sexta-feira, 28 de junho de 2013

As Escrituras VS Catolicismo - Petra e Petros






1. Petra e Petros: Nós gastamos algum tempo examinando estas duas palavras no grego do Novo Testamento, numa concordância e num dicionário da Bíblia. Eu gostaria de rever o que nós aprendemos.

a) Definições (do dicionário expositivo de Vine): Petra denota "uma massa de rocha", como distinto de Petros, "uma pedra separada ou seixo", ou uma pedra que pode ser atirada ou facilmente movida.

b) Mateus 16:18: "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;". A Igreja Católica usa este versículo como justificação para este ensino de que o papa ocupa o cargo que Pedro uma vez ocupou, com Pedro sendo a rocha sobre a qual Jesus construiria Sua igreja. A palavra grega traduzida como "rocha" em Mateus 16:18 éPetra, a qual se refere a um seixo maciço e a uma firme fundação.

c) João 1:42: "E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)." A palavra traduzida como Cefas é Kephas, ou "pedra".

d) A Igreja Católica faz uma conexão entre Jesus dando a Pedro o nome "Cefas" e a rocha que Ele menciona em Mateus 16:18. Em seu website Mario Derksen explica a crença da Igreja Católica a respeito do significado de Petra Petros: Com isto em mente, nominalmente, que Simão é o grego Petros e o aramaico Cefas, agora nós podemos proceder para favorecer claramente quem é a rocha de Mateus 16:18 sobre quem ou o que a Igreja é construída. Agora, o aramaico cefas significa "rocha" e "rocha" SOMENTE; NÃO significa "pedra". Portanto, nós concluímos que quando Jesus disse que agora Simão era Pedro, Ele quis aplicar o título "rocha", Petra em grego, a ele, visto que a outra tradução de "Pedro" é Cefas, o qual significa "rocha". Desta forma Cristo construiu Sua Igreja "sobre esta rocha" – Pedro.

O motivo pelo qual Jesus não chamou Simão de Petra é muito simples: a palavra Petratem uma terminação feminina porque é um substantivo feminino. Não é apropriado dar a uma pessoa masculina um nome feminino. Assim Jesus forma este substantivo feminino "masculino" trocando a terminação feminina – a para a terminação masculina –os. Dessa forma que a palavra grega "rocha" pode ser aplicada para Simão. Porém, nós sabemos que Jesus quis chamar Pedro de ROCHA e não de PEDRA porque em aramaico Ele chama a ele de Cefas, o qual somente pode significar "rocha" e não Evna, o qual é o nome aramaico para "pedra", e por isso ele teria chamado a ele de Lithos no lugar, a palavra grega para "pedra", a qual igualmente já possui uma terminação masculina.

(http://www.cathinsight.com/apologetics/adventism/peter.htm). Conforme foi mostrado, de acordo com a Igreja Católica, a razão pela qual Jesus chamou a Pedro o aramaico Cefas (grego Petros, uma pedra que é facilmente movida) e não Petra (um seixo maciço) é porque isto teria sido inapropriado para Ele, designar um nome com uma terminação feminina para Pedro, que era um homem.

Existem alguns problemas com este raciocínio:
1. Gênero natural (pontos gramática pegos do Grego Básico Bíblico de William Mounce, página 24): A Igreja Católica tem mal-interpretado estes versículos por causa de sua insistência de que o gênero de um substantivo usado para descrever a Pedro corresponde ao seu gênero. Isto é chamado de gênero natural. Gênero natural significa que a palavra assumi o gênero do objeto que ela representa. Em grego, pronomes acompanham gênero natural, mas a maioria dos substantivos não. Ambos, Petros ePetra são substantivos. Em grego, estas palavras geralmente não acompanham gênero natural. Por exemplo, o substantivo grego para pecado é hamartia. Este é um substantivo feminino. Entretanto, todos nós entendemos que esta palavra pode ser usada para descrever o estado tanto de um homem ou de uma mulher. Hamartia não acompanha o gênero natural quando descreve o estado pecaminoso de um homem (em vez de uma mulher). De forma semelhante, os substantivos Petros Petra são usados para descrever características de uma pessoa independentemente do seu gênero. Petros foi usado para descrever a Pedro porque ele manifestou as características de uma pedrinha.

2. Outras utilizações de Petra:

a) I Coríntios 10:4: "E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo." "Rocha" é o gregoPetra e Paulo afirma claramente que esta Rocha era Jesus Cristo. Portanto, Jesus era um homem (isto é, do gênero masculino)! O fato de Paulo usar Petra (um substantivo feminino) para descrever a Jesus (um homem) mostra que é desnecessário para os substantivos acompanharem o gênero natural na língua grega. O substantivo descreve uma característica da pessoa.

b) I Pedro 2:7-8: "E assim para vòs, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina, E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados." Petra é traduzida como "rocha" nestes versículos. Atos 4:10-11 diz-nos especificamente quem é a esta "cabeça de esquina": "Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina." Assim, dessa forma, nós temos o feminino Petra sendo usado para descrever a Jesus Cristo, dando ênfase ao fato de que o gênero de um substantivo grego não precisa ser igual ao gênero do que é descrito.

