quarta-feira, 4 de março de 2015

Documentos bíblicos são disponibilizados na internet

O acervo tem mais de 1,5 milhão de páginas e contém manuscritos em hebraico, grego e exemplares da Bíblia de Gutemberg

A Biblioteca do Vaticano e a Biblioteca Bodleian da Universidade de Oxford lançaram um site com mais de 1,5 milhão de páginas digitalizadas de documentos antigos.
O acervo traz mais de 1,5 milhão de páginas de documentos diversos, incluindo exemplares da Bíblia de Gutemberg, manuscritos hebraicos e gregos e até uma Bíblia alemã datada do século 15.
O projeto de digitalização dos documentos foi anunciado pelas bibliotecas no ano passado depois de quase quatro anos de trabalhos. Para poder digitalizar todos esses documentos foi necessário um investimento de 2 milhões de libras financiados pela Fundação Polonsky, que trabalha pela democratização da informação.
As duas bibliotecas se destacam pela quantidade de livros e documentos, a Biblioteca do Vaticano chega a ser uma das mais importantes do mundo e o acervo de Bodleian é o maior entre as universidades da Grã-Bretanha. Com informações EM.

Evangelho da “sorte” é traduzido por estudiosos

Texto seria usado em seções de adivinhação para tentar prever o futuro.

Estudiosos da Universidade de Princeton, Nova Jersey, Estados Unidos, traduziram um livro datado de 1500 anos do Museu Sackler da Universidade de Harvard que contém um tipo de evangelho até então desconhecido dos estudiosos, que faz poucas menções a Jesus Cristo e reúne uma série de oráculos.
O antigo manuscrito seria usado como uma espécie de auto ajuda que favorecia o leitor com orientações e incentivos, além de supostamente apresentar soluções instantâneas para as pessoas que procuravam ajuda para seus problemas.
O Evangelho dos Lotes de Maria, como tem sido chamado o manuscrito, é semelhante ao Evangelho de Tomé, um texto não canônico. Além disso, o texto reúne 37 oráculos para ajudar a encontrar solução para os problemas. Os estudiosos acreditam que o texto foi usado como uma espécie de adivinhação, em que o dono do livro era procurado e consultava os escritos para tentar solucionar o problema do indivíduo necessitado.
Anne Marie Luijendijk, professora de religião da Universidade de Princeton, acredita que o adivinho que usava o livro como uma espécie de consultoria interpretava os oráculos de acordo com as necessidades apresentadas, seguindo etapas no processo.
Evangelho de Maria
“Quando comecei a decifrar o manuscrito e encontrei a palavra ‘evangelho’ na linha de abertura, eu esperava ler uma narrativa sobre a vida e morte de Jesus como os evangelhos canônicos, ou uma coleção de ditos semelhante ao Evangelho de Tomé (um texto não canônico)”, conta Luijendijk.
Escrito em copta, uma língua egípcia, a abertura do livro lê: “O Evangelho da Sorte de Maria, a mãe do Senhor Jesus Cristo, a quem Gabriel Arcanjo trouxe a boa notícia. O que avançar com todo o seu coração vai obter o que procura. Só não seja de duas mentes”.
Os oráculos eram escritos com textos vagos, como por exemplo de número 37, que diz o seguinte: “Você sabe que fez o seu melhor. Ainda assim, você teve mais perdas do que ganhos, pois enfrentou muita disputa e guerra. Mas tenha paciência, pois sua vitória virá através do Deus de Abraão, Isaque e Jacó.”
O livro é um tipo especial, conhecido como “lot book” (livro da sorte), usado para tentar prever o futuro de uma pessoa. Esse seria o único livro conhecido com este propósito que recebeu o nome de “evangelho”, segundo Luijendijk.
“O fato de que este livro é chamado dessa forma é muito significativo”, disse Luijendijk. “Para mim, indica que tinha algo a ver com a maneira com que as pessoas o consultavam, e também com ser visto como uma boa notícia [evangelho ou “gospel” significa literalmente boa notícia]”, explica. “Ninguém que quer saber o futuro quer ouvir más notícias”. Com informações Live Science

Encontrado manuscrito mais antigo do Novo testamento

Fragmento estava em máscara de uma múmia

Cientistas encontraram a cópia mais antiga de um Evangelho dentro de uma tumba egípcia. O fragmento em papiro do Evangelho de Marcos fazia parte da máscara de uma múmia e foi achada três anos atrás. Porém, somente agora conseguiram comprovar que é autêntico. Trata-se de uma dentre as centenas de documentos analisadas pela equipe de Craig Evans, doutor em Estudos Bíblicos, ligado à Universidade Evangelista de Acadia, no Canadá.
O grupo comandado por Evans reúne mais de 30 especialistas. Oficialmente, este é o manuscrito do Novo Testamento mais antigo de que se tem conhecimento. Testes indicam que ele foi escrito entre o ano 80 e 90 d.C. Até recentemente, as cópias mais antigas eram do segundo século depois de Cristo. A datação do material é realizada utilizando-se o isótopo carbono-14.
O papiro era um material muito caro na época e alguém reutilizou o material na confecção da máscara funerária provavelmente sem saber do que se tratava. Segundo a tradição, o evangelista Marcos escreveu seu evangelho em Roma, seguindo o relato do apóstolo Pedro.
Como essa cópia chegou ao Egito? “No antigo Império Romano, o correio tinha a mesma velocidade de hoje em dia. Uma carta escrita em Roma poderia chegar a um destinatário no Egito poucas semanas depois. Marcos escreveu seu evangelho no final da década de 60 d.C. Logo, seria possível encontrar uma cópia dele no Egito 20 anos depois”, esclarece Evans.
O especialista relata inda que as máscaras funerárias de papiro eram comuns entre a população mais pobre, nada tendo a ver com as luxuosas máscaras de ouro dos faraós. Usando uma técnica delicada, eles eliminam as camadas de tinta, dissolvem a tinta para então ler o conteúdo do material, mesmo após milhares de anos.
“Estamos recuperando vários documentos antigos, do primeiro, do segundo e do terceiro século depois de Cristo. Não apenas documentos bíblicos. Há também textos gregos clássicos ou cartas pessoais”, asseverou ele ao site LiveScience. O que diz o trecho recuperado somente será revelado quando todas as descobertas forem publicadas em uma revista especializada, o que deve ocorrer nos próximos meses.
Um dos principais debates entre os especialistas é que o fragmento poderá mostrar se houve algum tipo de alteração nos fragmentos do Evangelho de Marcos datados de séculos posteriores. Como papiro dura muito tempo, os cientistas acreditam que “um escriba podia fazer uma cópia de um texto no terceiro século tendo à sua disposição (os) originais do primeiro século, ou cópias do primeiro século, ou ainda cópias do segundo século”.

