quarta-feira, 3 de agosto de 2016

China, Rússia e Índia querem fechar missões cristãs

Quase 20 por cento da população do mundo poderá deixar de ser atendida por Organizações Não Governamentais (ONGs) cristãs a partir do próximo ano. Leis feitas para prejudicar igrejas estão sendo aplicadas a grupos missionários em diversos países.
Em abril, o governo chinês impôs novas regulamentações que afetaram mais de 7.000 ONGs estrangeiras que operam no país. Elas passaram a ser obrigadas a fazer um registro na polícia local e encontrar um “parceiro” no país para continuar trabalhando, algo bastante difícil.
Além disso, todas as Organizações do tipo estão proibidas de participar ou de financiar atividades religiosas. Tais medidas podem provocar a saída do país de grupos cristãos que fazem trabalhos na área médica, educacionais e de desenvolvimento social no país mais populoso do mundo, com 1,4 bilhão de pessoas e muitas carências.
As dificuldades para cristãos na China são antigas, mas o Partido Comunista vem tentando desde 2008 controlar todas as atividades cristãs e agora seu alvo são os trabalhos humanitários.
Mas os chineses não estão sozinhos. Outros países estão cerceando trabalhos missionários há anos.
Enquanto as leis variem, o objetivo é o mesmo. Há casos onde o financiamento vindo do exterior é regulado. Os vistos de trabalho para funcionários das ONGs são restritos em algumas nações. Alguns exigem caríssimas “taxas de registro” junto ao governo.
Na Índia, por exemplo, as ONGs são obrigadas a relatar todas as doações estrangeiras no prazo de 15 dias e comprovar que o dinheiro não é utilizado para atividades que possam “afetar prejudicialmente os interesses do Estado”. Em outras palavras, sem evangelização! Desde que Narendra Modi tornou-se primeiro-ministro em 2014, a Índia cortou o financiamento estrangeiro de mais de 13.000 ONGs.
A Rússia começou a reprimir ONGs estrangeiras cerca de 10 anos atrás, explica Sergey Rakhuba, presidente da Missão Eurásia. Em 2012, o governo aprovou uma lei restringindo a atuação das ONGs, chamadas de “agentes estrangeiros”, o que para os russos conota traição.
Desde que a lei foi aprovada, cerca de um terço delas fecharam as portas, de acordo com estatísticas oficiais.
Para Moscou, o trabalho religioso associado a elas era considerado de cunho “político”, pois trazia elementos alheios à tradição do país, onde a Igreja Ortodoxa impera. A nova legislação que proíbe a evangelização fora das paredes dos templos teve um efeito imediato sobre os trabalhos de Organizações cristãs que possuem trabalhos de cunho social.
Alegando que deseja combater o terrorismo, questões religiosas não podem ser anunciadas abertamente. Se qualquer funcionário de uma ONG falar sobre sua fé e for denunciado, pode ser preso e expulso do país.
Sandra Joireman, cientista político da Universidade de Richmond, lembra que as ONGs estrangeiras enfrentam problemas em outros países e cita a Etiópia. Por questões políticas, as Organizações cristãs estão sendo expulsas. “Elas são vistas como grupos pró-democracia, na medida em que estão promovendo ideias de liberdade” e isso é ruim para o governo atual.

Quem perde é a população

Arch Puddington, vice-presidente de pesquisas da Freedom House explica que os maiores prejudicados são as pessoas atendidas. Sem o apoio financeiro do exterior, esses trabalhos não se sustentam. “A maior parte dos trabalhos das organizações ocidentais é amparado por organizações religiosas… As ONGs locais na maioria das vezes não têm experiência nem capacidade para resolver problemas de saúde ou questões de educação”, analisa.
O professor Stephen Offutt, do Seminário Teológico Asbury, estuda o desenvolvimento social apoiado por organizações religiosas. Ele entende que a presença de muitas ONGs estrangeiras é “frequentemente consequência de um Estado pobre e fraco, que depende delas para fornecer serviços de saúde ou de educação”.
Porém, esses benefícios são minimizados “Quando as ONGs começam a dizer coisas que os governos não gostam e isso os deixa nervosos”, e isso os fazer criar barreiras, encerra.Com informações de Christian Today
Missão cristã

