Ministro do TSE alega que pastor degradou imagem de presidente
O pastor Silas Malafaia vem travando uma verdadeira “guerra” contra o PT nos últimos tempos. A mais nova batalha envolve a publicação de um vídeo na internet onde contrastava as declarações da presidente Dilma Rousseff na assembleia geral da ONU, com a execução de cristãos por parte dos terroristas.
No último dia 24, Dilma condenou o ataque dos EUA ao Estado Islâmico e defendeu a necessidade de diálogo com o Estado Islâmico e outros grupos similares. Eles são conhecidos por seus ataques cruéis a aldeias da Síria e Iraque, onde muitas vezes crucificaram e decapitaram cristãos.
No vídeo, Malafaia afirmava estar fazendo um alerta aos evangélicos e que o conteúdo poderia mudar as eleições. O PT entrou com uma ação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e conseguiu a retirada imediata do Youtube.
O ministro Herman Benjamin concedeu liminar em favor da coligação que apoia a presidente contra Malafaia e o a Google Brasil Internet Ltda. Os advogados da petista acusam o pastor de fazer propaganda supostamente ilegal, abusar do direito de liberdade e ofender “diretos fundamentais”. “Fazendo alusão à candidata Representante, o vídeo exibe uma montagem que contém cenas cruéis e degradantes, o que teria sido reconhecido pelo próprio Sr. Silas Malafaia”, afirmam eles no processo.
O ministro do STE disse acreditar que há conotação eleitoral, pois o vídeo explora a imagem da candidata. Para Herman, houve “excesso por parte do Sr. Silas Malafaia, uma vez que não se tem conhecimento algum de que a candidata Dilma Rousseff apoie qualquer grupo terrorista”. Disse ainda que o pastor “degrada a imagem da Sra. Dilma Vana Rousseff, bem como incita, direta ou indiretamente, animosidade entre grupos que professam religiões ou crenças diversas (na hipótese, cristianismo x islamismo).”
O Youtube tirou do ar diversas cópias do vídeo em diferentes canais, mas já surgiram várias outras versões do material. Existem dezenas de postagens no Facebook que continuam sendo compartilhadas. Até o momento não foram censuradas pela justiça.
Com informações de O Globo
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