. O pequeno artefato pode ser considerada a mais antiga prova de um relato bíblico já encontrada. “Se a inscrição passar por todos os testes de autenticidade, será o artefato mais importante da arqueologia israelense”, disse na época o arqueólogo Gabriel Barkai, da Universidade Bar-Ilan.
A disputa sobre a existência do Primeiro Templo de Salomão no monte Sião envolve um conflito secular com os muçulmanos, pois no local atualmente está o Domo da Rocha, reverenciado pelo Islã. O Muro das Lamentações, logo ao lado é tudo que restou do Segundo Templo, construído por Herodes durante a ocupação romana da região.
O outro item envolvido no processo é um ossuário, uma caixa de pedra calcária que guardaria os restos mortais de um judeu chamado Tiago. O grande diferencial é a inscrição que diz: “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. O uso de nomes coincide com a narrativa do Novo Testamento e seria considerado o primeiro “elo físico” da narrativa sobre Jesus fora da Bíblia.
Golan já colocou o ossuário em exposição em museus. Mas a Autoridade de Antiguidades de Israel sempre questionou sua autenticidade. São 10 anos de disputa nos tribunais, um processo que inclui 12 mil páginas de documentos e foram mais de 100 audiências. O veredito final pode causar um grande impacto na comunidade arqueológica mundial.
David Barhum, o advogado de defesa de Golan, acredita que a mudança de atitude do governo de Israel seria a confirmação definitiva que as peças apresentadas por seu cliente são verdadeiras.
Por sua parte, os representantes da Autoridade de Antiguidades de Israel não querem se manifestar antes da divulgação do veredito. Eles continuam dizendo que as peças são forjadas, mas como foram encontradas no território de Israel, pertencem ao Estado.
Especialistas em arqueologia olham para três aspectos antes de determinar a autenticidade de uma descoberta: o estilo da escrita, a linguagem da inscrição e a composição geológica do material. Até agora não existe um consenso nas análises feitas nas peças.
Se nos tribunais o processo se encerrou, na comunidade científica, a controvérsia continua longe de uma solução definitiva. Os primeiros testes mostraram que a inscrição datava do século IX a.C., o que coincidiria com o reinado de Joás. Também indicaram a presença de salpicos de ouro fundido na superfície da pedra, que poderiam ter sido causados por um incêndio, como o que destruiu o Templo de Salomão, em 586 a.C.
As provas históricas da existência de Salomão são escassas e evidências concretas do templo construído por ele nunca foram encontradas.
O principal problema na questão do ossuário, que tem 50 centímetros de comprimento por 25 centímetros de altura e pesa 25 quilos, é a implicação religiosa. Para os judeus seria embaraçoso admitir que realmente existiu o Jesus descrito na Bíblia.
As discussões sobre o reconhecimento público envolveram cerca de 200 especialistas no julgamento que se desenrola desde 2005. A participação de peritos em testes de carbono-14, arqueologia, história bíblica, paleografia (análise do estilo da escrita da época), geologia, biologia e microscopia transformou o tribunal israelense em um palco de seminário de doutorado. Com informações Isto É, Fox News e Discovery.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Presbítero de 87 anos morre no púlpito logo após de dar uma palavra




Pela primeira vez depois de dois anos o pastor Rúben Oliveira Lima, da Igreja Assembleia de Deus em Botucatu (SP), comentou sobre a morte do presbítero Anízio que faleceu dentro da igreja depois de ministrar uma palavra.
Anízio tinha 87 anos e foi convidado a dar uma palavra para os presentes. Assim que ele encerrou o sermão, ele sentou ao lado do pastor e enquanto o grupo apresentava um louvor a Deus o presbítero levantou a cabeça e morreu.
Na carta o pastor relata tudo o que aconteceu naquele culto que estava sendo transmitido pela internet, dizendo que não deixou que filmassem o corpo do presbítero e nem permitiu que registrassem a saída do corpo da igreja.
“Enquanto se ouvia um cântico, inclinou a cabeça, e ao levantá-la, partiu para a eternidade sem esboçar sequer um gemido”, relatou o pastor.
  