Em meio à guerra, milhares se convertem na Síria

O líder de um ministério cristão na cidade costeira de Tartus, na Síria, revelou que não está conseguindo cuidar de todos os refugiados que desejam aprender sobre Cristo e a Bíblia. Ele luta para levantar fundos e plantar uma nova igreja numa nação que está em guerra.
relatório da Al-Monitor revela que cerca de 700.000 pessoas de outras partes da Síria fugiram para Tartus desde 2011, quando iniciaram os conflitos do governo com grupos radicais que tentam derrubar o presidente Bashar al-Assad.
“Eles vivem em barracas ou tendas improvisadas, alguns estão nas ruas de Tartus”, lamenta um diretor da Mission Christian Aid, ONG cristã que atua no país. “As igrejas estão transbordando, por isso novos templos são necessários para servir os deslocados que procuram um refúgio seguro”.
Desiludidos com o horror perpetrado pelos extremistas islâmicos, milhares de refugiados vieram a Cristo. Devido ao grande número de fiéis, durante os cultos muitos ficam em pé ou assistem do pátio da igreja.

Etnia tem primeiros missionários comissionados

Para atender às necessidades espirituais e físicas do crescente número de armênios, curdos, ex-yazidis, ex-alauítas e ex-muçulmanos que agora seguem a Cristo, os pastores correm contra o tempo. Eles esperam que a paz volte e os novos convertidos possam voltar às suas aldeias de origem, no interior da Síria, e compartilhem o que aprenderam, planando novas igrejas.
Muitos ficarão em Tartus e estão sendo treinados para substituir os líderes falecidos.
Entre as atividades programadas para este mês está uma Escola Bíblica de Férias, um programa de alfabetização, e cultos específicos para evangelizar crianças refugiadas, que inclui distribuição de alimentos e roupas. Além disso, estão trabalhando para solidificar as igrejas que funcionam nas casas.
Esses grupos caseiros serão a base para novas igrejas no futuro, explica o representante da Christian Aid, que não teve o nome revelado por questões de segurança.
Outro aspecto que chama atenção é o trabalho de evangelização entre os ciganos Domari, um grupo étnico tradicionalmente muçulmano, mas que não é bem visto na Síria. A porta de entrada foi assistência médica, um luxo em território sírio. Cerca de 2000 deles vivem em um acampamento em Tartus e pela primeira vez existe uma igreja entre eles.
Como a maioria dos Domari são analfabetos, o diretor do ministério conta que são oferecidas aulas de alfabetização, usando a Bíblia como base para o aprendizado. Um casal da etnia recebeu treinamento na plantação de igrejas, e estão prontos para se tornarem missionários
Cristãos na Síria

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Televisão palestina ensina crianças a matar judeus

