quinta-feira, 7 de março de 2013

‘Lula é Deus’, declaração de Marta Suplicy causa polêmica


‘Lula é Deus’, declaração de Marta Suplicy causa polêmica

A nova ministra da Cultura, Marta Suplicy, durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto

A infeliz comparação da ativista gay e senadora Marta Suplicy de que “Lula é Deus” causou polêmica nas redes sociais. A declaração foi feita nesta quarta-feira (12), nas vésperas de assumir o Ministério da Cultura.

“Lula é deus, eu sou quem faz e Dilma tem boa reputação”, declarou Marta Suplicy, referindo-se ao poder que ela acredita que o trio trará para o seu partido (PT) em busca da vitória nas eleições de 2012.  ”Assim, com a entrada do trio, vai dar certo. Eu combinei que iria entrar na hora e estou entrando”, acrescentou.

 O pastor e deputado Marco Feliciano reagiu por meio de seu twitter, chamando a atitude da nova ministra de “arrogante”. Ele, que tem se envolvido nos conflitos entre ativistas gays e evangélicos, criticou fortemente a postura da nova ministra.

“Marta e suas heresias. A arrogância precede a queda”, escreveu no microblog. “Marta Suplicy, ativista gay assumida, ridiculariza sempre os q tem fé e agora diz q ‘Lula é deus’. Em q planeta? Afirmação + que estúpida!”, declarou o deputado.

 “Trindade arrogante”, completou Feliciano referindo-se ao trio “Lula, Dilma e Marta”.

A senadora foi questionada se sua declaração teria algum tipo de sentimento de vingança por ter sido substituída na disputa para a prefeitura de São Paulo nestas eleições. Ela negou, mas admitiu que foi um momento triste para ela.

Marta Suplicy foi a pessoa-chave nas tentativas de implementar o “kit gay” nas escolas públicas e do projeto de lei (PL 122)que criminaliza a homofobia no país. O material foi suspenso pela presidente Dilma Rousseff depois de pressão dos deputados evangélicos no início deste ano, mas o PL 122 ainda está pendente no Congresso.

Como ministra da Cultura, Marta pode tornar-se uma outra “dor de cabeça” para os cristãos evangélicos, de acordo com Marcos Feliciano. “Os evangélicos, que estavam ‘felizes’ com a aprovação de um projeto de lei que reconhece a música gospel como manifestação cultural, agora têm uma sensação de ‘tensão’ do que esperar de seu Ministério”, completou.


http://www.verdadegospel.com/lula-e-deus-declaracao-de-marta-suplicy-causa-polemica/?area=2

Marta Suplicy afirma ‘bancada evangélica é muito barulhenta’ sobre lei contra homofobia


Marta Suplicy afirma ‘bancada evangélica é muito barulhenta’ sobre lei contra homofobia

Relatora do projeto de lei que criminaliza a homofobia, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) pediu, nesta terça-feira (15), “pressão” da população para aprovar a lei e afirmou que a bancada evangélica, principal oponente do projeto, é “muito barulhenta”.

Segundo a senadora, uma “maioria silenciosa” favorável ao projeto, ou pelo menos neutra, vai se posicionar se a população civil se posicionar a favor do projeto.

Marta tem tentado viabilizar a votação já em outras ocasiões na Comissão de Direitos Humanos na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), mas sem obter sucesso com grande oposição da bancada evangélica.

Segundo a senadora, os evangélicos da bancada representam “uma minoria que é muito barulhenta e se posiciona”. Ela alega que no país os homossexuais são vítimas de bullying e que o projeto vai inibir a violência.

Entretanto, Marta sofre críticas que não vem somente dos evangélicos. Grupos pró-família e outros líderes religiosos desfavorecem a sua posição. Na mídia, o colunista da Veja, Reinaldo Azevedo, expressa seu desfavorecimento afirmando que a lei é um “coquetel de incostitucionalidades”.

“A dita lei anti-homofobia, mesmo na versão amenizada que está no Senado, é um coquetel de inconstitucionalidades,” afirmou em seu texto intitulado “Será mesmo que o texto de Marta Suplicy de ‘combate à homofobia’ é aceitável? Resposta: ‘não’!”

