CASAMENTO GAY, A VOZ DAS MASSAS E O QUE SÓCRATES DIRIA DE TUDO ISSO....
Ficou clara a manipulação da Rede Globo numa enquete em seu portal G1 sobre a questão do casamento gay, como deixou evidente o artigo de Cristian Derosa (1). Aqueles que lançaram essa pesquisa de opinião deram a entender que já tinham em mente um resultado desde o início. Queriam apenas números para justificar uma engenharia social não democrática. O simples fato de vários governos pelo Ocidente estarem tentando ao mesmo tempo implantar leis gayzistas evidencia que não estamos diante de uma mudança espontânea da sociedade, mas de uma estratégia de revolução internacional dos costumes muito bem orquestrada e centralizada na ação de certos indivíduos. A ONU com seus tecnocratas não eleitos decidiu que casamento gay é direito humano, e tem imposto isso às nações que se rendem a seu jugo.
O PNDH-3 do governo Lula – no qual há a promoção do aborto como direito da mulher e do casamento gay como direito humano – foi totalmente ditado pelas diretrizes da ONU, como o próprio texto introdutório deixa evidente. O governo revolucionário de Dilma apenas tem dado continuidade à ação destruidora da família já prevista pelo PNDH-3. As leis são elaboradas na ONU, e cabe aos parlamentos nacionais dar um verniz de legitimidade democrática às decisões autocráticas da ONU. Essa entidade tornou-se em pouquíssimo tempo o órgão da revolução mundial institucionalizada.
Esses tecnocratas da ONU já elegeram há muito seu modelo de futuro para a humanidade, e não estão nem um pouco interessados em saber o que cada um de nós pensa a respeito. Esse modelo de futuro para ser implementado necessita da destruição do mundo antigo, e dos valores daqueles que fazem parte desse mundo antigo.
O casamento gay é mais um golpe contra a família, como foi a mudança nas leis de divórcio. Hoje muitos gostam de saber que há leis que facilitam o divórcio, mas quando o divórcio é para os outros, porque ninguém casa já pensando em separar. O mesmo se dá com o casamento gay, “é bom mas se for para que os filhos dos outros, e não para meu filho”. Não encontro outra palavra para isso que hipocrisia. Se algo é naturalmente bom quero aquilo para mim também. Mas se digo que isso é bom só para os outros e não para mim, isso não pode ser bom. O mesmo vale para os ativistas pela liberação das drogas. Querem droga livre para os filhos dos outros, não para os seus.
Está sendo demonstrado que o casamento está perdendo o sentido nos países onde foi aprovado o casamento gay. Vai se alargando artificialmente o sentido de família, até que no fim a família perde o sentido. As novas gerações, dentro dessa cultura fabricada em laboratório, deixam de ter a construção de sua própria família como meta de vida, porque ninguém luta para conquistar algo que não tem sentido ou valor. Além do mais, a propagação e divulgação midiática de casos de pedofilia geram um efeito bem claro nos jovens: o medo de ter filhos, e colocá-los num mundo degradado, cheio de pedófilos. Assim vai tendo sucesso as medidas de engenharia social cuja grande meta é a redução populacional em grande escala. Casamento gay, promoção da pedofilia, feminismo, aborto, eutanásia, ambientalismo: são várias as frentes de atuação dos revolucionários internacionais para criar um mundo despovoado, ou melhor, um mundo com diminuta população mundial, no qual a palavra família é um arcaísmo. Na mente dos revolucionários da ONU, quanto menor é o gado (que somos nós) mais eficiente será o controle estatal de todas as esferas da vida.
Agora é a vez do casamento gay. O que vai impedir depois de casamentos entre três ou quatro mulheres, ou entre três homens, ou entre um homem e seu filho, ou entre a mãe e sua filha, ou entre um homem e uma cabra, etc. Para mim é praticamente certo que logo após a onda gay virão ONGs defendendo essas “novas famílias”, e farão pressão junto aos poderes públicos para ter sustentação legal para sua imoralidade.
O plano já está há décadas delineado pelos globalistas. A família teve sua morte decretada por eles. Vejamos que na distopia do Admirável Mundo Novo não há famílias. Há apenas indivíduos impotentes perante um estado onipotente, que controla todos os passos da vida, desde sua concepção em laboratório, passando por uma educação estatal guiada por técnicas de condicionamento mental, até a morte e a cremação do corpo, cujas cinzas são reaproveitadas pelo Estado. Para o nascimento do Novo Homem, planejado nos laboratórios da ONU, o novo homem do novo mundo utópico, a família deve ser destruída, porque é a família a única barreira contra esse totalitarismo mundial que nos espreita.
Para inculcar no povo que não adianta ir contra a maré, são fabricadas e divulgadas aos quatro ventos essas pesquisas de opinião, para mostrar aos conservadores que seu pensamento já está ultrapassado, que é uma minoria, dando a entender que deve abandonar suas antigas crenças, para adotar a nova mentalidade implantada nas massas por sofisticadas técnicas de manipulação mental.
Estatísticas de pesquisas de opinião, dentro do atual contexto, não valem nada. Ou melhor, se valem algo – se dos dados forem honestos, os quais muitas vezes não são – é por mostrar que os globalistas com suas inúmeras redes de poder e mídia têm obtido êxito alterar a mentalidade das massas por meio de suas técnicas de controle comportamental, desenvolvidas dentro da psicologia de B. F. Skinner ou em lugares como o Instituto Tavistock.
Pesquisas de opinião não valem nada para o pensador sério, porque elas medem, em teoria, apenas o fluxo das opiniões, sobre temas pré-agendados pela média, temas sobre os quais está o foco da engenharia comportamental. Opinião e verdade são palavras que denotam realidades bem distintas. Uma sociedade justa deve se basear em valores verdadeiros e objetivos, e não em opiniões.
Isso me faz pensar em Sócrates, que fez a sábia oposição entre opinião e conhecimento (ciência). Quando certo dia ele decidiu sair pelas ruas de Atenas e interrogar seus cidadãos, descobriu que eles tinham muitas opiniões sobre os mais variados temas. Opiniões que submetidas ao teste da famosa dialética socrática mostraram-se totalmente infundadas e falsas. Viu que as opiniões eram como que véus a encobrir o conhecimento verdadeiro da realidade. Sócrates não daria a mínima para as atuais pesquisas de opinião. Imagino Sócrates hoje percorrendo as ruas das grandes metrópoles, interrogando os ativistas gays um por um, e destruindo opinião por opinião, argumento por argumento. Ficaria apenas uma verdade, que todos aqueles com quem ele dialogou tinham opiniões falsas sobre tudo. Sócrates não daria a mínima para as pesquisas de opinião, porque ele diria que entre opiniões e a verdade há uma imensa distância.