quinta-feira, 30 de maio de 2013

José Pedro de Freitas




José Pedro de Freitas




José Pedro de Freitas (Fazenda do Fria, Congonhas, 18 de outubro de 1922 (ou 1921) — BR-040, 11 de janeiro de 1971) foi um médium brasileiro. Era conhecido como José Arigó ou simplesmente Zé Arigó.

Desenvolveu suas atividades paranormais em Congonhas durante cerca de vinte anos, tornando nacional e internacionalmente conhecidas as cirurgias e curas realizadas por intermédio de sua faculdade mediúnica, pela entidade (espírito) que se denominava como Dr. Fritz, um médico alemão falecido em 1918, durante a Primeira Guerra Mundial.

Biografia

Juventude e matrimônio

Um dos oito filhos de um sitiante, nasceu na Fazenda do Fria, a cerca de seis quilômetros de Congonhas. Os poucos recursos da família apenas lhe asseguraram os estudos até à terceira série do atual Ensino Fundamental, no Grupo Escolar Barão de Congonhas.
Em 1936, aos quatorze anos de idade, ingressou na Companhia de Mineração de Ferro e Carvão, (posteriormente denominada Ferteco Mineração S/A, e hoje incorporada à CVRD), onde trabalhou até 1942. Neste período ganhou o apelido que o acompanharia toda a vida: "Arigó". Nomeado servidor do IAPTC, atual INSS, trabalhou na função pública até ao fim da vida.
Em 1946, então com vinte e cinco anos de idade, desposou Arlete André, sua prima em 4º grau, época em que deixou a casa dos pais. Da união nasceram seis filhos: José Tarcísio, Haroldo, Eri, Sidney, Leôncio Antônio e Leonardo José.

O início do trabalho mediúnico

À medida que nasciam os filhos do casal, por volta de 1950, Arigó começou a apresentar fortes dores de cabeça, insônia, percebendo visões (uma luz descrita como muito brilhante) e uma voz gutural (em idioma que não compreendia) que o fizeram acreditar encontrar-se à beira da loucura. A situação perdurou por cerca de três anos, durante os quais visitou médicos e especialistas, sem melhorias.
De acordo com seus biógrafos, certo dia, em um sonho nítido, a voz que o atormentava foi percebida por Arigó como pertencendo a um personagem robusto e calvo, vestido com roupas antigas e um avental branco, supervisionando uma equipe de médicos e enfermeiros em uma grande sala cirúrgica, em torno de um paciente. Após o sonho ter se repetido por várias vezes, o personagem apresentou-se como sendo Adolph Fritz, um médico alemão desencarnado durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), sem que tivesse completado a sua obra na Terra. Embora não pudesse compreender o idioma, compreendeu a mensagem que o personagem lhe dirigia: Arigó fora escolhido como médium pelo Dr. Fritz para realizar essa obra. Outros espíritos, de médicos e de enfermeiros desencarnados, os auxiliariam. Ainda de acordo com os seus biógrafos, Arigó acordou desse sonho tão assustado que saiu correndo, nu, aos gritos, ganhando a rua. Parentes e amigos trouxeram-no de volta ao lar, onde chorou copiosamente. Procurados, os médicos procederam a exames clínicos e psicológicos, sem encontrar nada de anormal, embora as dores de cabeça e os pesadelos continuassem. Até mesmo o padre da cidade tentou auxiliar, efetuando algumas sessões de exorcismo, sem sucesso.
Desesperado, sem encontrar uma saída, certo dia resolveu experimentar atender ao pedido do sonho: encontrando um amigo, aleijado, obrigado ao uso de muletas para andar, Arigó ordenou-lhe de súbito que largasse as muletas. E, arrancando-as com as próprias mãos, ordenou em seguida ao amigo que caminhasse, o que ele fez, continuando a fazê-lo desse dia em diante.
A partir de então, uma força que Arigó reputava como "estranha", passou a utilizar-se de suas mãos rudes, para manejar instrumentos também rudes, em delicados procedimentos cirúrgicos, no atendimento a enfermos e aflitos.