“Pressão da sociedade” significa a organização de grupos da militância gay em favor da lei - e, obviamente, o silêncio de quem é contra o texto. E é evidente que se pode ser contra não por preconceito contra os gays, mas porque a lei ofende o bom senso e cria uma casta de aristocratas sob o pretexto de combater a homofobia”, completou ele.

Para a pesquisadora Miriam Abramovay, coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), existe o preconceito contra homossexuais no país e ele pode se traduzir em insultos, violências simbólicas e violência física contra os jovens homossexuais

Pastores vão à escola aprender liderança


Pastores vão à escola aprender liderança



Responsáveis por liderar uma comunidade de 42,3 milhões de pessoas, segundo o IBGE, pastores evangélicos têm buscado melhorar sua formação com cursos de especialização para o cargo.

As disciplinas alternam noções de teologia e entendimento da Bíblia com conceitos de administração e estratégias de liderança.

Entre 2000 e 2010, os evangélicos aumentaram sua fatia na população de 15,4% para 22,2%, impulsionando também a demanda por pastores e, consequentemente, a criação de cursos e escolas para sua formação.

Na Faculdade de Educação Teológica de São Paulo, o curso é on-line e tem duração de cerca de um ano, ao custo de R$ 999. O material didático consiste em 101 apostilas, com lições de antropologia, código civil e penal, administração eclesiástica, didática e ética, entre outras.

Na aula de administração, por exemplo, são ensinados conceitos clássicos como o PODC (planejar, organizar, decidir, controlar), da obra Administração, de James Stoner e Edward Freeman.

Na estrutura organizacional, um pastor tem a incumbência de um profissional na área de marketing e vendas, analisa Antonio Sauaia, professor da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade).

Ao término das disciplinas, o pastor Lawton Ferreira, coordenador do curso, oferece consultorias nas igrejas para acompanhar a prática dos pastores. Os pastores precisam melhorar a capacidade de liderança, de coordenar equipes, afirma Ferreira.

Lawton também ensina técnicas para melhorar a comunicação com o público, como utilizar linguagem mais acessível durante os cultos.

O pastor Emerson Acioli, 32, afirma que o curso o ajudou a desenvolver uma base teórica para construir seus discursos nas cerimônias.

Nos primeiros cinco meses, teve dificuldade em compreender a linguagem dos textos, conta. Hoje, ele afirma receber uma remuneração mensal de R$ 1.500, além de ter a moradia garantida pela igreja onde ministra os cultos, mas não possui direitos trabalhistas e recolhe o INSS como autônomo. 

O pastor Lawton Ferreira, que coordena curso à distância para religiosos e presta consultoria a igrejas


NOVO CURSO
 
Lawton pretende lançar um novo módulo, com o nome de Atividade Pastoral na Contemporaneidade. O objetivo desse novo curso é aumentar a expansão dos fiéis na igreja. Segundo
 
Lawton, sua nova técnica, que consiste em convencer os fiéis de que possuem os mesmos poderes de um pastor, fará a igreja angariar cerca de 8.000 seguidores por ano.

Métodos de administração para multiplicação de membros são também objeto de aulas na Faculdade Gospel, que mantém desde 1994, em um curso criado pelo pastor Omar Silva da Costa.

Segundo a escola, são ensinadas práticas usadas pelas igrejas Mundial e Universal do Reino de Deus. O curso tem ainda disciplinas como Estresse e Depressão ou Como Trabalhar com Homossexuais.

Apesar da multiplicação dos cursos e da perspectiva de altos salários o pastor Silas Malafaia, da Associação Vitória em Cristo, causou polêmica ao afirmar que os salários de seus pastores variam de R$ 4.000 a R$ 22 mil, a carreira religiosa ainda enfrenta percalços.

No fim do ano, o Tribunal Superior do Trabalho reconheceu o vínculo empregatício entre um pastor evangélico e a igreja Universal do Reino de Deus.

O pastor Glauber Alencar, da Assembleia de Deus do Bom Retiro em São Paulo, central de cerca de 150 filiais na cidade, diz que a profissionalização do pastor, ou seja, seu reconhecimento como empregado, é uma discussão frequente dentro das igrejas.

