domingo, 1 de maio de 2016

Ciência comprova que vida começa com o surgimento de luz

“E disse Deus: Haja luz; e houve luz.”
Um fenômeno observado anteriormente em animais agora é visto durante a concepção humana. No momento da fecundação de um óvulo por um espermatozoide, emana um “flash de luz”.
Em 2011, pesquisadores da Northwestern University, de Chicago, descobriram que na concepção dos camundongos surgiam ‘faíscas’, produzidas pelo zinco. Em 2014 eles conseguiram filmar o momento em que essa luz emana no zigoto de um mamífero.
Com a utilização de um novo sensor de fluorescência, capaz de acompanhar os movimentos do zinco no espermatozoide, o computador detectou cerca de 8.000 compartimentos de zinco.
Cada um deles contém cerca de 1 milhão de átomos, prontos para ‘explodir’ quando ocorre um súbito aumento de cálcio, resultado da inserção do espermatozoide no óvulo. Quando o zinco é solto, prende-se a pequenas moléculas que emitem uma fluorescência que é visível.
Esse resultado, que se parece com um minúsculo espetáculo de ‘fogos de artifício’ ocorre numa fração de segundo. Mas a equipe conseguiu filmar o ocorrido com câmeras microscópicas, durante uma inseminação feita em laboratório.
A intensidade desse brilho, segundo os cientistas, pode determinar a “saúde” do óvulo. Teresa Woodruff, uma das líderes do estudo afirma que “toda a biologia começa no momento da fecundação, ainda assim não sabemos quase nada sobre os eventos que acontecem na fecundação humana”.
A notícia chamou atenção de vários sites cristãos por dois motivos.  Primeiramente por ser mais um elemento na luta contra o aborto, mostrando que a vida dentro de um óvulo não começa apenas depois de um determinado número de semanas.
Além disso, para pastores como Jason Soroski, a ligação do início da vida com a luz é uma imagem usada pelas Escrituras mais de uma vez. Além de mencionar Gênesis 1:3, onde Deus marca o início da criação com o surgimento da luz, ele cita Efésios 5:8, que fala sobre o nascimento espiritual de um ser humano “noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz”. Com informações de Cross Walk e Telegraph
Assista:

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Download de livro raro:"Um judeu errante no Brasil: autobiografia de Salomão Ginzburg" (A Wandering Jew in Brazil), pioneiro dos missionários batistas




Pelo link abaixo você pode baixar o livro "Um judeu errante no Brasil: autobiografia de Salomão Ginzburg", que foi o missionário batista (judeu convertido, como o próprio título indica) que andou pelo interior do Nordeste todo abrindo igrejas na virada do século XIX para o XX, incluindo aí a Zona da Mata pernambucana. Na igreja batista de Nazaré da Mata, interior de Pernambuco, você ainda pode ouvir histórias até do encontro dele com Antonio Silvino, o mais famoso cangaceiro (mais até do que Lampião), que foi contratado por uma padre para matá-lo. A história é também contada no livro.

O texto está em inglês, a primeira edição é de 1922 pela Southern Baptist Convention (EUA); no Brasil foi traduzido em 1931 e impresso pela Casa Publicadora Batista, depois reeditado em 1970 já pela JUERP, e depois não mais reeditado. O reverendo Salomão Ginzburg faleceu em 1927 e seu trabalho foi marcante na fase de implantação de igrejas protestantes que é conhecida como "protestantismo de missão".

Homenagem ao 13 de maio: biografia do escravo Mohammah Baquaqua, publicada na Revista Brasileira de História.



Em homenagem ao 13 de maio, faço a indicação da leitura do texto naREVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA (vol. 08, n.16, 1988), que apresentou a tradução feita por Peter Eisenberg das memórias autobiográficas do ex-escravo Mohammah Gardo Baquaqua. 

Na apresentação do texto feita por Sílvia Lara "trata-se de um ex-escravo, sua vida na África, sua escravização e transporte para o Brasil, de suas experiências como escravo em Pernambuco junto a um padeiro, sua venda para o capitão de um navio que viajava até o Rio Grande do Sul, sua viagem até os EUA, da fuga para conseguir a liberdade, sua viagem ao Haiti, uma viagem de volta aos EUA e daí para o Canadá".

Deve-se acrescentar a sua relação com os abolicionistas americanos, em particular aquele que lhe auxiliou na escrita de sua biografia, Samuel Moore, além de sua conversão ao cristianismo [ele era muçulmano] pelas mãos de pregadores batistas, também ligados aos abolicionistas.