Foi Rúben quem verificou a pulsação e percebeu que Anízio já não tinha vida. O Corpo de Bombeiros foi chamado e os socorristas acharam por bem levar o corpo para o pronto socorro da UNESP para a constatação da causa da morte.
“Segundo relatos de pessoas, e enfermeiros no hospital, disseram que, quando o corpo do irmão era retirado do veículo de resgate e era conduzido ao PS, era como que uma luz estivesse adentrando de corredor adentro do hospital… E perguntaram o que era aquilo? E foi dito, que ele era um crente em Jesus, disseram: ‘só podia ser…’”.
Leia a carta na íntegra:
“Este irmão era presbítero (um cargo eclesiástico na igreja) um senhor com 87 anos de idade, que iria completar 88 anos. Um homem crente, temente e fiel a Deus. Seu desejo (e ele falava a todos) era partir para a eternidade dentro da igreja, e Deus lhe privilegiou. Permitindo sua partida, logo após ter pregado a palavra de Deus.
Iniciamos o culto com a liturgia de sempre, e no momento das pregações, por ser um senhor idoso, e muito respeitado por todos, pedimos que nos trouxesse a pregação da noite, o que fez, como sempre, com brilhantismo… Inclusive, pregou no texto de João 11, sobre a ressurreição de Lázaro, dando ênfase nos vs. 25, 26, 43 e 44. O interessante, é que o irmão Anísio, possuía duas bíblias, a que trouxe para a Igreja no dia do seu falecimento, e diga-se, estava toda marcada com esferográfica vermelha, que ficou dentro da bíblia, e outra bíblia, que estudava em casa. Ao visitar sua esposa (não evangélica) esta mostrou-me a bíblia de estudos com as mesmas anotações, com um detalhe interessante, no versículo 44, quando termina o mesmo, o irmão Anísio faz um traço em vermelho, e escreve: Fim. (O que nos faz acreditar, que até ali, lhe fora permitido por Deus, falar, e nada mais…) Foi exatamente o que fez…
Após concluir sua prédica, (em todas as vezes que o irmão Anísio pregava, concluía suas palavras dizendo o seguinte: “Os irmãos continuem orando em meu favor para que eu tenha vida e saúde para continuar falando do grande amor de Deus”). Nesse dia, excepcionalmente, não disse o mesmo, mas disse: “Muito obrigado pela vossa atenção” e encerrou.
Assentou-se em seu lugar de sempre, e falou comigo assim: “Pastor me perdoe se tomei muito tempo”, ao que lhe respondi: “Nem me peça perdão, o irmão não pecou, somente pregou a palavra de Deus, fique em paz”. E enquanto se ouvia um cântico, inclinou a cabeça, e ao levantá-la, partiu para a eternidade sem esboçar sequer um gemido, um ai, ou qualquer outra reação, simplesmente partiu… (espiritualmente, atente para o cântico, e ouça que a cantora canta “e chegou a tua hora” nesse momento o irmão parte…).