Peça escolar é comparada a recrutamento do Estado Islâmico

Uma peça infantil, com crianças entre 4 e 7 anos de idade, causou revolta em Israel nos últimos dias. Em abril, o canal de televisão do grupo político-militar Hamas exibiu imagens de um ‘festival cultural’ para telespectadores em Gaza e na Cisjordânia.
Em cena, meninos e meninas vestindo roupas militares encenam uma preparação para o combate com réplicas de facas, armas, metralhadoras e canhões. O objetivo seria ensinar sobre a guerra contra Israel. Chama atenção que ele não revela como eventualmente deveriam se defender, mas ensina como atacar.
Na televisão, a peça mostra uma das apresentações do festival, onde uma menina palestina tenta matar guardas judeus com uma faca. Ela é baleada e cai no chão em meio aos gritos da plateia. Outras meninas se aproximam e choram sobre seu “corpo”.
“Não fique zangadas com ela”, diz uma voz no alto-falante. “Ela é o seu sangue, sua carne e sua honra”, insiste a voz. A plateia aplaude. Na cena seguinte, um menino usando a máscara típica dos terroristas palestinos atira em um soldado e liberta um companheiro da “prisão”.
Com o nome de “Festival Palestino para Crianças e pela Educação”, o evento foi patrocinado por várias ONGs internacionais que dizem fazer investimentos na área educacional.
Ofir Gendelman, porta-voz do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comparou a peça aos vídeos de recrutamento do Estado islâmico. “Se eles fazem isso em peças da escola não é de admirar que seus filhos façam ataques reais quando forem mais velhos”, disparou.
As Forças de Defesa de Israel estão exibindo na internet parte de outro vídeo para alertar o mundo sobe a doutrinação extremista muçulmana. Com data de maio e contando com crianças mais velhas que o primeiro, a ideia é a mesma. Mesmo para quem não fala árabe, é possível ver na peça que o “inimigo” está por trás de uma bandeira de Israel.
Esse tipo de ação na televisão e nas escolas da Autoridade Palestina não é nova. Em várias outras ocasiões, programas de TV ensinavam crianças a odiar Israel desde a primeira infância. Com informações de Daily Mail e Times of Israel

Jovem muçulmana é ressuscitada por Jesus e agora prega o evangelho

Garota foi morta pelo pai muçulmano e jogada dentro de um poço
A jovem Ramza nasceu em uma típica família muçulmana, no Oriente Médio. Usava sempre vestidos longos, além do lenço que cobria toda a cabeça e parte da face. Seu pai tinha três esposas e 13 filhos. Era um empresário que oferecia uma vida confortável para os seus.
“Sempre fui uma garota religiosa na infância”, contou ela à Missão Bíblias para o Oriente Médio. “Estava sempre disposta a praticar o islamismo, recitar o Alcorão, fazer as orações cinco vezes por dia, e o jejum durante o Ramadã”.
Após Ramza concluir seus estudos no ensino médio, ouviu de uma ex-colega de escola sobre Jesus Cristo. “Ela era filha de um pastor e agora trabalhava com a missão Bíblias para o Oriente Médio. Mas eu nunca aceitei sua mensagem nem seus argumentos. Mesmo assim, ela me deu um livreto com porções do evangelho”, conta a adolescente. Por curiosidade acabou lendo, mas não acreditou.
Jovem muçulmana é ressuscitada por Jesus e agora prega o evangelho
Seus planos incluíam continuar os estudos e ir para uma faculdade. Contudo, seu pai propôs que ela aceitasse o pedido de casamento de um homem rico da região. Ele era muito mais velho, já tinha três esposas e vários filhos.
Ramza ficou apavorada com essa possibilidade, especialmente quando percebeu que era mais jovem que o filho caçula daquele homem. Uma noite, pediu para falar com seu pai. “Eu implorei para ele não arranjar meu casamento, que me deixasse prosseguir com meus estudos. Meu pai negou o meu pedido, não quis me escutar”, lembra.
Chorosa e assustada, Ramza ameaçou fugir de casa antes do casamento. Isso enfureceu seu pai, que não admitia ter sua autoridade questionada. O homem pegou uma cadeira e golpeou a filha na cabeça. A jovem desabou no chão, derramando muito sangue. Seu pai e uma das madrastas ficaram chocados quando tentaram reanima-la e perceberam que ela estava morta.
Temerosos que alguém descobrisse o crime, amarraram o corpo da menina em um grande saco plástico e o colocaram no porta-malas do carro. Viajaram muitos quilômetros deserto adentro, até chegarem a uma plantação de tâmaras. Ali havia um poço seco, onde o Ramza foi jogada.
Ela não sabe dizer como, mas tinha a consciência que a sua alma estava indo para o inferno, um lugar terrível, de trevas. Sentia uma grande sede, mas não era de água como nós conhecemos.
Voltou-lhe a mente o momento que a amiga lhe ofereceu o Evangelho. Ela tentou esticar os braços, numa tentativa de segurá-lo, pois tinha a sensação que se pudesse fazer isso, sua alma encontraria descanso “em um lindo jardim”.
Quando seu corpo sem vida jazia naquele buraco no deserto, algo incrível aconteceu. Ela viu “um homem forte, saudável e belo” em pé, no fundo do poço. Assegura que ele começou a desamarrá-la, colocou as mãos na sua cabeça e nas costas. A vida voltou ao seu corpo físico.
“Abri meus olhos como quem acorda de um sonho. Eu vi as marcas dos pregos em suas mãos. Imediatamente soube que era Jesus”, comemora. A jovem creu que Ele realmente era o Filho de Deus. Ramza afirma que ouviu dele: “Eu sou a ressurreição e a vida; aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”, versículo que está em João 11:25.
Em seguida, afirma que Jesus pegou a tomou em seus braços e a levou para fora do poço. Ela lembrou da mensagem de sua amiga e, entre lágrimas, afirmou: “Jesus, você é meu Senhor e Salvador. Foi crucificado e morreu por mim. Verdadeiramente ressuscitou. Eu sou tua”. Quando levantou a cabeça para olhar novamente para ele, não havia mais ninguém lá.
Em uma aldeia próxima vivia um pastor com a esposa. Ele recebeu uma visão onde o Senhor lhe disse: “Levante e vá até a plantação de tâmaras onde irá encontrar uma jovem que precisa de ajuda”.
Naquela altura, Ramza não sabia o que fazer nem para onde ir. “Mas eu estava tão feliz. Estava louvando e agradecendo ao Senhor Jesus. Dentro de alguns minutos, um casal veio até mim. Eles diziam ser cristãos e que o Senhor Jesus os guiou até mim”, relata.
Ela contou sua experiência dramática com eles. A adolescente foi levada para uma fazenda onde ela poderia morar com outras cinco mulheres. Ganhou uma Bíblia e começou a aprender mais sobre Deus. Recuperada, ela passou a ajudar nas tarefas cotidianas do lufar.
Sustenta que não deseja voltar para casa, mas que está orando pelos membros de sua família, bem como “por todas as pessoas do Oriente Médio, para que sejam salvos”. Seu desejo agora é continuar espalhando o evangelho, servindo ao Senhor que a salvou. Com informações de Bibles for Mideast

