quarta-feira, 1 de outubro de 2014

“Jesus nunca existiu. É uma lenda”, defende historiador

Michael Paulkovich afirma que ausência de menção por escritores da época é prova cabal

“Jesus nunca existiu. É uma lenda”, defende historiador"Jesus nunca existiu. É uma lenda", defende historiador
Michael Paulkovich é um historiador e pesquisador. Seu trabalho mais recente é uma extensiva análise de 126 textos históricos dos primeiros séculos. A conclusão está no livro “No Meek Messiah” [Sem o gentil Messias]. Para ele, o fato de não ter encontrado qualquer menção da figura de Jesus Cristo, significa que ele nunca existiu, seria uma “figura mítica”.
Uma ampla matéria do jornal inglês Daily Mail gerou polêmica entre teólogos e estudiosos. Não pela originalidade do argumento, que existe há quase dois mil anos. A questão é que, como sempre, a mídia explora essa questão, dando uma dimensão exagerada.
Em um passado recente, o escritor Dan Brown ficou mundialmente famoso por causa de seu livro “O Código Da Vinci” sendo campeão de vendas e gerando um filme. O material trazia uma teoria da conspiração similar. Aparentemente, questionar o cristianismo ainda é um negócio lucrativo.
Paulkovich explica que leu os autores mais importantes de registros históricos entre o primeiro e o terceiro século. Como a falta de conhecimento ou ausência de menção seriam “provas históricas”, sugere que a figura de Cristo pode ter sido inventada por judeus que desejavam ter algum líder para seguir.
Ele também usa o Novo Testamento, mas com uma leitura crítica. O historiador defende que o livro de Marcos traz um relato “editado” da ressurreição. “Falsificadores acrescentaram o conto da ressurreição fantasiosa posteriormente”, escreveu. E acrescenta: “Paulo não sabia nem onde, nem quando Jesus viveu e trata a crucificação como uma metáfora”.
Mesmo assim, reconhece que existe uma menção a Jesus no livro “A Guerra dos Judeus”, escrito pelo historiador romano Flávio Josefo no ano 95. Contudo, essa citação deve ter sido acrescentada pela editora em uma reedição, quando o mito de Jesus já estava “consolidado”.
O historiador afirma que a ausência de um registro feito pelo próprio Jesus seria a 127ª “testemunha silenciosa” dessa criação. Caso Jesus fosse o que o Novo Testamento afirma que ele era, “Milhões teriam ouvido falar de seus milagres e maravilhas, mas não chegaram ao conhecimento de qualquer historiador da época”.
“Talvez o mais desconcertante é a ideia mítica de que o próprio Salvador, Jesus, o Filho de Deus foi enviado em uma missão suicida para salvar-nos da noção infantil de ‘transgressão de Adão’, como aprendemos de Romanos”, defende.
Ao longo dos séculos, várias teorias e questionamentos já surgiram. Porém, a imensa maioria dos eruditos acredita que um homem chamado Jesus realmente existiu, tendo nascido entre o ano 4 e o ano 7 e morrido entre 30 e 36