Ao detectarmos sua partida, verifiquei pulsação, batimentos cardíacos, embora não seja médico, mas pastor; e imediatamente, meu filho que é presbítero na Igreja, ligou para pedir auxilio do Corpo de Bombeiro (resgate) que se demoraram cerca de uns 10 minutos. Enquanto não chegavam, o deitamos nas cadeiras do púlpito, e senti desejo de adorar a Deus cantando, pois, cantamos quando nasce uma criança, mas também quando o Senhor recolhe ao descanso um servo Seu. Aguardamos a chegada dos bombeiros, que ao chegar ao templo verificaram que realmente o irmão Anísio já havia falecido, porém, comunicaram-nos, que iria levá-lo ao pronto socorro da UNESP em Botucatu, para a constatação da causa morte, o que fizeram. E não permiti que fosse filmado o corpo do nosso querido irmão deitado sobre as cadeiras e nem a retirada do mesmo pelo corredor central da Igreja, pois, estávamos ao vivo para o mundo todo pela nossa WebTV “Uma Vida com Deus”. Porém, respeitosamente, em silêncio total, pedimos que toda igreja se levantasse e num gesto humanitário e cristão, e aguardássemos a retirada do corpo de nosso irmão do templo. Como não tínhamos mais condições de continuar com o culto, finalizamos o mesmo, e mantivemos o Templo aberto para o velório, pois, era desejo do irmão Anísio ser velado na Igreja. Tão logo fosse liberado seu corpo.
Segundo relatos de pessoas, e enfermeiros no hospital, disseram que, quando o corpo do irmão era retirado do veículo de resgate e era conduzido ao PS, era como que uma luz estivesse adentrando de corredor adentro do hospital… E perguntaram o que era aquilo?. E foi dito, que ele era um crente em Jesus, disseram: “só podia ser…”
Outros fatores marcaram esse episódio. No quarteirão da residência do irmão Anísio, ele era o único crente, e não se sabe até a presente data, a causa de uma queda de energia, ficando somente o quarteirão no escuro, e exatamente na hora da partida do irmão. Ou seja, Deus estava mostrando para a esposa do irmão Anísio, e para todos os seus vizinhos que uma luz se apagara naquele quarteirão…
Não nos omitimos em socorro, apenas glorificamos a Deus, por ser SUPREMO e ABSOLUTO e faz o que melhor lhe apraz… Oxalá que minha partida para a Glória assim fosse!
A Igreja, os pastores e boa parte da família do nosso querido e já saudoso irmão Anísio estiveram presente, inclusive, seu filho que é Pastor em S. Paulo no setor de Tucuruvi e neto do irmão Anísio, que também é Pastor junto com o pai em S.Paulo estiveram presentes. E ainda, um padre muito amigo do irmão Anísio se fez presente na hora do culto fúnebre.
Temos o culto gravado sem edições e cortes, para, se necessário, em juízo, ser apresentado.
Deus continue abençoando em Cristo Jesus a todos, que deste vídeo tomar conhecimento.”
Pastor Rúben Oliveira Lima – Igreja Assembléia de Deus em Botucatu – São Paulo.
Assista:

Fonte : Gospelprime

Guerra na Síria faz milhares de muculmanos se converterem a Jesus





Guerra na Síria resulta na conversão de milhares de muçulmanos a JesusGuerra na Síria resulta na conversão de milhares de muçulmanos a Jesus
Nos últimos meses a guerra civil na Síria matou mais de cem mil pessoas desde seu início, em março de 2011. Também fez com que quase dois milhões fugissem do país, refugiando-se nos países vizinhos. Algumas agências humanitárias acreditam que o uso de armas químicas na semana passada pode ser um divisor de águas. Ou as Nações Unidas interveem e põem um fim ao conflito ou o número de refugiados sairá de controle.
Em média, cerca de 3000 refugiados saem diariamente pelas fronteiras da Síria. Entre as agências de socorro, existem ministérios cristãos que estão trabalhando para aliviar o sofrimento dos sírios. A rede cristã CBN visitou o trabalho no Vale de Bekaa, no Líbano, onde se concentra a ONG evangélica “Coração pelo Líbano”. Ali existe uma liberdade religiosa impensável para os que fugiram para o também vizinho Iraque.
Embora o foco sempre foi a evangelização de libaneses muçulmanos, nos últimos 18 meses eles se voltaram inteiramente para anunciar a esperança cristã para os sírios. Citada na Bíblia como um dos inimigos de Israel, hoje os seguidores de Jesus são menos de 10% dos 22 milhões de habitantes da Síria. Ela figura entre os 10 países que mais perseguem os cristãos no Oriente Médio, segundo a avaliação anual do ministério Portas Abertas.
A ONU relata que 650 mil refugiados sírios vivem hoje no Líbano. Isso significa que uma em cada seis pessoas no país é um refugiado sírio. Obviamente, isso causa imensos problemas sociais. Se não fosse a intervenção de organizações como a “Coração pelo Líbano”, eles já teriam morrido de fome ou sede. Alguns chegaram lá apenas com a roupa do corpo. Na Jordânia eles são 515 mil, número que equivale a quase 10% da população.
Esta é a pior crise humanitária no mundo de hoje. Ninguém sabe quanto tempo a guerra ainda irá demorar e todos os refugiados querem voltar para casa e saber notícias dos seus familiares e amigos que ficaram para trás.
Em meio à tristeza pelos milhares de mortos e feridos, a esperança na vida eterna se fortalece. As agências cristãs têm oferecido ajuda material, emocional e, acima de tudo, espiritual. Os muçulmanos estão ouvindo o evangelho livremente, alguns pela primeira vez na vida. São muitos os testemunhos de conversões.
Fátima é uma menina tímida de dez anos de idade. Atualmente vive em uma barraca com as duas esposas de seu pai, e os 15 membros de sua família. Nawal, missionário da Coração pelo Líbano explica: “Fátima ganhou mais confiança. Ela fala com seus amigos e professores com mais facilidade e sabe que Deus a ama incondicionalmente. Sua fé em Deus ajudou-a a confiar em suas próprias habilidades e a ajudou a superar as adversidades”.
Mohssen, de seis anos, é um dos estudantes que recebem alimentos doados pelos missionários. Além de aprender a ler e escrever, também ouve diariamente histórias bíblicas. Sua mãe diz que ele mudou muito.
Esses são apenas alguns exemplos dentre as crianças sírias que têm aprendido músicas, jogos e ouvido lições bíblicas. As famílias atendidas pelos missionários são gratas pela alimentação recebida, mas os adultos são mais resistentes ao ouvir falar de outra religião além do islamismo.
Mesmo assim, mais de 25 mil Bíblias e 15 mil Novos Testamentos foram distribuídos aos interessados este ano, divulgou a Christian Aid, outra missão cristã que trabalha junto aos refugiados. Além disso, todos têm aceitado as orações feitas em nome de Jesus, que para os muçulmanos é um importante profeta. Esse tipo de trabalho seria impossível na Síria em outros tempos. Uma das maiores preocupações é discipular os milhares de novos convertidos para que eles se mantenham firmes após voltarem para casa com o fim da guerra.
Contudo, a longa duração do conflito tem deixado as missões preocupadas. Muitas delas estão no limite, já tendo investido todo o dinheiro que dispunham. Por outro lado, cada vez mais surgem refugiados cristãos, que contam como foram obrigados a deixar o país.
Conforme revela um pastor sírio: “Sendo cristãos ouvimos abertamente que não há mais lugar para nós, e somos atacados por ambos os lados (governo e rebeldes). Sentimos muito medo”.
Semelhantemente ao que ocorre no Egito, durante a guerra entre os que apoiam e os que se opõe ao governo, o país se tornou uma terra sem lei, o que motiva os extremistas islâmicos a perseguir matar cristãos indiscriminadamente. Com informações de CBN, CS Monitor, JNS e Christian AID

