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terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Tecnologia Diz que Santo Sudário é Uma Farsa
Técnica mostra como ele foi criado artificialmente na Idade Média
Em uma época de festas religiosas, como as de final de ano, a tecnologia moderna apimenta a polêmica sobre a autenticidade do Santo Sudário, tecido que alguns cristãos acreditam ter recoberto Jesus Cristo.
Nos anos 80, técnicas químicas de radiocarbono indicaram que o famoso Sudário de Turim foi na verdade feito na Idade Média, mas precisamente no século 14, quando a técnica para fazê-lo já estava disponível. Agora, o Comitê Italiano para Verificação de Alegações Paranormais confirmou a revelação de que o Sudário foi feito na Idade Média.
Aproveitando tecnologia e técnicas contemporâneas, os cientistas utilizaram materiais que já eram usados no século 14. Em nota oficial, o grupo afirma que o Sudário é uma falsificação.
Luigi Garlaschelli, professor de Química da Universidade de Paiva, disse ao jornal La Repubblica que sua equipe usou linho tecido com as mesmas técnicas que as usadas no Sudário. O pano então foi colocado sobre um estudante que usava uma máscara para reproduzir o rosto, e esfregado com um pigmento vermelho muito usado na Idade Média. O processo consumiu uma semana, disse o jornal.
O Sudário aparece pela primeira vez na história nas mãos de um desconhecido cavaleiro francês, em 1360.
De propriedade do Vaticano, o Sudário é mantido numa câmara especial da catedral de Turim e raramente é exibido em público. A última apresentação foi no ano 2000, quando atraiu mais de 1 milhão de visitantes. A próxima está prevista para 2010.
Oficialmente, a Igreja Católica não afirma ou nega a autenticidade da relíquia.
Fonte: MSN Tecnologia
http://tecnologia.br.msn.com/noticias/artigo.aspx?cp-documentid=23152594
Padre abandona Batina e se converte na Bahia
Juarez Carvalho Teixeira Filho, (45), Natural de
Caitite-Ba, entra para o grande grupo de Padres que abandonaram o Sacerdócio
Católico e abraçaram a genuína fé Bíblica.
Sua escalada ao Sacerdócio Católico iniciou em janeiro de
1990, quando decidiu entrar para o Mosteiro de São Bento em Brasilia-DF,
onde permaneceu por 13 anos. Nesse período fez um curso livre em Filosofia pelo
Instituto Redentores Mater, ligado a Universidade de Pamplona da Espanha.
Formou-se em Bacharel em Filosofia, pelo ITEP, ligado a Universidade Federal de
Fortaleza-CE. Fez também Licenciatura e Pós-Graduação pela UNICAP e por fim formou-se
também em Teologia pela PUC Minas de Belo Horizonte. Logo após toda essa
dedicação aos estudos, foi ordenado a Padre em 2005 e assumiu a liderança da
igreja na cidades de Licínio de Almeida-Ba, onde permaneceu por mais de
um ano. Logo depois foi transferido para assumir os trabalhos em Ibitira e Rio
do Antônio-Ba, local onde teve um real encontro com Deus, em outubro de 2010.
Questionado pela reportagem do Jornal Boas Novas o por
que dessa mudança radical, o ex-Padre Juarez Carvalho respondeu: Ao estudar a
Bíblia eu me deparava com alguns textos Bíblicos que me levavam a questionar as
doutrinas da igreja, por exemplo:
Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois,
a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura. Isaias 42.8.
Congregai-vos, e vinde; chegai-vos juntos, os que
escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens
de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar. Isaias
45.20.
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os
homens, Jesus Cristo homem. I Timóteo 2.5.
Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma
semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas
debaixo da terra. Exodo 20.4.
Juarez diz que mesmo diante de textos tão claros que
mostravam a verdade, ele não tomou logo uma atitude devido os diversos
benefícios que a igreja proporcionava a ele. Mas, ao final de um grande evento
da igreja, ele angustiado por estar participando e liderando um ato, contrário
às verdades bíblicas, orou a Deus pedindo uma orientação e na sua profunda
angustia, abriu a bíblia de maneira aleatória esperando de Deus uma palavra e
qual não foi para sua surpresa quando se deparou com o texto de Josué 24.20 que
diz:
Se deixardes ao SENHOR, e servirdes a deuses estranhos,
então ele se tornará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito
o bem.
