domingo, 10 de maio de 2015

Elas querem saber - Marco Feliciano - Programa Raul Gil

Feliciano pede abertura de inquérito contra queima de Bíblia

Feliciano pede abertura de inquérito contra queima de Bíblia


O deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) se comprometeu a pedir a abertura de um inquérito para apurar aqueima de um exemplar da Bíblia durante o 4º encontro de ateus da Universidade Federal do Acre (Ufac).
Segundo jornais locais, um vocalista de uma banda queimou o Livro Sagrado dos cristãos como protesto e teve autorização do organizador do evento, o militante do PT Felipe Zanon que confirmou saber e autorizar a “performance” do músico.
“Vou representar à Polícia Civil do Estado do Acre para que instaure Inquérito Policial para apurar responsabilidades e seus autores, para que fatos lamentáveis como esse não se repitam”, escreveu Feliciano em seu site e também em sua fanpage do Facebook.
O deputado lembrou que a Constituição brasileira tem leis para punir que vilipendiar um símbolo religioso. Feliciano também questiona como um ato como esse pode acontecer em um espaço cultural como é a Ufac.

Ele questionou ainda a fala de Zanon que autorizou o ato como liberdade de expressão ao cantor dizendo que “no dia em que um artista fosse censurado no palco, seu lugar de direito, seria melhor acabar com toda cultura e toda arte”.
Sobre isso o deputado rebate: “Como pode um espaço cultural que é o de uma Universidade ser entregue a um boçal que faz tal afirmação se esquecendo que vilipendiar símbolo religioso é crime, portanto se sua teoria fosse aplicada de forma analógica, um artista no palco poderia cometer qualquer tipo de crime em nome de uma absurda ilimitada liberdade artística.”

Bíblia é queimada durante encontro de ateus no AC

Militante do PT que organizou o evento diz que ato seria para repudiar “o mal causado pela igreja”
Durante o 4° Encontro Nacional de Ateus, realizado no dia 30 de abril no Coliseu da Universidade Federal do Acre (Ufac), um exemplar da Bíblia Sagrada foi queimado.
O jovem Felipe Zanon, militante do PT que organizou o encontro, explicou que o ato servia para repudiar “o mal causado pela igreja no que diz respeito aos massacres ocorridos ao longo da história do cristianismo”.
Segundo o site AC24Horas não foi Zanon que queimou o livro sagrado, mas ele confessou que autorizou o ato. Formado em História, o militante atualmente cursa o 3º período do curso de Direito na universidade.
Ainda de acordo com o site, quem queimou a Bíblia foi o estudante do curso de filosofia e vocalista da banda Violação Anal, Roberto Oliveira, que não foi encontrado para comentar o ato. Ao que parece o Livro Sagrado foi queimado durante a apresentação da banda.
Zanon sabia o que ia acontecer e confirmou que apoiou dizendo que um artista não pode ser censurado. “Quando um integrante de uma banda chegou para mim e disse: ‘Felipe, vou fazer X e Y’. Eu virei para ele com toda sinceridade e respondi que no dia em que um artista fosse censurado no palco, seu lugar de direito, era melhor acabar de vez com toda cultura e toda arte”, disse ele ao site Giro Acreano.
No mesmo depoimento o petista afirmou que recebeu apoio de integrantes do partido. “Recebemos auxílio de alguns membros do PT e por isso fiz questão de colocar o logo do governo, pois sei que este governo é um governo preocupado com minorias, como somos nós”.
Por conta dos atos de vandalismos praticados no dia do evento, a Ufac suspendeu os eventos em suas dependências e sobre o caso da Bíblia, o reitor Minoru Kimpara, lamentou o ato e disse ter ficado triste com a informação.
“É lamentável agredir a crença das pessoas, eu fiquei triste porque as pessoas têm o direito de crer ou não, de defender suas posições políticas, suas convicções, mas para tudo isso é importante o respeito. A Ufac é um espaço plural, lugar de cristãos e das pessoas de diferentes religiões, dos que creem e dos ateus também.”

