segunda-feira, 26 de setembro de 2011

avivamento


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) Avivamento - O que é ?


Reavivamento é o sopro de Deus para tirar a poeira que foi acumulada no decurso dos anos, no período de tempo compreendido entre o último avivamento e o momento atual. Não importa a espessura nem o tipo de poeira. O reavivamento é uma obra de Deus, periódica e poderosa. Ele recoloca a igreja em seu primeiro amor, produz convicção e confissão de pecado, santifica e movimenta a igreja. Desperta o gosto e a disciplina de práticas devocionais particulares, como a leitura e meditação da Palavra de Deus, a oração, o desabafo, a auto-sondagem, a confissão espontânea de fraquezas e fracassos, o sentimento de carência de Deus e a vigilância pessoal. O reavivamento leva a igreja a redescobrir a pessoa e a obra do Espírito para dele se servir outra vez, como nos dias dos apóstolos.

Mesmo tendo um teor místico muito acentuado, reavivamento é muito mais que isso. É o motor de coisas novas, de realizações extraordinárias e de certa duração, na área da educação religiosa, na área de evangelização e missões, na área de socorro ao sofrimento humano. Forçosamente, o reavivamento sempre gera preocupação com os não-salvos pela graça de Deus e com os moralmente marginalizados. A história dos reavivamentos mostra que este sopro do Espírito induz os crentes a fazerem obras de caridade e a levantar a sua voz contra a injustiça social, seja ela qual for e custe o preço que custar.

(Entrevistas com Ashbel Green Simonton, p. 107.)

Outra definição de reavivamento aparece no mais recente livro de John Stott: “Reavivamento é uma visitação inteiramente sobrenatural do Espírito soberano de Deus, pela qual uma comunidade inteira toma consciência de sua santa presença e é surpreendida por ela. Os inconversos se convencem do pecado, arrependem-se e clamam a Deus por misericórdia, geralmente em números enormes e sem qualquer intervenção humana. Os desviados são restaurados. Os indecisos são revigorados. E todo o povo de Deus, inundado de um profundo senso de majestade divina, manifesta em suas vidas o multifacetado fruto do Espírito, dedicando-se às boas obras.” (A Verdade do Evangelho, p. 119.)

2) Avivamento com Pães Asmos



Um avivamento com pães asmos é muito diferente. Ele exclui o velho fermento da maldade e da malícia. O velho fermento é o fermento do mal, da vida pregressa, da cultura pecaminosa da qual somos arrancados e para a qual morremos. O fermento da maldade e da malícia é o fermento da carne, do mundo e do diabo, que penetra na comunidade dos crentes e provoca mau testemunho, escândalo e contradições entre a palavra e a conduta.

Avivamento sempre foi aquecimento do fervor religioso, no sentido de santidade, pureza, renúncia (“não eu, mas Cristo”), vitória sobre o pecado, amor entre os irmãos, devoção pessoal, vontade de evangelizar, consagração ao Senhor. Era avivamento “com os asmos da sinceridade e da verdade” e não “com o fermento da maldade e da malícia”.

A ênfase principal hoje é outra. Não se fala em santidade de vida, mas em curas, sinais e prodígios, espetáculos, sucesso e prosperidade. O que poderia ser, dentro da soberania de Deus, mera conseqüência do avivamento, hoje é o que se busca em primeiro plano. A mudança é sutil, perigosa e deformante. É de influência mundana. Tem relação com a crise social e econômica. Assemelha-se demais com a situação da igreja de Corinto na época de Paulo, onde certos procedimentos pentecostais conviviam com o fermento da maldade e da malícia. Este fermente é que provocava as cisões, a soberba, a imoralidade, o escândalo, a bebedice, a incredulidade (alguns não criam na ressurreição dos mortos)e a carnalidade crônica dos coríntios, “chamados para serem santos” (1 Co 1.2). É a eles que Paulo propõe: “Celebremos a festa (a Páscoa), não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia; e, sim, com os asmos da sinceridade e da verdade” (1 Co 5.8).

Quem está disposto a buscar um avivamento com pães asmos? Este é mais difícil, mais demorado e exige mais oração e muito mais negação de si próprio. Em compensação, é mais profundo, mais demorado e muito mais avassalador.

3) Avivamento sob o ponto de vista histórico



1. Sob o ponto de vista histórico, reavivamento é um período de tempo em que o Espírito Santo de Deus atua maciçamente no meio de um grupo de crentes de um determinado lugar, levando-o a buscar a Deus de forma intensa, deixando de lado a rotina, a frieza e a inércia, e usando-o de maneira fora do comum para o engrandecimento do seu reino. O avivamento em si pode durar pouco tempo, mas os efeitos que ele produz podem durar muito tempo.

2. Em geral, o reavivamento ocorre depois de um período de decadência moral e espiritual, depois da perda gradual e total do primeiro amor (Ap 2.4), depois das concessões feitas perigosamente à doutrina e à ética, depois de um vazio que se torna insuportável, depois de uma liturgia fria e repetitiva, depois de um púlpito seco e não cristocêntrico e também depois de certas tragédias de âmbito nacional ou internacional, provocadas por crises econômicas, epidemias, guerras e flagelos naturais.