Após essa experiência foi a residência do pastor da
Assembléia de Deus, o Pr. Otávio Rendeiro e ali naquela abençoada casa tomou
sua decisão: Abandonar a Batina e seguir a Cristo segundo sua Palavra.
O resultado dessa atitude não poderia ser outro, houve um
verdadeiro alvoroço na cidade. Passou a ser até ameaçado de morte, o que levou
a se mudar para Teixeira de Freitas-Ba, e ficar aos cuidados da Igreja
Assembléia de Deus, liderada pelo Pastor Otavio Luiz de A. Rendeiro (filho do
pastor Otavio Rendeiro).
Morando em Teixeira a quase 1 ano encontrou o grande amor
de sua vida, trata-se da irmã Silma de Amélio, os quais se casaram no dia 20 de
julho do ano corrente.
O ex-Padre Juarez Carvalho continua membro da Assembléia
de Deus em Teixeira de Freitas-Ba, e procura sempre ser útil ao serviço no
Reino de Deus.
Juarez Carvalho Teixeira Filho, (45), Natural de
Caitite-Ba, entra para o grande grupo de Padres que abandonaram o Sacerdócio
Católico e abraçaram a genuína fé Bíblica.Sua escalada ao Sacerdócio Católico
iniciou em janeiro de 1990, quando decidiu entrar para o Mosteiro de São
Bento em Brasilia-DF, onde permaneceu por 13 anos. Nesse período fez um curso
livre em Filosofia pelo Instituto Redentores Mater, ligado a Universidade de
Pamplona da Espanha. Formou-se em Bacharel em Filosofia, pelo ITEP, ligado a
Universidade Federal de Fortaleza-CE. Fez também Licenciatura e Pós-Graduação
pela UNICAP e por fim formou-se também em Teologia pela PUC Minas de Belo
Horizonte. Logo após toda essa dedicação aos estudos, foi ordenado a Padre em
2005 e assumiu a liderança da igreja na cidades de Licínio de Almeida-Ba,
onde permaneceu por mais de um ano. Logo depois foi transferido para assumir os
trabalhos em Ibitira e Rio do Antônio-Ba, local onde teve um real encontro com
Deus, em outubro de 2010.Questionado pela reportagem do Jornal Boas Novas o por
que dessa mudança radical, o ex-Padre Juarez Carvalho respondeu: Ao estudar a
Bíblia eu me deparava com alguns textos Bíblicos que me levavam a questionar as
doutrinas da igreja, por exemplo:
Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois,
a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura. Isaias 42.8.
Congregai-vos, e vinde; chegai-vos juntos, os que
escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens
de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar. Isaias
45.20.
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e
os homens, Jesus Cristo homem. I Timóteo 2.5.
Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma
semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas
debaixo da terra. Exodo 20.4.
Juarez diz que mesmo diante de textos tão claros que
mostravam a verdade, ele não tomou logo uma atitude devido os diversos
benefícios que a igreja proporcionava a ele. Mas, ao final de um grande evento
da igreja, ele angustiado por estar participando e liderando um ato, contrário
às verdades bíblicas, orou a Deus pedindo uma orientação e na sua profunda
angustia, abriu a bíblia de maneira aleatória esperando de Deus uma palavra e
qual não foi para sua surpresa quando se deparou com o texto de Josué 24.20 que
diz:Se deixardes ao SENHOR, e servirdes a deuses estranhos, então ele se
tornará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito o bem.Após
essa experiência foi a residência do pastor da Assembléia de Deus, o Pr. Otávio
Rendeiro e ali naquela abençoada casa tomou sua decisão: Abandonar a Batina e
seguir a Cristo segundo sua Palavra. O resultado dessa atitude não poderia ser
outro, houve um verdadeiro alvoroço na cidade. Passou a ser até ameaçado de
morte, o que levou a se mudar para Teixeira de Freitas-Ba, e ficar aos cuidados
da Igreja Assembléia de Deus, liderada pelo Pastor Otavio Luiz de A. Rendeiro
(filho do pastor Otavio Rendeiro). Morando em Teixeira a quase 1 ano encontrou
o grande amor de sua vida, trata-se da irmã Silma de Amélia, os quais se
casaram no dia 20 de julho do ano corrente. O ex-Padre Juarez Carvalho continua
membro da Assembléia de Deus em Teixeira de Freitas-Ba, e procura sempre ser
útil ao serviço no Reino de Deus.