Missionários esquecidos do Brasil




Alderi Souza de Matos
Geralmente se afirma que as missões protestantes no Brasil tiveram início em caráter definitivo com a chegada dos Revs. Robert Reid Kalley e Ashbel Green Simonton, na década de 1850. Todavia, muitos anos antes havia surgido a primeira manifestação significativa do protestantismo missionário no país, que foi o trabalho das sociedades bíblicas, a Britânica e Estrangeira, fundada em 1804, e a Americana, fundada em 1816. A sociedade inglesa começou a enviar Bíblias para o Brasil de modo regular poucos anos antes da independência. Essas Bíblias, impressas na Inglaterra, geralmente eram na versão do padre Antônio Pereira de Figueiredo, visando facilitar a sua aceitação no ambiente católico. Inicialmente foram trazidas por capitães de navios, comerciantes e diplomatas. Mais tarde as sociedades bíblicas passaram a ter os seus próprios agentes no Brasil.
1. Pioneiros ilustres
Dois homens ligados à Sociedade Bíblica Americana tornaram-se famosos na história do protestantismo brasileiro: o metodista Daniel P. Kidder e o presbiteriano James C. Fletcher. Kidder esteve no Brasil de 1837 a 1840, como integrante de uma missão metodista no Rio de Janeiro. Viajou amplamente pelo país, vendendo Bíblias e fazendo contatos com pessoas de destaque. Escreveu um valioso livro dando suas impressões sobre o país: Reminiscências de viagens e permanência no Brasil (1845). Fletcher, que esteve no Brasil na década de 1850, também promoveu a distribuição das Escrituras, ao lado de muitas outras atividades. Ele atualizou o livro de Kidder, publicando-o sob o título O Brasil e os brasileiros (1857). Outros pioneiros importantes nessa área foram o escocês Richard Holden e o americano Hugh C. Tucker. Duncan A. Reily observa que desde a vinda dos primeiros missionários houve estreita conexão entre a obra denominacional e a bíblica, pois o conhecimento da Bíblia era tido como base indispensável para o trabalho evangélico.[1]

Para facilitar a distribuição das Bíblias, principalmente no vasto interior do país, as sociedades passaram a contratar “colportores”, homens simples, dedicados e corajosos que escreveram algumas das páginas mais inspiradoras da história da evangelização do Brasil. Eles saíam por toda parte, deslocando-se a cavalo, de trem, barco e a pé, vendendo Bíblias, Novos Testamentos, panfletos e periódicos a quem encontrassem. Por força do seu trabalho, eram também evangelistas e plantadores de igrejas. Foram companheiros e, com freqüência, precursores dos missionários e dos pastores nacionais. O trabalho destes últimos muitas vezes foi facilitado pela atuação dos incansáveis colportores. O Rev. Edward Lane afirmou: “O trabalho do colportor é o braço direito do missionário; o que ele faz distribuindo a Palavra de Deus não pode ser subestimado”.[2] Muitos desses obreiros trabalharam sob os auspícios dos primeiros grupos evangélicos do Brasil: congregacionais, presbiterianos, metodistas e batistas.

Durante boa parte do século 19 e a primeira metade do século 20, foram muitos os colportores que atuaram no Brasil. Alguns deles se tornaram figuras lendárias, como o espanhol Tomás Gallart, batizado pelo Rev. Kalley em 1861, que percorreu todo o rio São Francisco e o litoral desde o Amazonas até o rio da Prata, vindo a falecer em 1876. Outro personagem famoso de um período posterior foi Frederick C. Glass, que publicou o livro
 Adventures with the Bible in Brazil (Aventuras com a Bíblia no Brasil). Trabalhou em Mato Grosso e outras regiões do interior do Brasil.

2. A contribuição dos imigrantes
 
Em seu livro mais conhecido, o Rev. Vicente Themudo Lessa menciona muitos colportores que tiveram ligações com a obra presbiteriana no Brasil.[3] Vários desses obreiros eram portugueses e foram membros da Igreja Evangélica Fluminense, fundada em 1858 pelo Rev. Robert Kalley. É o caso de Manoel José da Silva Viana, que ingressou nessa igreja em 1866 e dois anos mais tarde foi enviado a Pernambuco como colportor da Sociedade Bíblica Britânica. Foi ordenado diácono da Igreja Fluminense em 1872. Fundou e pastoreou até 1877 a Igreja Evangélica Pernambucana (organizada pelo Rev. Kalley em 1873). Voltou então a trabalhar como colportor, desta vez com a Sociedade Bíblica Americana, sob a supervisão do Rev. John Rockwell Smith, o pioneiro presbiteriano do Nordeste. Em 1879 tornou a servir a Sociedade Britânica, vindo a falecer em Recife em 1880. Iniciou o trabalho evangélico na Paraíba e também em Alagoas e Sergipe.

