segunda-feira, 26 de maio de 2014

Vereadores aprovam declarar que cidade é de Jesus; prefeito veta

A proposta é de um vereador evangélico que teve apoio de toda a Câmara municipal

O prefeito da cidade de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT) vetou uma proposta aprovada na Câmara dos Vereadores que tinha como objetivo instalar placas com dos dizeres “São Bernardo do Campo é do Senhor Jesus”.
A proposta é de autoria do vereador Rafael Demarchi (PSD) e teve apoio de todos os 27 vereadores da cidade, mas quando chegou nas mãos do prefeito, a proposição foi vetada por inconstitucionalidade.
“O objetivo da proposição era prestar uma homenagem, valorizar o trabalho dos evangélicos. Mas acredito que o resultado atingido seria outro”, disse o prefeito petista para a revista Carta Capital.
Na opinião de Marinho se fosse sancionada, a lei feriria a laicidade do estado e desrespeitaria pessoas não cristãs. “Como reagiriam os católicos, o pessoal de umbanda, candomblé, os muçulmanos (que são muitos na cidade), os sem religião? Cada um ia querer a sua placa”.
Já o autor do projeto contesta e diz que apresentou a proposta porque em SBC mais de 90% da população se declara cristã. “A proposta visava homenagear Jesus e não uma religião. A cidade já homenageou tantas pessoas, incluindo Mussolini, que era um ditador”, disse Demarchi que é membro da igreja Bola de Neve.
O vereador também diz que os valores para as placas não partiriam do município, mas da doação de um empresário que custearia os R$4 mil necessários. Demarchi acredita que a questão do Estado laico depende da interpretação que se é dada. “Se formos analisar inconstitucionalidade por ser um Estado laico, teríamos que mudar nomes de praças, ruas e bairros que fazem referência a temas religiosos”.
Antes de decidir o caso, o prefeito de São Bernardo do Campo chegou a se reunir com pastores que aceitaram o veto compreendendo que a manifestação não iria contribuir com a cidade.

Estado laico não é ateu ou agnóstico, diz jurista

Conhecido como o “papa do universo jurídico” Ives Gandra destacou o trabalho social das igrejas
Estado laico não é ateu ou agnóstico, diz juristaEstado laico não é ateu ou agnóstico, diz jurista
A Associação dos Advogados de São Paulo realizou na última terça-feira (21) um seminário sobre a liberdade religiosa que contou com a participação do jurista Ives Gandra Martins.
Em sua palestra, Gandra falou sobre o Estado laico, lembrando a todos que o termo não significa que o Estado é ateu ou agnóstico.
Na explicação, o jurista afirmou que a laicidade quer dizer que o Estado está desvinculado de qualquer incidência direta das instituições religiosas de qualquer credo. Gandra lembrou, porém, que a Constituição foi promulgada sobre a proteção de Deus. “A Igreja Católica, os evangélicos ou judeus não estiveram lá [na Assembleia Constituinte] como instituições. Foram os cidadãos, de acordo com suas convicções, eleitas pelo povo, que definiram contra o voto daqueles que não acreditavam em Deus”, afirmou o jurista.
Ives Gandra Martins foi apresentado pelo diretor cultural da Aasp, Luís Carlos Moro, como o “papa do universo jurídico”, tamanho a sua experiência e relevância no meio. Em sua palestra ele fez alguns questionamentos sobre a liberdade de expressão e seus contrastes. “Quando se diz que, em um Estado laico, quem tem religião não tem voz — porque vai levar suas convicções —, a pergunta que se faz é: e aqueles que têm convicções diferentes, quando levam suas convicções, com que direito levam, em um país em que a liberdade de expressão é absoluta?”
Em um país democrático o que acontece em relação à convivência entre as crenças é que as pessoas podem racionar de formas diferentes, o que não acontece, como lembra Gandra, em teorias como o marxismo, comunismo, nazismo, fascismo e nas ditaduras islâmicas.
“A democracia é a convivência das convicções de cada, fazendo com que prevaleça o pensamento das pessoas que terminam sendo a maioria e sempre, evidentemente, com o respeito das minorias, desde que não sejam conflitantes”, afirmou o jurista.
Ele também é contra os pedidos de retirar símbolos religiosos de repartições públicas. “Todos que têm preconceitos contra símbolos religiosos, de qualquer religião, são, a meu ver, [pessoas] complexadas.”
Na visão do jurista se a presença de símbolos religiosos em prédios públicos for um problema será necessário mudar o nome dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e ainda destruir o Cristo Redentor, o maior cartão postal do Brasil.