Com informações do Jornal Boas Novas Via Noticias Cristãs
domingo, 9 de dezembro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
TEXTO DEVOCIONAL
"Vir a Cristo não
lhe custa nada. Seguir a Cristo lhe custa algo. Servir a Cristo custa tudo que
você tem" (A Morte da Razão. DeHann).
A Caverna do Tesouro
Uma mulher pobre passeava com seu filhinho num bosque quando ouviu um voz que vinha de dentro de uma caverna:
- Aqui dentro há muito ouro, prata e pedras preciosas. Pegue o que quiser.
Meio desconfiada, olhou no interior da caverna e constatou que, de fato, ela estava recheada de tesouros insondáveis.
- Posso mesmo pegar o que quiser?
- Sim, mas, você poderá encher apenas uma sacola e terá apenas dois minutos para escolher o que quer levar. Depois deste tempo, saia correndo, pois a caverna se fechará para sempre com tudo que ainda estiver aqui dentro.
Premida pelo tempo e com tantas opções à sua frente, a mulher escolhia, juntava, trocava, destrocava, ajeitava os objetos na sacola, trocava novamente.
- Agora você tem apenas 10 segundos... 9, 8, 7...
Ela pegou mais umas pedras preciosas.
- 6, 5, 4...
Pegou mais uma bandeja de ouro e saiu correndo.
Já do lado de fora, ainda teve tempo de assistir a entrada da caverna se transformando num imenso paredão de rocha. Olhou a sacola, avaliou o que havia conseguido juntar e concluiu que agora era uma mulher rica e iria poder dar ao seu filho uma vida melhor...
- Meu Deus... meu filho! Meu filho, meu Deus, meu filho...
Na correria, esqueceu seu filho dentro da caverna. Para sempre!
Não deixe a correria da vida fazê-lo se esquecer das pessoas que você ama.
"Seja a vossa vida isenta de ganância, contentando-vos com o que tendes; porque ele mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei."
Hebreus 13.5
Uma mulher pobre passeava com seu filhinho num bosque quando ouviu um voz que vinha de dentro de uma caverna:
- Aqui dentro há muito ouro, prata e pedras preciosas. Pegue o que quiser.
Meio desconfiada, olhou no interior da caverna e constatou que, de fato, ela estava recheada de tesouros insondáveis.
- Posso mesmo pegar o que quiser?
- Sim, mas, você poderá encher apenas uma sacola e terá apenas dois minutos para escolher o que quer levar. Depois deste tempo, saia correndo, pois a caverna se fechará para sempre com tudo que ainda estiver aqui dentro.
Premida pelo tempo e com tantas opções à sua frente, a mulher escolhia, juntava, trocava, destrocava, ajeitava os objetos na sacola, trocava novamente.
- Agora você tem apenas 10 segundos... 9, 8, 7...
Ela pegou mais umas pedras preciosas.
- 6, 5, 4...
Pegou mais uma bandeja de ouro e saiu correndo.
Já do lado de fora, ainda teve tempo de assistir a entrada da caverna se transformando num imenso paredão de rocha. Olhou a sacola, avaliou o que havia conseguido juntar e concluiu que agora era uma mulher rica e iria poder dar ao seu filho uma vida melhor...
- Meu Deus... meu filho! Meu filho, meu Deus, meu filho...
Na correria, esqueceu seu filho dentro da caverna. Para sempre!