Dois desses lusitanos foram pioneiros da obra evangélica na capital paulista. Antônio Marinho da Silva, outro membro da Igreja Fluminense, trabalhou por dez meses em São Paulo em 1862, no interior e na capital, como colportor da Sociedade Bíblica Britânica. Acompanhou o Rev. João Fernandes Dagama na primeira visita deste à cidade de Campos, em 1872. Por sua vez, Manoel Pereira da Cunha Bastos, um diácono da Igreja Fluminense, era colportor da Sociedade Bíblica Americana. Foi enviado a São Paulo pelo Rev. Simonton poucos meses antes da chegada do Rev. Alexander L. Blackford e contribuiu para a conversão dos primeiros membros da Igreja Presbiteriana. João Antônio de Menezes era irmão do Rev. Manoel Antônio de Menezes, a quem evangelizou. Trabalhou para a Sociedade Bíblica Britânica em muitos pontos do Nordeste brasileiro, inclusive no interior do Maranhão, e faleceu em 1930. Francisco da Gama, um irmão do Rev. João F. Dagama, foi um dos primeiros membros da Igreja Fluminense e um dos primeiros colportores a trabalhar no Brasil.

Outro estrangeiro que se destacou como colportor foi o italiano Bartolomeu Reviglio, um dos antigos membros da Igreja Presbiteriana de São Paulo, na qual professou a fé em 1867. Mais tarde tornou-se membro da Igreja de Rio Claro. Foi incansável colportor e evangelista, tendo auxiliado os Revs. João Fernandes Dagama, Robert Lenington e outros missionários no interior de São Paulo e no sul de Minas Gerais. Enfrentou dificuldades e perseguições em árduas viagens e faleceu em 1901. O alemão Jacó Filipe Wingerther residiu por muito tempo nos Estados Unidos, de onde veio para o Brasil em 1867, na companhia de imigrantes sulistas. Em 1870 foi convidado pelo Rev. Edward Lane para trabalhar entre os colonos de origem alemã residentes no interior de São Paulo. Foi presbítero da Igreja de Mogi-Mirim, tendo visitado muitos locais na Mogiana, Triângulo Mineiro e sul de Goiás. Fez diversas viagens na companhia dos Revs. John W. Dabney, John Boyle, Delfino Teixeira e Miguel Torres. Trabalhou inicialmente com a Missão de Nashville e depois com a Sociedade Bíblica Americana.

3. De norte a sul
 
Muitos colportores eram nordestinos e trabalharam na sua própria região. Um dos mais destacados foi o paraibano Francisco Filadelfo de Souza Pontes, que colaborou com o Rev. Alexander Blackford quando este era agente da Sociedade Bíblica Americana (1877-1880), acompanhando-o numa visita ao Maranhão em 1878. Pontes fez longas viagens de colportagem e de evangelização do rio São Francisco para o norte. Esteve à frente da congregação presbiteriana de Goiana e por dois anos, até o final de 1883, dirigiu a da Paraíba (João Pessoa), em meio a fortes perseguições. Residiu por dois anos em Caxias, no Maranhão, onde estabeleceu a congregação presbiteriana, e por onze anos em Teresina. Regressou à Paraíba, onde faleceu em 1909. João Mendes Pereira Guerra converteu-se em Goiana em 1878 e foi presbítero da Igreja do Recife. Auxiliou o Rev. John R. Smith e outros missionários do Nordeste. Suas viagens de colportagem estenderam-se até o Amazonas. Residiu por breve tempo em São Luís e por muitos anos no Ceará.