E assim nestes versículos e a forma que a Igreja Católica os interpreta, nós vemos que toda a superestrutura da Igreja Católica está baseada no erro. Jesus não construiu Sua igreja sobre Pedro, Ele a construiu sobre a confissão que Pedro fez em Mateus 16:16.




Autor: David Lasseter

Fonte: http://www.noeo.net/dd/Catholicism/
Scriptures%20vs%20Catholicism/petra_&_petros.htm

Tradução:
 Rafi Sevghenian

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Autoritarismo Eclesiástico: o mal que nos afeta!





Por Gutierres Fernandes Siqueira

Muitos textos já foram escritos neste blog contra o coronelismo no meio pentecostal. Certamente é um assunto intragável e um tanto estereotipado, mas neste post quero mostrar que esse mal nos afeta mais do imaginamos.

Na faz muito tempo ouvi de um jovem que o mesmo havia sido disciplinado- vejam o absurdo- porque escreveu um texto pedindo mais transparência com o dinheiro das ofertas e dízimos. Ele não acusou o líder da igreja local e nem sequer mencionou o nome de uma congregação específica. Era um artigo bem educado e equilibrado.
Chamado pelo pastor que estava acompanhado de um advogado e alguns obreiros (onde fica a recomendação bíblica de 1 Coríntios 6? ), o jovem blogueiro simplesmente fora excluído da comunhão da igreja por esse grave "pecado": a liberdade de expressão reivindicando maior transparência.

Sabe o pior? Esse jovem não sofreu censura de algum líder neopentecostal e nem de um tele-evangelista ávido por dinheiro e poder. A estúpida violência moral veio de um respeitado apologista que, em livros e palestras, sempre se portou como uma referência a todos os apaixonados pela arte na defesa intelectual da fé cristã diante das heresias e modismos. Ele sofreu um "cala boca" daquele que, como importante líder dentro do ministério pastoral, deveria apoiá-lo nessa empreitada.

Pense comigo: Se alguém que é tido como um apologista renomado há décadas e age dessa forma, imagine se não fosse! É fácil apontar a natureza manipuladora de um grupo sectário pseudocristão, mas é complicado cortar na própria carne.
Conversando com esse jovem fiquei a pensar na nossa própria miséria. Ora, a referência age pior do que aqueles objetos de sua análise. E, também, o coronelismo pentecostal é uma praga maior do que eu imaginava.

A falsa dicotomia “pregação” X “ensino”





A falsa dicotomia “pregação” X “ensino”

Nas Assembleias de Deus é comum a dicotomia “pregação” versus “ensino”. Alguns líderes acham que o ensino bíblico deve ser restrito ao chamado “culto de doutrina” e a escola dominical. Enquanto isso, todos os demais cultos seriam regidos na base das pregações. Afirmam ainda que é errado ensinar no culto dominical noturno, pois as pessoas precisam ouvir uma pregação (sic)!

Ora, tal dicotomia é falsa. A pregação também é um ensino. A pregação não transmite informação e conhecimento? Logo é ensino. A pregação é sinônimo de ensino. A diferença entre uma escola dominical e um púlpito está somente na interatividade. Enquanto na primeira é possível fazer perguntas e intervenções, na segunda é um monólogo sem interrupção.

No imaginário assembleiano o pregador é o animador de auditório, enquanto o ensinador é aquele chato da escola dominical que critica os animadores. Então, qualquer tentativa de trazer uma pregação expositiva é comparada com uma espécie de ensino bíblico fora de hora. As pessoas criam resistências para a verdadeira e edificante pregação, que é aquela que respeita o texto bíblico lido na noite do culto.

A falta dicotomia é mais uma forma de atrapalhar o avanço da boa pregação que ensina o crente a viver uma vida realmente cristã.

GUTIERRES

Uns são e outros não são!




Uns são e outros não são!

A arrogância e a preguiça tomaram de conta de muitos pregadores pentecostais. Eles pensam que têm unção e gritam como desesperados em uma superficialidade incrível. Falam nada com nada, e ainda dizem que a mensagem foi enviada do céu. A Bíblia não leem, mas sim livros de autoajuda. Não oram, mas tentam mandar em Deus. Eles quando falam em unção pensam que “uns são”, enquanto outros “não são”. Típica arrogância dos super-mega-hiper-espirituais.

Lembrando dessas tragédias do púlpito, me alento com frases escritas por um pregador pentecostal sincero e bíblico - o inglês Donald Gee (1861- 1966). Já em 1930 ele alertava:
O ministério doador de Deus não deveria ser confundido com o hábito preguiçoso e desmazelado de alguns pregadores que desperdiçam horas preciosas que deveriam ser despendidas na preparação […] O verdadeiro profeta precisa de preparação.

O humilde nunca desprezará a preparação. A preparação não acontece com aqueles que pensam que já são alguma coisa. É isso. Precisamos de novas atitudes.