O caso do Senador

Entre os casos de personalidade atendidas por Arigó por volta de 1950, relaciona-se o do Senador Carlos Alberto Lúcio Bittencourt, então em campanha para reeleição por Minas Gerais e para a eleição de Getúlio Vargas para a presidência da República pelo PTB. Diagnosticado como portador de câncer nos pulmões, os médicos haviam recomendado ao Senador a imediata cirurgia, de preferência em hospital estadunidense, embora com poucas esperanças. Optando por adiar a cirurgia para depois da campanha eleitoral, em visita a Congonhas conheceu Arigó, que havia sido líder sindical. Impressionado com o seu carisma, o Senador convidou Arigó para juntos irem a Belo Horizonte para um comício. Aceito o convite, ficaram hospedados juntos no mesmo hotel. Segundo o relato do Senador, já estando recolhido ao leito em seu quarto, preocupado com a sua condição de saúde, percebeu a porta que se abria, e um vulto, que parecia ser de Arigó, entrando e acendendo a luz. Era realmente Arigó, como constatou, que se aproximava com uma navalha na mão. Assustado, o Senador tentou levantar-se mas sentiu-se dominado por uma prostração que o fez cair, adormecido, sobre o leito. Na manhã seguinte, ao acordar, constatou que o seu pijama estava cortado nas costas, sujo de sangue já seco. O tumor cancerígeno fora removido e, como confirmado mais tarde, o Senador encontrava-se plenamente restabelecido.

A prática mediúnica e a pesquisa científica

Apesar de possuir desenvolvida mediunidade, Arigó possuía formação católica tradicional, e seu nome, a rigor, não se associa formalmente nem ao Espiritualismo nem ao Espiritismo. Apesar da desaprovação da Igreja Católica (com quem, entretanto, não criou inimizades) e das autoridades civis, Arigó fundou uma clínica à Rua Marechal Floriano, em Congonhas, onde chegava a tratar, gratuitamente, até duzentas pessoas por dia, oriundas da região e dos diversos Estados do país, da América do Sul, da Europa e dos Estados Unidos da América. À época, Congonhas chegou a estar ligada a Buenos Aires (Argentina) e a Santiago do Chile (Chile) por linha de ônibus direta e regular.
Entre as dificuldades de ordem legal enfrentadas pelo médium, destaca-se o processo instaurado em 1956 pela Associação Médica de Minas Gerais, sob a acusação de prática de curandeirismo, e pelo qual foi condenado a quinze meses de prisão (1958); entretanto, teve a sua pena reduzida à metade e não chegou a ser preso, uma vez que recebeu indulto do então Presidente da República, Juscelino Kubitschek, cuja filha também havia sido atendida pelo médium, sendo-lhe diagnosticados dois cálculos renais. Anos mais tarde, responderia a novo processo, sendo condenado a 18 de novembro de 1964[1]. Desta vez, tendo compreendido o que era um indulto, recusou-o, sendo detido por sete meses em Conselheiro Lafaiete (MG), pelo exercício ilegal da medicina. Continuou a prática mediúnica mesmo dentro dos muros do presídio, tendo retornado a Congonhas com prestígio ainda maior[2].
Nessa época, o estadunidense Henri Belk, fundador de uma fundação para pesquisa de fenômenos paranormais, acompanhado por Andrija Puharich (ou Henry K. Puharich), especialista em bioengenharia, deslocaram-se até Congonhas, acompanhados por dois intérpretes da Universidade do Rio de Janeiro e por Jorge Rizzini, conhecido pesquisador espírita brasileiro, para iniciar uma pesquisa com Arigó (1963). Na ocasião, o Dr. Puahrich teve extraído um lipoma de seu cotovelo esquerdo, em um procedimento indolor que consumiu apenas cinco segundos, executado com um canivete comum. A incisão de menos de 5 centímetros, com pouco sangue, não inchou, conforme documentado nítidamente em filme (a cores) por Rizzini, vindo a cicatrizar completamente, sem infecção.
Em 1968, dois outros médicos estadunidenses chegaram a Congonhas para complementar as pesquisas: os Drs. Laurence John e P. Aile Breveter, da William Benk Psychic Foundation. Mesmo sem ter alcançado uma explicação conclusiva para o fenômeno, comprovaram que a prática do médium não comportava ilusionismo ou feitiçaria, declarando que 95% dos diagnósticos do médium eram corretos e que, as operações realizadas com um canivete, sem qualquer assepsia, só eram possíveis devido à sua sensibilidade, explicável apenas à luz da parapsicologia.

