sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

The Open University




The Open University

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
The Open University
LemaAprende e vive
Fundação1969
Tipo de instituiçãoPública
Faculdades14
ChancelerLord Puttnam de Queensgate [1]
Vice-ChancelerMartin G. Bean
Total deEstudantes253,075[2]
Graduação95,300[2]
Pós-Graduação14,405[2]
LocalizaçãoMilton Keynes (campus principal) e centros regionais, Reino Unido,Reino Unido
CampusAprendizagem à distância
urbana 48 hectares[3]
AfiliaçõesUniversity Alliance
Association of Commonwealth Universities
European Association of Distance Teaching Universities
Middle States Association of Colleges and Schools
Página oficialhttp://www.open.ac.uk/
Walton Hall, Campus da OU.
Walton Hall, sede da OU, em 1970, quando seria renovada para uso da nova universidade.(Artista: Hilary French)
The Open University (comumente chamada Open University ou OU, mas oficialmente o "the" faz parte do nome) é uma universidade de ensino a distância e de entrada livre, fundada e mantida pelo governo do Reino Unido. Tem uma política livre para a entrada de estudantes, pois não exige realizações académicas para a entrada na maioria doscursos de graduação. A maior parte dos seus estudantes vive no Reino Unido, mas pessoas de qualquer região do mundo podem estudar na OU. Seus estudantes tem espaço para pesquisa dentro da universidade.

[editar]Ligações externas

Referências






















Professor é demitido por dar Bíblia de presente a aluno






Na cidade de Phillipsburg, no estado americano de Nova Jérsei, um professor substituto foi demitido da escola em que estava trabalhando depois de ter compartilhado um versículo bíblico com um aluno e, a pedido da criança, a ter presenteado com uma Bíblia.

De acordo com o conselho escolar de Phillipsburg, o professor Walter Tutka desobedeceu a duas políticas: a que proíbe distribuição de literatura religiosa nas dependências da escola, e outra que orienta os professores a serem neutros quando se discute material religioso.

- É lamentável o distrito escolar de Phillipsburg escolher o caminho da hostilidade religiosa e intolerância contra um homem aposentado, servindo sua comunidade e simplesmente respondendo a curiosidade intelectual de um estudante – comentou Hiram Sasser, diretor de litígio na Liberty Institute, à Fox News.

- Qual é o próximo – eles vão proibir Shakespeare porque suas peças têm citações bíblicas? – completou Sasser.

Ler a Bíblia para sobreviver

Diferente de Tutka, que foi demitido por causa da Bíblia, um ex-fuzileiro da Marinha americana afirmou que ler a Bíblia foi o que o manteve vivo durante o tempo que passou encarcerado em uma prisão mexicana.

Jon Hammar foi preso por transportar uma antiga espingarda pela fronteira mexicana quando viajava com um amigo. De acordo com o NY Daily News, o veterano da Marinha havia declarado a arma normalmente em um posto de controle americano, mas foi preso no país vizinho porque a posse da arma no México é considerada crime federal, por se tratar de um armamento usado apenas pelas forças armadas do país.

Hammar conta ter sofrido ameaças e tortura durante os quatro meses que passou preso, e afirma que durante esse tempo leu todo o antigo testamento, e a maior parte de terceiro. Segundo o ex-fuzileiro, foi a leitura do Livro Sagrado que o manteve vivo durante esse tempo.









A Falácia dos Argumentos Ateístas








Eu mesmo sou, é claro, um tipo de ateísta. Ainda assim, nunca deixou de me incomodar como muitos argumentos realmente ruins são usados por outros ateístas. (Para não mencionar os que eu próprio já usei!) Aqui vai uma lista de alguns deles.

Sem evidências = Sem Deus

Argumento: Os teístas não podem fornecer evidências convincentes da existência de Deus. Portanto, Deus não existe/os teístas estão errados ao acreditarem em Deus.
Explicação: Este é, às vezes, chamado de argumento evidencialista do ateísmo. Basicamente, ele afirma que, na ausência de evidências em favor de Deus, deve-se acreditar que ele não existe.
Paródia: Os ateístas não podem fornecer evidências convicentes da não-existência de Deus. Portanto, Deus realmente existe/os ateístas estão errados ao não acreditarem nele.
Refutação: Este argumento comete a falácia formal do apelo à ignorância, por presumir que a falta de provas da existência de Deus equivale a uma prova contra sua existência. Na verdade, a única coisa que a falta de evidências realmente permite é falta de crença em Deus, não a afirmação de que Deus não existe. Além do mais, mesmo se não houver absolutamente nenhuma evidência a favor da existência de Deus, isso não significa que os teístas são estúpidos. O teísmo, para muitos, poderia ser uma crença tão fundamental que não é sequer teoricamente sujeita à prova. Criticar uma crença com base em evidências, portanto, é semelhante a criticar, digamos, a crença na existência de outras mentes (o que, da mesma forma, definitivamente não é demonstrável).

Provar é mais fácil que desprovar

Argumento: É mais fácil provar a existência de algo que provar sua inexistência. A fim de provar que algo existe, é preciso apenas mostrar um caso de sua existência; já para provar que algo não existe, é preciso vasculhar cada parte da realidade. Portanto, cabe sempre aos teístas provar que Deus existe — e como eles não podem fazê-lo, Deus não existe.
Explicação: Um modo de tentar lançar o ônus da prova sobre os teístas, pois é supostamente mais fácil (em teoria) provar o teísmo do que o ateísmo.
Paródia: É mais fáil provar que existe somente uma maçã podre neste saco do que provar que há mais de uma. Então, na ausência de provas de que há mais maçãs podres, devemos concluir com certeza de que há somente uma no saco.
Refutação: A facilidade em provar uma crença não tem qualquer relação com a plausibilidade dessa mesma crença, e certamente não muda o ônus da prova. Este argumento, bem como o de “Sem evidências = Sem Deus”, é apenas uma tentativa sorrateira de justificar e cometer a falácia de apelo à ignorância.

O teísmo é anticientífico

Argumento: A ciência descarta a existência de um Deus, pois Deus não pode ser observado epistemologicamente.. Portanto, é anticientífico acreditar em Deus.
Explicação: Muito direto. A crença aqui é de que a ciência é fundamentalmente atéia, e, por conseqüência, o teísmo deve ser anticientífico. (A maioria dos proponentes deste ponto de vista seriam bem rápidos em acrescentar, “E já que o teísmo é anticientífico, não passa de lixo supersticioso”.)
Paródia: A ciência descarta a questão de se uma mão vence outra no pôquer. Portanto, é anticientífico vencer no pôquer, e os jogadores de pôquer são apenas idiotas supersticiosos.
Refutação: Na verdade, a ciência não nega a existência de Deus mais do que nega as regras do pôquer. Deus, como o pôquer, é simplesmente uma idéia para a qual a ciência não é importante. De fato, todas as questões metafísicas são, por sua própria natureza, inabordáveis pela ciência. Esta não descarta a existência dessas coisas; ela apenas reconhece que elas não estão sujeitas à investigação científica. Conseqüentemente, a crença em Deus não é anticientífica, no sentido de que seja contrária à ciência.

Os teístas são maus

Argumento: A crença em Deus tem produzido incontáveis guerras, inquisições, e outros tipos de tormento. Portanto, a crença em Deus deveria ser rejeitada.
Explicação: O exemplo mais comum de apelo emocional. O teísmo tem levado a atrocidades; logo ele deve ser considerado falso.
Paródia: A ciência levou à criação da bomba atômica, bem como a incontáveis outros implementos de destruição em massa. Estes, por sua vez, têm causado grandes dores e sofrimentos às pessoas ao longo da história. Portanto, a ciência deve ser rejeitada.
Refutação: Mesmo se fosse verdade que o teísmo sempre levasse a atrocidades (e não é) isso não afetaria em nada a questão de ele ser ou não verdadeiro.

Onde está Deus?

Argumento: Deus não pode ser encontrado em lugar algum do universo. Deus não tem tamanho nem massa. Logo, Deus não é uma coisa, e por isso não pode existir.
Explicação: Este argumento basicamente diz que, por Deus não ser um objeto físico, ele não pode existir.
Paródia: A lógica não pode ser encontrada em lugar algum do universo. A lógica não tem tamanho ou massa. Logo, a lógica não pode existir.
Refutação: Este argumento se baseia no materialismo, que é o ponto de vista metafísico de que apenas os objetos físicos existem realmente. Até aí nada de mais — não há nenhuma razão a priori pela qual o materialismo deva ser falso. Mas é um argumento muito, muito ingênuo contra o teísmo, já que os próprios teístas obviamente não aceitam o materialismo como verdadeiro! A fim de que a proposição acima fizesse sentido, o ateísta teria de provar que é o materialismo que está com a razão; algo essencialmente impossível.

