quarta-feira, 16 de março de 2016

“Sou um profeta do caos”, afirma Delcídio Amaral

Profecia de 2013 sobre abate do “principado da corrupção” no Brasil parece estar se cumprindo em meio a crise

“Sou um profeta do caos”, afirma Delcídio Amaral"Sou um profeta do caos", afirma Delcídio Amaral





A crise política e econômica que tomou conta do Brasil desde a reeleição de Dilma Rousseff atinge pessoas de todos os credos. Em meio a ela, o senador Delcídio Amaral (sem partido/MS), preso no final do ano passado, usou um termo religioso para definir o que ainda está por vir.
Após fazer uma delação premiada que só foi homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), esta semana, ele se tornou uma figura central na revelação dos bastidores da política, que mostram o abismo moral que o país atravessa.
Justamente por revelar muito, Delcídio tomou para si o título de “profeta do caos”. Em entrevista aos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, ele insiste que se vê assim.
Embora diga que fez uma ‘colaboração de político’. Após pedir desfiliação do Partido dos Trabalhadores, disse que continuará trabalhando, pois, seu mandato eletivo como senador não foi cassado. Atualmente, ele está afastado do Senado pois desfruta de licença médica.
Ao mesmo tempo que procura ganhar a simpatia dos opositores à Dilma, assevera: “Eu não sou vilão. Eu não sou bandido. Eu sou um profeta do caos”. Sua importância no processo da Lava Jato não pode ser minimizada, pois para muitos é essa delação que pôs fim definitivamente à estabilidade do governo.
Ele, que já foi líder do governo no Senado, explica que sua delação “junta as pontas”. Ainda em tom profético, assevera: “Vai ficar fácil para os investigadores trabalharem com outras informações já existentes”.
Enquanto isso, a presidente Dilma, cujas declarações de Delcídio desmascararam frente a opinião pública, nomeou o ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil. A manobra, que daria a ele fórum privilegiado e impediria sua prisão, já era esperada. O anúncio gerou um abalo na economia, com subida do dólar e queda nas bolsas.

Cumprimento de Profecia?

Entre alguns segmentos evangélicos, os acontecimentos recentes na política do país são resultado de uma profecia, mas não a de Delcídio. Seriam o cumprimento de uma revelação da norte-americana Cindy Jacobs.
Em 2013 ela profetizou durante um evento em Belo Horizonte:  “Assim diz o Senhor: estou dando ao Brasil uma segunda chance. Estou abrindo uma nova janela, diz o Senhor. E vocês começarão a orar, e se vocês não entrarem por essa janela eu vou abalar a economia. Eu vou transformar o Brasil… Assim diz o Senhor: É o meu desejo abater o principado da corrupção”

terça-feira, 15 de março de 2016

Governo brasileiro constrói hospital na Palestina

Doação de 10 milhões de dólares foi assinada pelo ex-presidente Lula

Governo brasileiro constrói hospital na PalestinaGoverno brasileiro constrói hospital na Palestina






Sem muito alarde da imprensa brasileira, foi inaugurado no início de março um Centro de Saúde em território palestino. O detalhe é que ele foi totalmente financiado pelo Governo do Brasil, um país que vem experimentando cortes constantes na área da saúde.
Segundo o Itamaraty, a construção “faz parte de uma série de iniciativas que vem sendo desenvolvidas nas áreas de saúde, agricultura e educação, resultado do anúncio de uma doação brasileira de USD 10 milhões, durante a Conferência de Paris de 2007, para projetos de cooperação humanitária para a reconstrução de Gaza”.
De fato, em 2010, o então presidente Lula assinou uma lei que doava 25 milhões de reais (U$ 10 mi na época) à Autoridade Nacional Palestina. A justificativa é que seria “em apoio à economia palestina para a reconstrução de Gaza”.
Passados mais de 5 anos, foi inaugurada apenas uma obra. Segundo o site do governo, trata-se de um hospital, com uma área de 1.500 metros quadrados. O edifício possui três andares que incluem áreas médicas, a parte administrativa e também salas de reuniões.
Não foi revelado o custo total da edificação nem se o maquinário para seu funcionamento também foi pago pelo Brasil. Tampouco é possível identificar no site se há algum tipo de prestação de contas sobre como o restante dos 10 milhões de dólares doados foram usados.
O texto mostra que o Itamaraty comemorou muito o ocorrido. “Para o Brasil, a inauguração do Centro de Saúde de Jericó contribui não apenas para a melhoria do padrão sanitário local, mas, também, para a consolidação da imagem do país como parceiro solidário do povo palestino e atuante nos campos da assistência humanitária e da cooperação bilateral”.
A contribuição brasileira foi dada através da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), e tem um caráter de ajuda humanitária.
O aspecto que causa maior estranheza é o fato de o centro médico ficar em Jericó, que é parte da Cisjordânia. Para os que não estão familiarizados com o intricado jogo político no Oriente Médio, a Autoridade Palestina deveria governar dois territórios distintos.
O menor, à leste de Israel, é conhecido como Faixa de Gaza. Contudo, o local há mais de uma década é controlado pelo Hamas, grupo terrorista que faz constantes ataques a Israel e travou várias guerras com o Estado judeu.
A Cisjordânia é um território maior, a oeste, onde ficam cidades como Belém e Jericó. A região é controlada pelo Fatah, grupo político e militar fundado por Yasser Arafat. O atual presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pertence a este grupo.
O Hamas e o Fatah estão em constante conflito em luta pelo poder no território palestino. Nas poucas vezes em que se unem é para atacar Israel.
Chama atenção a discrepância do governo brasileiro que identifica em seu site oficial a Palestina como um Estado, embora não haja esse reconhecimento por parte da ONU.
Ao mesmo tempo que autoriza o envio de dinheiro para a reconstrução de Gaza em 2010, divulga que a verba foi usada para uma construção na Cisjordânia em 2016!
Parece um indício que há muito mais envolvido que não é claramente divulgado. Aliás, relações obscuras e investimentos de dinheiro público para construções em outras nações já é algo normal no governo Dilma.
Este parece mais um capítulo na questionável relação do governo petista com os palestinos. Em fevereiro, Dilma autorizou a doação de 977 toneladas de arroz brasileiro para Gaza.
Na mesma época, inaugurou-se em Brasília a primeira embaixada do Estado da Palestina fora do mundo árabe. Estranhamente, o prédio é uma “miniatura” da mesquita Domo da Rocha, no Monte do Templo. Na prática, comunica que a Palestina tem como capital Jerusalém.
Esses petralhada e  esquerdopatas comunistas estão rejeitando Isarael.
Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem, Gn. 12. 3