3. Durante o reavivamento, a concepção de um Deus absolutamente santo gera convicção de pecado, arrependimento e mudanças. As Escrituras recuperam a sua autoridade de única regra de fé e prática. Volta-se à salvação pela graça mediante a fé e passa-se a acreditar outra vez que fora de Jesus não há salvação. Jesus Cristo torna a ocupar o lugar central na igreja e nos corações dos fiéis. Os crentes se enchem de ânimo e de alegria.

4. Porque a consciência social e a consciência missionária tomam conta dos crentes, surgem novas e muitas vocações para o ministério pastoral, para os campos missionários e para a filantropia. Como resultado prático, abrem-se novos seminários, novas agências missionárias, novas escolas evangélicas, novos ministérios e novas obras assistenciais, como orfanatos, creches e hospitais. As igrejas crescem em quantidade e em qualidade.

5. Embora o reavivamento conduza ao evangelismo, este é uma coisa e aquele é outra. “O evangelismo é boa nova e o reavivamento é vida nova. No evangelismo é o homem que trabalha para Deus, no reavivamento é Deus que trabalha de forma soberana em favor do homem... Toda a vida espiritual, seja no indivíduo ou na comunidade, na igreja ou na nação, é obra do Espírito Santo. Nenhum homem pode programar um reavivamento, porque só Deus é doador de vida.” (F. Carlton Booth, em “Dicionário de Teologia”, p. 76.)

6. O máximo que o elemento humano pode fazer é orar por um reavivamento, como fez o salmista: “Porventura, não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?” (Sl 85.6). Ou como o profeta: “Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida” (Hc 3.2). Outra providência possível, já sob a ação do Espírito, é a passagem súbita ou gradativa da igreja de uma esfera carnal para a esfera espiritual, em que se colhe não as obras da carne, mas o fruto do Espírito.

7. Os reavivamentos mais famosos da história da igreja aconteceram na Europa e na América do Norte. Entre eles estão a Reforma Protestante (a partir de João Wycliffe, João Hus, Martinho Lutero, João Calvino e João Knox), o Reavivamento Morávio (com o conde Nicolau von Zinzendorf), o Grande Reavivamento do Século 18 (com João e Carlos Wesley e Jorge Whitefield), a série de reavivamentos ocorridos nas colônias americanas entre 1725 e 1760 (a partir de Teodoro Fredinghuysen e Jônatas Edwards) e os reavivamentos do século 19 (com Charles Finney e D. L. Moody).

8. Na esteira dos reavivamentos religiosos, há sempre alguma coisa espúria, que empobrece e desvirtua o movimento, embora não o impeça nem o danifique por completo. O historiador Welliston Walker lembra que, no clima emocional do início do século 19, insuflado por despertamentos religiosos, surgiram também “vários movimentos que representam significativos afastamentos ou distorções do modelo protestante evangélico” (“História da Igreja Cristã”, vol. 2, p. 279). Alguns deles só se mostraram perigosos vários anos depois. Hoje são grupos fortes e numerosos espalhados pela face da terra, como as Testemunhas de Jeová e os Mórmons. Quando esteve no Brasil, em 1952, o também historiador e avivalista J. Edwin Orr declarou que para cada grande reavivamento da história havia uma reação contrária, desde João Wycliffe (1329-1384) até Billy Graham.
4) Riscos de distorção em tempos de avivamento


A oração de Habacuque — “Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida” (Hc 3.2) — é bem oportuna e sempre bem-vinda.

O cansaço, o desgaste, a rotina, o secularismo, o esquecimento, os desvios tanto de comportamento como de doutrina, o egoísmo, a descrença, o esfriamento do amor e do entusiasmo, a desobediência, o orgulho, o sectarismo e coisas semelhantes deixam a igreja em situação de miséria. E a brasa quase apagada exige um novo e vigoroso sopro do Espírito Santo. Então é preciso pedir que Deus visite constantemente a sua vinha e restaure o seu vigor, como suplica o salmista (Sl 80.14-19). O Velho Testamento e a história eclesiástica apresentam um sem-número de fortalecimentos poderosos e quase repentinos da vinha por meio da atuação do Espírito.

Porém, sempre há riscos em tempos de reavivamento. Já que estes problemas existem e são uma verdade histórica, não é demais tomar-se a necessária precaução. Não se deve fazer restrições ao Espírito, mas nem sempre o que se ensina e se faz é do Espírito. É costume pregar uma soltura total, sem qualquer tipo de questionamento, para não entristecer nem abafar o Espírito. Não é bem assim que a Palavra de Deus nos ensina. Por causa de toda essa ingenuidade e do sacrifício da razão, não poucos movimentos reavivalistas têm dado em nada, quando se não corrompem a ponto de criar movimentos heréticos. Não é à toa que Paulo fala em “retorno à sensatez” (2 Tm 2.26) e recomenda o bom senso (1 Tm 2.9-15). É preciso receber a palavra pregada “com toda a avidez”, mas também com a cautela dos bereanos, que examinavam “as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram de fato assim” (At 17.11). John Mackay lembra que “a entrega sem reflexão é fanatismo”, mas reflexão sem entrega é a paralisia de toda ação”. Embora inspirado pelo Espírito para produzir o terceiro Evangelho, Lucas empreendeu uma narração coordenada e em ordem da vida de Jesus, depois de ouvir as testemunhas oculares e “depois de acurada investigação de tudo desde sua origem” (Lc 1.1-4). Em seu livro “Crer é Também Pensar”, John Stott cita o respeitável Lloyd Jones: “A fé é basicamente o ato de pensar, e todo problema de quem tem uma fé pequena é não pensar. A Bíblia está repleta de lógica, e, de forma alguma, devemos pensar que a fé seja algo meramente místico. A fé cristã é, em sua essência, o ato de pensar. É insistir em pensar quando tudo parece estar determinado a nos oprimir e a nos pôr por terra, intelectualmente falando.”