Deus não tem sentido

Argumento: A palavra “Deus” é tão vaga e ambígua, que não se refere a uma única coisa. Pergunte a um hindu o que é Deus, e ele lhe dirá algo completamente diverso do que diria um cristão, porque não há dois “Deuses” exatamente iguais. Logo, Deus deve ser descartado, simplesmente porque ele não significa nada para quem diz que ele existe.
Explicação: Isso é por vezes chamado de ateísmo lingüístico. A idéia báica é que, já que “Deus” é supostamente um termo sem sentido, não se pode acreditar validamente em Deus mais que se poderia acreditar em, digamos, “squarfs” e “turlims”.
Paródia: A idéia de que “existe uma maçã vermelha” é tão vaga e ambígua que não se refere a uma única coisa. Pergunte àquele sujeito o que é uma maçã vermelha, e ele apontará para uma fruta de um formato particular e um matiz particular de vermelho; ao passo que um outro sujeito apontará para uma fruta com um matiz diferente de vermelho, já que não existem duas maçãs perfeitamente iguais. Logo, a existência de uma maçã vermelha deve ser descartada, pois não significa nada dizer que existe tal fruta.
Refutação: É claro que a palavra “Deus” é, se vista sem maiores definições, muito vaga e ambígua para significar muita coisa. Mas o argumento ateísta acima se fundamenta num equívoco sutil: ele diz que, uma vez que o termo muito genérico “Deus” não tem um significado suficientemente preciso, nada que possa ser chamado de Deus pode realmente existir. Na verdade, contudo, é inteiramente possível ter definições específicas de Deus que realmente fazem sentido. Os hindus têm uma definição específica de Deus; os cristãos têm outra; os judeus, outra; e assim por diante. Tudo o que a ambigüidade do termo genérico “Deus” significa é que um ateu, em vez de falar de “qualquer Deus”, deve lidar com concepções individuais de Deus. Essas concepções particulares podem certamente ter sentido próprio, e ser, por conseqüência, imunes ao desafio do “ateísmo lingüístico”.



Discutindo a existência de Deus



Deus. Nunca se discutiu tanto sua existência. Livros, apostilas, palestras, congressos, simpósios, cabe tudo no combate à existência de Deus. Acabo de ler “Deus – Um Delírio”, do biólogo Richard Dawkins. Ele pesquisou durante muitos anos a existência de Deus. Aliás, o título do livro, que grafa Deus com “D” maiúsculo, já é um indicativo positivo de sua incerteza sobre a não existência de Deus.
Como cristão convicto, gostei muito da obra de Dawkins. Afinal, ele me fez ser mais cristão do que era. Fico interessado na literatura ateísta. Nela, encontro respostas que me convencem cada dia mais sobre a existência de Deus. É uma espécie de remédio que causa efeito contrário.
Numa era em que o chamado “orgulho ateu” se espande e atinge mentes que outrora eram teístas, é muito importante a discussão no sentido contrário. Os ateus têm, em geral, argumentos carregados de um doutrinamento metafísico que chega a ser enfadonha uma leitura mais detalhada.
Dawkins, do fundo de seu intelecto tenta, à toda prova mostrar que suas teses se confirmam nas chamadas desavenças mentais, típicas, na sua versão, dos “crentes” fervorosos. Diz ele, a religião é a prova da irracionalidade. Crer em Deus, na concepção de Dawkins, é algo que denota falta de inteligência, absoluta ignorância. Concordo, em parte, com o biólogo. Claro que toda fé sem propósito, sem uma lógica, baseada em sentimentos provocados, deve ser combatida.
Mas, em se tratando de ateísmo, tem algo que me fascina. Fico impressionado como os ateus lutam, brigam, discutem, se esforçam para provar que Deus não existe. Uma luta homérica se trava desde as civilizações mais remotas.
Nos tempos do Pentateuco, essa discussão já era presente. Sabemos pela bíblia que vários deuses foram criados e adorados. Haviam guerras de deuses. A mitologia é rica em deuses. Porém, há um Deus que subsiste a todas as guerras e discussões. Há um Deus que supera todas as discussões, todos os desafios. É exatamente este Deus, que os cientistas, os ateus e os incrédulos de forma geral querem desbancar.
O texto ateísta como disse, nos leva a crer cada vez mais na potência e onipotência deste Deus. Tais textos são recheados de questionamentos absurdos e contraditórios. Dawkins se indigna com a fé cristã ou muçulmana. Ele escreve em 528 páginas argumentos que não se sustentam. Mais do isso, tais argumentos são derrubados pela própria disposição de Dawkins em escrever a obra. Ele, a exemplo de outros ateus, mantém a discussão sobre a inexistência de Deus, manifestando verdadeira contrariedade pela existência deste Ser.
Recentemente, lendo um jornal me deparei com um artigo assinado por Henrique César Pinheiro. Para variar, Henrique, em seu artigo contestava a existência de Deus. Ele deixava claro, que crê na existência do céu. Ele diz: “Por minhas observações para o céu irão poucos”. Ora, crer no céu e descrer na existência de Deus, com certeza, não é coerente. Mas, o simples fato de crer na existência de um céu, com certeza irá levá-lo a crer no Dono do céu.
O que chama a atenção, e me faz crer ainda mais, em Deus, é o fato de haver tanta discussão em torno dEle. Ninguém, em sã consciência, racional (como dizem ser os ateus) discute algo que não exista. Seria ilógico e irracional perdermos anos de pesquisas para discutirmos algo que não existisse. Se a não existência de Deus fosse uma realidade, logo não precisaríamos discutir o assunto.
*Jair Viana
*É jornalista e radialista em São José do Rio Preto – SP





