terça-feira, 1 de janeiro de 2013


Sete caracteríscas da nova liderança pentecostal e neopentecostal




Ao longo dessas quase cinco décadas de ministério pastoral comecei a observar a tendência da igreja brasileira e os rumos que tomou. Depois que li uma pequena nota de Renato Vargens no blog Púlpito Cristao, achei que poderia contribuir acrescentando 7 características da nova liderança pentecostal. Com o surgimento dos movimentos pentecostais novos, comumente chamados de neopentecostais, algumas características se tornam evidentes na liderança dessa parcela eclesiástica.

Contrariamente às recomendações de Pedro aos líderes da igreja de que o líder deve ser (1) testemunha (mártir) dos sofrimentos de Cristo; (2) de que não deve exercer o pastoreamento por constrangimento, isto é, obrigado a pastorear como se a igreja dependesse dele; (3) de que não deve andar de olho no dinheiro alheio (sórdida ganância) e (4) de que não deve ser dominador do povo, ou do rebanho porque este é de Deus, muitos dos atuais líderes da igreja, especialmente os que ostentam o título de apóstolos agem no sentido oposto. Procure ler o texto de 1 Pedro 5.1-4.

A seguir colhi sete características dessa liderança atual – que não é apenas da liderança neopentecostal, mas também de muitos líderes de igrejas pentecostais históricas.

1. Autoritarismo. Tais líderes advogam a si o direito de ter a palavra final em questões doutrinárias e de práticas cristãs. Creem que podem criar novos padrões de ensinamento e neles atrelar a congregação. Era assim também no passado quando pastores de denominações pentecostais decidiam o que o povo devia usar, o que pensar e em como viver. Felizmente algumas denominações amadureceram e abandonaram tais práticas que vêm sendo adotadas com grande ardor pelos novos líderes pentecostais. As pessoas são orientadas a viverem conforme o pensamento do líder e de maneira a agradá-lo. A “doutrina” ou ensinamento apostólico foi por eles aperfeiçoado, porque tirou do povo o direito à vida e de decidir o que fazer e de como viver.

2. Dominadores do rebanho. Hoje os apóstolos, bispos, presbíteros e pastores – não importa o título que ostentem – decidem se os membros devem celebrar o Natal, os alimentos que devem comer, as festas que podem participar, os DVDs que devem assistir e quais igrejas ou congregações podem visitar.

Tal autoritarismo não é próprio apenas de igrejas neopentecostais, mas também de alguns que se dizem “igreja” sem nome; comunidades cristãs, etc. que mantêm sob regras rígidas o comportamento e o estilo de vida de seus membros, ou discípulos. É possível ver este autoritarismo em várias denominações também. Nunca ouse pensar ou agir de maneira que contrarie seu líder! O líder é o novo paradigma ou modelo de fé a ser seguido, e não os modelos da Bíblia.

3. Ganância financeira e luxúria. A ostentação de riqueza, o ganho fácil e a confortável vida movida a aviões particular, helicópteros e festas não é própria apenas dos neopentecostais, mas também de outros segmentos da igreja – uma dessas igrejas, até bem tradicional, em que seu líder se locomove para a casa da montanha de helicóptero, enquanto exige que seus membros nem televisão possuam!

Enquanto milhares de obreiros residem em casas modestas no meio de sua comunidade, ao nível do povo que pastoreiam, vivendo na simplicidade, buscando o mínimo de conforto, outros se afastam do meio do rebanho e passam a viver em condomínios inacessíveis ao povo. Sua congregação não tem acesso a casa deles – diferentemente de quando nossa casa estava aberta aos irmãos. Essa é a nova cara da liderança eclesiástica da igreja brasileira.

4. Usam o púlpito como arma de ataque. Por trás do carisma que lhes é peculiar tais ministros fazem o que querem com o povo; se justificam, demonstram humildade e santidade e aproveitam para atacar sutilmente os que lhe desobedecem as ordens. Frases como “aconteceu tal coisa porque não ouviu o homem de Deus” é comum ouvir de seus lábios. É a justificação de uma aparente santidade. As pessoas precisam vê-los como homens de Deus, líderes espirituais íntegros; no púlpito diante de seu povo riem, choram, profetizam, pulam, gesticulam e pregam mensagens de prosperidade. Assim, conseguem encobrir do rebanho suas verdadeiras intenções, para que este não se interesse em saber como é a vida deles no dia a dia de sua vida particular.