Missionários de todo o mundo estão no Rio para evangelizar durante Olimpíadas

Rio-2016

Grandes eventos esportivos sempre são um atrativo para turistas do mundo todo. As missões evangélicas tradicionalmente aproveitam essas oportunidades para fazer grandes esforços de evangelização. Além de tentar alcançar os atletas, eles têm a oportunidade de pregar para pessoas do mundo todo. Algumas delas vindas de países onde o nome de Jesus muitas vezes não pode ser anunciado livremente.
O fato é que missionários de todas as partes do mundo estão vindo para o Brasil, onde se juntarão a voluntários nativos para um grande esforço para alcançar o maior número de pessoas possível. Uma das missões que vem trabalhando a mais tempo para isso é a Lay Witnesses for Christ International. Fundada pelo norte-americano Sam Mings e sua esposa Sharon, a partir de 1984 eles já trabalharam em oito Olimpíadas consecutivas. Desde a fundação, diz ele, “Nosso foco sempre permaneceu o mesmo: Impactar o nosso mundo para Jesus Cristo!”.
O trabalho no Rio em 2016 será desenvolvido através de uma parceria com a Igreja Batista Atitude, que já mobilizou cerca de 150 membros para participar do “ReachOut”, projeto que está em andamento e durará até o final da Paraolimpíada, em setembro.
O portal Gospel Prime conversou com dois representantes do Lay Witnesses, o brasileiro Max Índio e a argentina Rebeca González.  Eles explicam que já está em curso uma campanha de oração, pois todos os cristãos deveriam se envolver de alguma forma com a obra missionária.
A mais importante é a oração, com a qual todos os cristãos podem se envolver, independentemente do quão longe morem do Rio de Janeiro.
Max conta que até agora são sete denominações envolvidas, reunindo mais de mil igrejas do estado do Rio de Janeiro. Para Rebeca, os voluntários estrangeiros que virão ao país irão se surpreender com o que irão encontrar. A expectativa da missão é que milhares de brasileiros e turistas serão atingidos com a mensagem.