Psicologia versus Bíblia



A Psicologia não é compatível com o Cristianismo, pois ela não é uma ciência e nem existe uma patologia que lhe diga respeito. Ela se assemelha a um rolo de fios, que foi desenrolado, caiu no chão e se emaranhou de tal maneira que já não mais serviu para tecer um suéter e nem mesmo um cachecol.
O mesmo está acontecendo, tragicamente, nos dias de hoje, com o mundo e a igreja, pois, um e outro só conseguem tecer roupas imaginárias para cobrir a nudez mental da humanidade, na qual prevalece uma tremenda mediocridade moral e morte espiritual.
A Bíblia nos ensina a nunca nos afastarmos da simplicidade que há em Cristo: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo” (2 Coríntios 11:3)
Mesmo assim, a Psicologia não tem feito outra coisa senão complicar a vida espiritual das pessoas. Graças a Deus, os autores bíblicos que têm escrito livros e artigos, expondo o perigo que ela representa para os cristãos, costumam usar uma linguagem tão simples que até mesmo uma criança (ou um menino) pode entender. Isto é ótimo, porque Cristo disse, referindo-se ao Reino de Deus: “Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como menino, não entrará nele” (Lucas 18:17). A maioria dos psicoterapeutas costuma usar uma fraseologia complicada, a fim de mostrar uma sabedoria especial e os pobres clientes, já maltratados pelos problemas emocionais, ainda são obrigados a suportar a erudição ostensiva desses filhos de Freud.
A Bíblia ensina que “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência” (Provérbios 9:10). A Psicologia ensina, em suas sessões de terapia mental, a não temer o Senhor, em tempo algum. Isso prova que não existe sabedoria alguma na Psicologia.
A Bíblia ensina que somos tricotômicos, com corpo, alma e espírito. A Psicologia diz que somos dicotômicos, possuindo apenas corpo e alma.
A Bíblia ensina que o Espírito Santo nos conduz à verdade, conforme Hebreus 4:12: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. A Psicologia não tem o menor respeito pela Palavra de Deus, nem acredita no Espírito Santo. Como Paulo disse, “todas as coisas [reprováveis] se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta” (Efésios 5:13).
A Bíblia ensina que o Espírito Santo é Quem nos convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8). A Psicologia desconhece o pecado e, conseqüentemente, não admite a justiça nem o juízo de Deus contra os pecadores.
A Bíblia ensina que temos um destino eterno. A Psicologia nada oferece em matéria de eternidade.
A Bíblia ensina: “Ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração (Mateus 6:20-21). A Psicologia é neutra neste conceito…
A Bíblia diz, em Mateus 6:33: “Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas [necessárias à vida] vos serão acrescentadas”. A Psicologia jamais ensina a buscar o Reino de Deus, mas a buscar o que houver de agradável no reino do mundo, o qual jaz no maligno.
A Bíblia ensina a ser abençoado com o Sermão do Monte. A Psicologia desconhece as bem-aventuranças cristãs, pois não conhece o Doador das mesmas.
A Bíblia ensina que o nosso auxílio vem do Senhor (Salmo 27:9). A Psicologia ensina que ele vem dos psicoterapeutas, cujas teorias, ainda não comprovadas, foram retiradas do paganismo, da astrologia, do humanismo e da evolução.
A Bíblia ensina que o amor próprio é o maior problema da humanidade. A Psicologia ensina a alimentar o amor próprio, como a solução dos problemas pessoais.
A Bíblia ensina que podemos beber de graça da água da vida (João 4:14). A Psicologia oferece uma versão melhorada do velho homem, deixando-o morrer de sede espiritual, por falta da água da vida.
A Bíblia ensina que a nossa força se aperfeiçoa na fraqueza e que do sofrimento podemos retirar força (2 Coríntios 12:9-10). A Psicologia ensina a contrabalançar fraqueza e força, usando a teoria pagã da confissão positiva.
A Bíblia ensina que o “espírito quebrantado e contrito” não será por Deus desprezado (Salmo 51:17). A Psicologia ensina a auto-estima como a fonte da felicidade.
A Bíblia ensina a nos regozijarmos no sofrimento por amor a Cristo. A Psicologia não prega o amor a Cristo, pois desconhece o Doador da Vida e o Salvador que, por amor, deu Sua vida por nós.
A Bíblia diz que não podemos produzir o fruto do Espírito: “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gálatas 5:22), enquanto não estivermos enxertados na “videira verdadeira”, que é Cristo. A Psicologia tenta, inutilmente, produzir esse fruto, com os ensinos dos seus fundadores: Freud e Jung, que foram inimigos do Cristianismo.
A Bíblia ensina que existem três coisas que Deus exige do cristão: Salvação, Santificação e Desempenho da Grande Comissão, a fim de que muitos sejam salvos e possam gozar também da salvação e da santificação. A Psicologia ignora todos esses itens e não se interessa pelo bem estar do próximo.
Senhores pastores e irmãos em Cristo: Por que estamos ainda oferecendo a Psicologia dentro da Igreja? Será que a Palavra de Deus não é suficiente para resolver os problemas da alma e do espírito? Os psicólogos devem achar que Paulo mentiu, quando declarou na 2 Timóteo 3:16-17: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”. E vocês, vão achar, também, que Paulo foi um grande mentiroso? E que o Espírito Santo foi o seu cúmplice?
A Igreja precisa despertar urgentemente e deixar de misturar a Psicologia com “o Evangelho de Cristo, que é o poder de Deus”, abandonando este pecado de se unir à fraqueza dos homens “para a salvação das pessoas!”



Não tenho fé suficiente para ser ateu



O ateísmo é um movimento que tem crescido nas últimas décadas, segundo o IBGE. Tal movimento se divide em ateus práticos (não apresentam nenhum tipo de religiosidade), ateus teóricos (se preparam filosoficamente), e os ateus militantes (propagam a “fé” ateia).
A afirmação de que não existem evidências científicas para se provar a existência de Deus, tem se tornado o argumento mais freqüente dos ateus, porém, esses deveriam saber que, semelhantemente, não existem provas científicas para a não existência de Deus. Todas as evidências científicas apontam para a existência de um Criador. Por isso, tantos cientistas na atualidade têm abandonado o ateísmo para se converterem a Cristo e adotarem o Criacionismo.
O ateísmo afirma que Deus não pode ser observado espitemologicamente, portanto não faz parte da ciência. Tal afirmação é falha, porque a Ciência nunca negou a existência de Deus. Na verdade, os cientistas decidiram deliberadamente nunca estudar a questão DEUS! Os cientistas simplesmente decidiram não tratar de tal assunto. Agora, decidir não estudar sobre uma pessoa é uma coisa, e afirmar que tal pessoa (que nunca foi estudada) não existe é outra totalmente diferente.
O ateísmo afirma que a religião é má e responsável pela morte de milhões de pessoas na história. Tal argumento pode, em parte, ser verdadeiro. Porém, se partirmos desse pressuposto, iremos observar que o ateísmo foi responsável por um número de mortes muito maior que a religião, a exemplo da China ateísta, ou da Coréia do Norte, ou da antiga URSS, ou ainda através de Lênin, Stalin etc., que foram responsáveis, juntos, pela morte de mais de 100.000.000 de pessoas no mundo, através da história.
Então, onde está Deus? Diante de tal pressuposto os ateus ironizam acerca da existência de Deus, já que O mesmo não pode ser visto fisicamente.
Utilizando-nos da mesma falácia, podemos concluir que um ateu não raciocina, pois não podemos ver fisicamente o seu raciocínio. Um ateu não tem inteligência, pois não podemos ver fisicamente a sua inteligência. Um ateu não tem amor, pois não podemos ver fisicamente o seu amor. Um ateu não tem sentimentos, pois não podemos ver fisicamente os sentimentos. Na verdade, utilizando-nos da mesma falácia, podemos até dizer que um ateu nem tem cérebro, pois não podemos enxergar o seu cérebro, e muito menos a sua capacidade de pensar. Já que não podemos ver essas coisas fisicamente, poderíamos dizer que um ateu é simplesmente um corpo físico que anda vagando, sem cérebro, sem capacidade de pensar, sentir e amar, sem inteligência e sem raciocínio. Seguindo a mesma falácia, utilizada pelos ateus, podemos dizer que um ateu é simplesmente um corpo físico vazio, oco, sem nada por dentro.
Por fim, lembro-me de Nietzsche, que disse: “Se realmente existe um Deus vivo, sou o mais miserável dos homens”. E realmente o foi.
Autor: Robson T. Fernandes
http://www.conscienciacrista.org.br/novo/geral/religioes.php


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Uma resposta ao ateísmo de Richard Dawkins