E grande parte dos crentes defende o estilo de vida de seus líderes, e se dobra perante eles como faziam os escravos diante de seus senhores.

5. A sacerdotização do ministério. Alguns desses novos líderes criaram a nova casta de “levitas” que são os que cuidam do louvor da igreja, mas criaram também a “família sacerdotal” que é composta do líder e de seus familiares, num atentado grotesco ao verdadeiro sacerdócio de Jesus Cristo. Muitos, ainda que reneguem publicamente tal conceito, ostentam-no no ensino aos seus líderes, isto é, estes são orientados a considerá-los sacerdotes de Cristo a serviço do povo. “Nós somos sacerdotes” de Deus para cuidar do rebanho, dizem, quando biblicamente toda a igreja é povo sacerdotal!

6. O reino deles é deste mundo. A nova liderança dos neopentecostais tem outro foco que não é o reino de Deus futuro, mas o reino deles, agora. Eles têm prazer nas coisas do mundo. Seu império particular e o império de sua denominação ou de suas comunidades constituem o reino deles na terra. Enquanto todos os demais trabalham para a vinda do reino, esses novos líderes creem que estão no reino, e que já são príncipes de Cristo aqui na terra. E para viver como príncipes, formam seu séquito de seguidores que os servem humildemente. Enquanto Jesus apontava para a chegada iminente do reino de Deus, a nova liderança da igreja crê que vive o reino, aqui e agora!

Por isso intrometem-se na política, pensando que por ela governarão na terra e trarão o governo de Cristo aos homens. E, da mesma forma que entram na política e buscam para si títulos políticos, se prostituem com o sistema e podem ser vistos agradecendo a Deus pelas graças recebidas, como no caso dos deputados evangélicos neopentecostais do Distrito Federal. Estes são a pontinha do iceberg, porque existem milhares de pastores vendidos ao mundo e que recebem polpudas somas de dinheiro para transformar sua congregação em curral eleitoral.

7. Acreditam que o juízo dos crentes não é para eles; porque estão acima dos demais. Por isso, perderam o temor de Deus e nem imaginam o que lhes espera no dia do juízo de Cristo, quando todos haveremos de prestar contas. Quando se perde o temor de Deus leva-se uma vida desenfreada de pecado, escondida sob o manto da espiritualidade e da vida piedosa.

Criticam a Balaão mas vivem como ele, profetizando em nome de Deus, mas de olho nos bens de Balaque – porque são insaciáveis financeiramente. São estes os novos líderes que à semelhança de Coré, Datã e Abirão defendem seu sacerdócio e proclamam que também “têm direitos espirituais”, como nos dias de Moisés. À semelhança de Caim pecam voluntaria e conscientemente, esquecendo que já receberam na testa o sinal de Deus que os manterá sob juízo e condenação.

À luz dessas sete características é possível identificar o tipo de igreja que se frequenta, o tipo de líder que se obedece e decidir se deve seguir o caminho do discipulado cristão ou se fará parte do novo reino dos deuses da terra.

Pense nisso, e me escreva a respeito.


***
Fonte: site do Pr Joao de Souza 

Dízimos na igreja














Dar dinheiro na igreja tem sido uma prática cada vez mais questionada. Certamente em virtude dos abusos de lideranças religiosas de caráter duvidoso, e a suspeita de que os recursos destinados à causa acabam no bolso dos apóstolos, bispos e pastores, não são poucas as pessoas que se sentem desestimuladas à contribuição financeira. Outras tantas se sentem enganadas, e algumas o foram de fato. Há ainda os que preferem fazer o bem sem a intermediação institucional. 

Mas o fato é que as igrejas e suas respectivas ações de solidariedade vivem das ofertas financeiras de seus frequentadores e fiéis. Entre as instituições que mais recebem doações, as igrejas ocupam de longe o primeiro lugar na lista de valores arrecadados. Por que, então, as pessoas contribuem financeiramente nas igrejas?