1. O risco da super-espiritualidade

Francis Schaeffer chama de super-espiritualidade a tendência de alguns avivados em desprezar o intelecto, a apologia, o corpo e a cultura, para dar ênfase ao espetacular e ao extraordinário. Para ele, “nós estamos no meio de outra luta titânica entre a falsa espiritualidade e a fé cristã equilibrada”. Já que um extremo sempre provoca outro extremo em direção contrária, um dos perigos da super-espiritualidade é que ela pode provocar uma valorização exagerada do intelecto.

2. O risco da ênfase demasiada em aparições e visões

Quase todas as seitas heréticas tiveram sua origem em visões espetaculares. O islamismo, a maior religião do mundo depois do cristianismo e a que mais cresce, é fruto das visões de Maomé por volta do ano 600. A mariologia católica romana repousa em grande parte sobre as visões de Lourdes (1858), Fátima (1918) e Meljugorje (1981).

3. O risco da sede demasiada de milagres

Milagres de cura e outros sempre aconteceram antes de Cristo, durante o ministério de Jesus e dos apóstolos e depois de Cristo. Mas não são os únicos meios de se chegar à verdade, porque eles existem também fora do ambiente cristão, como a história bíblica revela (Êx 7.11 e 22; 8.7) e como Jesus mesmo ensina (Mt 7.21-23). O Apocalipse registra que a besta que emerge da terra curará a ferida mortal da besta que emerge do mar, fará descer fogo do céu à terra e comunicará fôlego à imagem da besta (Ap 13.11-18). Há caso de curas verdadeiras no protestantismo histórico, no protestantismo pentecostal, no catolicismo tradicional, na Renovação Carismática Católica e no meio não cristão. A revista “Newsweek” de 1º de maio de 2000 relata a ocorrência de milagres e curas no catolicismo, no pentecostalismo, no judaísmo, no islamismo, no hinduísmo e no budismo. O Papa acaba de ir a Portugal para agradecer à virgem de Fátima o milagre que o teria salvo do atentado de 1981. O jornal “Gotas de Luz”, da Igreja Messiânica Mundial do Brasil, publica o testemunho do médico angolano que se tornou messiânico por ter sido curado de grave doença em novembro de 1999.

4. O risco de demasiada dependência de emoções

Emoção não é pecado. É uma reação natural frente ao prazer e ao desprazer. O cristianismo é uma fonte de emoções. Há uma porção enorme de experiências que provocam emoções: a descoberta de Deus, a aceitação do evangelho, o perdão de pecados, a prática da comunhão com Deus e com os irmãos, o fruto do Espírito (amor, alegria, paz etc.), a prática do desabafo espiritual, o exercício da esperança e assim por diante. O verdadeiro cristão não é seco. Ele vibra, alegra-se e também chora. Todavia, o crente não deve ser movido a emoções. As emoções falham muitas vezes. São circunstanciais. Dependem com freqüência de um belo dia, de um bom estado de saúde, de companhia, de boas notícias. A vida vitoriosa não pode depender das emoções. Ela precisa depender da autoridade da Palavra de Deus. Se as emoções falham, a Palavra não falha, pois quem faz as promessas é “o Deus que não pode mentir” (Tt 1.2). O crente movido a emoções é volúvel, instável e vítima de arroubos e depressões constantes. A ordem certa, como diz F. B. Meyer, é fato (o que a Bíblia diz), fé (apropriação das promessas de Deus) e emoções (conseqüência natural, imediata ou posterior). Não é necessário, por exemplo, esperar uma agradável sensação para se ter certeza do perdão depois da confissão de pecado. Basta valer-se da promessa de que “se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9). Colocar o sentir antes do crer nas promessas de Deus é o mesmo que tentar construir o último andar de um edifício sem ter lançado os alicerces. O ambiente carregado de emoções, às vezes premeditada e artificialmente, facilita o reavivamento, mas não lhe dá profundidade nem base teológica suficiente.