Uma resposta ao ateísmo de Richard Dawkins



Pergunta: “O professor Richard Dawkins, de Oxford (Inglaterra), tem sido tão comentado ultimamente que resolvi ler seu livro, Deus, um Delírio.[1] Em um dos capítulos, ele contesta a precisão histórica dos quatro evangelhos, aponta muitas supostas contradições, diz até que os escritores dos evangelhos são desconhecidos e que “é quase certo que nunca conheceram Jesus pessoalmente”. No final, afirma que os evangelhos são uma ficção! Eu sou uma pessoa simples (Dawkins diria que sou “não-intelectual”) e não tenho nenhum problema em confiar em versos bíblicos como “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus” e “Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem”, mas me preocupo com muita gente que pode ter a fé abalada pelas mentiras de Dawkins. Essas pessoas precisam de comprovações para ajudá-las a ver a verdade. Será que vale a pena um cristão comum como eu, que tem apenas a Bíblia e um certificado de ensino médio, tentar se colocar contra esse ateu tão instruído?”.
Resposta: É claro que sim! Cristo afirmou: “Se vós permanecerdes na minha palavra [...] conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.31-32). Sua confiança não está depositada na instrução ou inteligência que recebeu. Lembre-se de como Davi repreendeu o exército de Israel que estava tremendo diante de Golias, com medo de partir para o confronto direto: “Quem é, pois, esse incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?” (1 Samuel 17.26b). Ele não foi se aproximando do gigante devagar, repleto de admiração ou medo; ele foi correndo, cheio de ousadia e confiança. Quando os filisteus zombaram dele, Davi gritou: “Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. Hoje mesmo, o SENHOR te entregará nas minhas mãos” (1 Samuel 17.45-46). Hoje em dia, estamos precisando dessa mesma confiança inabalável no Senhor!
Se você realmente conhece a Deus, conhece Sua Palavra e está andando com Ele, já tem tudo de que precisa para envergonhar Dawkins. Não se deixe intimidar por esse homem. Ele está blefando. Ele não é nenhum especialista na “precisão histórica” dos quatro evangelhos. Ele leu alguns críticos que partem do pressuposto de que a Bíblia não é o que afirma ser e então tentam provar isso.
Já foram escritos muitos livros que provam a historicidade da Bíblia e revelam claramente que as alegações de Dawkins contra a Palavra de Deus são mentiras. Eu mesmo já escrevi muito sobre as provas irrefutáveis da autenticidade da Bíblia. Mas vamos tentar aqui uma abordagem mais simples. Acompanhe meu raciocínio:
As alegações dos críticos que atacam a autoria da Bíblia são ridículas. Eles literalmente acusam a Bíblia de ser uma fraude intencional do princípio ao fim! Eles dizem, por exemplo, que Daniel não escreveu o livro que traz seu nome. Ele teria sido escrito séculos mais tarde, por um impostor. E que prova eles têm disso?
Eles estão convencidos de que milagres não acontecem, de modo que a história dos três hebreus andando no meio de uma fornalha ardente sem sequer chamuscar os cabelos não pode ser verdade. Daniel também não poderia ter sobrevivido numa cova de leões famintos; portanto essa história também é ficção. Essa é a “evidência” que os críticos apresentam. É claro que é justamente o que Dawkins está procurando, e ele a passa adiante como se tivesse comprovado pessoalmente tudo que os críticos disseram.
O Livro de Daniel contém profecias precisas a respeito de eventos que a história registra e que ocorreram quatro séculos depois da época de Daniel. Mas os críticos não acreditam em profecia inspirada por Deus. Portanto, o que o Livro de Daniel diz sobre Antíoco Epifânio, por exemplo, não poderia ter sido escrito por alguém chamado Daniel, que viveu nos dias de Nabucodonosor, que foi testemunha ocular e participante dos acontecimentos narrados no livro que traz seu nome, e que recebeu de Deus as profecias ali registradas. “Daniel” tem que ser um impostor desconhecido que viveu 400 anos depois. O Livro de Daniel precisa ser desacreditado, ou seus leitores começarão a acreditar em profecia bíblica e milagres – e, conseqüentemente, em Deus. A única coisa que interessa a Dawkins é desacreditar a Bíblia; ele não quer a verdade que desmascararia seu ateísmo como a tolice que obviamente é.
O mesmo acontece com tudo o que está escrito na Bíblia, dizem os ateus. O nível de irracionalidade dessa afirmação é inacreditável. Ela equivale a dizer, por exemplo, que não existe um só autor honesto entre os escritores bíblicos; todos eles mentiram! Tudo é uma enorme fraude, do Gênesis ao Apocalipse. Os discípulos devem ter sido personagens fictícios; Jesus provavelmente nunca existiu; Paulo inventou um evangelho diferente do que Jesus pregou… e os absurdos se sucedem.
Para que uma fraude dessas proporções fosse tão bem coordenada, século após século, alguém tinha que estar supervisionando a construção da farsa! Ele teria que ser eterno e ter, pelo menos, acesso intermitente à mente humana. Quem poderia ser esse personagem?
As mentiras intencionais e a falsidade que os ateus atribuem aos homens que afirmaram ter sido inspirados por Deus para escrever as Escrituras não têm a menor credibilidade. Por outro lado, o que os escritores bíblicos dizem soa genuíno. Pedro jura solenemente: “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares [...]” (2 Pedro 1.16). João diz: “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam [...] anunciamos também a vós outros [...]” (1 João 1.1-3). E jura solenemente: “Este é o discípulo que dá testemunho a respeito destas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro” (João 21.24). Os ateus insistem em dizer que isso foi escrito séculos mais tarde por um impostor fingindo ser João! Que motivo ele teria, e quem lhe pagou para fazer isso?
Lucas também testifica: “[...] muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares [...], igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem, para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído” (Lucas 1.1-4). Será que Lucas também está mentindo? É preciso mais fé para acreditar nessa ridícula teoria de conspiração do que para crer na verdade. Além disso, se todos esses homens mentiram e as profecias foram escritas depois dos fatos acontecidos, por que eles não escreveram as profecias de uma forma mais clara, como impostores certamente teriam feito? (Dave Hunt, The Berean Call – http://www.chamada.com.br)
Notas:
Dawkins, Richard. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2009.


A fraude de Freud

O maior trote da história da ciência


“Porque Freud Errou”
No ano de 1896, pela primeira vez, o desconhecido neurologista austríaco Sigmund Freud pronunciou a palavra “psicanálise”. Era a origem de um importante movimento considerado “cultural” e “intelectual” do século XX e da história humana, só menor que o de Cristo e Moisés. É a primeira proposta secular de viagem pelo mar dos conflitos da vida. A validade científica da proposta de Freud vem sendo questionada nos últimos tempos até culminar com o arrojado livro de Richard Webster, “Porque Freud Errou”. O livro da Editora Record, lançado em 1999, bastante volumoso, sofreu contínuos crivos e auditagens do seu manuscrito, por gente especializada.
O relato seria o seguinte: Freud era um neurologista que não era voltado para o psíquico ou psicossomático, mas sim para a visão física e biológica das doenças. Numa viagem a Paris foi influenciado por Charcot quanto à teoria de predominância de fatores psicossomáticos. Freud ficou impactado. Era inseguro e sempre seguiu mentores ou líderes, apesar de ter personalidade carismática. E os três mentores que ele seguiu… erraram. Charcot e Freud viveram na chamada “idade média da diagnose” (um período escuro de muita especulação). Charcot era auto-suficiente e Freud megalomaníaco, depressivo e, sob pretexto médico, aficcionado ao uso da cocaína. Foi um “evangelista” do uso da cocaína. Tinha fortes instintos messiânicos de auto-engano (chegou a se comparar a Moisés). Assumiu a teoria de Charcot, que continuaria a teorizar com Breuer, e passou a buscar, com determinação, uma “roupa” do tamanho e formas do seu “manequim” teórico. A largada, pois, é totalmente anti-científica, pois a teorização veio antes dos fatos (primeiro cai a maçã no chão, depois o cientista fundamenta a exposição lógica e sistematizada da lei da gravidade; essa sim é a seqüência certa).
Na sua determinação de “fundar” uma ciência, Freud teria trabalhado com diagnoses equivocadas (não percebendo traumatismo cerebral sem traumatismo craniano externo, um caso de possível meningite não identificada e diversos casos da chamada “histeria”, doença hoje desaparecida (em minha opinião com sub-sintomas de possessão demoníaca). Os erros o teriam levado a conclusões erradas, montando um “jogo de baralho” de diagnose em que, como um atleta de luta livre, passa óleo em todo o corpo para escorregar sempre das mãos do adversário: 1º) a visão de sua antiga linha de neurologista que tinha ênfase ao físico ou biológico (fisio-mecanicista) vai sendo esquecida; 2º) troca, portanto, esse lado concreto e objetivo pela “fumaça” do abstrato-subjetivo das idéias psicanalíticas; 3º) se o paciente sarar (mesmo por retração ou regressão expontânea da doença) ele reivindica o crédito da cura; 4º) se recair, nasceram outros traumas emocionais somatizantes; 5º) idem, idem, se novas doenças surgirem; 6º) se um crítico de uma diagnose atacar, ele racionaliza, psicanalizando; 7º) se um crítico da psicanálise atacar ele psicanaliza e racionaliza em cima do crítico. Genial! Com o “gênio” ou astúcia do “cientista” que apertava a fronte (dos dois sexos?) para “espremer” a escória psicanalítica.

O maior “conto do vigário” da história do pensamento humano
Após a trituração de Richard Webster da qual demos este “flash” (leia o livro) há uma pergunta lógica: o “consciente” (que é cônscio) tem todo o direito de esquecer e ter amnésia (afinal de contas é lá no “inconsciente” que está o segredo do “fato traumático” a ser trabalhado). O “inconsciente” (que cônscio não é) não pode esquecer-se ou ter amnésia para que o segredo não vá embora pelo ralo! A psicanálise racionaliza com o paradoxo – “o inconsciente nunca se lembra e nunca se esquece”. Richard Webster discute isso com profundidade. É um livro necessário ao pensamento do século XX. E quem não tiver dinheiro para ter um terapeuta ou tiver o azar de ter um terapeuta incompetente está destinado a ser um robô (inconsciente) desse determinismo fatalista. Não há livre arbítrio ou responsabilidade pessoal plena. “Inconsciente” inconsistente que “não sabe” e que é colocado no lugar do “espírito do homem que sabe” (I Coríntios 2:11 e 12).
Com o reconhecimento do arrojo da obra de Richard Webster, confrontemos Freud com a Bíblia toda, e não só I Coríntios 2:11 e 12. O apóstolo Paulo tinha proposto apagar ou deletar as memórias, boas ou ruins: “esquecendo-me das coisas que para trás ficam, prossigo para o alvo”. Mas Sigmund Freud insiste na “sacanálise” com seu “zigomundo da fraude”, do sofisma e dos seus ziguezagues de quem não tem mais rumo, nem lógica, nem alvo espiritual, persistindo ora com auto-enganos, ora com “dolo” e “falsidade científica” e, o pior, com contrafações espirituais adiante explicadas.