Não são poucas as pessoas que tratam suas contribuições financeiras como investimento. Contribuem na perspectiva da negociação: dou 10% da minha renda e sou abençoado com 100% de retorno.  Tentar fazer negócios com Deus é um contra-senso, pois quem negocia sua doação está preocupado com o benefício próprio, doa por motivação egoísta, imaginando levar vantagem na transação. É fato que quem muito semeia, muito colhe. Mas essa não é a melhor motivação para a contribuição financeira na igreja.

Há quem contribua por obrigação. É verdade que a Bíblia ensina que a contribuição financeira é um dever de todo cristão.  A prática do dízimo, instituída no Antigo Testamento na relação de Deus com seu povo Israel foi referida por Jesus aos seus discípulos, que deveriam não apenas dar o dízimo, mas ir além, doando medida maior, excedendo em justiça. A medida maior era na verdade muito maior. Os religiosos doam 10%, os cristãos abrem mão de tudo, pois crêem que não apenas o dízimo pertence a Deus, mas todos os recursos e riquezas que têm em mãos pertencem a deus e estão apenas sob seus cuidados.

Alguns mais nobres doam por gratidão. Pensam, “estou recebendo tanto de Deus, que devo retribuir contribuindo de alguma maneira”. Nesse caso, correm o risco de doar apenas enquanto têm, ou apenas enquanto estão sendo abençoados. A gratidão é uma motivação legítima, mas ainda não é a melhor motivação para a contribuição financeira.

Existem também os que contribuem em razão de seu compromisso com a causa, com a visão, acreditam em uma instituição e querem por seu dinheiro em algo significativo. Muito bom. Devem continuar fazendo isso. Quem diz que acredita em alguma coisa, mas não mete a mão no bolso, no fundo, não acredita. Mas essa motivação está ainda aquém do espírito cristão. Aliás, não são apenas os cristãos que patrocinam o que acreditam.

Muitos são os que doam por compaixão. Não conseguem não se identificar com o sofrimento alheio, não conseguem viver de modo indiferente ao sofrimento alheio, sentem as dores do próximo como se fossem dores próprias. Seu coração se comove e suas mãos se apressam em serviço. A compaixão mobiliza, exige ação prática. Isso é cristão. Mas ainda não é suficiente.

Poucos contribuem por generosidade. Fazem o bem sem ver a quem. Doam porque não vivem para acumular ou entesourar para si mesmos. Não precisam ter muito. Não precisam ver alguém sofrendo, não perguntam se a causa é digna, não querem saber se o destinatário da doação é merecedor de ajuda. Eles doam porque doar faz parte do seu caráter. Simplesmente são generosos. Gente rara, mas existe. O relacionamento com Jesus gera esse tipo de gente.

Finalmente, há os que contribuem por piedade. Piedade, não no sentido de pena ou dó. Piedade como devoção, gesto de adoração, ato que visa apenas e tão somente manifestar a graça de Deus no mundo. Financiam causas, mantém instituições, ajudam pessoas, tratam suas posses como dádivas de Deus, e por isso  são gratos, e são generosos. Mas o dinheiro que doam aos outros, na verdade entregam nas mãos de Deus. Para essas pessoas, contribuir é adorar.

 http://edrenekivitz.com/blog



  





Na noite da última quinta-feira, 26, um homem armado com uma bíblia foi abordado pela policia militar e foi morto com um tiro no pescoço.

Por volta das 19:50hs, durante patrulhamento de rotina, Antonio Marcos dos Santos, de 42 anos, gari da prefeitura municipal de Avaré, foi abordado na Rua Félix Fagundes, na altura do número 934, bairro Bonsucesso, pelos policiais da Força Tática, cabo João Samir de Oliveira e sargento Carlos Piagentino da Silva.

Segundo o boletim de ocorrência elaborado pela Polícia Civil, após a abordagem, o cabo pediu ao homem que levantasse as mãos por diversas vezes e com um movimento parecendo que ia retirar uma arma, e temendo pela sua segurança, o policial não hesitou e atirou, atingindo Antonio Marcos no pescoço. 