Não deixe a correria da vida fazê-lo se esquecer das pessoas que você ama.
"Seja a vossa vida isenta de ganância, contentando-vos com o que tendes; porque ele mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei."
Hebreus 13.5
As Três Peneiras
Um rapaz procurou Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo.
Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim. A primeira peneira é a VERDADE.
O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade.
Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta e, arremata Sócrates:
-Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz.
Um rapaz procurou Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo.
Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim. A primeira peneira é a VERDADE.
O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade.
Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta e, arremata Sócrates:
-Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz.
A ilha dos sentimentos
Era uma vez uma Ilha onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria o Amor e outros...
Um dia avisaram aos moradores da Ilha que ela seria inundada! Apavorado, o Amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem. Ele disse: fujam!!! A Ilha vai se inundada!
Todos correram e pegaram os barquinhos para irem até um morro bem alto. Só o amor não se apressou...amava a Ilha e queria ficar um pouco mais...
Quando já estava se afogando, correu pra pedir ajuda...Vinha vindo a riqueza e ele disse: Riqueza me leva com você? – Não posso, meu barco está cheio de prata e ouro...você não cabe aqui...Passou a Vaidade e o Amor pediu: Vaidade, me leva com você? – Não posso, você vai sujar meu barco novo...Daí, passou a Tristeza e mais uma vez o Amor pediu: Me leva com você? – Ah! Amor! Eu estou tão triste que prefiro ir sozinha...Passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem viu o Amor...! Já desesperado e achando que iria ficar só, o amor começou a chorar...
Daí, passou um velhinho e, olhando, falou: Sobe Amor...eu te levo! O Amor ficou tão feliz que esqueceu de perguntar o nome do velhinho!!!Por fim, chegando no morro alto, o amor encontrou a Sabedoria e perguntou-lhe: Quem era aquele velhinho que me trouxe até aqui? – O Tempo! Respondeu a Sabedoria.-O Tempo? Mas por que só o tempo me trouxe até aqui? A Sabedoria respondeu: Só o Tempo é capaz de reconhecer um grande Amor...!
Era uma vez uma Ilha onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria o Amor e outros...
Um dia avisaram aos moradores da Ilha que ela seria inundada! Apavorado, o Amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem. Ele disse: fujam!!! A Ilha vai se inundada!
Todos correram e pegaram os barquinhos para irem até um morro bem alto. Só o amor não se apressou...amava a Ilha e queria ficar um pouco mais...
Quando já estava se afogando, correu pra pedir ajuda...Vinha vindo a riqueza e ele disse: Riqueza me leva com você? – Não posso, meu barco está cheio de prata e ouro...você não cabe aqui...Passou a Vaidade e o Amor pediu: Vaidade, me leva com você? – Não posso, você vai sujar meu barco novo...Daí, passou a Tristeza e mais uma vez o Amor pediu: Me leva com você? – Ah! Amor! Eu estou tão triste que prefiro ir sozinha...Passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem viu o Amor...! Já desesperado e achando que iria ficar só, o amor começou a chorar...
Daí, passou um velhinho e, olhando, falou: Sobe Amor...eu te levo! O Amor ficou tão feliz que esqueceu de perguntar o nome do velhinho!!!Por fim, chegando no morro alto, o amor encontrou a Sabedoria e perguntou-lhe: Quem era aquele velhinho que me trouxe até aqui? – O Tempo! Respondeu a Sabedoria.-O Tempo? Mas por que só o tempo me trouxe até aqui? A Sabedoria respondeu: Só o Tempo é capaz de reconhecer um grande Amor...!
Não é Comigo
"Esta é uma história
sobre quatro pessoas:
Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.
Havia um importante trabalho a
ser feito e Todo Mundo tinha
certeza de que Alguém o faria.
Alguém zangou-se porque era um
trabalho de Todo Mundo.
Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazê-lo, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixasse de fazê-lo.
Ao final, Todo Mundo culpou Alguém quando, Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito."