O maior “conto do vigário” à luz da teologia e do discernimento
Vida vivificante versus Conhecimento filosofante
Para se discutir assunto desse porte é preciso voltar ao começo da Bíblia em Gênesis 2:8 e 9 – “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden… pôs nele o homem… e também a árvore da vida no meio (bem no ponto central) do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal (fora do ponto central)”. Eva, tentada pela serpente, é o protótipo profético do humanista-racionalista ateu que diz: “acho que a árvore do conhecimento deve ficar no centro (Gen 3:3) e a árvore da vida (do autor da vida) deve ir para a periferia do “paraíso psiconeurológico”. A partir dessa posição nem a própria história de Adão e Eva sobrevive.
Mas Freud parece duas vezes pior que Eva. Primeiro ela realoca, loucamente as duas árvores. Depois, sutilmente, ele ainda troca a árvore do conhecimento pela árvore da pseudociência da Psicanálise, cujo fundamento foi a teoria, a poesia (literária) e a arqueologia! Teoria, poesia e arqueologia formam a trilogia dessa “fria” que produziu a utopia. Foi enganado duas vezes pela serpente.

O Trigo e o Joio

Essa visão teológica (agora reforçada pelo “raio-X” científico) nos força a nós, cristãos e principalmente pastores, a tomar uma posição quanto a ser INTEGRACIONISTAS (os que tentam harmonizar a psicologia clínica ou psicanálise com o Evangelho) ou SEGREGACIONISTAApoc 3:16 vale para eles: “Porque não és frio nem quente vomitar-te-ei da minha boca”. Eu, particularmente, sou integracionista quanto ao profissional e segregacionista quanto à matéria psicológica perigosa e isso somente dentro da minha área de responsabilidade que, às vezes, pode ser profética.

Imitação no avesso

Mas o “mistério” de Freud é “pro-fundo” nas proporções das profundezas de Satanás. Freud é o idealizador dos três elementos do ser – EGO, ID e SUPEREGO. Freud faz uma analogia forte e perfeita da função e atributo dessas três partes com função e atributo das três pessoas da Santíssima Trindade:

EGO…………………………… pessoa e autoridade………………………………….(de Deus Pai)
ID………………………………. essência e substrato…………………………………(de Deus Filho)
SUPEREGO………………… atributo de juízo moral e julgamento………….(de Deus Espírito Santo)
Depois teoriza a “des-ordem” e a “des-harmonia” entre elas; põe um ego-final na contramão da cruz de Cristo como “super” e, numa ousadia psicanalítica blasfema, implanta as roupagens do avesso, da contrafação (imitação zombeteira ao contrário). Prega desejo forte (carne ou libido – a efervescência do corpo do desejo) com administração fraca em vez de desejo subjugado com administração forte (auto-negação e cruz – a morte do corpo do pecado). A “bíblia” de Freud é contrafação da Bíblia de Deus. E Freud teve um amigo pastor – Oskar Pfister. Pastor pode ser amigo de Freud como Jesus foi de Judas, mas contra a síndrome de Judas e de Freud. Pfister, falando sobre a teoria freudiana arriscou: “A psicanálise é um evangelho de amor comparável ao pregado por Jesus”. Só faltou Pfister ter parafraseado Jesus: “Conhecereis a psicanálise e a psicanálise vos libertará”. Aqui entra Paulo de novo: “Se alguém vos pregar um outro evangelho (mesmo que seja o pastor Pfister) seja anátema ou maldito!”. É impossível, ainda, ser pastor ARMÍNIO-WESLEYANO (enfatizando livre arbítrio e responsabilidade pessoal) acreditando no determinismo e fatalismo de um “inconsciente” que não se pode administrar sem um psicanalista.

Mais imitação no avesso
Mas o “mistério” de Freud não pára, ainda, por aí! Existe mais uma contrafação ou “mistério do avesso”. Em João 1:1 (sobre o Verbo ou Palavra) os conceitos embutidos, expressos e implícitos do “logos” têm contundência e definição: 1º) verdade definida não só como verdade verdadeira mas como verdade em essência e profundidade personificada em Cristo; 2º) base de credibilidade forte para o encontro com a fé; 3º) empatia ungida para o encontro com o coração; 4º) lógica racional definida, apesar de que, por sua amplitude, só pode ser alcançada por conhecimento revelado; 5º) É a Palavra da Fé. Começa-se pela fé; 6º) poder criativo ilimitado; 7º) vinculação ao atributo redentor do Cordeiro, como conceito de primeiríssimo grau de Deus, personificado em Cristo.
Que acontece com a “bíblia” psicanalítica? Nela, tudo é vago, racionalizante, abstrato, nevoento, fumacento, ilógico, enfatuado, soberbo. Quando uma premissa (já negativista) é assentada, logo se lhe segue outra vez, uma derivação negatória. Parafraseia Paulo no avesso: “sem deixar as coisas que ficam para trás, faço “fermentação” psíquica, rejeitando fazer qualquer evacuação psicológica, não prossigo para um alvo definido e fico sem rumo e sem alvo”. Recalcado! A Psicanálise vê o ser humano como “cachorro que caiu do caminhão de mudança”. No Evangelho Jesus Cristo faz do homem um ser e morre por ele. A Psicanálise faz do homem um “não-sei-o-quê” e continua matando-o.

O “evangelho” da dúvida
Que faz a Psicanálise com a essência semântica, espiritual e operacional da Palavra? Implode-a! Coloca “n” fantasmas por trás do significado de cada palavra e parte para uma ostentação dialética e “intelectual” sem fim, se possível fazendo pose com um charuto, como Freud. É o avesso da Palavra da Fé. É a palavra da dúvida e da corrosão! “É pseudo-ciência louca atrevendo-se a elucidar a loucura”, menos a sua própria. É a ciência infundada porque foi “fundada”. Tiago 1:6 e 7 – “Aquele que duvida é como a onda do mar… ao vento; a pessoa (ou pastor) que é assim (“en-freudizada”) não deve pensar que receberá alguma coisa do Senhor”. Líder evangélico “en-freudizado” tem sua estabilidade ministerial em situação de risco.

A astúcia da serpente
Mas o “mistério” de Freud ainda não pára por aí! Porque essa onda internacional de “intelectualite” soberba? Imagine uma forquilha ou “ípsilon” deitado com duas pontas para a esquerda e a haste para a frente. Numa ponta coloca-se o chamado “pecado original” e na outra ponta o “raio-x” da personalidade conturbada de Freud que ele projetou na sua teoria – a potencialidade neurótica do sexo na criança. As duas pontas, que parecem compatíveis se juntam na haste. Esse “casamento” triunfal, celebrado por protestantes, com marcha nupcial, forma a haste flecha que vai acertar um alvo. Que alvo?
O alvo é que o “fato traumático” da teoria de Freud vai derrubar o “fato traumático” apontado pela Bíblia – o pecado! E a terapia de Freud entra para derrubar a cura bíblica chamada arrependimento.
Só não derruba a conversão positiva (o “sim” a Jesus Cristo) mas… casou-se de novo com ela, a conversão positiva! Acordo de gibeonita! Bolorento!