O gari foi socorrido ao PS mas devido a gravidade do ferimento faleceu antes de ser atendido pelos médicos de plantão.

O policial João Samir, foi conduzido pelo tenente Plablo ao plantão policial onde foi dado voz de prisão em flagrante por homicídio doloso e posteriormente conduzido ao presídio militar Romão Gomes, em São Paulo, onde ficará a disposição da justiça. O 2º DP de Avaré investiga o caso.

NOTA DA REDAÇÃO
  
Desta vez nem mesmo a Bíblia Sagrada pode salvar a vida de um cristão do despreparo da polícia. Com baixos salários e sem nenhum respaldo das autoridades responsáveis pela corporação mais de 100 policias já morreram no estado de São Paulo este ano e centenas de civis, inocentes ou não, foram vítimas da brutalidade e do despreparo da polícia.

Aonde vamos parar não sabemos, no entanto, a população não sabe quem é mais perigoso, a polícia ou os foras da lei.

 Fonte: Folha Avaré

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


TV - Pastor conta seu testemunho no Ratinho e afirma que já tinha feito pacto com diabo

Fred Vox foi ao programa do Ratinho contar que fez um ritual para ter contato com o demônio e assim alcançar a felicidade

Nesta terça-feira, 12, o apresentador Ratinho recebeu em seu programa o pastor e cantor Fred Vox que chegou a fazer um pacto com o demônio para poder ter sucesso em sua carreira.

O cantor que hoje é evangélico explica que chegou a ver satanás, e que ele se apresenta de diversas formas. O objetivo dessa aproximação com as trevas era ter felicidade, pois ele sentia um vazio muito grande em sua alma. “Todo ser humano procura felicidade em tudo. Você acha que ter um carro bom, ou uma mulher, ou sucesso, que isso vai te trazer felicidade,” conta Fred.

Ao apresentador do programa ele conta que um empresário pediu primeiramente para que ele fosse a uma cartomante e só depois teve acesso a uma pessoa que tinha autorização para realizar esse pacto entre ele e o diabo. ”Existe uma autorização para fazer o pacto com o demônio. Eu fui até essa pessoa e fiz um ritual (…) De repente apareceu na minha frente um ser, só eu o via e só eu falava com ele,” relembra o cantor.

Ele não chegou a virar uma celebridade no Brasil, mas fazia muitos shows e chegou a aparecer em alguns jornais. Hoje Fred Vox é pastor da Assembleia de Deus e gravou um CD gospel. Aproveitando a oportunidade ele entregou uma palavra da parte de Deus para o apresentador Carlos Massa e disse que ficou feliz em saber que ele esteve recentemente em um evento da Assembleia de Deus

Veja o vídeo na postagem abaixo

Pr. que fez pacto com o diabo, prega para o Ratinho no SBT

A Profecia Maia



“Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Jesus Cristo, contando a parábola da figueira – Mateus 24:36)
Onde você estará após 21 de dezembro de 2012? Um grupo de ocultistas acredita que você cessará de existir. Pessoalmente, depois de consultar meu amigo e cardiologista “Tony”, se não me cuidar melhor, estarei também na Glória.

A Profecia Maia

Para quem ainda não está antenado nessa história de que haverá uma catástrofe devastadora em 21 de dezembro de 2012, eis um resumo:
Os maias que desenvolveram uma bem evoluída civilização entre 250 a 900 d.C. onde hoje existem os estados do Sul do México, estendendo-se pela Guatemala, Belize, El Salvador e Honduras, deixaram para trás templos das suas divindades, pirâmides, uma história de carnificina contra seus inimigos e pelo menos três calendários diferentes.
Entre os seus calendários, o mais impressionante é o de “Conta Longa” ou “Longa Contagem”, que teve início em 11 de agosto de 3114 a.C.(1) Ao contrário da maioria dos calendários que tem como base o numeral 10, este tem o numeral 20 e terminará 5126 anos mais tarde. Ou seja, em 21 de dezembro de 2012. Não há mais qualquer registro a partir de 22 de dezembro de 2012.