Alencar defende a criação de um plano de carreira para os pastores, além de benefícios sociais, como plano de saúde e previdência, de modo a inserir uma gestão mais próxima à de uma empresa.

Segundo ele, a ideia encontra resistência em setores da comunidade evangélica, sobretudo em relação a remuneração por comissão, ou seja, proporcional ao número de seguidores angariados. A Assembleia de Deus, por exemplo, é contra essa ideia.


 Fonte:

Acesso: 03/03/13

Pornografia na web é um dos assuntos mais citados nos confessionários


Pornografia na web é um dos assuntos mais citados nos confessionários



 
Uma entrevista realizada pelo jornal O Dia com padres de diversas regiões do Rio de Janeiro mostra que o sexo virtual e uso de pornografia pela web são os “pecados” mais confessados pelos fiéis, tanto entre os mais abastados que moram na zona Sul fluminense, como os menos favorecidos que moram na zona Oeste.

 Os relatos sobre esta prática são feitos por homens e mulheres de diversas faixas etárias e condições financeiras. Outros temas frequentes nos confessionários são: infidelidade, relações sexuais antes do casamento e masturbação.

 A maior aflição de quem procura os padres para aconselhamento está relacionada com problemas familiares, mas a quantidade de casos relacionados à vida sexual relata a mudança comportamental.

 Para se ter uma ideia, muitas mulheres na faixa etária dos 26 aos 40 anos que moram na zona Oeste do Rio relataram que trocaram seus maridos por amantes que conheceram nas salas de bate-papo da internet.

 Já os homens dessa mesma região que estão na faixa dos 30 e 40 anos não usam o computador para esta finalidade, mesmo assim a traição acontece com amantes que eles conhecem no mundo real.

 “Percebo que há um número significativo de dependência de sexo virtual entre homens adultos, que não têm coragem de praticar o ato real e o fazem virtualmente. Coisas do mundo contemporâneo”, disse um padre da zona Norte que recebe muitos homens com idades entre 17 e 25 anos que frequentam sites de pornografia.

A matéria completa sobre a pesquisa você encontra no site do jornal O Dia

Padre é indiciado por abuso sexual


Padre é indiciado por abuso sexual



Padre é indiciado por abuso sexual de menor de idade em Niterói, Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Estado de Rio de Janeiro indiciou um padre da igreja católica por estupro de uma menor de idade em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. O caso aconteceu há três anos, quando a vítima tinha somente 7 anos, segundo o jornal Extra.

Além da garota, de agora, 10 anos, Emílson Soares Corrêa, de 56 anos, também é suspeito de ter se relacionado com a irmã da vítima. Depois da confissão da jovem de 19 anos, ela foi orientada a gravar um vídeo. Para isto, pediu a ajuda de uma amiga quatro anos mais nova e fez as imagens.

O padre, que fora responsável pela paróquia da Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no bairro do Cubango, teria sido flagrado fazendo sexo com a adolescente na casa paroquial, mas, segundo a Polícia Civil, o vídeo não foi entregue à delegada que investiga o caso, Marta Dominguez.

“Em depoimento a jovem disse que às vezes se encontrava com o padre na sua própria casa e outras vezes, na casa paroquial. Ainda não tivemos acesso ao vídeo. Vou dar um prazo de 48 horas para que o pai traga a gravação. Se ele não trouxer, vai responder por desobediência”, disse a delegada.

Emilson Soares confessou ter mantido relações sexuais com a irmã mais velha, mas apenas quando ela completou 18 anos, em 2012. Apesar disso, ele vai responder por estupro de vulnerável, por conta do abuso da mais nova. 

Com relação ao vídeo com outra menor, a delegada disse que vai investigar e ver era um hábito do religioso se relacionar com menores.

 Link do vídeo: 


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Bancada evangélica da Câmara deve presidir Comissão de Direitos Humanos


SÃO PAULO - A lista do Partido Social Cristão (PSC) para chefiar a Comissão de Direitos Humanos da Câmara é encabeçada pelo deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
Feliciano avalia que a Comissão se tornou um espaço de defesa de 'privilégios' de gays


Em 2011, Feliciano foi protagonista de uma polêmica ao escrever, em sua página no Twitter, que o amor entre pessoas do mesmo sexo leva “ao ódio, ao crime e à rejeição”Escreveu ainda que descendentes de africanos são “amaldiçoados”.