domingo, 13 de março de 2016

Jihadista realiza primeiro ataque do tipo na América do Sul

Comerciante judeu foi morto por muçulmano que afirma estar seguindo ordens de Alá

Quando um líder da comunidade judaica foi morto a facadas na cidade de Paysandu, no Uruguai na terça (8), a notícia passou quase despercebida pela mídia brasileira. Porém, na pequena cidade uruguaia, a 380 quilômetros de Montevidéu, o assunto continua tendo desdobramentos que podem revelar o primeiro ataque declaradamente jihadista da América do Sul.
O comerciante judeu David Fremd, 55 anos, foi abordado na rua por um homem com uma faca. O agressor desferiu 10 facadas nas costas da vítima e fugiu, mas foi preso em flagrante logo em seguida. O agressor, que se chama Carlos Omar Peralta López, tem 35 anos. Ele trabalhava na secretaria de educação da cidade.
Contudo, a imprensa uruguaia divulgou que o assassino tinha antecedentes criminais. Convertido ao Islã cerca de 10 anos atrás, adotou o nome de Abdullah Omar. Ele declarou à polícia que sua motivação foi religiosa. “Eu matei o judeu seguindo ordem de Alá”, esta declaração consta em seu depoimento à polícia.
O judiciário uruguaio, contudo, preferiu defini-lo como desequilibrado mental. Portanto, o crime será tratado como crime e não como terrorismo. As autoridades insistem que ele agiu sozinho e não tem ligação com grupos extremistas conhecidos.
A embaixada de Israel no Uruguai emitiu uma nota mostrando sua preocupação com o caso. “Vemos com preocupação a possibilidade de que esse ato antissemita tenha sido motivado pelo extremismo, fenômeno que lamentavelmente temos testemunhado em outros lugares do mundo”, afirma o comunicado.
Além disso, o site Infobae investigou as contas nas redes sociais de Carlos “Abdullah” Omar e afirma que ele tinha contato frequente pela internet com extremistas. Em seu perfil do Facebook, por exemplo, ele reproduziu a foto de um militante do Estado Islâmico. Também mantinha relação com um palestino ligado ao Hamas.
Um vídeo divulgado pelo jornal uruguaio El Observador, mostra o acusado saindo da delegacia onde foi prestar novos depoimentos. Ele olha para a imprensa e declara em árabe a shahada, uma espécie de confissão de fé dos muçulmanos. Seu significado é “Não há deus além de Alá e Maomé é seu profeta”.
Curiosamente, o caso no Uruguai lembra o ocorrido na Rússia recentemente, quando uma babá muçulmana decapitou uma criança de 4 anos. Questionada pelas autoridades sobre sua motivação, afirmou que matou seguindo ordens de Alá. As autoridades russas também afirmavam que a mulher tinha problemas mentais e minimizaram a questão religiosa.
Um vídeo publicado pelo Estado Islâmico em novembro de 2015 conclamava seus simpatizantes ao redor do mundo a realizar ataques terroristas. Com o nome de “lobo solitário”, o material estimulava assassinatos dos infiéis (não muçulmanos).
Esse tipo de ataque é realizado por uma pessoa (ou pequeno grupo) de forma independente, mas que defenda a causa maior (jihad, ou guerra santa).
A promessa, baseada em versos do Alcorão é que as pessoas que matam em nome da fé são especiais para Deus. Caso elas venham a morrer nesse tipo de ação, terão “recompensas” no paraíso. Esse tipo de situação já fez vítimas fatais em diversos países do mundo.
Mesmo que não venha a ser admitido pelas autoridades, um ataque declaradamente jihadista na América do Sul deveria nos deixar de sobreaviso. Especialmente por que já há casos de brasileiros sendo contatados pelos Estado Islâmico e no início do ano um extremista veio ao Brasil aliciar jovens.