DEUS, PROSPERIDADE E TRABALHO
A prosperidade financeira obedece a normas, regras
e métodos estabelecidos. Por outro lado, da perspectiva bíblica, a prosperidade
é um dom de Deus. É ele quem concede saúde, oportunidades, inteligência, e tudo
o mais que é necessário para o sucesso financeiro. E isso, sem distinção de
pessoas quanto ao que crêem e quanto ao que contribuem financeiramente para as
comunidades às quais pertencem. Deus
faz com que a chuva caia e o sol nasça para todos, justos e injustos, crentes e
descrentes, conforme Jesus ensinou (Mateus 5:45). Não é possível, de acordo com a
tradição reformada, estabelecer uma relação constante de causa e efeito entre
contribuições, pagamento de dízimos e ofertas e mesmo a religiosidade, com a
prosperidade financeira. Várias
passagens da Bíblia ensinam os crentes a não terem inveja dos ímpios que
prosperam, pois cedo ou tarde haverão de ser punidos por suas impiedades, aqui
ou no mundo vindouro.
Através dos séculos, as religiões vêm pregando que existe uma relação entre Deus e a prosperidade material das pessoas. No Antigo Oriente, as religiões consideradas pagãs estabeleceram milênios atrás um sistema de culto às suas divindades que se baseava nos ciclos das estações do ano, na busca do favor dessas divindades mediante sacrifícios de vários tipos e na manifestação da aceitação divina mediante as chuvas e as vitórias nas guerras. A prosperidade da nação e dos indivíduos era vista como favor dos deuses, favor esse que era obtido por meio dos sacrifícios, inclusive humanos, como os oferecidos ao deus Moloque. No Egito antigo a divindade e poder de Faraó eram mensurados pelas cheias do Nilo. As religiões gregas, da mesma forma, associavam a prosperidade material ao favor dos deuses, embora estes fossem caprichosos e imprevisíveis. As oferendas e sacrifícios lhes eram oferecidas em templos espalhados pelas principais cidades espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, onde também haviam templos erigidos ao imperador romano, cultuado como deus.
A religião dos judeus no período antes de Cristo, baseada no Antigo Testamento, também incluía essa relação entre a ação divina e a prosperidade de Israel. Tal relação era entendida como um dos termos da aliança entre Deus e Abraão e sua descendência. Na aliança, Deus prometia, entre outras coisas, abençoar a nação e seus indivíduos com colheitas abundantes, ausência de pragas, chuvas no tempo certo, saúde e vitória contra os inimigos. Essas coisas eram vistas como alguns dos sinais e evidências do favor de Deus e como testes da dependência dele. Todavia, elas eram condicionadas à obediência e só viriam caso Israel andasse nos seus mandamentos, preceitos, leis e estatutos. Estes incluíam a entrega de sacrifícios de animais e ofertas de vários tipos, a fidelidade exclusiva a Deus como único Deus verdadeiro, uma vida moral de acordo com os padrões revelados e a prática do amor ao próximo. A falha em cumprir com os termos da aliança acarretava a suspensão dessas bênçãos. Contudo, a inclusão na aliança, o favor de Deus e a concessão das bênçãos não eram vistos como meritórios, mas como favor gracioso de Deus que soberanamente havia escolhido Israel como seu povo especial.
O Cristianismo, mesmo se entendendo como a extensão dessa aliança de Deus com Abraão, o pai da fé, deu outro enfoque ao papel da prosperidade na relação com Deus. Para os primeiros cristãos, a evidência do favor de Deus não eram necessariamente as bênçãos materiais, mas a capacidade de crer em Jesus de Nazaré como o Cristo, a mudança do coração e da vida, a certeza de que haviam sido perdoados de seus pecados, o privilégio de participar da Igreja e, acima de tudo, o dom do Espírito Santo, enviado pelo próprio Deus ao coração dos que criam. A exultação com as realidades espirituais da nova era que raiou com a vinda de Cristo e a esperança apocalíptica do mundo vindouro fizeram recuar para os bastidores o foco na felicidade terrena temporal, trazida pelas riquezas e pela prosperidade, até porque o próprio Jesus era pobre, bem como os seus apóstolos e os primeiros cristãos, constituídos na maior parte de órfãos, viúvas, soldados, diaristas, pequenos comerciantes e lavradores. Havia exceções, mas poucas. Os primeiros cristãos, seguindo o ensino de Jesus, se viam como peregrinos e forasteiros nesse mundo. O foco era nos tesouros do céu.