5. O risco do fanatismo

A distância entre o zelo e o fanatismo não é muito grande, mas a diferença entre um e outro é gigantesca. O Espírito nos leva ao zelo, ao entusiasmo, à plena submissão, à devoção total, ao desprendimento, mas nunca ao fanatismo. O fanatismo depende de renúncia do bom senso e do equilíbrio religioso. Winston Churchill dizia que um fanático “é um sujeito que não muda de idéia nem de assunto”. O diabo detesta o zelo dos cristãos, mas adora o seu fanatismo. O fanatismo destrói anos inteiros de serviço abnegado, provoca tragédia, morte e escândalo. O caminho que leva à explosão do fanatismo é sutil, está coberto de peles de ovelhas. Por causa do fanatismo religioso, milhões têm se afastado de vez da fé cristã, horrorizados, aturdidos, enojados e revoltados. Paulo assevera que “Deus não nos têm dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2 Tm 1.7). Repetidas vezes, Deus ordena ao seu povo (Dt 5.32; 17.11, 20; 28.14) e aos seus líderes (Js 1.17) que não se desviem “nem para a direita nem para a esquerda”.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

ANDANDO COMO PÉS DAS CORÇAS NOS LUGARES ALTOS: livros de eng agronomica para baixar

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SUBSIDIO PARA PROFESSORES DA EBD Lição 13 – A Plenitude do Reino de Deus



  Lição 13 – A Plenitude do Reino de Deus

25 de setembro de 2011
Texto Áureo
Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.” (Is 11.1). Renovo é título messiânico aplicado a Jesus, que produz fruto espiritual; Ap 5.5 denomina Cristo como ‘a Raiz de Davi’; “Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi e de Belém, da aldeia de onde era Davi?” (Jo 7.42, de onde temos o título ‘Filho de Davi - título messiânico que descreve o Senhor Jesus como herdeiro eterno do trono de Davi. A profecia Messiânica fala de um rei ideal da linhagem de Davi que combinaria poder e divindade (Jr 23.5; Zc 3.8). Entende-se que após a divisão do reino, vieram dificuldades, mas dessa raiz danificada Deus faz brotar nova vida como rebento/renovo da linhagem de Davi. Sem dúvida, uma mensagem de esperança anunciada por Isaías. Deus prometeu a Davi um trono eterno. A dinastia davídica seria perpetuada através do Rei-Messias, o Senhor Jesus Cristo (Sl 89.3,4, 34-37; Is 9.7; 11.1,10; Jr 23.5,6).
Verdade Prática
Na consumação de todas as coisas, Deus estabelecerá plenamente o seu Reino e o entregará como herança aos que tiverem recebido a Jesus Cristo como o seu Salvador.
Leitura Bíblica em Classe
Isaías 11.1-9

Objetivos
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Compreender que a plenitude do Reino é a nossa bendita esperança;
- Saber que o Reino de Deus é uma sublime realidade, e
- Conscientizar-se de que a efetivação do Reino se dará com a segunda vinda de Cristo.
Palavra-chave
PLENITUDE
Estado ou qualidade do que está completo.