O congregacional Jerônimo de Oliveira também auxiliou o Rev. Smith. Trabalhou em Pão de Açúcar e outros locais às margens do rio São Francisco, e no litoral até Belém do Pará. Voltando a Pernambuco, pastoreou a Igreja Recifense, fundada por ele em 1889. Mais tarde tornou-se pastor batista. Outros colportores menos conhecidos que atuaram no Norte e Nordeste foram Silvino Neves, que trabalhou no Maranhão (São Luís, Rosário, Caxias) e em Teresina; Alexandre da Gama, que trabalhou em Nazaré (Paraíba) e no Rio São Francisco, indo depois para a Bahia, onde foi auxiliar do Rev. Blackford; e José Clementino, que também trabalhou na Bahia, onde foi companheiro de viagens do Rev. George Chamberlain.[4]

O Centro-Sul também foi palco da atuação de muitos colportores, vários dos quais foram membros da Igreja Presbiteriana de São Paulo. Manoel Jacinto Botelho, enteado do Rev. José de Azevedo Granja, tornou-se membro dessa igreja em 1870. Lourenço Moreira de Almeida filiou-se à igreja em 1878. Era tio do Rev. Álvaro Reis e foi companheiro de viagens do Rev. John Boyle. Faleceu em idade avançada na década de 1930, na região de Araguari. Luiz Bernini, um valdense italiano, foi arrolado na Igreja de São Paulo em 1881. Faleceu aos 80 anos em 1926. O português Manoel de Souza e Silva ingressou na mesma igreja em 1882. Após trabalhar como colportor no Brasil, voltou para Portugal, onde publicou um jornal evangélico (
A luz do mundo). Pouco antes de falecer, tornou-se pastor batista. Guilherme da Costa, um filho do presbítero Manoel da Costa, tornou-se um dedicado pastor metodista e faleceu em 1904.

Camilo Cardoso de Jesus e Antônio Pinto de Souza, os primeiros diáconos da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, também serviram como colportores. José Freitas de Guimarães, outro membro dessa igreja, foi auxiliar do Rev. Francis J. C. Schneider na Bahia, e Bernardino J. Rabello trabalhou para a Missão de Nova York no Rio de Janeiro, na década de 1870. Francisco Augusto Deslandes (1860-1937), um dos fundadores da Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, acompanhou os Revs. Samuel Gammon, David Armstrong e Horace Allyn a muitos pontos do sul e oeste de Minas Gerais. Antônio Rangel foi companheiro de viagens dos Revs. John Boyle e George Thompson em São Paulo e no Triângulo Mineiro. Francisco Machado e Estêvão Gibotti colaboraram com o Rev. Emanuel Vanorden no Rio Grande do Sul. O trabalho presbiteriano no Paraná contou com o auxílio inicial de pelo menos três colportores: Francisco Alves de Oliveira, da Sociedade Bíblica Americana; Antônio Pinheiro de Carvalho, da Sociedade Bíblica Britânica; e principalmente João Antunes de Moura (1849-1928), que foi presbítero da Igreja de Itapeva e um assíduo participante dos concílios da IPB.

Os primeiros pastores presbiterianos nacionais foram todos colportores quando ainda eram aspirantes ao ministério. No Nordeste, houve os discípulos do Rev. John R. Smith: João Batista de Lima, José Francisco Primênio da Silva e Belmiro de Araújo César. Referindo-se a Smith, Themudo Lessa afirmou: “De largo descortino como missionário, soube rodear-se de um corpo seleto de colportores-catequistas, que foram desbravando o terreno para a sementeira que se ia fazer. Eram homens de fé e de coragem, prontos a arrostar perseguições por amor da causa em que se empenhavam”.[5] No Sul, os primeiros candidatos ao ministério que trabalharam como colportores foram Antônio Bandeira Trajano, Miguel Gonçalves Torres, Antônio Pedro de Cerqueira Leite, João Ribeiro de Carvalho Braga e João Vieira Bizarro, entre outros. Belarmino Ferraz (1858-1943), que seria o primeiro pastor ordenado pela Igreja Presbiteriana Independente, foi companheiro de viagens do Rev. Dagama no interior de São Paulo.