quinta-feira, 7 de maio de 2015

A entrevista com o bispo Edir Macedo no programa Conexão Repórter, do SBT

Edir Macedo culpa Igreja Católica e Rede Globo por sua prisão


O programa Conexão Repórter Especial deste domingo (26) exibiu a entrevista exclusiva com o bispo Edir Macedo. O religioso recebeu o jornalista Roberto Cabrini no Templo de Salomão, em São Paulo, e respondeu perguntas sobre diversos assuntos.
O apresentador do SBT comentou a trajetória de vida do fundador da Igreja Universal, desde sua conversão na Igreja Pentecostal Nova Vida, no Rio de Janeiro, na década de 70 até a inauguração da IURD fundada em 1977.
Quando é citado como um dos maiores líderes religiosos do mundo, Macedo nega o título de religioso e diz que não fundou uma igreja, mas uma escola. “Eu não sou líder religioso. Eu não fundei igreja, eu fundei uma universidade que ensina a vida, que ensina os caminhos da vida, os caminhos da salvação”.
Mas além de citar os bons momentos da vida de Edir Macedo, Cabrini fez questão de falar de assuntos polêmicos como a prisão do religioso em 1992 quando ele foi acusado de charlatanismo, estelionato e curandeirismo.
“Eu nunca pensei que pudesse ser preso”, disse o religioso narrando a forma como foi abordado pelos policiais que fecharam o seu carro, retirara-o de dentro do veículo e o jogaram no camburão da viatura.
Foram 11 dias de prisão que segundo o próprio líder da Universal foram dias tranquilos por ter apoio e companhia de sua esposa e amigos. “Os meus algozes também foram lá”, lembra Macedo que se sentiu humilhado por estar atrás das grades.
Macedo afirmou que sua prisão foi uma obra orquestrada pela Igreja Católica e pela Rede Globo. “A minha prisão é uma composição da Igreja Católica, cabeça, e a Rede Globo é o corpo”. O motivo seria o sucesso da Igreja Universal e a forma como eles tentaram barrar o crescimento do número de fiéis foi prendê-lo para manchar a sua imagem. “Eu esperei para que a verdade viesse a tona.”

Macedo x Igreja Católica

Nascido em família católica, Edir Macedo falou o que o fez se distanciar da crença como o fato de adorar a um Deus morto. Em outro ponto da entrevista ele disse que é um dos maiores inimigos do Vaticano, pois aonde a Igreja Universal chega a fé católica é abalada.
“Eu acredito que seja o inimigo número um da Igreja Católica. Aonde a Igreja Universal do Reino de Deus vai, ali começa o trabalho do sucesso”, disse ele se referindo à evangelização de novos fiéis.
Afirmando que respeita quem segue o catolicismo, Macedo diz que não tem nenhum tipo de ligação com o Vaticano e que não senta na mesma mesa que seus líderes. “Nós não comungamos a mesma fé”, declarou ele. O bispo ainda disse que ora para que eles venham a ter um encontro com o verdadeiro Deus.
Mas apesar de não querer contato com os líderes católicos, Macedo criticou o episódio de um de seus pastores que deu um chute em uma santa causando grande polêmica no Brasil na década de 90.
“Aquele chute foi a pior coisa que aconteceu dentro do trabalho da Igreja Universal, porque não é o nosso estilo agredir religião de ninguém. Nós temos a liberdade de crer na Palavra de Deus e nós exigimos respeito para conosco. Ora, se nós exigimos respeito para nossa fé, nós temos que ter respeito pela crença alheia”.

Ou Dá ou Ou Desce

Roberto Cabrini também questionou Edir Macedo sobre o vídeo polêmico onde ele ensina seus pastores a arrecadar dinheiro dos fiéis, chegando a falar a famosa frase “ou dá ou desce”.
Macedo tentou explicar que ele fala sobre a entrega da alma, a pessoa que não aceitar entregar sua vida para Deus irá descer para o inferno. Por isso ele não se arrepende do que disse e afirma que continua pensando e falando a mesma coisa.
“Não me arrependo porque eu falei aquilo que eu pensava, penso e vou continuar pensando. Com Deus, essa é a nossa fé, ou você dá e está com Ele ou você desce para o inferno”.