Comentário
(I. Introdução)
- Neste domingo estudaremos a última lição do trimestre! É oportunidade para programarmos um ‘marketing’ em nossa Escola Dominical a fim de atrair, convencer, cativar, conquistar e manter alunos. É nossa responsabilidade, portanto, esmero em realizar um ensino com cuidado especial, com dedicação e com amor é o que o Mestre por excelência espera de nós. Esforcemo-nos no ministério que Deus providenciou para cada uma de nós e que o Espírito Santo possa mostrar-nos a responsabilidade que temos (“De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, ... se é ensinar, haja dedicação ao ensino”, Rm 12.6,7).
De acordo com Isaías 9.6,7, o descendente de Davi, Rei-Messias, é divino, e seu Reino é eterno. Davi foi um “pai” temporário para seu povo; o Messias é um Pai imortal, eterno para todos os povos (Sl 2.6-8; Lc 22.29). Jesus é o eterno Renovo do tronco de Jessé. Ele não se manifestou no período áureo do reinado de Davi ou de Salomão, quando o reino de Israel era uma árvore frondosa e frutífera. Mas, na ocasião em que o machado derrubara o arvoredo, restou à descendência de Jessé, apenas um tronco, por amor a Davi. Desse tronco surge o Netzer, o ‘Renovo’. Deste termo origina-se a palavra Nazaré, região da qual surgiu o Profeta-Messias (Lc 24.19). Jesus brotou como um rebento da combalida dinastia davídica (“a raiz de Jessé”), a fim de cumprir as profecias messiânicas feitas a Davi, o rei teocrático do Eterno. Esta profecia demorou cerca de 700 anos para se cumprir. E, hoje, depois de dois milênios, nós, os eleitos, aguardamos o pleno cumprimento da restauração do trono de Davi, por meio do Rei dos reis e Senhor dos senhores. O Messias foi exaltado como Senhor pelo SENHOR (Sl 110.1). Em breve Ele voltará a este mundo para buscar os seus súditos: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre eles. Sim! Amém!” (Ap 1.7). Boa Aula!
(II. Desenvolvimento)
I. A PLENITUDE DO REINO: UMA BENDITA ESPERANÇA
1. O Deus da esperança. A autoridade para governar a Terra foi dada por Deus a Adão desde o princípio (Gn1:26-30). Enquanto ele viveu em sujeição a Deus tudo correu bem, mas quando decidiu ser independente e fazer sua própria vontade, foi apanhado pelas mentiras de Satanás (Gn3:1-7) e acabou ficando sujeito a este (Ef2:1-3); e com ele todos os seus descendentes (Rm3:23a) e também a própria terra que estava sob sua responsabilidade (Lc4:5). Como resultado da desobediência aos termos do seu governo, o homem cai, experimentando a perda do seu domínio (Gn 3.22,23), tudo o que se achava sob o seu domínio delegado passa a estar sob maldição, assim como o seu relacionamento com o Eterno, a principal fonte do seu poder para governar é interrompida e perde o poder da 'vida', essencial ao governo no Reino de Deus (Gn 3.17-22). Contudo, um fato oferece esperança, Deus age de forma redentora e promete um plano para restaurar todas as coisas (Gn 3.15). O Novo Testamento refere-se à segunda vinda de Cristo como sendo a bendita esperança de todo cristão verdadeiro: “A graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que… vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação do nosso grande Deus e salvador Cristo Jesus“ (Tt 2.11,13). Não somente a manifestação ou aparição de Cristo, mas também uma nova ordem de coisas. “Nós, segundo a sua promessa, esperamos novos Céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2Pe 3.13).
2. Em Cristo, temos esperança. Quando Jesus Cristo veio em carne, o reino de Deus chegou outra vez aos homens (Mc 1.14-15; Lc 11.20). Ele exerceu a autoridade de Rei e Senhor sobre os homens, as doenças, os demônios, as forças da natureza, e até sobre a morte. Após sua morte e ressurreição Ele mesmo disse a seus discípulos: “toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mt 28.18). A bendita esperança é quando os cristãos aguardam com esperança e alegria o estar com Cristo na glória para sempre. (Jo 14.1,2). Para muitos de nós, a vida, mesmo a vida cristã, é uma grande luta, às vezes uma luta bastante cruel. Mas isto não vai ficar assim, indefinidamente. Não foi isso que Deus planejou para nós. Ele planejou e vai fazer acontecer um futuro maravilhoso. Este seu propósito se cumprirá plenamente no dia da volta de Cristo: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.(1Co 2.9). A "bem-aventurada esperança" pela qual todo cristão deve ansiar é o "aparecimento da glória do grande DEUS e nosso Senhor JESUS CRISTO" e a nossa união com Ele por toda a eternidade (Jo 14.3). Essa esperança pode ser concretizada a qualquer momento (cf. Mt 24.42; Lc 12.36-40; Tg 5.7-9). Assim sendo, os cristãos nunca devem abrir mão da sua expectativa mantida em oração de que talvez ainda hoje a trombeta soará e o Senhor voltará. Essa é a verdadeira esperança da igreja, estamos aguardando Um que virá do Céu. Entendamos que esta esperança não é a de irmos para o Céu quando morrermos, nem se trata do glorioso Milênio, o qual virá a seu tempo, quando iremos morar com Ele. Nossa Bem-aventurada esperança é o retorno pessoal do mesmo Jesus que veio ao mundo para sofrer humilhação, tendo morrido na cruz em nosso lugar: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito” (1Pe 3.18). Ele mesmo voltará, o Noivo celestial vai voltar para a Sua Noiva, a fim de conduzi-la ao lar celestial, onde ela viverá para sempre com Ele. No dizer de Paulo, “Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1Ts 1.9,10); “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hb 9.28); “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3.20,21); “... mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23); “De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 1.7); “Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo” (Tt 2.13); “E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1Ts 1.10); Estes textos mostram qual é a verdadeira esperança da igreja, ou seja, pelo que estamos esperando. Esta é nossa esperança, deliciosa, santificadora, e nada pode interpor-se a ela.