Apesar dos maias nunca terem afirmado que esta data seja o final do mundo, os ocultistas concluem: um grande cataclisma deverá ocorrer no dia 21/12/12 e ele impactará nosso planeta Terra de uma forma descomunal.
Ocorrerá em 21 de dezembro de 2012

Um dos autores que mais esmiuçou o que ocorrerá no dia 21/12/12 foi Patrick Geryl, um belga, astrônomo amador e escritor. Será supostamente um conjunto de catástrofes naturais e eventos astronômicos assustadores.
É um acontecimento que só se experimenta uma vez na vida, quando se consegue sobreviver a ele. Incrivelmente belo, e, ao mesmo tempo, desesperadamente mortal. Pior do que o pior dos pesadelos”,(2) sentencia Geryl.


Geryl afirma que o campo magnético solar será invertido e enormes labaredas solares serão lançadas no espaço causando “um curto-circuito no dínamo da Terra”.
Geryl afirma que o campo magnético solar será invertido e enormes labaredas solares serão lançadas no espaço causando “um curto-circuito no dínamo da Terra”.(3) O campo magnético da Terra também se “inverterá com catastróficas consequências, como terremotos, erupções vulcânicas e deslizamentos de terra”.(4) Provocará “ondas gigantescas” que farão os últimos tsunamis asiáticos parecerem marolas.
Outros profetas (Adrian Gilbert e Maurice M. Cotterell) desta Catástrofe Maia reforçam que naquele dia a Terra ficará “sujeita a terremotos, enchentes, incêndios e erupções vulcânicas.”(5)
A quase totalidade dos habitantes do nosso planeta será aniquilada.

Conselhos aos sobreviventes de 21 de dezembro de 2012
Aqueles que conseguirem entrar em embarcações especiais à prova de naufrágio sobreviverão.
Aos sobreviventes, Patrick Geryl repassou esses “sagrados mandamentos”:
1.     “A civilização que surgir depois do cataclismo precisará ter um imenso respeito pela natureza [...]
2.     Os bosques e selvas ocuparão um lugar central nas cidades do futuro, que deverão ser muito pequenas.
3.     Para evitar a contaminação, a população mundial terá que ser limitada, embora, logo depois da catástrofe, repovoar possa ser uma prioridade.
4.     Nunca mais se deverá construir instalações nucleares [...]
5.     A alimentação antinatural, que é prejudicial à saúde e exige grandes quantidades de energia para sua produção, deverá ser proibida por lei. [...]
6.     As dietas à base de frutas e verduras deverão ser promovidas [...]
7.     A meditação e o jejum têm que ocupar um lugar central na luta contra as enfermidades infecciosas e de outros tipos.”(6)

E a vida continua...
Essa idéia bíblica e ocultista que haverá um fim do mundo nos leva a um formidável paradoxo: Alguns ficam consolados, outros aterrorizados. É mister que ambos sentimentos existam, pois o próprio Jesus disse que naquele dia do grande julgamento final os terráqueos terão dois destinos eternos: “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna” (Mateus 25:46).


Agradeçam a Deus por estarem vivos e peçam Sua bênção para enfrentarem mais um dia.
Agora, gostaria também de deixar alguns conselhos para os que sobreviverem à sexta-feira 21/12/12 e, claro, acordarem na manhã seguinte de sábado:
1.     Agradeçam a Deus por estarem vivos e peçam Sua bênção para enfrentarem mais um dia. Até mesmo eu espero estar vivo, depois dos carões do meu cardiologista.
2.     Continuem sem acreditar naqueles profetas que marcam o dia do nosso tão esperado fim do mundo.
3.     Não esqueçam de ir às compras, pois faltam poucos dias para o Natal... (esta observação, naturalmente, é irônica).
O que importa mesmo é mantermos viva a bendita esperança da volta de Cristo, baseada nas firmes promessas bíblicas e não em calendários e cálculos sem credibilidade.
Aleluia! Maranata, ora vem Senhor Jesus! (Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa -http://www.chamada.com.br)

Bibliografia
1.     Diamond, Jared, Colapso: Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. Editora Record, Rio de Janeiro, RJ, 2009, sexta edição, páginas 206-207.
2.     Geryl, Patrick, O Código de Órion: O fim do mundo será mesmo em 2012? Editora Pensamento-Cutrix Ltda, São Paulo, SP, 2006, página186.
3.     Id. Páginas 179.
4.     Id.
5.     Gilbert, Adrian, e Maurice M. Cotterell, As Profecias Maias: Desvendando os mistérios de uma civilização perdida. Editora Nova Era. Rio de Janeiro, RJ, 2006, terceira edição, página 269.
6.     Geryl, Patrick, O Código de Órion: O fim do mundo será mesmo em 2012?, páginas 148-149

Mas uma vez os falsos profetas foram Desmascarados.