A Idade Média viu a cristandade passar por uma mudança nesse ponto (e em muitos outros). A pobreza quase virou sacramento, ao se tornar um dos votos dos monges, apesar de Jesus Cristo e os apóstolos terem condenado o apego às riquezas e não as riquezas em si. Ao mesmo tempo, e de maneira contraditória, a Igreja medieval passou a vender por dinheiro as indulgências, os famosos perdões emitidos pelo papa (como aqueles que fizeram voto de pobreza poderiam comprá-los?). Aquilo que Jesus e os apóstolos disseram que era um favor imerecido de Deus, fruto de sua graça, virou objeto de compra. Milhares de pessoas compraram as indulgências, pensando garantir para si e para familiares mortos o perdão de Deus para pecados passados, presentes e futuros.
A Reforma protestante, nascida em reação à venda das indulgências, entre outras razões, reafirmou o ensino bíblico de que o homem nada tem e nada pode fazer para obter o favor de Deus. Ele soberana e graciosamente o concede ao pecador arrependido que crê em Jesus Cristo, e nele somente. A justificação do pecador é pela fé, sem obras de justiça, afirmaram Lutero, Calvino, Zwinglio e todos os demais líderes da Reforma. Diante disso, resgatou-se o conceito de que o favor de Deus não se pode mensurar pelas dádivas terrenas, mas sim pelo dom do Espírito e pela fé salvadora, que eram dados somente aos eleitos de Deus. O trabalho, através do qual vem a prosperidade, passou a ser visto, particularmente nas obras de Calvino, como tendo caráter religioso. Acabou-se a separação entre o sagrado e o profano que subjaz ao conceito de que Deus abençoa materialmente quem lhe agrada espiritualmente. O calvinismo é, precisamente, a primeira ética cristã que deu ao trabalho um caráter religioso. Mais tarde, esse conceito foi mal compreendido por Max Weber, que traçou sua origem à doutrina da predestinação como entendida pelos puritanos do século XVIII. Weber defendeu que os calvinistas viam a prosperidade como prova da predestinação, de onde extraiu a famosa tese que o calvinismo é o pai do capitalismo. As conclusões de Weber têm sido habilmente contestadas por estudiosos capazes, que gostariam que Weber tivesse estudado as obras de Calvino e não somente os escritos dos puritanos do séc. XVIII.
Atualmente, em nosso país, a idéia de que Deus sempre abençoa materialmente aqueles que lhe agradam vem sendo levada adiante com vigor, não pelos calvinistas e reformados em geral, mas pelas igrejas evangélicas chamadas de neopentecostais, uma segunda geração do movimento pentecostal que chegou ao Brasil na década de 1900. A mensagem dos pastores, bispos e “apóstolos” desse movimento é que a prosperidade financeira e a saúde são a vontade de Deus para todo aquele que for fiel e dedicado à Igreja e que sacrificar-se para dar dízimos e ofertas. Correspondentemente, os que são infiéis nos dízimos e ofertas são amaldiçoados com quebra financeira, doenças, problemas e tormentos da parte de demônios. Na tentativa de obter esses dízimos e ofertas, os profetas da prosperidade promovem campanhas de arrecadação alimentadas por versículos bíblicos freqüentemente deslocados de seu contexto histórico e literário, prometendo prosperidade financeira aos dizimistas e ameaçando com os castigos divinos os que pouco ou nada contribuem.