Programação intensa em agosto

Durante os 17 dias das Olimpíadas, a Lay Witness promoverá eventos em diversas igrejas da cidade. O “Estrelas por Cristo” levará atletas cristãos para dar testemunhos e mobilizar os evangélicos para que se estejam ativamente envolvidos na evangelização.
Atletas de renome farão exibições esportivas para as crianças nas comunidades Cidade de Deus (11 de agosto) e Rocinha (16 de agosto), quando compartilharão a diferença que Jesus faz em suas vidas.
Em 17 de agosto, ocorre na Igreja Batista Atitude Central da Barra, a “Noite com os Atletas Olímpicos”. Já está confirmada a presença do ex-velocista norte-americano Carl Lewis, um dos maiores medalhistas de todos os tempos – foram 10 ao todo. O objetivo é promover a integração, comunhão e descontração entre os atletas, além de se anunciar o amor de Deus.
Maiores informações sobre a programação completa podem ser encontradas aqui: www.facebook.com/evangelismoriodejaneiro

Malafaia fala sobre polêmicas nos bastidores dos Gideões: “Que venham à tona”

A posição do pastor Malafaia gerou uma enxurrada de comentários e curtidas ao seu post

As denúncias feitas pelo pastor Marco Aurélio gravadas e divulgadas em áudio em diversos grupos de Whatsapp pelo país, ameaçando contar tudo o que sabe sobre os bastidores do Gideões chegou ao conhecimento do pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), e este usou as redes sociais para declarar seu apoio a respeito das denúncias que estão sendo feitas pelo pastor evangélico dos EUA.
A denúncia está sendo feita pelo pastor Marco Aurélio, ex-assessor pessoal do pastor Cesino Bernardino, presidente dos Gideões Missionários da Última Hora, o maior e mais tradicional congresso evangélico no Brasil.
Posição


O líder evangélico, um dos mais influentes do páis, comentou em seu Twitter nesta sexta-feira, 07, e disse dar seu apoio ao caso. Veja abaixo:
Screenshot
A posição do pastor Malafaia gerou uma enxurrada de comentários e curtidas ao seu post. Muitos internautas deram e apoio e outros negativaram o comentário de Malafaia.
O senhor como líder evangélico deveria defender mais o meio e falar menos de política, poucos tt do Senhor falam de Cristo” disse uma internauta.
Isso ai pastor que as máscara caiam Que venha o juízo de Deus Bando de imundos sem temor“, comentou outra, em apoio a Malafaia.
Veja o vídeo abaixo com o áudio da denúncia:
 Senhores ! Divulguei só pra conhecimento de causa . não se significa que apoio este aúdio.

Alemanha presencia conversão em massa de muçulmanos

Refugiados veem no cristianismo chance de romper com passado e se integrar à vida alemã
Alemanha presencia conversão em massa de muçulmanosAlemanha presencia conversão em massa de muçulmanos