Um acordo de lideranças fechado na quarta-feira, 27, estabeleceu que a presidência da comissão ficará com o PSC. O PT, que tradicionalmente comanda esse colegiado, abriu mão da vaga em favor da sigla cristã, que faz parte da base de apoio do governo Dilma Rousseff. Feliciano afirmou no início da tarde desta quarta-feira, 28, que seu nome seria o escolhido.

 Após publicação de reportagem no estadão.com.br, o líder do PSC na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE), afirmou que há quatro nomes na disputa pela presidência da comissão.

‘Papai do Céu’. Entre os projetos de lei apresentados por Feliciano, há um que institui o programa “Papai do Céu na Escola” na rede pública de ensino e outro que pretende sustar a decisão do Supremo Tribunal 

Federal que reconheceu como entidade familiar a união entre pessoas do mesmo sexo. Ele propôs ainda um projeto de lei para punir quem sacrifica animais em rituais religiosos, prática adotada em algumas cerimônias do candomblé.

Feliciano afirma que a comissão hoje se tornou um espaço de defesa de “privilégios” de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais e defende “maior equilíbrio”. Ele diz ter feito um cálculo: 90% do tempo da última gestão da comissão foi dedicado a assuntos relacionados à comunidade LGBT, deixando “em segundo plano” outras minorias como índios, quilombolas e “crianças”.

O pastor afirma que sua religião “o gabarita” para fazer um bom trabalho à frente do órgão. “Se tem alguém que entende o que é direito das minorias e que já sofreu na pele o preconceito e a perseguição é o PSC, o cristianismo foi a religião que mais sofreu até hoje na Terra”, disse.

Reação. A possibilidade de Feliciano assumir a presidência da comissão causou revolta entre parlamentares. O deputado Jean Wyllys (PSOL-SP) afirmou ser “assustador” que o pastor assuma o órgão. 

“Ele é confessadamente homofóbico e fez declarações racistas sobre os africanos”, disse.

Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), ex-vice-presidente da comissão, a escolha do pastor marcaria uma fase “obscura” do colegiado. Segundo a parlamentar, a conduta de Feliciano atenta contra “os princípios básicos dos direitos humanos”.

Responsabilidade. Wyllys ataca o PT e afirma que o partido é corresponsável pela entrega da comissão ao PSC. “A gente já sabia dessa articulação dos evangélicos para tomar a comissão de direitos humanos. 

E o PT abriu mão deliberadamente, mesmo sabendo. É um problema grave que deve ser jogado nas costas do PT”, disse. Kokay discorda que seu partido assuma o possível ônus da nomeação de Feliciano. “Tem que se responsabilizar quem o colocou lá (na Câmara)”, afirmou ela.



http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,bancada-evangelica-da-camara-deve-presidir-comissao-de-direitos-humanos,1002798,0.htm


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Marco Feliciano é nomeado presidente da Comissão de Direitos Humanos


Pastor Marco Feliciano pode ser indicado presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Terceiro / Divulgação


O Partido Socialista Cristão (PSC) definiu nesta terça-feira (5) a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) importante órgão técnico que avalia e investiga denúncias de violações de direitos humanos.

 Quando a imprensa divulgou que o pastor e deputado federal Marco Feliciano poderia ocupar o cargo, uma grande polêmica se instaurou na internet, críticos da indicação disseram que Feliciano é racista e homofóbico e algumas petições on-line foram criadas para impedir que o deputado assuma o cargo.

Ao mesmo tempo o deputado criou uma petição em seu favor prometendo defender os valores humanos independente de raça, credo ou orientação sexual, fazendo proposta para apurar até casos internacionais onde os direitos humanos não sejam cumpridos.

 “Procuramos o parlamentar que tinha o melhor perfil para esta função”, disse André Moura, o líder do PSC, ao anunciar que o escolhido foi o pastor Marco Feliciano.

Um acordo entre os partidos garante que o presidente escolhido não será rejeitado, sendo assim os deputados federais não poderão contestar esta escolha mesmo diante da polêmica criada em volta dessa decisão.