O crescimento vertiginoso de igrejas neopentecostais que pregam a prosperidade só pode ser explicado pela idéia equivocada que o favor de Deus se mede e se compra pelo dinheiro, pelo gosto que os evangélicos no Brasil ainda têm por bispos e apóstolos, pela idéia nunca totalmente erradicada que pastores são mediadores entre Deus e os homens e pelo misticismo supersticioso da alma brasileira no apego a objetos considerados sagrados que podem abençoar as pessoas. Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas e procurando obter prosperidade material por meio de pagamento de dízimos e ofertas me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro e sua teologia da prosperidade não são, na verdade, filhos da Igreja medieval, uma forma de neo-catolicismo tardio que surge e cresce em nosso país onde até os evangélicos têm alma medieval.
Fonte: O Tempora, O Mores
Através dos séculos, as religiões vêm pregando que existe uma relação entre Deus e a prosperidade material das pessoas. No Antigo Oriente, as religiões consideradas pagãs estabeleceram milênios atrás um sistema de culto às suas divindades que se baseava nos ciclos das estações do ano, na busca do favor dessas divindades mediante sacrifícios de vários tipos e na manifestação da aceitação divina mediante as chuvas e as vitórias nas guerras. A prosperidade da nação e dos indivíduos era vista como favor dos deuses, favor esse que era obtido por meio dos sacrifícios, inclusive humanos, como os oferecidos ao deus Moloque. No Egito antigo a divindade e poder de Faraó eram mensurados pelas cheias do Nilo. As religiões gregas, da mesma forma, associavam a prosperidade material ao favor dos deuses, embora estes fossem caprichosos e imprevisíveis. As oferendas e sacrifícios lhes eram oferecidas em templos espalhados pelas principais cidades espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, onde também haviam templos erigidos ao imperador romano, cultuado como deus.
A religião dos judeus no período antes de Cristo, baseada no Antigo Testamento, também incluía essa relação entre a ação divina e a prosperidade de Israel. Tal relação era entendida como um dos termos da aliança entre Deus e Abraão e sua descendência. Na aliança, Deus prometia, entre outras coisas, abençoar a nação e seus indivíduos com colheitas abundantes, ausência de pragas, chuvas no tempo certo, saúde e vitória contra os inimigos. Essas coisas eram vistas como alguns dos sinais e evidências do favor de Deus e como testes da dependência dele. Todavia, elas eram condicionadas à obediência e só viriam caso Israel andasse nos seus mandamentos, preceitos, leis e estatutos. Estes incluíam a entrega de sacrifícios de animais e ofertas de vários tipos, a fidelidade exclusiva a Deus como único Deus verdadeiro, uma vida moral de acordo com os padrões revelados e a prática do amor ao próximo. A falha em cumprir com os termos da aliança acarretava a suspensão dessas bênçãos. Contudo, a inclusão na aliança, o favor de Deus e a concessão das bênçãos não eram vistos como meritórios, mas como favor gracioso de Deus que soberanamente havia escolhido Israel como seu povo especial.
O Cristianismo, mesmo se entendendo como a extensão dessa aliança de Deus com Abraão, o pai da fé, deu outro enfoque ao papel da prosperidade na relação com Deus. Para os primeiros cristãos, a evidência do favor de Deus não eram necessariamente as bênçãos materiais, mas a capacidade de crer em Jesus de Nazaré como o Cristo, a mudança do coração e da vida, a certeza de que haviam sido perdoados de seus pecados, o privilégio de participar da Igreja e, acima de tudo, o dom do Espírito Santo, enviado pelo próprio Deus ao coração dos que criam. A exultação com as realidades espirituais da nova era que raiou com a vinda de Cristo e a esperança apocalíptica do mundo vindouro fizeram recuar para os bastidores o foco na felicidade terrena temporal, trazida pelas riquezas e pela prosperidade, até porque o próprio Jesus era pobre, bem como os seus apóstolos e os primeiros cristãos, constituídos na maior parte de órfãos, viúvas, soldados, diaristas, pequenos comerciantes e lavradores. Havia exceções, mas poucas. Os primeiros cristãos, seguindo o ensino de Jesus, se viam como peregrinos e forasteiros nesse mundo. O foco era nos tesouros do céu.