A “inspiração” que veio do inferno
Mas o “mistério” de Freud ainda não pára por aí. É preciso pensar em outra forquilha contraposta encostando duas pontas com duas pontas. Na haste da forquilha da esquerda está a verdadeira origem do movimento freudiano, espiritualmente falando. Recorro de novo ao apóstolo Paulo e à história de Freud. I Co 10:16-22. Israel, comendo do sacrifício, tinha comunhão com o altar e com Deus; o cristão, no cálice ou vinho, comunhão com Cristo; o cristão, pelo pão ingerido, comunhão com Cristo; e qualquer pessoa, tendo ídolo tem comunhão com o demônio por detrás do ídolo (versículo 20). É o princípio da transferência (democratização espiritual da virtude e socialização espiritual do prejuízo).
Liga! Pluga! Da tomada elétrica de casa, até a usina hidrelétrica de Itaipu! Freud tinha somente dois mil ídolos – egípcios, sumerianos, etruscos, romanos, gregos e da Nova Guiné, México e Peru. Este arsenal está em Londres, exceto cem peças que estão no navio-museu ambulante. Um dos objetivos da Psicanálise é a sublimação cultural do lixo radioativo diabólico e a instituição do “ANÁTEMA” num sistema cultural de valores invertidos. Trabalhos de Freud se fundamentam em obras de arte, deuses e mitos cujo entendimento “pro-fundo” alcançou por “busca pertinaz do seu significado psicológico”. “Pro-fundo” com profundezas do inferno, sob indução satânica da personalidade. Dois mil faz lembrar o endemoninhado gadareno! Idolatria! Em Apoc.2:15 e 2:20, e em Romanos, cap 1º, idolatria e depravação sexual andam juntas. Idolatria sim, é somatizante e psicossomatizante. Freud era psicossomatizado (veja o site www.manaedicoes.com.br/estudos , “Segredos e Mistérios do Adoecimento com Causa Espiritual” ). Bateu! Fechou! O anticristo ainda usará a idolatria pela última vez, com a ajuda da TV, como “obra de arte” aos olhos da humanidade, mas feita “à imagem e semelhança de sua bestialidade”, aos olhos de Deus. “Inteligente” não é? “Mas a serpente mais sagaz que todos… disse…” E Freud ouviu! E inaugurou, com endosso do inferno, a maior obra de ostentação dialética e “intelectual” de todos os tempos. A ciência que incha! E às vezes, estoura. Psicanálise é depressiva. É a deslocação da árvore da vida do seu ponto central. Nações que optaram pela árvore errada que o digam. A saúde pública delas está um caos. E o suicídio, por profissão, bate recordes na profissão médica, com psiquiatras à frente, liderando por muito tempo. Não aguentam a soma da teoria que aprenderam na universidade com a outra soma das transferências de sua “pacientela”.
Só resta saber qual a distância e interligação espiritual que porventura exista entre o Museu de Freud, como epicentro erótico, e o “Clube da Caverna dos Beatles”, bem como com o comportamento sexual de adolescentes e jovens de Londres.
Freud não é só o pai da Psicanálise; é, também, o pai da permissividade que se espraiou por todo o mundo ocidental.

A insensatez de quem não crê em Deus


“Diz o néscio no seu coração: Não há Deus” (Sl 14.1)  



Ateus práticos, ateus teóricos e ateus militantes

Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizada em 2000, dá conta de que aumentou o número dos ateus, pessoas que afirmam abertamente não crer na existência de algum deus ou de um mundo sobrenatural.
A maioria desse contingente é atéia na prática, ou seja, não apresenta nenhum tipo de fé religiosa e não “perde” tempo refletindo sobre a existência de Deus. São pessoas que, de fato, assumiram um modus vivendi em que não há espaço para a religião. Mas, apesar de suas convicções, não apresentam argumentos sólidos para o seu ateísmo.
Um número mais reduzido desse grupo, tanto no Brasil quanto no exterior, pode ser classificado como ateus filosóficos, isto é, pessoas racionalmente preparadas para justificar sua descrença, pois se ocupam em formular argumentos lógicos que justifiquem a sua posição. Poderíamos, ainda, chamar os ateus filosóficos de “incrédulos conscientes”.
Também, vale destacar um outro tipo de ateu, mais agressivo, detectado pela pesquisa em pauta: o militante. Esses ateus não somente não crêem na existência de Deus como também são contra aos que crêem. Tanto é que procuram persuadir os outros para a sua “fé sem deus”. Então, criaram o site Sociedade da Terra Redonda, cujo objetivo é reunir todos os ateus em sua militância. O site possui 820 colaboradores e recebe cerca de 75.000 visitas por mês.
Salientamos que os ateus militantes parecem dirigir toda a sua animosidade principalmente aos cristãos. Seus sites estão repletos de refutações à Bíblia e, entre eles, existem pessoas que se ocupam em desmentir os milagres de cura que ocorrem nas igrejas evangélicas e também em apontar as falhas da Igreja Cristã através da História, entre outras coisas. Além de negarem a existência de Deus de forma geral (pois ateu significa “sem Deus”), acabam se tornando, na maioria das vezes, antideus, isto é, contra Deus, ou, mais precisamente, anticristãos.
O ateísmo hoje

O ateísmo, como vem sendo propagado atualmente, não se contenta apenas em não crer na existência de Deus. Prega que a religião não é só inútil, mas também é má. E, ao lado de sua crítica à religião, divulga uma crença que dá possibilidade ao homem de resolver seus próprios problemas sem necessitar de uma força exterior. Em verdade, é um humanismo, não um humanismo que valoriza o ser humano, mas um humanismo que opõe Deus e homem, colocando este último como senhor e salvador de si mesmo.

O Credo Americano Ateísta corrente declara:

“Um ateísta ama a si mesmo e ao seu próximo ao invés de amar um deus. Um ateísta aceita que céu é uma coisa pela qual nós devemos trabalhar agora, aqui na terra, para que todos os homens possam desfrutar juntos. Um ateísta admite que ele não pode conseguir ajuda pela oração, mas que devemos encontrar em nós mesmos a convicção interior e a força para achar a vida, para resolver seus problemas, para subjugá-la e para desfrutá-la. Um ateísta aceita que somente no conhecimento de si mesmo e de seu próximo os homens podem encontrar o entendimento que o ajudará em uma vida de plenitude”.
Um aspecto importante que precisa ser mencionado: os ateus não negam apenas a existência de Deus, mas de qualquer realidade que não seja material, isto é, que não possa ser percebida pelos cinco sentidos. Para eles, não existe uma dimensão espiritual, habitada por anjos ou demônios. A única coisa que existe é o mundo físico, tangível, e nada mais além disso.

O impacto do pensamento científico

“A fundação indestrutível do edifício inteiro do ateísmo é a sua filosofia: o materialismo, ou naturalismo, como também é conhecido. Essa filosofia considera o mundo como ele é na verdade, visto na luz dos dados providos pela ciência progressiva e experiência social. Materialismo ateísta é o resultado lógico de conhecimento científico ganho durante os séculos” (grifo do autor).
A colocação acima pertence ao artigo “Materialismo versus idealismo”, de Madalyn Murray O’Hair, fundadora da organização American atheists (“Ateístas americanos”), que serve de inspiração para os ateus brasileiros. Com essa afirmação, a autoria lança uma das pedras de toque do pensamento ateísta: o conhecimento científico.
Embora não signifique que todos os envolvidos com o pensamento científico sejam ateus, o contrário geralmente é verdade. Os ateus atribuem sua incredulidade quanto às coisas divinas e espirituais alegando que as mesmas não podem ser comprovadas cientificamente. Basta lembrar que Yuri Gagarin, o primeiro russo a andar no espaço, fez questão de dizer “Não vi nenhum Deus”.
Desde o período do Iluminismo[i], o conhecimento científico foi adquirindo mais e mais prestígio. Os benefícios trazidos pela tecnologia criaram um sentimento geral de que o homem poderia, sozinho, resolver seus próprios problemas, bastando, para isso, ter o conhecimento necessário. De repente, o Universo não era mais um objeto misterioso movido pelas mãos do Altíssimo, mas uma máquina perfeita regida por leis que podiam ser medidas e utilizadas em proveito próprio. O século XVIII viu surgir a filosofia materialista de Hume[ii], na qual não havia lugar para quaisquer coisas que não fossem tangíveis, palpáveis. A física de Newton e a química eram ciências suficientes para explicar todos os fenômenos.
É óbvio que a descoberta das leis da física e da química não é um fundamento aceitável para negar a existência de Deus. Toda lei tem seu legislador e a coisa mais fácil de concluir é um Universo regido por leis estabelecidas pelo Criador. Mas muitos, no afã de menosprezar a fé, lançaram mão desse instrumento para afirmações ateístas
Há um site americano que divulga uma lista de “celebridades ateístas” que inclui filósofos (Thomas J. Altizer, Paul e Patrícia Churchland, Paul Edwards, Antony Flew, Michael Martin e Kai Nielsen), cientistas (Francis Crick, Richard Leakey e Stephen J. Gould), políticos (Fidel Castro e Tom Metzger), famosos (Woody Allen, Ingmar Berman, Bill Blass, Marlon Brando,Warren Buffett, George Carlin, Dick Cavett, George Clooney, Patrick Duffy, Katherine Hapburn, Arthur Miller, Jack Nicholson e Penn and Teller) e homens de negócio (Bill Gates, entre outros também conhecidos).
Todavia, ser cientista não obriga ninguém a ser ateu. Se isso fosse verdade, todos os cientistas seriam ateus, o que não é um fato. Inclusive, um dos maiores pensadores do século XX, autor do best-seller Uma breve história do tempo, não vê qualquer dificuldade em crer na existência de Deus. Muito pelo contrário: “O pai da cosmologia moderna, o inglês Stephen Hawking, acha fascinante a chamada hipótese teológica, a idéia de que entender Deus seria o alvo supremo da física, mas alega que o caminho para chegar lá é a ciência, e não a metafísica ou o misticismo. Quando lhe perguntam se Deus teve um papel no Universo antes do Big Bang, a suposta explosão primordial que teria criado o cosmo, Hawking admite que sim: acho que só Ele pode responder porque o universo existe” (grifo do autor).[iii]
Sobre este assunto, uma citação do teólogo Charles Hodge, que deveria ser observada por aqueles que defendem o pensamento científico:
“Desde os primórdios da ciência moderna, vêm emergindo constantemente aparentes discrepâncias entre a natureza e a revelação, o que, por algum tempo, tem ocasionado grande escândalo a crentes zelosos; em cada exemplo, porém, sem a menor exceção, tem sido descoberto que o erro se encontra ou na generalização apressada da ciência, devido ao conhecimento imperfeito dos fatos, ou na interpretação tendenciosa das Escrituras”.[iv]