O original foi publicado em 1854 e recentemente, reeditado por Paul Lovejoy e Robin Law, historiadores norte-americanos envolvidos com o tema da escravidão. Outro artigo escrito por Lovejoy sobre Baquaqua pode ser lido na REVISTA AFRO-ÁSIA, da UFBA.

Seitas protestantes em Pernambuco: subsídios históricos, de Vicente Férrer de Barros, publicado em 1906, para download.



Os que pesquisam ou são curiosos pela história do protestantismo no Brasil e em Pernambuco, gostarão todos deste LIVRO, escrito em 1906 sobre os protestantes em Pernambuco no final do século XIX e início do século XX. O texto traz uma profusão de dados, de informações várias, comentários sobre costumes, narrativas sobre os conflitos e perseguições movidas pelos frades capuchinhos, o recolhimento de bíblias e a fogueira feita para queimá-las no pátio da igreja da Penha em 1903 [a igreja é aquela que fica ao lado do Mercado de São José]. 

O livro foi escaneado e digitalizado pelo projeto do Google Books, a partir de um exemplar na Universidade de Austin, no Texas (EUA).

Documento raro: a sentença de excomunhão e a defesa de José Manoel da Conceição, o primeiro pastor brasileiro, de 1867.



O primeiro pastor brasileiro foi um padre, que converteu-se ao protestantismo tornando-se pastor da igreja presbiteriana, o primeiro nacional ordenado para tal serviço, o que resultou sua excomunhão pela igreja católica, sentença publicada em um jornal paulista, acompanhada depois da defesa do já então, pastor Manoel da Conceição. Os dois documentos foram depois publicados juntos em uma brochura, no ano de 1867. É este opúsculo que está disponível para download no link abaixo.

 o livrinho, original de 1867 e adquirido em um sebo, exemplar perfeito.  Muito obrigado ao pastor Helce e segue abaixo o documento em PDF, para uso de quem quiser.

DOWNLOAD DA "SENTENÇA DE EXCOMUNHÃO E SUA RESPOSTA", DE JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO, EDIÇÃO 1867, TYPOGRAFIA PERSEVERANÇA, RIO DE JANEIRO.

Documentos raros: "O cristianismo e a escravidão", do rev. James T. Houston, publicado em 1884



Em tempos de eleições gerais no Brasil, as discussões em torno dos problemas nacionais tornam-se comuns e mais intensas. Descobri um texto excelente de uma outra época, 1884, quando o debate sobre a abolição e o futuro do país tomava todas as ruas e também as salas das casas e... os púlpitos das igrejas. 

No dia 10 de agosto de 1884 o reverendo James T. Houston, missionário da Junta de Missões de Nova York no Brasil, pregou um sermão contra a escravidão na igreja presbiteriana do Rio de Janeiro, fazendo uma análise que impressiona pela lucidez e o conhecimento dos costumes nacionais. Faz uma denúncia contundente contra os males da escravidão, sua incompatibilidade com o cristianismo, a necessidade de modernização da cultura e da sociedade brasileiras. 

Você pode fazer BAIXAR O LIVRO clicando com o botão direito do mouse sobre o link e indicando o local para salvar o arquivo.

Documentos raros: "Sermão sobre a escravidão", do cônego Siqueira Canabarro, 1887



Outro importante documento, um sermão às vésperas da proibição do trabalho escravo no Brasil e a decretação da abolição sem indenização aos proprietários, pronunciado pelo cônego Siqueira Canabarro, na igreja matriz da cidade de Pelotas, RS, em 13 de novembro de 1887.

Para BAIXAR O LIVRO COMPLETO, clique com o botão direito do mouse no link e escolha o local para o salvamento. Tanto esta quanto a pregação do reverendo Houston, que postei abaixo, são reveladoras da mudança de comportamento que esteve em curso na segunda metade do século XIX e que tornou a escravidão moralmente inaceitável. O que era comum em 1780, 1820, tornou-se ao longo do oitocentos, algo abjeto. Mudanças assim não são passíveis de quantificação, de mensuração, por isso passaram ao largo das análises sobre o fim da escravidão. É muito mais fácil [e de uma comodidade intelectual extrema] explicar o processo de transição da escravidão para o trabalho livre exclusivamente como fruto de uma conspiração internacional dos "interesses ingleses"