Audiência

A entrevista com Edir Macedo fez o programa Conexão Repórter alcançar 9,5 pontos de Ibope. Esse número fez o SBT ficar em segundo lugar com alguns picos de liderança, passando a programa da Rede Globo.
Nas redes sociais o nome de Edir Macedo ficou entre os mais comentados no Twitter, onde os telespectadores comentavam o que achavam da entrevista. Muitos mostravam ódio ao religioso e outros elogiavam a forma como ele respondia as perguntas tão polêmicas.
O trabalho do jornalista Roberto Cabrini também foi elogiado pelos internautas, pela coragem de questionar Macedo sobre assuntos tão íntimos.

Assista e entrevista completa

Veja a entrevista do bispo Edir Macedo ao "Conexão Repórter" no SBT

Conexão Repórter exibe entrevista com Marco Feliciano

O deputado pastor Marco Feliciano foi entrevistado pelo Conexão Repórter deste domingo (3) e foi questionado principalmente a respeito de suas posições sobre o homossexualismo.
Aos 42 anos o parlamentar tem uma história na Igreja Assembleia de Deus onde começou a pregar aos 19 anos antes mesmo de ser ordenado a pastor. Sua retórica o fez ser chamado por diversas vezes para pregar no maior congresso da AD que é o Gideões Missionários da Última Hora, evento que ainda o mantém entre os preletores.
Foi inclusive a Assembleia de Deus que lhe abriu portas para a política quando em sua primeira candidatura o fez ser eleito pelo Estado de São Paulo como deputado federal com mais de 212 mil votos.
Roberto Cabrini começou o programa falando exatamente sobre os fatos que fizeram com que o pastor recém chegado à política se tornasse uma grande polêmica no Brasil: acusações de homofobia.
Feliciano chegou a se emocionar ao relatar que ele e sua família foram e ainda são ofendidos por militantes homossexuais que não entendem a sua posição contra a união entre pessoas do mesmo sexo.
A produção do programa também conseguiu pregações antigas de Feliciano para levantar assuntos como as falas do pastor sobre a morte dos integrantes do grupo Mamonas Assassinas e do cantor John Lennon.

História de vida

O jornalista pode visitar a casa de Feliciano em Orlândia, interior de São Paulo, e contou a história de vida do parlamentar que teve uma infância pobre. Marco Feliciano chegou a ser engraxate e por dois anos foi coroinha da Igreja Católica da cidade.
Feliciano se tornou evangélico e seu chamado de ministro – recebido quando ainda era católico – se tornou mais forte. Logo ele começou a pregar e a evangelizar na cidade e em pouco tempo passou a ser reconhecido em todo o Brasil.

Trabalhos como deputado

A entrada de Feliciano na política foi questionada por Roberto Cabrini que encontrou um vídeo onde ele ministrava nos Gideões e dizia que alguns partidos políticos o procuraram para lançá-lo como candidato e ele respondeu que não se rebaixaria.
Cinco anos depois lá estava Marco Feliciano concorrendo ao cargo de deputado federal. “O que me aproximou da política foi a fé, a família e o mea culpa. Mea culpa porque até alguns anos atrás eu pregava contra a política”, confessou.
A produção do programa acompanhou os trabalhos do deputado durante as sessões na Câmara e citou algumas propostas apresentadas por ele como a castração química de pedófilos, o ensino religioso nas escolas e outros.
A presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara  no ano de 2013, também foi pauta do programa. Por ser contra o homossexualismo, Feliciano foi alvo de inúmeras manifestações de ativistas que o consideraram homofóbico e por isso indigno de presidir a comissão que por muitos anos beneficiou esses grupos.

Preconceito

Por ser contra o homossexualismo, Feliciano passou a ser alvo de ameaças de morte. Suas filhas e esposa também foram ameaçadas e sua casa em Orlândia foi apedrejada.
O episódio do ataque sofrido por ele no avião foi citado no programa, assim como o caso de duas lésbicas que entraram em um culto, tiraram as blusas, subiram nos ombros de outras pessoas e se beijaram para atrapalhar a pregação de Feliciano que do altar solicitou que elas fossem presas pela guarda municipal.
As filhas do deputado, que também foram alvo de protestos, comentaram o que sofreram e como aprenderam a lidar com esses ataques.
Assista LOGO ABAIXO:

Marco Feliciano no Conexão Repórter