Morte

Os seus biógrafos registram que Arigó teve um sonho com um crucifixo negro, convencendo-se de sua morte próxima. No dia em que faleceu, como de hábito, compareceu à sua clínica, mas avisou os pacientes que o aguardavam que necessitava ir a uma localidade próxima para buscar um carro usado, que acabara de adquirir. Segundo o boletim de ocorrência policial, na rodovia BR-040, às 12:23h de 11 de Janeiro de 1971, José Pedro, vítima de mal súbito, perdeu a direção do Chevrolet Opala que dirigia, ingressando na contra-mão onde colidiu com um veículo do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), vindo a falecer vítima de traumatismo cerebral.

A técnica

Incorporado, Arigó utilizava-se de facas e canivetes para extrair em rápidos procedimentos, quistos e tumores. As incisões eram pequenas, se comparadas aos procedimentos cirúrgicos praticados à época, muitas vezes menores que o material por elas extraído. Por vezes, durante a intervenção, Arigó ditava uma receita, datilografada por um de seus assistentes, para ser entregue ao paciente.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Manuscritos do Mar Morto




Os Manuscritos do Mar Morto são uma coleção de centenas de textos e fragmentos de texto encontrados em cavernas de Qumran, noMar Morto, no fim da década de 1940 e durante a década de 1950.1 Foram compilados por uma seita de judeus conhecida comoEssênios, que viveram em Qumran do século II a.C. até aproximadamente 70.1 Porções de toda a Bíblia Hebraica foram encontradas, exceto do Livro de Ester e do Livro de Neemias.1 Os manuscritos incluem também Livros apócrifos e livros de regras da própria seita.1 Os Manuscritos do Mar Morto são de longe a versão mais antiga do texto bíblico, datando de mil anos antes do que o texto original da Bíblia Hebraica, usado pelos judeus atualmente.1 Atualmente, estão guardados no Santuário do Livro do Museu de Israel, em Jerusalém.1


Fragmento dos manuscritos no Museu Arqueológico de Ammán
Os manuscritos do Mar Morto foram casualmente descobertos por um grupo de pastores de cabras, que em busca de um de seus animais localizou, em 1947, a primeira das cavernas com jarros cerâmicos contendo os rolos de papíro. Inicialmente os pastores tentaram sem sucesso vender o material em Belém. Mais tarde, foram finalmente vendidos para Athanasius Samuel, bispo do mosteiro ortodoxo sírio São Marcos em Jerusalém e para Eleazar Sukenik, da Universidade Hebraica, em dois lotes distintos.
A autenticidade dos documentos foi atestada em 1948. Em 1954, governo israelense, que já havia comprado o lote de Sukenik, comprou através de um representante, os documentos em posse do bispo, por 250 mil dólares.
Outra parte dos manuscritos, encontrada nas últimas dez cavernas, estavam no Museu Arqueológico da Palestina, em posse do governo da Jordânia, que então controlava o território de Qumram. O governo jordaniano autorizou apenas oito pesquisadores a trabalharem nos manuscritos. Em 1967, com a Guerra dos Seis Dias, Israel apropriou-se do acervo do museu, porém, mesmo com a entrada de pesquisadores judeus, o avanço nas pesquisas não foi significativo. Apenas em 1991, com a quebra de sigilo por parte da Biblioteca Hutington em relação aos microfilmes que Israel havia enviado para algumas instituições pelo mundo, um número maior de pesquisadores passou a ter acesso aos documentos, permitindo, enfim, que as pesquisas avançassem significativamente.
Os desdobramentos em relação aos resultados prosseguem e, recentemente, a Universidade da Califórnia apresentou o "The Visualization Qumram Project" (Projeto de Visualização de Qumram), recriando em três dimensões a região onde os manuscritos foram achados. O Museu de Israel já publicou na Internet parte do material sob seus cuidados e o Instituto de Antiguidades de Israel do Museu Rockefeller trabalha para fazer o mesmo com sua parte do material.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Flávio Josefo