A Idade Média viu a cristandade passar por uma mudança nesse ponto (e em muitos outros). A pobreza quase virou sacramento, ao se tornar um dos votos dos monges, apesar de Jesus Cristo e os apóstolos terem condenado o apego às riquezas e não as riquezas em si. Ao mesmo tempo, e de maneira contraditória, a Igreja medieval passou a vender por dinheiro as indulgências, os famosos perdões emitidos pelo papa (como aqueles que fizeram voto de pobreza poderiam comprá-los?). Aquilo que Jesus e os apóstolos disseram que era um favor imerecido de Deus, fruto de sua graça, virou objeto de compra. Milhares de pessoas compraram as indulgências, pensando garantir para si e para familiares mortos o perdão de Deus para pecados passados, presentes e futuros.
A Reforma protestante, nascida em reação à venda das indulgências, entre outras razões, reafirmou o ensino bíblico de que o homem nada tem e nada pode fazer para obter o favor de Deus. Ele soberana e graciosamente o concede ao pecador arrependido que crê em Jesus Cristo, e nele somente. A justificação do pecador é pela fé, sem obras de justiça, afirmaram Lutero, Calvino, Zwinglio e todos os demais líderes da Reforma. Diante disso, resgatou-se o conceito de que o favor de Deus não se pode mensurar pelas dádivas terrenas, mas sim pelo dom do Espírito e pela fé salvadora, que eram dados somente aos eleitos de Deus. O trabalho, através do qual vem a prosperidade, passou a ser visto, particularmente nas obras de Calvino, como tendo caráter religioso. Acabou-se a separação entre o sagrado e o profano que subjaz ao conceito de que Deus abençoa materialmente quem lhe agrada espiritualmente. O calvinismo é, precisamente, a primeira ética cristã que deu ao trabalho um caráter religioso. Mais tarde, esse conceito foi mal compreendido por Max Weber, que traçou sua origem à doutrina da predestinação como entendida pelos puritanos do século XVIII. Weber defendeu que os calvinistas viam a prosperidade como prova da predestinação, de onde extraiu a famosa tese que o calvinismo é o pai do capitalismo. As conclusões de Weber têm sido habilmente contestadas por estudiosos capazes, que gostariam que Weber tivesse estudado as obras de Calvino e não somente os escritos dos puritanos do séc. XVIII.
Atualmente, em nosso país, a idéia de que Deus sempre abençoa materialmente aqueles que lhe agradam vem sendo levada adiante com vigor, não pelos calvinistas e reformados em geral, mas pelas igrejas evangélicas chamadas de neopentecostais, uma segunda geração do movimento pentecostal que chegou ao Brasil na década de 1900. A mensagem dos pastores, bispos e “apóstolos” desse movimento é que a prosperidade financeira e a saúde são a vontade de Deus para todo aquele que for fiel e dedicado à Igreja e que sacrificar-se para dar dízimos e ofertas. Correspondentemente, os que são infiéis nos dízimos e ofertas são amaldiçoados com quebra financeira, doenças, problemas e tormentos da parte de demônios. Na tentativa de obter esses dízimos e ofertas, os profetas da prosperidade promovem campanhas de arrecadação alimentadas por versículos bíblicos freqüentemente deslocados de seu contexto histórico e literário, prometendo prosperidade financeira aos dizimistas e ameaçando com os castigos divinos os que pouco ou nada contribuem.
O crescimento vertiginoso de igrejas neopentecostais que pregam a prosperidade só pode ser explicado pela idéia equivocada que o favor de Deus se mede e se compra pelo dinheiro, pelo gosto que os evangélicos no Brasil ainda têm por bispos e apóstolos, pela idéia nunca totalmente erradicada que pastores são mediadores entre Deus e os homens e pelo misticismo supersticioso da alma brasileira no apego a objetos considerados sagrados que podem abençoar as pessoas. Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas e procurando obter prosperidade material por meio de pagamento de dízimos e ofertas me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro e sua teologia da prosperidade não são, na verdade, filhos da Igreja medieval, uma forma de neo-catolicismo tardio que surge e cresce em nosso país onde até os evangélicos têm alma medieval.
Fonte: O Tempora, O Mores
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