“Se o que o profeta proclamar em nome do Senhor não acontecer nem se cumprir, essa mensagem não vem do Senhor. Aquele profeta falou com presunção. Não tenham medo dele” (Deuteronômio 18:22 - NVI)
Já sabíamos! Vários filmes, como: O Planeta dos Macacos (1968), O Dia depois de Amanhã(2004), Eu Sou a Lenda (2007), 10.000 a.C. (2008), Presságio (2009), 2012: Fim dos Dias(2008), 2012 (2009), entre outros, trataram desse tema: uma raça superior sobreviverá a uma grande catástrofe.
Com a famosa “profecia maia” às portas, alguns profetas esotéricos estão insistindo nessa mesma tecla. Deixe-me explicar melhor.

Da Atlântida passando pelos egípcios e maias
A lendária ilha de Atlântida, primeiramente descrita pelo filósofo Platão, nunca existiu. No entanto, foi na modernidade que alguns começaram a levar a sério a falácia de Atlântida. Na Antiguidade ninguém considerava tal possibilidade. Para os historiadores renomados, Atlântida continua sendo uma ilusão e anedota.
Porém, de acordo com o esotérico Patrick Geryl, em 21 de fevereiro de 21312 a.C, Atlântida foi destruída parcialmente, e totalmente destruída em 27 de julho de 9792 a.C., quando desapareceu sob as águas.(1)
Ainda segundo Geryl, milhares de pessoas sobreviveram ao cataclismo de Atlântida e estas deram origem à civilização egípcia e, provavelmente, também aos maias. Concluindo, para Geryl os egípcios seriam, com certeza, descendentes da Atlântida e os maias teriam forte possibilidades de sê-lo (2)
Mais: baseados em suas escrituras e códigos secretos, tanto para os maias, quanto para os egípcios, a data do fim desta era, como a conhecemos hoje, será em 21-22 de dezembro de 2012.
O que estaria previsto para acontecer em dezembro de 2012 seria algo semelhante ao que ocorreu com Atlântida. Permita-me continuar citando Patrick Geryl, no seu livro O Código de Órion:
“Segundo os maias, haverá uma mudança nos pólos magnéticos no Sol no ano 2012. Então, do interior do Sol, serão liberadas enormes forças eletromagnéticas com poder desconhecido. Labaredas gigantes enviarão uma descomunal onda de partículas à Terra. [...]
As partículas eletromagnéticas do Sol penetrarão em todos os pontos da Terra, gerando uma intensa radiação, tanto em luminosidade quanto em radioatividade. [...]

Segundo Geryl, milhares de pessoas sobreviveram ao cataclismo de Atlântida e estas deram origem à civilização egípcia e, provavelmente, também aos maias. Foto: ruínas maias em Chichén Itzá, México.
O núcleo de ferro da Terra é magnético e, devido ao deslocamento desse núcleo, a Terra começará a se mover para o outro lado.”(3) [...]
“A Terra começará a girar em sentido contrário e os pólos se inverterão!”(4) [...]
“Em conseqüência, a crosta terrestre exterior se soltará, ou seja, ficará ‘flutuando’, sem estar mais presa a seu ‘padrão’. O planeta se inclinará milhares de quilômetros em poucas horas. [...]
Em resumo, o mais horrível dos pesadelos não se igualará a essa destruição.”(5) [...]
“Quando, depois de horas e horas, a onda carregada de partículas declina, o magnetismo do interior da Terra pode se restabelecer. Contudo, os pólos se moverão também porque o que se encontra mais perto do Sol terá sofrido todo o impacto. A crosta terrestre deixará de flutuar, acompanhada novamente de terremotos apocalípticos, com porções de terra desmoronando, uma atividade tectônica desconhecida e vulcões em erupção. Mas então, como se isso não bastasse, virá uma catástrofe ainda maior: com a inércia, o movimento dos oceanos não se deterá e uma onda gigantesca cobrirá a terra. Segundo a antiga tradição, essa onda chegará a ter um quilômetro e meio de altura”.(6)
Claro, como ocorreu com a suposta Atlântida, uma raça de terráqueos sobreviverá e re-inventará uma nova civilização.
A violenta espiritualidade maia
Bem, os maias, apesar de registrarem no seu calendário de “Conta Longa” o dia 22 de dezembro de 2012 como sua última data, nunca falaram em fim do mundo. Entretanto, podemos inferir que este dia, para eles, poderia ser o final de uma era e o início de outra. O fato é que em matéria de espiritualidade os maias não são exemplos para nós.