Flávio Josefo, ou apenas Josefo (em latimFlavius Josephus37 ou 381 — ca. 1002 ), também conhecido pelo seu nome hebraicoYosef ben Matityahu (יוסף בן מתתיהו, "José, filho de Matias") e, após se tornar um cidadão romano, como Tito Flávio Josefo (latim:Titus Flavius Josephus),3 foi um historiador e apologista judaico-romano, descendente de uma linhagem de importantes sacerdotes ereis, que registrou in loco a destruição de Jerusalém, em 70 d.C., pelas tropas do imperador romano Vespasiano, comandadas por seu filho Tito, futuro imperador. As obras de Josefo fornecem um importante panorama do judaísmo no século I.
Suas duas obras mais importantes são Guerra dos Judeus (c. 75) e Antiguidades Judaicas (c. 94).4 O primeiro é fonte primária para o estudo da revolta judaica contra Roma (66-705 ), enquanto o segundo conta a história do mundo sob uma perspectiva judaica. Estas obras fornecem informações valiosas sobre a sociedade judaica da época, bem como sobre o período que viu a separação definitiva docristianismo do judaísmo e as origens da Dinastia Flaviana, que reinaria de 69 a 96.4
Flávio Josefo
Busto romano tido como de Flávio Josefo
Nome completoYosef ben Matityahu
(יוסף בן מתתיהו)
Nascimento37 (ou 38)
Morte100 (63 anos)
As informações de que dispomos sobre a sua vida provêm principalmente de sua auto-biografia (Vida de Flávio Josefo). Josefo, que se apresentou em grego como Iósepos (Ιώσηπος), filho de Matias, sacerdote judaico,6 teria nascido em Jerusalém numa família decohanim (sacerdotes), onde teria recebido uma educação sólida na Torá. Sua mãe descendia da família real dos Hasmoneus. Aos treze anos de idade, ele iniciou o seu aprendizado sobre três das quatro seitas judaicas: saduceusfariseus e essênios optando aos dezenove anos de idade por aderir ao farisaísmo. Em sua obra, Josefo atribui aos zelotas, a quarta seita, a responsabilidade por ter incitado a revolta contra os romanos, que conduziu à destruição de Jerusalém e do Templo.
Em 64, contando com vinte e seis anos de idade, seguiu numa embaixada a Roma onde obteve, por intermédio de Popeia Sabina, esposa do imperador romano Nero, a libertação de alguns sacerdotes hebreus condenados pelo governador da JudeiaMarco Antônio Félix. Ao regressar à Judeia, Jerusalém encontrava-se à beira da revolta. Josefo procurou dissuadir os líderes mas os seus esforços foram inúteis, tendo os revoltosos tomado a Fortaleza Antônia (66). Josefo, com receio de ser acusado de partidário dos romanos, refugiou-se no Templo. Entretanto, após a morte de Manaém e dos principais líderes da revolta, uniu-se aos sacerdotes do Sinédrio (Sanhedrin) que, naquele momento, aguardavam a chegada das tropas de Cássio para sufocar a revolta, o que não se concretizou pela derrota destas.
Foi enviado pelo Sinédrio para a Galileia. À sua chegada, relatou a Jerusalém que os galileus estavam prestes a marchar sobre Séforis, cidade leal a Roma. Foi designado então, pelo Sinédrio, para governar militarmente a província, que fez fortificar. Defrontou-se com a oposição dos extremistas liderados por João de Giscala, que o acusavam de tender à contemporização.