3. A esperança do Reino para a Igreja. Paulo declara enfaticamente que, sem Cristo, o homem não tem esperança (Ef 2.12), não pode ter o tipo de esperança a que a Bíblia se refere. A igreja é a expressão do Reino de Deus quando se torna anunciadora da esperança confirmada pela ressurreição de Jesus Cristo. A igreja, portanto, é chamada para mediar a presença de Cristo, que por sua vez media o futuro de Deus. O Reino de Deus é o real fundamento da teologia da igreja, pois à igreja é dada uma obrigatoriedade missionária, pois ela está ligada à sociedade e compartilha com ela os sofrimentos desta época, formulando esperança em Deus para as pessoas. O deplorável estado que se encontra o mundo com toda a sorte de tribulação, ilegalidade, malignidade, miséria, dor, tristeza e perplexidade não é novidade para o crente que vive a 'bem-aventurada esperança'. A esperança do futuro Reino de Deus é tarefa da igreja quando assume concretamente a sociedade em que esta inserida dando um horizonte de esperança, justiça, vida, humanidade. Isso só é possível com a pregação do evangelho. A missão é a proclamação de uma esperança viva, ativa e apaixonada pelo Reino de Deus e seus valores vivenciados por Jesus conforme os evangelhos.
Sinopse do Tópico (1)
A Igreja de Deus deve fazer a diferença neste mundo pecaminoso aguardando a plenitude do Reino.
RESPONDA
1. Qual era a função de Adão e Eva no Éden?
2. De acordo com a lição, o que somos convocados a cultivar?
II. O REINO DE DEUS: UMA SUBLIME REALIDADE
1. Nas Escrituras. É verdade que a Bíblia centraliza a sua atenção na primeira vinda de Cristo, que levou a efeito a salvação, e fez com que o futuro irrompesse no presente de forma promissora. Mas a Parousia de Cristo, que introduzirá a consumação do plano de Deus e da glória da qual compartilharemos, também está sempre em mira. Os profetas do Antigo Testamento anteviam os últimos dias sem indicarem quando exatamente ocorreriam. Seu propósito não era satisfazer a curiosidade das pessoas, mas focalizar o propósito de Deus e usar as profecias como incentivo para obedecer à vontade de Deus no tempo presente. Isaías, por exemplo, contava a respeito de um tempo em que o monte da casa de Deus seria exaltado 'e concorrerão a ele todas as nações. E virão povos e dirão: Vinde, subamos ao monte do SENHOR... para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e andemos nas suas veredas' (Is 2.2,3)[1]. O profeta Isaías identifica sua mensagem escatológica, no que diz respeito ao estabelecimento da Casa do Senhor, para a qual afluirão todos os povos. Após o julgamento e a correção de Deus os povos gozarão de paz universal (Is 2.1-5). A expressão usada por Isaías “naquele dia” é também indicadora da mensagem escatológica do profeta, na qual anuncia. O profeta prevê a extensão mundial do reino quando declara que: “Naquele dia, a raiz de Jessé será como uma bandeira aos povos, para onde as nações recorrerão; o seu descanso será glorioso” (Is 11.10). Há um kerigma escatológico na profecia de Isaías identificada à luz do Novo Testamento: “A glória do Senhor se revelará; e todos juntos a verão. Aqui está o meu servo a quem sustento; o meu escolhido, em quem me alegro; pus o meu Espírito sobre ele; ele trará justiça às nações” (Is 40.1-5; 42.1). O profeta Daniel também vaticina e renova a esperança do reino escatológico. Cativo na Babilônia, apresenta-se ao grande rei Nabucodonosor e relata a interpretação da visão dos reinos que sucederiam no cenário mundial, e deixa claro que o Soberano reina sobre a terra acima dos poderosos: “É Ele quem remove reis e estabelece reis. O Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens e o dá a quem quer” (Dn 2.21; 4.25). De modo semelhante, o Novo Testamento emprega a esperança da Parousia de Cristo como motivação: "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro" (1Jo 3.2,3). O teor da mensagem no Novo Testamento é a Parousia de Jesus e o estabelecimento do Reino de Deus.
2. No presente. Deus está ativo na história da humanidade, redimindo-a em Cristo a fim de fazer Sua vontade soberana conhecida e experimentada pelos homens (Ef 1.5-9; Rm 12.1-2). O Reino de Deus foi inaugurado em Cristo e continua através de Sua igreja. A igreja é muitas vezes referida nas Escrituras como o “corpo de Cristo”. “Corpo de Cristo” significa senão que somos unidos misticamente com Cristo e, conseqüentemente sua missão se torna nossa missão, como Júlio Zabatiero explica: “a missio Christi também deve ser a missio ecclesia[2]”. O Evangelho é as boas novas desse Reino (Mt 24.14). Proclamação, kerigma, é ato de anunciar os decretos reais, tornando-os conhecidos. A ordem do Rei é que proclamemos a chegada deste Reino, seus valores e caráter, a todos e em todo lugar. Obediência, vista nesta ótica não é um peso e sim um privilégio. A submissão à vontade de Cristo nos torna participantes do projeto do Rei. Como o palco do estabelecimento deste Reino é o mundo, existe uma resistência por parte das forças do “anti-Reino”, como afirma Leonardo