Conclusão
 
O Rev. Boanerges Ribeiro registrou as dificuldades enfrentadas por muitos colportores: “Em 1864 o delegado expulsava um colportor de Santo Amaro, Bahia, depois de apreender seus livros. Em 1867 um delegado negava licença para vender Bíblias em Sergipe. Em 1869, em Santos, um delegado expulsava o colportor da cidade, obstando a que retirasse um caixote de Bíblias da alfândega. Em 1871, em Olinda, o Vigário Capitular apreendia as Bíblias de um colportor previamente detido pelo delegado de polícia. Em 1873 em Guaratinguetá um colportor era ameaçado de espancamento, após violento sermão do padre contra suas Bíblias – e tinha de retirar-se... Colportores sempre foram parte valiosíssima do staff missionário, nesses anos iniciais. Precediam os pregadores; sofriam os primeiros embates da oposição, e os enfrentavam. Abriam novas frentes evangelísticas. Homens rústicos, primários na instrução, dedicados e decididos, pouco valeu contra sua presença constante, o latim, a artilharia patrística e a alta posição dos bispos: abriram caminho, espalharam Bíblias, deixaram atrás de si famílias prontas para aderir ao protestantismo”.[6]

Considerando a enorme contribuição que prestaram à obra missionária em geral e ao presbiterianismo nascente no Brasil, esses personagens têm sido pouco lembrados pelos historiadores e pelas igrejas. Apesar do seu pioneirismo como desbravadores, eles poucas vezes têm recebido o crédito pelo trabalho que realizaram. Existem alguns livros sobre eles, mas são poucos os estudos sistemáticos sobre as suas atividades e sobre o significado da sua obra. Espera-se que estas breves considerações sirvam de estímulo para um maior reconhecimento dos seus esforços e para o resgate histórico de suas vidas e contribuições à causa de Cristo.


Notas
 
[1] REILY, Duncan Alexander. História documental do protestantismo no Brasil. São Paulo: ASTE, 1993, p. 70.

[2] Apud FERREIRA, Júlio Andrade.
 Galeria evangélica: biografias de pastores presbiterianos que trabalharam no Brasil. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1952, p. 97. Em seguida, Lane dá algumas sugestões quanto ao sustento dos colportores.

[3] LESSA, Vicente Themudo.
 Anais da 1ª Igreja Presbiteriana de São Paulo. São Paulo, 1938.

[4] O professor Caleb Soares narra muitas histórias de colportores do Nordeste em seu livro
 Januário Antônio dos pés formosos. Campinas: Luz Para o Caminho, 1996.

[5] LESSA,
 Anais da 1ª Igreja, p. 288.

[6] RIBEIRO, Boanerges.
 Protestantismo e cultura brasileira: aspectos culturais da implantação do protestantismo no Brasil. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1981, p. 151-153.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Bispo Edir Macedo compra 49% do Banco Renner


A compra de ações foi autorizada pelo Banco Central e aprovada pela Presidência da República
por Leiliane Roberta Lopes

A presidente Dilma Rousseff assinou no início da semana passada um decreto que autoriza a compra de 49% do Banco Renner pelo grupo Record tendo obispo Edir Macedo e sua esposa, Ester Bezerra, como sócios.
A compra foi autorizada pelo Banco Central que permite a participação de estrangeiros no sistema nacional, como o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus e sua esposa possuem residência no exterior, puderam entrar como acionistas do banco.
A nota do BC explica melhor essa negociação que dura quatro anos: “Os controladores do Banco A.J. Renner S.A., com sede em Porto Alegre, negociaram parte de suas ações com a empresa B.A. Empreendimentos e Participações Ltda., que é controlada pela empresa Rádio e Televisão Record S.A., cujos sócios, Sr. Edir Macedo Bezerra e esposa, têm domicilio no exterior”.
Apesar da estranheza de considerar o casal de brasileiros como “estrangeiros”, o BC afirma que a negociação tem validade. “A participação no capital de instituição financeira nacional de pessoas físicas (brasileiras ou não) ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior depende de reconhecimento de interesse do governo brasileiro, se ausentes acordos internacionais ou de reciprocidade”.
As primeiras notícias sobre esta intenção de compra afirmavam que a Record compraria 40% do banco Renner, mas no final o Banco Central autorizou ajustes e esse percentual subiu nove pontos. Com informações UOL.
L.