O efeito Darwin

“Após ter lido A origem das espécies, de Charles Darwin, Marx escreveu uma carta ao seu amigo Lassalle na qual exulta porque Deus – ao menos nas ciências naturais – recebeu o golpe de misericórdia”.[v]
Não que essa fosse a intenção do naturalista Charles Darwin, mas suas idéias foram e ainda são utilizadas pelos ateus do mundo inteiro como argumento para provar que o simples fato de o mundo existir não demanda a existência de um Criador. Segundo a teoria da Evolução das Espécies, o mundo é o resultado de bilhões de anos de evolução, pela qual as formas de vida mais simples evoluíram para as formas de vidas mais complexas, até chegarem no homem.
Essa questão ferveu na Inglaterra do século XIX e, depois, no mundo inteiro. Conceber o Universo em termos evolutivos foi o padrão que, desde então, serviu para considerar a evolução como algo inerente à natureza de todas as coisas. Assim, não havia a necessidade de um agente externo, ou seja, Deus. Com sua teoria, Darwin proporcionou aos incrédulos aquilo que ainda lhes faltava: uma “base científica” para a negação de Deus.
Isso, no entanto, não significa que Darwin estava negando a existência de Deus. Em verdade, ele estava atribuindo o fato biológico ao Criador. Mas aqueles que buscavam ensejo para anular o argumento da criação como prova da existência de Deus usaram sua teoria como base. Logo, ser ateu por causa da evolução era uma opção de crença, e não uma conseqüência da teoria de Darwin. Até porque havia muitos teístas (pessoas que admitem a existência de um Deus pessoal como causa do mundo) entre aqueles que acreditaram na evolução.
Nosso propósito aqui não é discutir sobre a teoria da Evolução das Espécies. Mas é importante saber que, mais de cem anos depois, muitas dúvidas ainda pairam sobre essa teoria, insuficiente para explicar a origem do homem. Embora admita a evolução, o historiador sueco Karl Grimberg, no princípio de sua História Universal, comenta o seguinte: “se (conjunção condicional) a estrutura anatômica do homem é o culminar de uma longa evolução, foi, no entanto, repentino o nascimento da sua inteligência. Tudo faz supor que o limiar por onde se ascendeu diretamente o pensamento foi transposto de uma só vez” (grifo do autor).[vi]
Grimberg fez essa declaração em 1941. Mas é impressionante a recente observação da revista Veja sobre o comentário de um dos maiores neodarwinistas da atualidade: “… o biólogo Ernst Mayr, da Universidade de Harvard, também concorda que apenas o desenrolar das leis naturais talvez explique o surgimento da vida na Terra – mas isso certamente não pode ser invocado para explicar o aparecimento de seres inteligentes. Lendário pelo ceticismo, Mayr não fala em milagre. Nem pode. Ele é considerado o maior neodarwinista vivo. Mas seu cálculo sobre a possibilidade de a natureza produzir seres inteligentes pelos processos evolutivos conhecidos é quase uma sugestão de que os seres humanos são mesmo produtos sobrenaturais” (grifo do autor).[vii]

A espada de Karl Marx

De todos os movimentos que se rebelaram contra a crença em Deus, o marxismo foi o mais relevante. Toda a ideologia marxista e as demais que dele se originaram (comunismo, socialismo, leninismo e maoísmo) apresentavam uma aversão profunda contra toda e qualquer religião, principalmente o cristianismo. O ateísmo foi ensinado nas escolas e inculcado nos cidadãos que viviam sob essa orientação ideológica desde a mais tenra idade e em todo lugar. Muitos dos argumentos que os ateus atuais lançam contra Deus eram comumente utilizados pelos países comunistas/socialistas.
“O ateísmo de Marx certamente era de uma espécie extremamente militante. Ruge escreveu a um amigo: Bruno Bauer, Karl Marx, Christiansen e Feuerbach estão formando uma nova ‘Montagne’ e fazendo do ateísmo o seu lema. Deus, religião e imortalidade são derrubados de seu trono e o homem proclamado Deus”. E George Jung, um jovem próspero, advogado de Colônia e partidário do movimento radical, escreveu a Ruge: “Se Marx, Bruno Bauer e Feuerbach, juntos, fundarem uma revista teológico-filosófica, Deus faria bem em cercar-se de todos os seus anjos e se entregar à autopiedade, pois estes certamente o tirarão de seu céu [...] Para Marx, de qualquer forma, a religião cristã é uma das mais imorais que existe” (grifo do autor).[viii]
Como vemos, nem sempre o ateísmo existiu como uma crença passiva, como uma indiferença à religião. Dentro do conceito marxista, o ateísmo deveria substituir a crença em Deus, nem que para isto fosse necessário usar de violência. Não precisamos registrar aqui os milhares de mártires resultantes da implantação daO ateísmo militante no Ocidente
O atual movimento ateísta pode não ser algo tão inofensivo quanto se imagina. Marx foi um filósofo, não um carrasco. Mas não podemos dizer o mesmo de muitos de seus filhos ideológicos, como, por exemplo, Lênin e Stalin, na ex-URSS, e Mao Tse Tung, na china. A perseguição religiosa durante os seus governos, e também depois, mostra claramente que o ateísmo pode tornar-se tão intolerante quanto qualquer religião.
O ateísmo morreu com a queda da cortina de ferro para, agora, renascer no Ocidente, apoiado pela liberdade democrática, com o risco de tornar-se uma crença intolerante e agressiva.
A postura acadêmica de muitos ateus ocidentais da atualidade está em agudo contraste com alguns dos mais coloridos ateístas dos tempos passados. A fundadora da organização American atheists (“Ateístas americanos”), Madalyn Murray o’Hair, ficou conhecida mais por sua linguagem grosseira e ultrajes explosivos contra manifestações públicas de religião do que por suas proezas intelectuais. Ela veio a público em 1963, mas foi em 1959 que sua causa judicial, envolvendo seu filho, chegou à Suprema Corte. No caso Murray versus Curlett, a Corte declarou ilegal a oração obrigatória nas escolas públicas e, com isso, incentivou Murray, com uma carreia de mais de 30 anos, a criar uma América livre de religião.
Murray, freqüentemente, debatia em público, denunciando, de forma voraz, o cristianismo e lutando em favor do ateísmo. Iniciou muitos processos para que a sociedade americana ficasse livre de qualquer religião. Em um deles, a solicitação para que as notas e moedas americanas não trouxessem a frase “Em Deus nós confiamos”.
Chegou a afirmar, algumas vezes, que a American atheists tinha mais de 75.000 adeptos, porém, o mais exato é que tivesse apenas cerca de 5.000.
Em 1995, ela e sua família desapareceram com grandes porções dos fundos de suas várias organizações, exceto seu filho William Murray (objeto de seu processo judicial inicial), isolado por ela por ter-se convertido a Cristo. Os desaparecidos foram considerados assassinados.