Boff, em seu livro Igreja Carisma e Poder. Ele fala ainda mais que “impõe-se sempre um oneroso processo de libertação para que o mundo possa acolher em si o Reino e desembocar no termo feliz”. O apostolo Paulo escrevendo para a igreja de Colossos diz que “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do Seu amor” (Cl 1.13). A igreja como agente do Reino é o instrumento de Deus para libertar as pessoas das forcas opressivas e destrutivas. É a Ecclesia de Cristo, em obediência a Sua vontade soberana, existindo como extensão da Sua obra, que se move pelo mundo, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela! (Mt 16.18-19)[3]. Nos Evangelhos, a expressão “Reino de Deus” (basileia tou theou) aparece 51 vezes, sendo 4 em Mateus, 14 em Marcos, 31 em Lucas e 2 em João. Além dos Evangelhos a expressão também aparece em Atos e em algumas cartas de Paulo (Romanos, 1 Coríntios, Gálatas, Colossenses e 2 Tessalonicenses) totalizando 65 ocorrências no Novo Testamento. A expressão “Reino dos Céus” (basileia tôn ouranôn) aparece somente em Mateus em 32 ocorrências. Outras várias ocorrências usando apenas “Reino” também estão presentes nos Evangelhos, como a conhecidíssima expressão na oração do “Pai Nosso”: “...venha o teu reino...”.
3. No futuro. A segunda vinda de Cristo completará a colheita da ressurreição. Tendo vencido todos os inimigos, Cristo passará as rédeas do governo divino a Deus, o Pai. Na perícope de 1Co 15.24-28, Paulo argumenta que a ressurreição não é um evento isolado, com repercussão isolada, antes, é um acontecimento integrado e culminante no governo soberano de Deus sobre a história. A redenção estará completa até que Cristo “haja posto todos os inimigos debaixo dos pés” (v 25), uma referencia clara a Sl 110.1[4]. Quando Jesus voltar em glória, destruirá todos seus inimigos, “os reinos deste mundo passarão a ser de nosso Senhor e de seu Cristo e Ele reinará para todo o sempre”. Este é o clamor da sétima trombeta (Ap 11.15). Diante Dele todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus é o Senhor (Fp 2.10-11). Ele iniciará um reino de mil anos sobre a terra, sem a interferência de Satanás, levando-a a um estado de paz e harmonia, resultantes de Seu governo no coração dos homens e toda terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as água cobrem o mar (Is 11.9).
Sinopse do Tópico (2)
No futuro o Reino de Deus será espiritual e universalmente pleno.
III. A CONSUMAÇÃO FINAL DO REINO DE DEUS
1. Aguarda a sua efetivação. O reino de Deus não é um lugar, nem um sistema, nem um povo, nem está restrito a apenas um período da história. O significado básico da palavra βασιλεια (Basiléia), traduzida por reino, é “reinado”, ela designa a posição e a existência do rei, trazendo o sentido de poder real e autoridade. Quando aplicada a Deus, o qualifica como o Soberano de todas as coisas, o Rei do Universo. Reino de Deus é a ação de reinar de Deus. A posição de Rei é inerente a Deus. Ele reina porque é Deus. Assim o reino de Deus é tão eterno quanto Ele, existe desde quando Deus existe e durará enquanto Deus durar (Sl 10.16, Sl 29.10, Jr 10.10, Lm 5.19); ele é ilimitado e abrange tudo e todos (Sl 103.19, Dn 4.17,25,32).Todos que rejeitam este reino sofrem as conseqüências perdendo seus benefícios, mas não conseguem se livrar da autoridade de Deus. Assim como ocorreu com Satanás e seus anjos (Is 14.12-15, Ez 28.11-19, Jd 6) e com os homens (Gn 2.15-17, 3.1-19; Rm 5.12). Hoje, os homens vivem “fora” do reino de Deus, pois não se sujeitam espontaneamente ao Seu governo e não fazem a Sua vontade. Porém não podem se livrar da autoridade do Rei, que lhes determina condenação eterna por causa dessa rebeldia. Esta situação só pode ser mudada quando uma pessoa se arrepende e recebe, pela fé, Jesus Cristo como o Senhor de sua vida (κυριοσ/kyrios = dono, senhor, soberano), demonstrando sujeição a sua vontade através da obediência. Assim, apesar de haver resistência, Deus reina soberano eternamente sobre os céus e sobre a terra e ironicamente ri daqueles que se levantam contra ele (Sl 2). Ninguém pode detê-lo, nada lhe escapa ao controle. Quem O impedirá de realizar os Seus desígnios? [5]
2. No Milênio. Reino Milenar é o nome dado aos 1000 anos do reinado de Jesus Cristo na terra. Alguns buscam interpretar os 1000 anos de forma alegórica. Alguns entendem os 1000 anos meramente como uma forma figurativa de dizer “um longo período de tempo”. Disto, resulta que alguns não esperam um reinado literal e físico de Jesus Cristo na terra. Entretanto, por 6 vezes, Apocalipse 20:2-7 fala do Reino Milenar com duração específica de 1000 anos. Se Deus quisesse dizer “um longo período de tempo”, Ele poderia facilmente tê-lo feito, sem explicitamente e repetidamente mencionar o exato período de tempo. Segundo a Bíblia, quando Cristo retornar à terra, Ele Se estabelecerá como Rei de Jerusalém, sentado no trono de Davi (Lucas 1:32-33). Os pactos incondicionais exigem uma volta literal e física de Cristo para estabelecer o reino. O pacto de Abraão prometia a Israel uma terra, uma posteridade, um governante e uma bênção espiritual (Gênesis 12-1-3). O pacto da Palestina prometia a Israel a restauração e ocupação da terra (Deuteronômio 30:1-10). O pacto de Davi prometia a Israel perdão: meio pelo qual a nação poderia ser abençoada (Jeremias 31:31-34). Na segunda vinda, estes pactos serão cumpridos quando Israel for “ajuntada” das nações (Mateus 24:31), se converter (Zacarias 12:10-14) e for restaurada à terra sob a