O elitismo da teologia




O estudo teológico nasceu muito elitista no cenário brasileiro. Isto é um fato. Exemplo disto são que os melhores seminários da cidade de São Paulo estão nos seus melhores bairros, como Higienópolis, Moema, Vila Mariana etc. As igrejas tradicionais mais ricas contam com pastores que estudaram no exterior, enquanto igrejas periféricas trabalham com obreiros totalmente desprovidos de um conhecimento básico de teologia.

Qual a solução? Como popularizar a teologia sem perder qualidade?

Em primeiro lugar é preciso lembrar as dificuldades:

Qualidade requer o seu preço
Não existe qualidade de graça, tudo tem o seu preço. Bons livros custam caro, pois sua tiragem é resumida. Bons professores custam caro, pois o seu treinamento é constante. Boas universidades custam caro, pois mesmo sendo ela pública, os nossos grandes impostos mantêm.

Então, o que fazer? Simples. As grandes igrejas em lugar de construir catedrais com heliponto, poderiam muito bem investir esse dinheiro em capacitação teológica e missiológica dos seus obreiros.

Conhecimento sem base não existe

É problemático ensinar grego ou hebraico para alguém que mal sabe o português. A qualidade da educação em nosso país é péssima. Entre os países do G20 (grupos das vinte e duas maiores economias do mundo) o Brasil sempre fica na lanterninha. Pego como exemplo a minha própria vida: Aos quatro anos de idade eu já estava sendo alfabetizado em uma boa escola particular, mas aos sete anos entrei no ensino fundamental em escola pública. A diferença era abissal. Desde a educação dos professores, até o mobiliário das salas. Você cresce em meio a garotas e garotas repetentes que não sabem ler e interpretar um simples texto. Além do medo de constante da violência presente em sala de aula. No ensino médio lembro que em nenhum momento se pediu com parte da aula para ler algum clássico da literatura mundial.

No ensino contemporâneo é possível achar um adolescente de oitava série que não sabe quem é o vice-presidente brasileiro. Além disso, não sabem quem foi Nero, Agostinho, Tomás de Aquino, Lutero, Pe. António Vieira, Napoleão, Fiodor Dostoievski, Benito Mussolini, Getúlio Vargas, John Kennedy etc. Mas sabem quem é Beyonce, Madona, RBD, David Beckham e o nome de todos os participantes do último Big Brother Brasil. Assim, o nosso país tem quase todas as crianças na escola, porém com índices vergonhosos de analfabetismo clássico e analfabetismo funcional.

Portanto, é necessário que as igrejas colaborem com a solução deste problema. As escolas dominicais são um dos caminhos. Lutero dizia que se não fosse pastor seria um professor, pois nada era tão importante do que um alemão saber ler e ter a capacidade de entender as Escrituras sem depender de um clérigo. As igrejas na época dos reformadores possuíam sempre uma escola ao lado. Era importante evangelizar ensinando.

É preciso popularizar (ou democratizar), mas sem perder a qualidade. E só não se perde essa qualidade quando se tem uma boa base. Não existem atalhos, é necessário um grande esforço!

Frases de bajulação no meio evangélico que não aguento mais




Frases de bajulação no meio evangélico que não aguento mais

Hoje vamos receber o grande homem de Deus, que nos irá trazer a poderosa e magnífica Palavra dos céus. (Nessa hora você pensa que Moisés está chegando).

Deixa eu segurar a sua mala, pastor. (Alguns prestativos auxiliares servem como seguradores de malas, mas são incapazes de arrumar os bancos do templo).

Essa Coca-Cola é do pastor (Enquanto isso as ovelhas bebem Dolly).

O pregador desta noite é Doutor em Divindades (O camarada na verdade comprou um diploma vagabundo daquelas faculdades de fundo de quintal)

O pregador desta noite é Conferencista Internacional (O sujeito foi no Paraguai e já se sente bem internacionalizado).

Esta igreja é a mais avivada que eu conheci (Pregador itinerante bajulando a igreja que visita para pedir oferta).

É Deus no céu e o meu líder espiritual na terra (Mais um pouco vira guia de mosteiro).

Me respeita rapaz, sou Fulano de Tal (A humildade é uma virtude meio esquecida).

Outros exemplos toscos poderiam ser dados. O pior que a cada dia estes clichês se repetem sem nenhuma crítica e consideração. Que Deus tenha misericórdia da nossa inércia.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Presidente Dilma Rousseff convoca líderes católicos para reunião sobre protestos e Silas Malafaia diz que o PT não tem consideração pelos evangélicos




A convocação dos líderes católicos levantou questionamentos sobre o porquê de nenhum líder evangélico ter sido convocado para a reunião.
- Dilma convoca representantes da igreja católica, e nós evangélicos? – questionou o pastor Silas Malafaia através do Twitter.
O questionamento de Malafaia trazia ainda um link para um texto em seu site discutindo a não convocação de líderes evangélicos pela presidente, e que mesmo tendo vários evangélicos próximos ao Governo, estes não foram chamados para manifestares sua opinião.
- Os evangélicos representam quase 30% da população brasileira. A verdade é nua e crua! O PT quer o nosso voto, mas não tem nenhuma consideração pela nossa comunidade. O que esperamos é que o povo evangélico lembre-se disso nas eleições de 2014 – confronta o texto.

fonte : gospelmais