a) O panteão dos maias:
Nicholas Saunders é pesquisador sobre as civilizações pré-colombianas e escreveu no seu livro Américas Antigas,:
“O mais importante deus masculino era Itzamná (Casa do Lagarto), representado na arte como um homem velho e descrito como a divindade da escrita e do aprendizado.”(7) [...]
Era um deus de múltiplas formas. “Em seu papel de criador do mundo, Itzamná era chamado de Hunab Ku. [...] Itzamná parece ter sido o deus da realeza maia, especialmente em outra de suas formas, o Kinich Ahau, ou Deus Sol.”(8) [...]
“O consorte de Itzamná era Ix Chel (‘Senhor do Arco-Íris’). Durante o período maia clássico, ela estava associada com a Lua. [...] Nessa época, era representada como uma mulher velha tendo cobras no lugar de cabelos e adepta da feitiçaria.(9) [...]









Desenho de um Jaguar pronto para saborear um coração que acabou de ser arrancado de um tórax humano — em Chichén Itzá, México.

Kinich Ahau, o deus Sol, era ou uma divindade própria ou uma das formas de Itzamná. [...] A paixão maia (e ameríndia) pela transformação é revelada pela mudança de forma de Kinich Ahau em Deus Jaguar.(10) [...]
O importante deus da chuva era conhecido como Chac, e também deve ter sido uma divindade singular ou talvez uma manifestação de Itzamná.”(11) No famoso Cenote Sagrado, um poço natural localizado em Chichen-Itzá, México, foram encontrados inúmeros esqueletos de homens, mulheres e crianças vítimas de sacrifício ao deus da chuva.
Muitas outras divindades fazem parte deste panteão.

b) Inimigos eram sacrificados e o sangue entregue aos deuses:
Até a primeira metade do século XX, acreditava-se que os maias fossem um povo pacífico e não violento com os seus conquistados. Porém, com a revelação de um conjunto de murais coloridos nas ruínas da cidade de Bonampak, no México, este conceito mudou totalmente. Hoje, sabemos que a civilização maia tinha como sua forte identidade e legitimidade o derramamento de sangue, a fúria, a selvageria e um implacável requinte de torturas.
Ainda segundo Saunders:
“Para os maias clássicos, nada era tão poderoso como o sangue humano para unir os humanos ao reino sobrenatural.”(12)
As milícias maias foram ensinadas a capturar guerreiros inimigos da linhagem real. Elas tentavam não matar os capturados para que fossem trazidos presos e sacrificados aos deuses.(13)
“Uma interpretação desse tipo de milícia é que, para os maias, o sangue era a liga que unia o Universo, evitando que suas inúmeras partes caíssem em um caos cósmico político e social. Os deuses desejavam sangue e era dever das dinastias maias fornecê-lo em um grande número de rituais. Mais do que tudo, talvez o poder simbólico do sangue santificasse e legitimasse as complexidades do poder político da civilização maia clássica. Como um líquido sagrado, o sangue de indivíduos de alta classe era derramado em ocasiões especiais – para dedicar um novo templo piramidal, para designar um novo herdeiro e para coroar um novo rei. A imaginação dos maias não conhecia limites quando se tratava de inventar maneiras de humilhar, torturar e finalmente sacrificar as suas vítimas.”(14)

