O contribuinte brasileiro não tem controle de como o dinheiro de seus impostos é usado pelo governo. As constantes denúncias que tem vindo a público nos últimos meses apenas comprovam que os chamados movimentos sociais e entidades públicas são todos financiados (direta ou indiretamente) pelo erário público.
O deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) está disposto a pôr um fim nisso. Portanto, está recolhendo assinaturas na Câmara dos Deputados para a implantação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue de modo específico a UNE (União Nacional dos Estudantes).
Juntamente com entidades paraestatais como UBES (União Brasileiras dos Estudantes Secundaristas) e UJS (União da Juventude Socialista), a UNE ganhou grande força política nos governos do Partido dos Trabalhadores.
Durante o processo do impeachment, seus militantes ficaram do lado de Dilma e coordenaram várias ações públicas, que inclui a tentativa de intimidação de parlamentares da oposição. Seus membros têm atacado pelas redes sociais e nos corredores do Congresso os deputados que lutam pelo impedimento da presidente, classificando-os de “picaretas”.
Marco Feliciano foi um deles. Portanto, resolveu colher pessoalmente as 171 assinaturas necessárias para a abertura da CPI. Este é um gesto raro entre os deputados, que geralmente delegam a tarefa para os assessores. Ele já conseguiu o apoio de 112 colegas de Parlamento.
Feliciano quer investigar, por exemplo, o repasse de 65 milhões de reais para construção de uma sede luxuosa para a entidade. Mas ela nunca saiu do papel. Quando apresentou o projeto no Plenário, o pastor disse que a UNE deveria ser chamada de “União Nacional dos Esquerdopatas”.
Ele explicita que, desde 2006, a UNE “já recebeu quase 60 milhões de reais, entre doações de estatais transferência direta do governo e patrocínio de ministérios”. Além do apoio explícito de diversos parlamentares, Feliciano recebeu esta semana membros do Movimento Brasil Livre, que apoiaram a iniciativa.
No vídeo divulgado, diferentes deputados e os membros do MBL fizeram sérias denúncias sobre como opera da UNE. Eles estão pedindo transparência e prestação de contas dessa entidade.
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