Os relatos de milhares de refugiados muçulmanos convertidos ao cristianismo continuam aumentando. Em países como a Alemanha, cerca de 80% dos fiéis das igrejas são ex-muçulmanos. É o caso da Igreja da Trindade, na capital Berlim.
O pastor Gottfried Martens conta que já batizou 1.200 novos convertidos que eram refugiados de países onde existe perseguição aos cristãos.  Daniel Ottenberg, da Missão Portas Abertas explica que o terrorismo islâmico é o principal fator no afastamento dessas pessoas da antiga crença.
“Eles cresceram na crença de pertencer à melhor religião do mundo, mas começaram a questionar isso depois que, em nome da religião, foram cometidos tantos atos de violência”, assegura Ottenberg.
O declínio do cristianismo na Europa pode ser visto tanto nas igrejas católicas quanto nas protestantes, de modo especial nos últimos dez anos. Agora, a tendência de crescimento é vista em meio ao cenário de crise humanitária que se alastra pelo continente.
Como para toda ação ocorre uma reação, radicais islâmicos vêm ameaçando e perseguindo os novos cristãos, considerados traidores e apóstatas. A Portas Abertas revelou em estudo recente que muitos convertidos acabam desistindo do batismo na última hora temendo pôr em risco a vida dos parentes que ficaram em seus países.
Como o abandono do Islamismo é vista como um delito grave segundo a lei islâmica sharia, os parentes dos convertidos podem sofrer represálias.
“Para os refugiados, o problema não é apenas os conflitos naturais que podem surgir entre os vindos das regiões de crise, traumatizados pela guerra e pela fuga, que vivem com frequência em abrigos lotados. O mais alarmante é o fato de que os fugitivos cristãos e de outras minorias religiosas cada vez mais são alvo da mesma perseguição e discriminação das quais eram vítimas nos seus países de origem”, sublinha Daniel Ottenberg.
Mesmo assim, algumas igrejas alemãs já estão ficando pequenas para o grande número de novos convertidos e visitantes. Ali Mirzace, que veio do Afeganistão, explica que o fundamentalismo, as guerras religiosas e a violência de grupos como o Estado Islâmico ou o Talibã mudaram a percepção dos jovens muçulmanos.
Parte deles abraça a doutrina do islã político, mas uma parcela significativa desenvolve aversão contra sua tradição, pois acabaram se tornando igualmente vítimas.
“Tudo continua difícil, mas acreditar em Jesus nos ajuda a enfrentar as adversidades”, assevera.
O curdo sírio Sava Soheili, 27 anos, vive em Berlim desde o ano passado. Há seis meses tornou-se luterano e gosta de mostrar a cruz que traz no peito, pendurada em um cordão de ouro.
“Nós somos considerados kuffars, palavra que para os muçulmanos fundamentalistas significa um descrente que cometeu um grave crime religioso. Os kuffars são vistos como criminosos religiosos que merecem a pena de morte”, lamenta.
Mostafa, um jovem de 23 anos nascido no Irã, explica que a opção pelo cristianismo é um exercício de liberdade individual, impossível em seu país natal. “Há também casos de cristãos que se convertem ao Islã, mas não há com certeza nenhum que por isso tenha sido perseguido”, desabafa.
Já o iraniano Ali, 29 anos, explica o que mudou após sua chegada à Europa: “Em muitos países muçulmanos, há um processo de lavagem cerebral. E o pior é que acreditamos mesmo em tudo o que dizem. Só quando chegamos a um país livre temos a chance de abrir os olhos e ver que os muçulmanos não são melhores do que pessoas de outras religiões”.

Perseguição nos abrigos

Como o batismo marca o abandono definitivo do passado, para eles é uma questão bastante delicada. Apesar das críticas, eles abraçam com entusiasmo a nova fé. Na Igreja da Trindade de Steglitz os cantos em alemão são acompanhados de tradução para farsi e árabe. E todos cantam juntos.
Após o final do culto de quase duas horas, ocorre a festa da eucaristia no salão paroquial, onde são divididos os alimentos trazidos pelos visitantes e preparados pela igreja.
Esses momentos de comunhão são comemorados, pois a volta para os abrigos com uma cruz ou uma Bíblia os torna alvo da hostilidade. O pastor Gottfried Martens está ciente do problema e defende que o Estado proteja os refugiados cristãos
“Uma possível solução seria criar abrigos para refugiados cristãos, mas a separação dos convertidos ofereceria um outro risco”, opina.
A prefeitura de Berlim recusou a criação de abrigos para convertidos, alegando que esses refugiados poderiam tornar-se um alvo fácil de terroristas. Com informações de O Globo