Bases históricas dos ateus

Alguns sites, como o www.oateufeliz.com.br, por exemplo, fazem menção das mortes efetuadas pela Inquisição católica e pela colonização protestante na América para combater a crença em Deus. Todavia, querer provar que Deus não existe por esse motivo é um tanto quanto sem fundamento. Os ateus não podem esquecer que Stálin, Lênin e Mao Tse Tung mataram milhões de pessoas inspirados no socialismo ateu, conforme divulgado por Karl Marx.
Da mesma forma, o Nazismo dizimou a raça judaica e milhares de outras minorias por conta de suas teorias racistas, baseadas no darwinismo e no filósofo ateu Friederich Nietzsche.[x] Mas não podemos negar a existência de Marx, Darwin e Nietzsche pelo fato de seus escritos terem sido utilizados de forma perversa.
Na verdade, as guerras e os massacres ocorrem motivados pelo desejo de poder e pela ambição por riquezas. A religião apenas serve de justificativa para tais atos, assim como o ateísmo serviu de motivo para que milhares de cristãos fossem massacrados em países comunistas. Assim, se a religião, por motivos históricos, pode ser classificada como nociva, o ateísmo também pode. Se, porém, separarmos os frutos bons dos ruins, veremos que a fé em Deus produziu os melhores.
Se os homens erraram dentro da História do Cristianismo, isso apenas indica que eles estavam fora dos padrões de Deus, e não um fundamento que sirva para provar que Deus não existe. Uma coisa é dizer que Deus não existe. Outra bem diferente é mostrar que o homem não tem obedecido a Deus como deveria.

Deus realmente existe

As Escrituras não procuram, em nenhum ponto, provar a existência de Deus. Ela apenas o admite. Os santos do Antigo e do Novo Testamento que falaram inspirados por Deus não diziam que acreditavam em sua existência, mas que o conheciam – o que depreende bem mais. Com certeza, o conhecimento de Deus, conforme a Bíblia, é algo diferente do conhecimento científico baseado nos sentidos.

Mas, então, para que tentar provar a realidade de Deus?

Em primeiro lugar, porque muitos são sinceros em suas dúvidas.
É verdade que alguns não querem crer e, por isso, procuram desculpas para sua atitude. Outros querem acreditar sim, mas, infelizmente, encontraram diversos motivos para não fazê-lo. É aí que entramos com a evidência.
Em segundo, porque tudo aquilo que fortalece a nossa fé é útil. É por isso que muitos buscam provas, não para crerem, mas porque já crêem.
E em terceiro, porque esta é uma maneira de estarmos conhecendo um pouco mais da natureza de Deus e, com certeza, isso é algo bom e recomendável.

1. A criação

Alguém que ainda não tenha lido a complicada teoria de Darwin achará óbvio a existência de um Criador. Toda criação pressupõe um criador. Esta maravilha toda não pode ter surgido por acaso. Como já disse alguém: “Faz tanto sentido concluir que o cosmo é o mero resultado de uma explosão quanto achar que um livro pode surgir da explosão de uma gráfica”. Independente do que digam os ateus ou os cientistas, a criação é uma prova inegável da existência de Deus. “Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder quanto a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Rm 1.20).

2. Desígnio e ordem

O Universo não apenas existe, mas existe com ordem, com desígnio, com evidências de uma inteligência criadora. A ordem no Universo mostra que ele fora criado com inteligência e com propósito, não surgiu e se tornou o que é por mero acaso. “Ele fez a terra pelo seu poder; ele estabeleceu o mundo pela sua sabedoria e com a sua inteligência estendeu os céus” (Jr 10.12). Um mero sacerdote do século VII a.C. percebeu e registrou isto de forma poética e inspirada, mas os céticos modernos se recusam a aceitar o óbvio.
“Galeno, célebre médico de inclinações ateísticas, depois de ter feito a anatomia do corpo humano, examinando cuidadosamente seu arcabouço, visto quão adequada e útil é cada parte, percebido as diversas intenções de cada pequenino vaso, músculos e ossos, e a beleza do todo, viu-se tomado pelo espírito da devoção e escreveu um hino ao seu Criador”.[xi]

3. Senso comum

“Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles (nos homens) se manifesta, porque Deus lhes manifestou” (Rm 1.19).
Desde o Iluminismo, a “crença” dos incrédulos era que, à medida que o conhecimento científico fosse aumentando entre a população, a religião entraria em decadência. Engano. O contrário sim, é verdade. E isso é testemunhado pelas próprias estatísticas.
Embora um ateu rejeite isso como prova, a verdade é que a própria natureza humana é um inegável testemunho a favor da existência de um ser supremo. Em todos os povos e em todas as épocas, a idéia de um Ser supremo sempre esteve presente, independente do grau de desenvolvimento. Mas não havia ateus materialistas? Sim, mas em um grau tão pequeno que não passavam de exceções confirmando a regra. Podemos até afirmar que o ateísmo é antinatural, é contra o comportamento e a noção comum do ser humano.
“No início do século XX acreditava-se que quanto mais o mundo absorvesse ciência e erudição menor seria o papel da religião. De lá para cá, a tecnologia moderna se tornou parte essencial do cotidiano da maioria dos habitantes do planeta e permitiu que até os mais pobres tivessem um grau de informação inimaginável 100 anos atrás. Apesar de todas essas mudanças, no início do século XXI o mundo continua inesperadamente místico. O fenômeno é global…” (grifo do autor).[xii]
Os ateístas apresentam páginas e páginas de teorias para negar a existência de Deus. Mas todas elas despedaçam-se diante dos fatos. A crença do homem em Deus pode até ser confundida, mas a realidade mostra que jamais pôde ser apagada. Sobre isso se pronunciou o teólogo Evans:
“O homem, em toda parte, acredita em um Ser supremo ou seres a quem é moralmente responsável e a quem necessita oferecer propiciação. Tal crença pode ser crua ou grotescamente representada e manifestada, mas a realidade do fato não é mais inválida por tal crença do que a existência de um pai é invalidada pelas cruas tentativas de uma criança para desenhar o retrato de seu pai”.[xiii]

Raciocínios fúteis e corações insensatos

No decorrer da história cristã, os teólogos desenvolveram enormes argumentos filosóficos e naturais para provar a existência de Deus. Muitos desses argumentos apresentam uma profundidade de pensamento impressionante. Só por esse aspecto é fácil concluir que o conhecimento natural não é, de forma nenhuma, inimigo do conhecimento de Deus. O que impede muitos eruditos de admitir esta verdade é o orgulho e a presunção, pois, em verdade, não existem barreiras intelectuais reais que os impeçam de admitir-se a existência de Deus. Sobre isso, deixamos a palavra de Paulo, o sábio e erudito apóstolo que lançou os fundamentos da teologia cristã.
“Pois tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes seus raciocínios se tornaram fúteis, e seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Rm 1.21,22).

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Notas:
[i] Revolução intelectual que ocorreu na Europa nos séculos XVII e XVIII. Graças ao iluminismo, a religião e as ciências separaram-se e isso causou mudança na maneira de pensar, agir e encarar o mundo. A partir do iluminismo, os homens tentaram encontrar explicações científicas para, por exemplo, os fenômenos da natureza, o que causou avanço científico.
[ii] David Hume, nascido em 1711, em Edimburgo, na Escócia. Estudou no colégio de Edimburgo – um dos melhores da Escócia, posteriormente transformado em Universidade. Sua ideologia filosófica estava centrada no empirismo, que admite apenas que a origem do conhecimento provenha unicamente da experiência, seja negando a existência de princípios puramente racionais, seja negando que tais princípios, embora existentes, possam, independente da experiência, levar ao conhecimento da verdade.
[iii] Revista Veja 19/12/01, p. 133.
[iv] Teologia Elementar, E. H. Bancroft, IBR, p. 22
[v] Marx e Engels, Diltz publ. Berlim 1972, vol 30, p. 578.
[vi] História universal, Carl Grimberb, p. 8.
[vii] Revista Veja 19/12/2001, p. 132.
[viii] Karl Marx, Vida e Pensamento, David McLellan, Vozes, p. 54.
[ix] Era Karl Marx um satanista?, p. 47.
[x] Revista Defesa da Fé, Set/02.
[xi] Teologia Elementar , E. H. Bancroft, IBR, p. 20.
[xii] Revista Veja 19/12/03, p. 125.
[xiii] Teologia Elementar , E. H. Bancroft, IBR, p. 20.