Enfrentou as forças de Plácido, enviadas por Géstio Galo para a região. Em 67, as tropas de Vespasiano tomaram Jotapata, e Josefo, com quarenta homens, escondeu-se em uma cisterna. Com a descoberta do esconderijo, foi-lhes proposto que se rendessem, em troca, das próprias vidas. Josefo teria sugerido então um método de suicídio coletivo: tirariam a sorte e matariam-se uns aos outros, de três em três pessoas; restaram apenas Josefo e mais um homem. Há quem veja o ocorrido como umproblema matemático, por vezes designado como problema de Josefo ou Roleta Romana7 ) Josefo convenceu este seu soldado a se entregar então às forças romanas que invadiram a Galileia, em julho de 67, tornando-se prisioneiro de guerra. As tropas romanas do imperador romano, (Flávio) Vespasiano, eram comandadas por seu filho, Tito, ele próprio futuro imperador. Em 69, Josefo foi libertado8 e, de acordo com seu próprio relato, teria tido um papel de relevo como negociador com as tropas de resistência durante o cerco de Jerusalém, em 70, fazendo discursos incitando os revoltosos ao arrependimento, sem que fosse ouvido. Indo para Roma, após a queda de Jerusalém, foi bem aceito, assumindo o nome romano de seu protetor Flávio Vespasiano, e recebido a cidadania romana. Passou também a receber uma generosa pensão. Além disso, tratou de aumentar suas rendas, obtendo permissão de Vespasiano para, através de seus agentes, adquirir, a preço vil, terras na Judeia, confiscadas dos envolvidos na revolta.9 As honrarias prosseguiram sob o reinado de Tito e de Domiciano.
Em 71, Josefo chegou a Roma com a comitiva de Tito; cidadão romano, passou a ser um cliente da dinastia dominante, osflavianos. foi durante sua estada em Roma, e sob patronagem flaviana, que escreveu todas as suas obras conhecidas. Embora Josefo só se refira a si próprio por este nome, parece ter adotado o praenomen Titus (Tito) e o nomen Flavius (Flávio) de seuspatrões.10 Esta prática era costumeira para todos os 'novos ' cidadãos romanos.
A primeira esposa de Josefo morreu, juntamente com seus pais, durante o cerco de Jerusalém, e Vespasiano arranjou-lhe um casamento com uma mulher judaica que também havia sido capturada. Esta mulher o abandonou e, por volta de 70, ele casou com uma judia de Alexandria, com quem teve três filhos. Apenas um, Flávio Hircano (Flavius Hyrcanus), sobreviveu além da infância. Josefo se divorciou posteriormente desta sua terceira esposa e, aos 75 anos de idade, se casou pela quarta vez, com uma judia de uma família distinta de Creta. Este último casamento produziu dois filhos, Flávio Justo (Flavius Justus) e Flávio Simônides Agripa (Flavius Simonides Agrippa).
Imagem romantizada de Flávio Josefo, na tradução de suas obras por William Whiston.
A vida de Josefo é recheada de ambiguidades; para seus críticos, ele nunca explicou satisfatoriamente seus atos durante a Guerra Judaica — como por que ele não teria cometido suicídio na Galileia, com seus companheiros, e por que, depois de sua captura, aceitou a patronagem dos romanos.11 Seus críticos, no entanto, ignoram o fato de que Simão bar Giora e João de Giscala, ambos zelotas extremistas e grandes oponentes de Josefo que permaneceram em Jerusalém e lideraram os combates contra os romanos em sua última etapa, preferiram — num momento de honestidade — a vida ao suicídio, e humildememente se renderam aos romanos. Aqueles que viram Josefo como um traidor e informante também questionaram sua credibilidade como historiador — desprezando suas obras como propaganda romana ou uma apologética pessoal, destinada a reabilitar sua reputação histórica. Mais recentemente, os críticos vêm reavaliando as visões pré-concebidas de Josefo. Um argumento importante é a comparação entre os danos causados por seus atos e aqueles dos idealistas que reprovaram seu comportamento; enquanto Josefo teria sido responsável pelo suicídio de alguns soldados, pela humilhação temporária de um exército enfraquecido e pelo transtorno de uma esposa, os bons, leais, idealistas e corajosos, devotos e patrióticos líderes de Jerusalém tinham sacrificados dezenas de milhares de vidas à causa da liberdade; Tito e Vespasiano sacrificaram dezenas de milhares mais à causa da ordem civil, e até mesmo Agria II, o rei da Judéia, cliente romano, que fez tudo o que podia para evitar a guerra, acabou supervisionando a destruição de meia dúzia de cidades e a venda de seus habitantes como escravos.12
Josefo foi sem dúvida alguma um importante apologista, no mundo romano, para a cultura e o povo judaico, particularmente numa época de conflito e tensão. Sempre permaneceu, pelo menos em seus próprios olhos, um judeu leal e cumpridor das leis. Fez tudo o que podia para indicar o judaísmo aos gentis letrados, e para insistir sobre sua compatibilidade com o pensamento aculturado greco-romano. Constantemente se manifestou a respeito da antiguidade da cultura judaica, apresentando seu povo como civilizado, devoto e filosófico. Eusébio relata que uma estátua de Josefo teria sido erguida em Roma.13
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

domingo, 26 de maio de 2013

Curso básico de Teologia GRÁTIS - Com Certificado




Curso básico de Teologia GRÁTIS - Com Certificado

Paz Amados,

Esta semana estava procurando um curso de Teologia pela Internet que fosse Gratuito, olha, pesquisei em um monte de sites que diziam serem cursos de graça, mas sempre tem que pagar algo no final. Pois bem achei um curso gratuito, online, no site http://www.fatefama.com.br/ , o curso básico tem 10 módulos, sendo eles:

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Ao final você faz uma prova, online mesmo, e se for aprovado, pode imprimir seu Certificado.

sábado, 25 de maio de 2013


catedral de sao joao o divino eua

Catedral de São João o Divino, Estados Unidos

Com 11.200 m² de área interna, é a maior igreja dos Estados Unidos. Segue denominação Episcopal da linha Anglicana. Foi fundada em 1892, mas após o incêndio de 2001, sua decoração neogótica foi comprometida. A obra continua inacabada, apesar de estar funcionando normalmente.


catedral deliverpool


Catedral de Liverpool, Reino Unido


Situado em Liverpool se encontra a segunda maior igreja Anglicana do mundo. Sua construção, entre 1904 e 1978, foi inspirada no estilo neogótico. Em sua área interna de 9.687 m², tem capacidade máxima de até 5.800 pessoas.

10 maiores templos do mundo



Catedral Evangélica de Chile – 45 mil por culto.

Catedral Evangélica de Santiago top 10 maiores igreja do mundo
A igreja anteriormente, bem como a congregação, era chamada de Catedral Evangélica de Santiago
mas com a expansão e crescimento, se tornou Catedral Evangélica do Chile. Foi fundada em 1964, e 
hoje tem como presidente o bispo Eduardo Durán Castro, mantendo a doutrina metodista pentecostal.
 As reuniões dominicais tem média de 45 mil pessoas por culto.

New Life – 50 mil por culto.

New life top 10 maiores igrejas do mundo
Essa igreja fica em Mumbai, na Índia (não encontrei foto melhor). Seu fundador foi o Rev. Dr. S. Joseph
 em 1975. Levando consigo uma doutrina evangélica neocarismatica e com a visão de igreja em celulas, 
Joseph anseia alcançar até 2020, 1 milhão e meio de adeptos em 15 mil grupos de células, e colher 1.500 
igrejas.

Yeshu Darbar – 50 mil por culto.

yeshu darbar top 10maiores igreja do mundo 2012
Yeshu Darbar (“Tribunal de Jesus”) é a maior congregação cristã da Índia. Uma 
das poucas a resistir as perseguições hinduístas. É reunido todos os domingos
 cerca de 50 mil membros nesse local aberto que é semelhante a um galpão. 
Seu fundador é o Rev. Dr. Rajendra B. Lal (foto) que ao longo dos anos e apoderado 
do Espirito Santo realizou muitas libertações, curas e milagres á frente dessa igreja. 
Hoje, a igreja é proprietária de uma universidade agrícola com ensinos evangélicos.

Living Faith – 50 mil por culto.

Faith Tabernacle top 10 maiores igrejas do mundo
Também conhecido como Tabernáculo da Fé, tem capacidade para 50 mil pessoas dentro, e 250 mil 
fora (É possível ver o culto de fora, é aberto, e são poucas colunas). Segundo o estudo, ele é apenas 
a sexta maiores igrejas do mundo em termos de frequência de fiéis mas foi reconhecido pelo 
Guinness Book como a maior igreja de auditório do mundo. Foi fundado em 1998 por David 
Olaniyi Oyedepo, um admirado e influente pregador da Nigéria. No ano de 2011 foi apontado pela 
revista Forbes como o pastor mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US $150 milhões.




Pyungkang cheil - 60 mil por culto.

5° Pyungkang Cheil Presbyterian Church top 10 maiores igrejas do brasil mundo
O quinto lugar das maiores igrejas do mundo é Pyungkang Cheil, uma igreja presbiteriana em Seul, 
Coréia do Sul, foi fundado por seu pastor Rev. Abraham Park Yoon-Sik. Além desse templo, Abraham 
mantém um museu próximo a igreja, com mais de 2 mil artefatos históricos do Egito e Oriente médio.

