Sem dúvida, o homem moderno tem muito conhecimento
e um horizonte amplo. Por exemplo, sabemos da fragilidade de nosso pequeno
planeta e como ele gira no espaço... Preocupamo-nos com a poluição ambiental e
com maneiras de evitar doenças. Mesmo assim, sentimo-nos ameaçados e temos medo
daquilo que nos parece sinistro ou obscuro, de grandes mudanças e surpresas
negativas. Tememos ser atropelados pelos acontecimentos...
Será que em 2012 devemos esperar por uma acúmulo de
catástrofes inimagináveis? Terremotos, mega-erupções solares, tsunamis,
tornados, impactos de meteoros, uma colisão com o misterioso planeta Nibiru,
deslocamento dos polos magnéticos terrestres... Haverá constelações
extraordinárias e alinhamentos de planetas fora do comum quando nosso sistema
solar cruzar o “Equador galáctico”, liberando muita energia cósmica? Haverá um
colapso do tempo? Uma nova e superior esfera de consciência? Ou: será que as
experiências do acelerador de partículas de Genebra provocarão um buraco negro
em 2012, desencadeando o fim do mundo e tragando as pessoas para o abismo?
Esse medo coletivo latente é usado e abusado pelos
cineastas, autores e repórteres: fala-se do malfadado calendário maia com seus
13 ciclos Baktun e de antigos hieróglifos egípcios, de oráculos romanos e de
visões de pajés dos habitantes primitivos dos Estados Unidos como os Hopi e
Cherokee, o antiquíssimo i-ching chinês entra em pauta juntamente com
misteriosos desenhos rupestres... Nostradamus obviamente não pode faltar, como
também não pode faltar uma pitada de profecia “bíblica” dos profetas Ezequiel e
Zacarias, misturada com visões apocalípticas. Para completar, os que amam
teorias conspiratórias (lamentavelmente, inclusive cristãos) esquentam o clima
com suas idéias de dominação mundial e com especulações sobre os tempos finais
(veja Jeremias 10.2). Infelizmente, com suas explicações aleatórias e
arbitrárias eles difamam e diluem a seriedade e a veracidade da profecia
bíblica!
Mas a Bíblia, hoje propagada e disponível no mundo
todo, fornece informações claras e precisas. É ali, na própria Bíblia, que
encontramos os verdadeiros guardiões da revelação divina. Ela é a única fonte
de informação e orientação digna de confiança (veja 2 Pedro 1.19-21).
As profecias bíblicas não nos deixam na mão. Elas são
bem mais do que um anúncio prévio de coisas que irão acontecer ou a proclamação
de juízos apocalípticos. O mais importante que a Bíblia tem a dizer sobre o
futuro é anunciar a volta de Jesus, o Rei do Universo. Na Sua primeira vinda
Ele veio como Salvador de cada um de nós e pagou o preço dessa salvação com Sua
própria vida. Agora Ele espera pacientemente pela resposta das pessoas. Mas
apenas até que o prazo esteja esgotado! “Então, se
verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória” (Lc 21.27).
Desde o nascimento de Jesus muitos povos outrora
grandes e poderosos já desapareceram – restaram apenas as sombras de sua glória
passada em museus e ruínas como as pirâmides egípcias, o Coliseu romano, a
Acrópole grega, Machu Pichu no Peru ou os restos de templos maias no México.
Entre esses povos havia somente superstição e idolatria. Mas a Bíblia fala do
centro verdadeiro e legítimo de nossa adoração, que é igualmente Aquele que dá
sentido à nossa existência pessoal: Jesus Cristo!
Quando Ele vier, será como terrível Juiz para você?
Ou como o tão esperado Salvador? Vivemos em um mundo maduro para o juízo. Se o
Deus da Bíblia existe de fato, então as coisas não poderão continuar assim por
muito tempo. Mas será que não há mais esperança? A situação do mundo é sem
saída?
Jesus Cristo veio para morrer pelos seus pecados.
Ele ressuscitou dentre os mortos para garantir sua salvação. A Bíblia conclama
homens e mulheres a darem meia-volta, da desobediência para a obediência a
Deus, e promete perdão dos pecados a todo aquele que crer nEle (veja 2 Crônicas
7.13-14).
Um dia haverá, sim, um acúmulo de catástrofes
inimagináveis; porém, não será o fim do mundo mas as “dores de parto”
prenunciando a volta do Messias, Jesus (Lucas 21.25-26).“Vede que ninguém vos engane! Vigiai!” (Mateus 24.4; Marcos 13.5,37). Quando Cristo voltar, Ele virá para você como Salvador ou como Juiz?
(Reinhold Federolf -http://www.chamada.com.br)