Igrejas e o assistencialismo

Depois que explicou sobre a democracia e a diferença entre o Estado laico e ateu/agnóstico, Ives Gandra Martins destacou a importância do trabalho assistência exercido pelas igrejas, em especial pela Igreja Católica.
Usando dados do Vaticano ele lembrou que em todo o mundo a Igreja toma conta 165 associações nacionais de caridade, 5 mil hospitais, 17,5 mil ambulatórios além de educar 12 milhões de crianças na África.
“Com uma carga tributária de 37%, nós temos serviços públicos de péssima qualidade. Essas instituições religiosas fazem o que os governos deveriam fazer com nossos recursos e não fazem”, disse.
Gandra criticou a falta de espaço na imprensa para falar sobre esses trabalhos que as igrejas realizam. “É interessante notar que todo esse trabalho que se faz não aparece nos jornais.”Com informações de Conjur

Apostolado no Brasil - Augustus Nicodemus

Você não precisa de apóstolo hoje, diz Augustus Nicodemus

Ele fez um estudo sobre as igrejas apostólicas e transformou essa pesquisa em um livro
A quantidade de igrejas apostólicas no Brasil é cada vez maior, assim como a quantidade de pastores que se autodenominam apóstolos. O reverendo Augustus Nicodemus participou de um evento na Galeria Cultura Bíblica recentemente e falou exatamente sobre isso, fazendo uma crítica a este movimento.
O reverendo presbiteriano usou dados de uma pesquisa que ele realizou por seis meses no Seminário Teológico de Westminster, na Filadélfia (EUA) juntando dados históricos e teológicos que vão se transformar em um livro a ser publicado ainda este ano.
Diversos questionamentos foram levantados por ele no início deste estudo: o que é um apóstolo de acordo com o novo testamento, quem usou o termo pela primeira vez, como explicar que o termo apóstolo é usado para diferentes pessoas, em que sentido é usado, apóstolo é um dom ou ele designa uma função ou ofício.
Durante o evento ele fez um apanhado histórico sobre as igrejas que usaram o termo até chegar aos dias atuais, citando as igrejas neopentecostais que utilizam com mais frequência o termo “apóstolo”. “Todos os apóstolos têm a mesma visão de que a igreja vai dominar o mundo através da restauração do governo apostólico”, disse o reverendo lembrando que essas ideias não são novas.
O assunto é extenso e a palestra durou mais de uma hora. Entre os apóstolos brasileiros, Augustus Nicodemus cita Renê Terra Nova, Valnice Milhomens, Valdemiro Santiago, Arles Marques, Mike Shea, Estevam Hernandes, Neuza Itioka e outros.
Ele também cita grandes erros teológicos desses pastores, incluindo a teologia da prosperidade, falsas profecias, manipulação da Bíblia, falta de conhecimento teológico e a falta de uma autoridade maior para quem eles tenham que responder.
No final da palestra ele afirma que esses apóstolos não podem ser chamados assim por uma série de questões, a primeira é que não foram chamados diretamente por Cristo. “Tinha que ser testemunha da ressurreição de Cristo, tinha que fazer sinais e prodígios inquestionáveis e não esses sinais e prodígios que você vê por ai”, afirmou o reverendo fazendo outras considerações.
Por fim ele afirma que apóstolo não é um dom, pois analisando as Escrituras nota-se que o termo é usado para descrever o ofício ou a função de alguém que foi enviado para realizar alguma coisa. “Você não precisa de apóstolo hoje, porque os verdadeiros já fizeram a sua obra”, encerra.

A teologia atual é a maior inimiga da igreja, alerta pastor

Teólogo afirma “os crentes só ouvem sobre o que eles 'precisam' para ter uma vida melhor... o que é uma heresia”
A teologia atual é a maior inimiga da igreja, alerta pastorA teologia atual é a maior inimiga da igreja, alerta pastor
Um número crescente de cristãos, especialmente entre as gerações mais jovens, hoje tem dificuldade de definir sua posição teológica. Esse é o tema do livro The Rise of the Nones: Compreending and Reaching Religiosly Unaffiliated [A explosão dos sem religião: Compreendendo e alcançando os que não tem mais religião], de James Emery White.
O teólogo, que é pastor da megaigreja Mecklenburg Community Church, uma das maiores da Carolina do Norte, White disse que vem estudando há anos as causas do crescimento das pessoas que não se identificam mais com nenhuma religião. Realidade em muitos países, incluindo o Brasil, a cada ano parece crescer a percentagem de pessoas que são criadas na religião cristã dos pais (evangélica ou católica) e que, posteriormente, acabam se considerando “sem religião” ou apenas “sem igreja”. Um índice radicalmente menor vem de tradições como judaísmo ou islamismo.
Os “sem religião” são o grupo “religioso” que mais cresce em nossos dias. Em especial entre os universitários. O pesquisador Ed Stetzer mostrou recentemente estatísticas que 3 em cada 10 estudantes em idade universitária afirma ser “sem religião”. O número de pessoas que não possuem religião, segundo o IBGE, representa 5% da população brasileira, cerca de 15,3 milhões de pessoas.
Para o pastor White, a culpa é das próprias igrejas. “Os cristãos praticantes, até mesmo entre os evangélicos… estão cada vez mais pensando de uma maneira secular”. E acrescenta: “A forma como nossa cultura continua moldando seus pensamentos e ações, especialmente pelos meios de comunicação fazem ser cada vez mais difícil manter nossa fé forte e vibrante”.
Para o autor do livro, basta olhar para várias questões que seriam impensáveis 20 anos atrás e que hoje são consideradas “normais” por muitas pessoas, incluindo os cristãos que antes se posicionavam fortemente contrários. Entre elas estão o comportamento homossexual, o divórcio, o uso de drogas e o abuso sexual de menores.
As igrejas cristãs são as maiores responsáveis pelo crescimento dos “sem religião” por falharem em anunciar claramente a pecaminosidade do ser humano e sua necessidade de salvação. Esse é o principal ponto levantado por White, o qual acredita que essa teologia falha é a maior inimiga das igrejas.
“Nós (igrejas em geral) passamos a nos preocupar mais com as nossas próprias necessidades… um narcisismo espiritual invadiu a igreja”, enfatiza.
“Há uma mentalidade de consumo que se infiltrou na igreja… os crentes só ouvem sobre o que eles ‘precisam’ para ter uma vida melhor… o que é uma heresia! O culto não deveria ter nada a ver com o que você pode ganhar materialmente com sua relação com Deus… tem a ver com adoração pelo reconhecimento de quem Deus é”.
“Nosso foco de adoração é “completamente herético”, dispara White. Sua ênfase é que as igrejas perpetuam uma forma de consumo que ignora o centro do Evangelho: morrer para si mesmo e viver para Deus… É como colocar um band-aid em paciente com uma doença terminal”, afirma o pastor que conduz um ministério específico em sua igreja voltado a alcançar os sem religião.
Segundo a LifeWay, editora especializada em evangelização, “White oferece sua voz profética para uma das conversas mais importantes que a igreja precisa ter hoje. Ele chama as igrejas a examinar os seus métodos atuais de evangelismo, que muitas vezes resultam apenas em transferência (os cristãos que saem de uma igreja para outra) e não alcançam os sem igreja”. Com informações The Christian Post