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Fuja da letargia teológica

Fuja da letargia teológica
Representa uma grande verdade o fato de que o “fazer teológico” não pode ser sintetizado simplesmente à teoria, visto que a práxis teológica é fundamental para o exercício ministerial de qualquer indivíduo. Todavia, ao desenvolver qualquer atividade ministerial sem que haja um amparo teórico, de igual modo, pode ser algo muito preocupante em decorrência de práticas incongruentes, senão inusitadas, que podem surgir. Logo, o estudo teológico fornece amparo bíblico para pensar e agir, embora isso seja desconsiderado por boa parte dos cristãos.
É bem verdade que sempre haverá muitos assuntos aos quais não dominaremos plenamente e sempre careceremos de informação e conhecimento, entretanto, é lastimável o índice de letargia teológica que atinge majoritariamente líderes, obreiros e docentes. Por negligência se abrigam nos mais diversos subterfúgios objetivando ocultar sua indolência teológica; supervalorizam rótulos em detrimento de conteúdo. É péssimo, por exemplo, ouvir um “docente” que “briga” pela oportunidade de lecionar, mas que contraditoriamente não é devoto à leitura, ao estudo e a pesquisa. É angustiante ver alguém querer a todo custo ensinar ou pregar sem que o mesmo seja ensinável.
Um determinado dia, em uma determinada reunião de um determinado departamento, alguém lançou uma pergunta genérica, mas que caiu como uma luva em meu coração, despertou minha consciência e alavancou minha ação. A pergunta foi: “qual a sua formação”? A resposta dos presentes foi “o silêncio”. Trocando em miúdos o emissário que interrogou após certo período de tempo foi o mesmo que concluiu: “quem não tem cão caça com gato”. Confesso que nunca me esqueci daquela reunião. Embora não fosse pessoalmente letárgico, mas, um autodidata por convicção, senti pelo “cutuco” a necessidade de buscar a qualificação teológica necessária para o exercício do ministério que a mim foi proposto (Rm 12.7), quando então me afastei de algumas funções para me dedicar aos estudos teológicos.
Hoje olho para trás e ao mesmo tempo em que agradeço a Deus pela oportunidade de ter trilhado boa parte do caminho, lhe peço forças para continuar caminhando em busca do saber teológico que inevitavelmente me conduzirá cada vez mais para perto de uma visão límpida de Deus e do seu Reino. Aceito a exortação bíblica que Paulo fez a Timóteo: “Até à minha chegada, aplica-te à LEITURA, à exortação, ao ENSINO. Não te faças negligente para com o dom que há tem ti….” (1 Timóteo 4.13,14).
É provável que alguns leitores classifiquem esta postagem sob o marcador da arrogância, quando deveriam classificá-la sob o manto da consciente reflexão. Logo, é comum que o insensato se ofenda facilmente ao ser flagrado em sua letargia, ainda mais quando esta passa a ser denunciada, todavia, aquele que é sábio sempre será motivado pelo sincero desejo de aprender e de buscar aperfeiçoamento (Pv 9.9).
Paulo nos orienta a ser imitadores dele como ele era de Cristo (1 Co 11.1), porém, não quero falar de Paulo, mas de Cristo, a quem, por inferência devemos imitar. O texto lucano registra coisas interessantes a respeito de Jesus, como por exemplo, que Ele quando ainda em sua fase tenra da vida, se fortalecia e se enchia de sabedoria (Lc 2.40); que Jesus não crescia somente em estatura e graça, mas também em sabedoria (Lc 2.52). Que exemplo digno de ser imitado!
Ainda sobre os registros do historiador Lucas, cabe destacar a informação que ele traz a respeito das qualificações exigidas para a escolha dos diáconos a serem encarregados do serviço na igreja: “Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, CHEIOS DO ESPÍRITO e de SABEDORIA, aos quais encarregaremos deste serviço” (Atos 6.3).
Logo, estou plenamente convencido de que ao abraçar o ministério, a cada um de nós proposto, urge inevitavelmente, respeitadas nossas limitações diante do progressivo aprimoramento, a necessidade de dedicação (Rm 12.7) e de crescimento, não somente na Graça, mas também no conhecimento (2 Pe 3.18), objetivando, inclusive, estarmos sempre preparados para responder a todo aquele que pedir razão a respeito da esperança que há em nós (1 Pe 3.15).
Enfim, sou impulsionado a crer, sem desprezar as demais práticas (oração, jejum, etc.), que a formação teológica é a responsável pela relevância das atividades atinentes ao ministério, seja ele exercido dentro ou fora da igreja, pois fornece subsídio à ação pessoal e ministerial. Não há prática sem teoria, ao menos, boa prática sem boa teoria, e por boa prática, entenda-se aqui aquela que está devidamente fundamentada nas Escrituras. Portanto, sem amparo teológico, todo e qualquer ministério se torna deficiente e limitado (2 Tm 2.15). É possível ainda que alguém seja tentado a argumentar contra a teologia, contudo, o objeto de estudo da teologia não é outro, senão a própria Palavra de Deus, a qual é o seu livro texto. Portanto, fuja da letargia teológica. Estude a Bíblia, objetivando crescer no conhecimento do Senhor (Os 6.3)
Por Angelo 