c) Os reis eram sumos sacerdotes e divinos:
O historiador e geógrafo americano, Jared Diamond, relatou no seu livro Colapso:
“Na sociedade maia, o rei também funcionava como sumo sacerdote, com a responsabilidade de ministrar rituais astronômicos e de calendário, e assim trazer chuva e prosperidade. O rei alegava ter o poder sobrenatural de trazer chuva e prosperidade por causa de sua confirmada relação familiar com os deuses. Ou seja, havia um acordo tácito quid pro quo: os camponeses sustentavam o estilo de vida luxuoso do rei e de sua corte, alimentavam-nos com milho e carne de veado e construíam os seus palácios porque o rei lhes havia feito grandes promessas. [...] os reis sempre entravam em conflito com seus camponeses no caso de seca, porque isso era equivalente à quebra de uma promessa real.”(15)
Uma boa justificativa para os que não forem arrebatados

Em que a civilização maia, aterrorizada por demônios, era mais espiritualmente evoluída do que a nossa?
Fico a pensar, em que a civilização maia, aterrorizada por demônios, era mais espiritualmente evoluída do que a nossa? Povo pagão, ensopado no caldeirão das trevas, sem qualquer chance de ser liberto pelo sangue redentor de Jesus Cristo.
Segundo alguns filmes, geralmente após grandes cataclismos, uma nobre geração de pessoas espiritualmente mais evoluídas consegue escapar da hecatombe e reiniciar uma nova civilização. Seria supostamente o surgimento de uma raça elitizada e mais desenvolvida.
Por que esta idéia é tão explorada nos filmes? Pasmem! Os ufólogos da Nova Era pregam que após uma grande catástrofe que sobrevirá à Terra, um povo menos evoluído será abduzido por discos voadores para ser reciclado em outro planeta (provavelmente estão se referindo ao Arrebatamento da Igreja de Cristo), enquanto os que ficarem na terrinha gozarão de uma nova ordem mundial. Sensacional justificativa satânica para o Arrebatamento da Igreja e a Tribulação que se seguirá. Sobre este assunto, confira nosso livro A Agenda Secreta .
Quanto a essa história do calendário maia prever o fim do mundo para dezembro de 2012, não se desesperem, pois vem aí o calendário asteca. De acordo com os cálculos astecas (civilização mesoamericana que surgiu mais de um século após os maias), o mundo terminará em 2027. Acredito que antes de chegarmos nesta última data, assistiremos a mais um filme hollywoodiano, desta vez intitulado “2027” com uma iluminada raça ressurgindo dos escombros.
Estamos de fato nos acostumando com essa idéia de falsas datas para “fins do mundo”. No entanto, não devemos perder de vista aquele momento grandioso do único final (e recomeço) do mundo: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem” (Mateus 24:27). Maranata! (Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br)
Bibliografia
1.     Geryl, Patrick, O Código de Órion: O fim do mundo será mesmo em 2012? Editora Pensamento-Cutrix Ltda, São Paulo, SP, 2006, páginas 37-38.
2.     Id, páginas 146-147.
3.     Ibid, página 29.
4.     Ibid, página 33.
5.     Ibid, páginas 33-34.
6.     Ibid, página 31.
7.     Saunders, Nicholas J., Américas Antigas: As Grandes Civilizações. Madras Editora Ltda. São Paulo, SP, 2005, páginas 75-76.
8.     Id, páginas 76-77.
9.     Ibid, página 77.
10.   Ibid, página 77.
11.   Ibid, página 77.
12.   Ibid, página 75.
13.   Ibid, página 81.
14.   Ibid, página 81.
15.   Diamond, Jared, Colapso: Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. Editora Record, Rio de Janeiro, RJ, 2009, sexta edição, página 207


 Análise

O que mais vejo é pessoas fustradas e e desiludidas  por falsos profetas e vigaristas que se apoiando num calendário  onde um suposto fim do mundo iria acontecer em 21 -12 -2012 desprezam as verdadeiras profecias que é a palavra de Deus . taí  esta´chegando meia noite e o mundo não acabou .As pessoas erram por não conhecer a Escrituras e o Poder de Deus.