Marcha para Jesus no Rio deve atrair mais de meio milhão de pessoas

Grandes nomes da música gospel se apresentarão no palco que será montado na Ceilândia

A Marcha para Jesus 2014 do Rio de Janeiro está marcada para acontecer no dia 31 de maio com saída às 15h da Avenida Passos com sentido à Cinelândia.
O evento tem o apoio das igrejas evangélicas da capital fluminense e região e deve atrair mais de 500 mil pessoas, número do público alcançado na edição passada.
Para este ano o tema do evento é “Eu Sou de Jesus, eu Sou Campeão”, fazendo referências à Copa do Mundo que começa em junho. Foi o evento esportivo também que inspirou as cores da camiseta oficial da Marcha 2014 que é verde e amarela.
Ao longo do trajeto os fiéis acompanharão oito trios elétricos liderados por igrejas evangélicas de diversos segmentos. Com música e períodos de oração os trios levarão a multidão até a Cinelândia onde um palco será montado para receber diversos artistas evangélicos.
Entre as atrações confirmadas para a Marcha para Jesus 2014 temos Fernandinho, Andre Valadão, Bruna Karla, Jotta A, Jozyanne, Kleber Lucas, Nani Azevedo, Perlla, Raquel Melo, Renascer Praise, Tonzão, Anderson Freire, Thalles Roberto, Fernanda Brum, Ministério Apascentar, Comunidade Zona Sul, Eyshila, Michelle Nascimento, Gospel Night e muito mais.
Serviço:
Marcha para Jesus 2014 Rio de Janeiro
Data: 31 de maio
Saída: às 15 da Avenida Passos
Chegada: Ceilândia
Evento Gratuito

Marcha para Jesus de São Paulo acontece no dia 7 de junho

O evento está em sua 22º edição contando com o apoio de diversas denominações evangélicas

A Marcha para Jesus 2014 de São Paulo vai acontecer no dia 7 de junho a partir das 10h. Os trios elétricos sairão do Metrô Luz com destino à Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, que fica próximo ao Campo de Marte.
Presidida pelo apóstolo Estevam Hernandes, o evento da capital paulista é um dos maiores do país em número de participantes, praticamente empatando com grandes cidades como Rio de Janeiro e Manaus.
“A verdade da Marcha é que ela representa a união, a comunhão de todos aqueles que acreditam em Jesus Cristo como filho de Deus e nosso desejo de expressar essa fé!”, afirma o apóstolo Estevam Hernandes para o site oficial do evento.
Essa é a 22ª edição da Marcha para Jesus de São Paulo que foi a primeira cidade brasileira a realizar o evento, nascido na Inglaterra, tendo a Igreja Renascer em Cristo como organizadora.
Para este ano um grande palco será montado para a apresentação de grandes nomes da música gospel.
Entre os cantores que confirmaram presença estão: Renascer Praise, Ao Cubo, Inesquecível, Asaph Hernandes, Banda DOPA, Davi Sacer, Regis Danese, Mariana Valadão, Cassiane, Thalles Roberto, Marcelo Aguiar, Fernandinho e muitos outros.
Serviço:
Marcha para Jesus
Data: 7 de junho
Horário: a partir das 10 horas
Saída: Metrô Tiradentes
Concentração: Praça Heróis da FEB, zona norte da capital paulista
Site oficial do evento: www.marchaparajesus.com.br