Antigo manuscrito bíblico pode revelar “segredos”

Especialistas acreditam que livro mostre fatos inéditos sobre transmissão da fé

Diferentes especialistas e líderes cristãos esperam revelar um texto “oculto” no Codex Zacynthius, antigo manuscrito do Novo Testamento, datado do sexto ou sétimo século.
Durante mais de 200 anos o Codex estava no museu da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, que decidiu vende-lo recentemente para arrecadar fundos. A Biblioteca da Universidade de Cambridge pagou 1.700.000 dólares por ele.
Agora, os peritos da universidade se dedicam a analisar suas 176 páginas. Cerca de 700 anos após ser escrito, partes do texto do Evangelho de Lucas desapareceram e novas entradas foram feitas sobre o original. Eles acreditam que a análise com a tecnologia atual oferecerá revelações sobre como o evangelho foi transmitido.
Conhecido desde 1861, quando foi traduzido pela primeira vez, acredita-se que continha erros e partes dele foram raspadas e reescritas no século 13. Embora fosse prática comum numa época em que era rara a redação desse tipo, agora poderá mostrar que tipo de modificação foi feita nas suas folhas de couro de animal tratado.
trecho do codex zacynthius Antigo manuscrito bíblico pode revelar segredos
Trecho do Codex Zacynthius
“A descoberta e identificação do texto apagado é uma fascinante história de detetive,” disse o Dr. Rowan Williams, ex-líder da Igreja da Inglaterra. “Ao analisar o manuscrito, esperamos que técnicas de imagem multiespectrais permitam que os estudiosos recuperem totalmente o texto oculto”. O que faz o Codex Zacynthius ser tão valioso é o fato de ser o mais antigo manuscrito do Novo Testamento com um comentário ao lado do texto, que poderá lançar uma nova luz sobre o desenvolvimento e a interpretação do Evangelho de São Lucas. Com informações The Blaze.

domingo, 21 de setembro de 2014

Holy Bible: Greek New Testament (Wescott-Hort)

http://www.ccel.org/ccel/bible/gntwh.html
Acesse  o link acima

Novo Testamento em grego transliterado para baixar e arquivo. txt

A língua grega antiga ou clássica (grego Koinê)  é uma língua indo-européia. A grecia a divulgou amplamente no período da Antiguidade, porém ela foi extinta em função da evolução para o grego moderno. Todavia continua sendo de grande importância para a exegese bíblica.

Para acessar o Novo Testamento em grego transliterado
CLIQUE AQUI


Extraído de: http://www.materiasdeteologia.com/2012/05/novo-testamento-em-grego-transliterado.html#ixzz3Dv5sKm8g
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

A BÍBLIA GRAVADA NAS LÍNGUAS ORIGINAIS: HEBRAICO, ARAMAICO E GREGO

Ouça o texto original da Bíblia gravado por Louis Tyler, M.Div., M.A., Ph.D., usando pronúncia "natural", ou seja, como se falasse hebraico e grego desde nascimento.
Toda a Bíblia já está gravada e disponível em discos de formato MP3.
Estas gravações são ideais para uso em aulas de hebraico, aramaico e grego em qualquer faculdade bíblica.  São indispensáveis para cada estudante das línguas bíblicas.  A biblioteca de cada faculdade teológica quererá ter uma cópia da Bíblia inteira gravada nas línguas originais pelo Dr. Tyler.
Clique no seguinte sítio da internet para escutar gravações em hebraico e grego pelo Dr. Tyler: http://donpotter.net