Mision Carismática Internacional -60 mil por culto.

4° mision carismatica internacional top 10 maiores templos do mundo
Essa igreja se iniciou em 1983, em célula com 8 pessoas, entre elas o fundadores César e Claudia
 Castellanos em Bogotá, na Colômbia. Hoje a igreja tem representações em mais de 40 países e mais
 de 200.000 membros. Conseguem unir uma média de 60 mil fiéis por culto.

Faith Cruch – 60 mil por culto.

Faith Church top 10 maiores igrejas do mundo 2012
A “Faith Church” (Igreja Fé) é o maior templo da Hungria, em Budapeste. É presidida pelo pastor Sandor
 Németh desde 1979. É uma das maiores congregações da Europa com média de 60.000 pessoas por culto, 
alem das transmissões dominicais do culto na TV. O templo chama a atenção por parecer um palco de 
auditório mas tem agrado o publico, pois é a 4° igreja mais apoiada do pais.

Deeper Christian Life Ministry – 75 mil por culto.

2° Deeper Christian Life Ministry top 10 maiores igrejas do mundo
Essa igreja pentecostal fica em Lagos (Nigéria), e é presidida pelo seu fundador Willian Kumuiy desde 1973.
 Hoje a igreja possui cerca de 150 mil membros, mas em toda a Nigéria, eles plantaram mais de 5.000 templos,
 oque totaliza mais de 800.000 membros.

Yoido Full Gospel – média de 230 mil por culto.

1° yoido full gospel top 10 maiores igrejas do mundo 2012
A maior igreja do mundo fica na Coréia do Sul e foi fundada em 1958 por David Yonggi Cho, que a 
dirige até os dias atuais. Acredita-se que a igreja tem 1 milhão de membros, assim divido em vários 
cultos tem-se uma frequência média de 230 mil pessoas. Foi comprovado que é a maior congregação 
pentecostal do mundo. Sua denominação é a Assembléia de Deus.


Leia mais em:http://top10mais.org/top-10-maiores-igrejas-do-mundo/#ixzz2UQYVxhvD






sexta-feira, 24 de maio de 2013

Campanha na internet critica nova novela da Globo




Campanha na internet critica nova novela da Globo

Um dos temas abordados pela trama de Walcyr Carrasco é o homossexualismo
por Leiliane Roberta Lopes
Campanha na internet critica nova novela da GloboCampanha na internet critica nova novela da Globo
Uma campanha criada por uma página do Facebook protesta contra a nova novela da Rede Globo, Amor à Vida, que estreou na faixa das 21h no dia 20 de maio. Escrita por Walcyr Carrasco, a novela vai mostrar um casal homossexual que desejam formar uma família e um vilão homossexual enrustido.
A campanha criada pela fan page “Marcos (SIC) Feliciano me Representa Sim” diz: “Diga Não a Essa Novela que Prega Sodomia, Pessoas Adúlteras, Afeminadas e Fornicadores. Juntos somos mais forte (sic)”.
A imagem com o protesto foi publicada antes mesmo da estreia da novela, que ocupa o lugar de “Salve Jorge” outra produção muito criticada por evangélicos.
Enquanto a trama de Glórias Perez falava sobre devoção a São Jorge, o que gerou as críticas de evangélicos, a novela de Walcyr Carrasco vai falar abertamente sobre a homossexualidade.
O casal homossexual será interpretado pelos atores Marcello Antony e Thiago Fragoso. Eles tentarão ter um filho por meio de barriga de aluguel. Já o ator Mateus Solano interpreta o vilão da história, um gay enrustido que não quer assumir sua orientação sexual para a família.
globo
“Eu nasci assim”
A cena mais comentada por internautas que acompanham a nova novela foi ao ar na noite desta quinta-feira (23) quando o personagem de Mateus Solano, Félix, é pego pela mulher (Edith, Bárbara Paz) tendo um caso com outro homem.
Ao confessar para a mulher que é gay, Félix diz que sempre se sentiu diferente e que sua sexualidade não é opção. “Eu nasci assim”, disse.
Muitos internautas aplaudiram a cena e disseram que o vilão de Amor à Vida representa muitos homens brasileiros que vivem “no armário” com medo das críticas da sociedade.