Líderes cristãos pedem oração pela Coreia do Norte
por Leiliane Roberta Lopes
Com a ameaça de guerra entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, líderes cristãos norte-coreanos estão enviando cartas pedindo oração pela situação de emergência que o país está vivendo onde até mesmo as mulheres poderão combater na guerra.
Um desses líderes escreveu uma carta relatando a situação interna da Coreia do Norte e o ministério Portas Abertas teve acesso a ela. No texto ele narra que a população está se preparando tanto para guerrear como para reconstruir o país.
“Estamos nos preparando para a batalha decisiva com uma arma na mão e um martelo na outra”, escreveu o religioso.
“Reuniões urgentes estão sendo realizadas por todos os lugares, independentemente se é dia ou noite. Nesses encontros, os funcionários decidem sobre o que deve acontecer no caso de guerra, incluindo o papel das mulheres, que precisam estar prontas para entrar em combate”, disse ele.
Na semana passada o líder do país, Kim Jong-Un, divulgou um comunicado anunciando que a Coreia do Norte estava pronta para atacar tanto a Coreia do Sul como os Estados Unidos por conta do “comportamento imperdoável” do país vizinho.
“Se a guerra explodir por conta das ações dos EUA e o comportamento imperdoável da Coreia do Sul, eles acabarão sofrendo uma queda vergonhosa e a Coreia do Norte viverá o nascer de um novo dia de reunificação”, disse o líder norte-coreano.
A confiança do líder militar não é a mesma dos cristãos que temem as consequências dessa guerra. A população já começa a comprar suprimentos de emergência como alimentos e artigos de necessidade básica o que tem feito com que os preços subam rapidamente.
A Coreia do Norte lidera a lista dos países na Classificação por perseguição religiosa há 11 anos o que intensifica o temor dos cristãos locais. “Por favor, ore por nós”, pede um cristão norte-coreano que agradece o apoio que tem recebido de cristãos de outros países
Classificação de países por perseguição
CONFIRA A NOVA CLASSIFICAÇÃO DE PAÍSES POR PERSEGUIÇÃO 2013!
Com base em experiências de campo, anualmente, a Portas Abertas publica uma lista com os 50 países mais opressores ao cristianismo. Há três principais objetivos para esse levantamento: fazer dessa classificação um instrumento mais preciso de medição da extensão da perseguição aos cristãos hoje; determinar onde a necessidade é mais urgente e; assim, planejar melhor projetos e ações.
Perseguição é "toda e qualquer hostilidade vivenciada em qualquer lugar do mundo, como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo. Isso inclui atitudes, palavras ou ações hostis contra os cristãos, partindo de fora do cristianismo ou em meio a ele". Ron Boyd-MacMillan
Em comparação ao ano anterior, a Classificação de Países por Perseguição, originalmente chamada de World Watch List - WWL, chegou em 2013 com alterações significativas e destaques bastante curiosos; a começar pela maneira com que a listagem foi feita.
Perseguição é "toda e qualquer hostilidade vivenciada em qualquer lugar do mundo, como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo. Isso inclui atitudes, palavras ou ações hostis contra os cristãos, partindo de fora do cristianismo ou em meio a ele". Ron Boyd-MacMillan
Em comparação ao ano anterior, a Classificação de Países por Perseguição, originalmente chamada de World Watch List - WWL, chegou em 2013 com alterações significativas e destaques bastante curiosos; a começar pela maneira com que a listagem foi feita.
A explicação é bastante simples: até 2012, o questionário elaborado pela Portas Abertas, que considerava as áreas onde a perseguição religiosa era mais latente, era composto por perguntas genéricas, rápidas, e não muito aprofundadas. Para a classificação desse ano, o questionário apresentado aos cristãos em campo foi reestruturado e alguns fatores e detalhes foram postos na balança. O relatório passou a considerar dois aspectos da perseguição religiosa: o contexto da perseguição e as diferenças de perseguição de acordo com as comunidades hostilizadas.
Por esse motivo, esse ano surgiram importantes mudanças nas dez primeiras posições, com novos países que passam a integrar o quadro dos 50 mais intolerantes à fé cristã. Ao comparar a classificação de 2013 com a de 2012, atente-se aos seguintes destaques:
Por esse motivo, esse ano surgiram importantes mudanças nas dez primeiras posições, com novos países que passam a integrar o quadro dos 50 mais intolerantes à fé cristã. Ao comparar a classificação de 2013 com a de 2012, atente-se aos seguintes destaques:
- Países novos entraram na lista: Mali (7ª), Tanzânia (25ª), Quênia (40ª), Uganda(47ª) e o Níger (50ª).
- Como já citado, o Mali, na África, que não apareceu em classificações anteriores, já chega ocupando a 7ª colocação. Isso se deu porque, após um golpe militar de Estado em março de 2012, o país vive hoje um momento de tensões e mudanças políticas, o que reflete diretamente na perseguição à Igreja. O norte foi dominado por milícias islâmicas e, portanto, todas as igrejas dessa região foram destruídas e milhares de cristãos tiveram que fugir para o sul ou para países vizinhos.
- Há onze anos consecutivos, a Coreia do Norte figura em primeiro lugar noranking.
- O Iraque está agora no TOP 5 da lista. Pulou da 9ª para a 4ª posição no quadro geral. Desde 2003, quando a invasão liderada pelos EUA derrubou o regime de Saddam Hussein, os cristãos tem sido alvo constante de grupos radicais islâmicos que atuam no país.
- A Síria subiu 25 posições, a Etiópia 23 e a Líbia 9, o que significa que a perseguição nesses países se intensificou.
- A Nigéria se manteve no 13º lugar, mas a perseguição que antes era considerada somente no norte do país, agora se expandiu para todo o território.
- A China desceu do 21º lugar para o 37º e o Egito do 15º para o 25º. Entenda, porém, que essas alterações nas posições não significam, necessariamente, uma melhora na perseguição religiosa na China e no Egito, especificamente. O que acontece é que, devido à mudança na forma de classificação dos países, em alguns lugares a perseguição religiosa é maior do que nessas nações, o que fez com que muitos países descessem no ranking sem que a hostilidade aos cristãos tenha diminuído de fato.
O esclarecimento acima pode aclarar também porque alguns países deixaram oranking, mas não devem sair da sua lista de orações, já que a perseguição não acabou. São eles: Cuba, Bangladesh, Chechênia, Turquia e Belarus. É, novamente, a nova maneira de aferir a perseguição que provocou tal movimento na tabela. Relatos do campo informam que, sim, em determinados países, como a China, há sinais de melhora, mas, mesmo assim, as pressões contra minorias religiosas permanecem.
A boa notícia é que a perseguição tende a estar relacionada com o crescimento e o testemunho, e normalmente refina e fortalece a fé dos cristãos, não o oposto. Por isso, em geral, o aumento das pressões contra o cristianismo mostra que a Igreja está crescendo.
RANKING 2013 / 2012
FONTE : PORTAS ABERTAS