liderança do Messias, Jesus Cristo. A Bíblia fala das condições durante o Milênio como um ambiente perfeito, fisicamente e espiritualmente. Será um tempo de paz (Miquéias 4:2-4; Isaías 32:17-18); gozo (Isaías 61:7,10); conforto (Isaías 40:1-2); sem qualquer pobreza (Amós 9:13-15) ou enfermidade (Joel 2:28-29). A Bíblia também nos diz que somente os crentes terão acesso ao Reino Milenar. Por isso, será um tempo de completa justiça (Mateus 25:37; Salmos 24:3-4); obediência (Jeremias 31:33); santidade (Isaías 35:8); verdade (Isaías 65:16) e plenitude do Espírito Santo (Joel 2:28-29). Cristo governará como rei (Isaías 9:3-7; 11:1-10), com Davi como regente (Jeremias 33:15,17,21; Amós 9:11). Os nobres e príncipes também reinarão (Isaías 32:1; Mateus 19:28). Jerusalém será o centro “político” do mundo (Zacarias 8:3). Apocalipse 20:2-7 simplesmente dá o período de tempo exato do Reino Milenar. Mesmo sem estas Escrituras, há inúmeras outras que apontam para um reino literal do Messias na terra. O cumprimento de muitos dos pactos e promessas de Deus se baseia em um futuro reino literal e físico. Não há bases sólidas para que se negue uma compreensão literal do Reino Milenar e sua duração de 1000 anos[6]. Apocalipse 20.1-10 determina que este período terá uma duração de mil anos, sendo por isso chamado milênio. O número “mil” não é simbólico nem alegórico, pois nestes versículos, a expressão “mil anos” é mencionada seis vezes, sendo 3 delas na forma definida “os mil anos”, indicando um período específico de tempo com duração determinada de mil anos.
3. Serão novas todas as coisas. "E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte” (Ap 21.1-8). Esta descrição feita por João é uma das mais fascinantes das Escrituras. Ela abre as portaspara o cenário que nos aguarda na eternidade, conduzindo-nos a nossa pátria celestial (Fp 3.20; Hb 11.16). Haverá novos céus e nova terra, pois os anteriores foram consumidos pelo fogo (2Pe 3.7-10). Não sabemos como serão os novos céus e a nova terra, mas o mais importante é revelado: o próprio Deus, nosso Pai, estará conosco e viverá entre nós (v 3,7). Este é o presente mais precioso que qualquer um de nós poderá receber e só nos é permitido tomar parte deste momento por causa do imenso amor que nosso Senhor Jesus demonstrou na cruz, dando Sua vida para nos fazer participantes de Sua herança nos santos. Não haverá mais morte (v 4), pois ela terá sido lançada no lago de fogo por toda a eternidade, não podendo mais agir sobre ninguém. Beberemos gratuitamente da fonte da água da vida (v 6) , o acesso à árvore da vida que tinha sido bloqueado no princípio (Gn 3.22-24) será novamente liberado (v 22.14) e comeremos do seu fruto livremente. Não haverá mais tristeza, nem choro nem dor, mas a alegria imensa da presença do Pai nos satisfará plenamente com abundante felicidade. Não haverá mais noite e nem será necessária nenhum tipo de luz natural, pois Deus mesmo nos iluminará com sua presença.
Sinopse do Tópico (3)
Após o milênio o Reino eterno de Deus será plenamente estabelecido. E os remidos da Antiga e da Nova Aliança habitarão na Nova Jerusalém.
RESPONDA
3. Quem consumará o Reino de Deus de maneira plena?
4. O que vaticinaram os profetas do Antigo Testamento sobre o Reino do Messias?
5. Você deseja ser um agente transformador na sociedade?
(III. Conclusão)
O cumprimento final do supremo propósito de Deus se dará quando toda Sua grande família, Tantos como a areia da praia!/Tantos como a areia do mar!/Que gozo sentirá/Todo o salvo pois verá/Sim, tantos como a areia da praia! (509 HC), estiver reunida diante Dele revestida da glória de Seu Filho, pronta para viver a eternidade em um precioso e íntimo relacionamento com Ele. Enquanto caminhamos para esse dia, seguimos testemunhando, proclamando suas boas novas e edificando-nos uns aos outros, até que a Noiva esteja pronta e adornada para o seu Noivo. Afim de não desanimarmos diante das dificuldades que se aproximam e não desviarmos do alvo proposto, o Senhor deixou ensinamentos e orientações acerca das coisas que estão porvir. Examinando as Escrituras com um coração simples e quebrantado, podemos traçar um panorama dos fatos que nos aguardam enão ser surpreendidos por eles em nossa caminhada.
"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
N’Ele, que me garante que: "... o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28),
Francisco A Barbosa
auxilioaomestre@bol.com.br
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
1. Eram mordomos da criação.
2. A ‘bem-aventurada esperança’.
3. O Senhor Jesus Cristo.
4. Os profetas vaticinaram que o reino messiânico é de justiça, paz e santidade.
5. Resposta pessoal.
Notas Bibliográficas
[1]. Extraído de HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática. Uma perspectiva pentecostal. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. p. 611;
[2]. BARRO, Jorge Henrique. Uma Igreja Sem Propósitos: os pecados da igreja que resistiram ao tempo. São Paulo: Mundo Cristão, 2004;
[3]. Disponível em:
http://scriptoriumvitae.blogspot.com/2009/05/o-reino-de-deus-na-teologia-biblica-no.html;
[4]. Adaptado de Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 2001,nota textual de 1Co 15.23, p.1194, e nota textual de 1Co 15.24-28, p. 1367;
[5]. Extraído de:
http://pt.scribd.com/doc/52211897/21/A-Segunda-Vinda-de-Jesus-Cristo;
[6]. Transcrito de
http://www.gotquestions.org/portugues/reino-milenar.html

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Postado por Francisco A. Barbosa