Arqueólogos encontram casa onde Jesus pode ter passado a infância

O local chegou a sediar uma igreja séculos mais tarde, templo chamado de Igreja da Nutrição

Arqueólogos encontram casa onde Jesus pode ter passado a infânciaArqueólogos encontram casa onde Jesus pode ter passado a infância
Uma descoberta em Nazaré ganhou destaque na imprensa internacional por ser anunciada pelos arqueólogos como a possível casa onde Jesus foi criado por Maria e José.
A construção foi descoberta em 1880 por freiras no Convento das Irmãs de Nazaré, mas só após 2006 é que arqueólogos liderados por Ken Dark, da Universidade de Reading, no Reino Unido, que identificaram o imóvel como sendo uma casa pertencente ao primeiro século.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas que viveram séculos após a época de Jesus acreditavam que ele havia sido criado ali, infelizmente não tem como comprovar de fato, mas Dark acredita na possibilidade da informação ser verdadeira.
“Foi esta a casa onde Jesus cresceu? É impossível dizer por motivos arqueológicos. Por outro lado, não há nenhuma boa razão arqueológica para que tal identificação não seja levada em consideração”, disse o pesquisador para a revista “Biblical Archaeology Review”.
Pelos estudos feitos pela a equipe de Dark, séculos depois do tempo de Jesus o Império Bizantino decorou a casa com mosaicos e construiu na casa uma igreja chamada de “Igreja da Nutrição”, o que fez com que o imóvel ficasse preservado.
Quando a igreja parou de funcionar o local se tornou um abrigo para soldados das cruzadas que se aventuraram na Terra Santa no século XII. Essas descobertas sobre o uso da casa para outros fins apontam que tanto os bizantinos como os soldados acreditavam que Jesus havia sido criado naquele local.
Um dos detalhes que comprovam que de fato uma família judia viveu naquela residência foi a descoberta de potes de cozinha quebrados e vasos de pedra calcária. Os judeus usavam vasos de calcário por acreditarem que o material não poderia se tornar impuro.
A afirmação de que Jesus morou ali foi feita após encontrarem uns textos de 670 d.C. escrito pelo abade Adomnàn, da ilha escocesa de Iona. A carta citava a existência de uma peregrinação a Nazaré feita pelo bispo franco Arculf, mencionando uma igreja construída “onde antes havia a casa na qual o Jesus foi alimentado durante a infância”, por isso o nome da igreja era “Igreja da Nutrição”
Com informações O Globo

CAMINHONEIROS / 15 DE MARÇO / EDUARDO BOLSONARO

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Marca da Besta? Novos computadores vestíveis são usados na pele

Já existe uma tecnologia de “tatuagens eletrônicas”, desenvolvidas primeiramente para uso médico. Contudo, as empresas de tecnologia acreditam que elas podem servir como um meio mais seguro para evitar fraudes e roubos em transações eletrônicas no futuro, substituindo as senhas. Apresentadas ano passado, ainda aguardam regulamentação para serem postas no mercado.
Agora, surgem os primeiros “computadores vestíveis”, que funcionam com o mesmo princípio. Apple e Samsung afirmam que eles ficarão no pulso, enquanto o Google desenvolve um para o rosto.
Uma matéria no jornal New York Times revelou que essa nova tecnologia é a aposta para o futuro: flexíveis, dobráveis e extremamente finas, facilmente confundidos com a cor da pele e muito baratos.
O instituto MC10 (ligado à Motorola) já está fazendo testes com esse tipo de computador vestível. “Fica sempre ligado à pessoa. Ele é menor, mais flexível e estirável, e possibilita colher todos os tipos de dados biométricos relacionados aos movimentos”, explica seu diretor, Scott Pomerantz.
Já existem peças de roupa e calçados que se comunicam com os smartphones, mas agora foi dado um passo adiante. O modelo desenvolvido pela MC10 usa o trabalho de John A. Rogers, professor da Universidade de Illinois que há quase uma década aperfeiçoa dispositivos flexíveis que podem ser usados na pele. Tem o tamanho de um pedaço de chiclete, possui antenas sem fio, sensores de temperatura e de batimentos cardíacos, além de uma bateria minúscula.
pc vestivel Marca da Besta? Novos computadores vestíveis são usados na pele
Computador vestível
“Os sistemas biológicos e eletrônicos serão muito mais integrados. Sem esse contato físico estreito, é difícil ou talvez até impossível extrair dados relevantes”, explica Rogers. Ele e sua equipe já desenvolveram modelos que medem os movimentos do corpo, monitoram doenças de pele e verificam a hidratação cutânea.
Cientistas da Universidade de Tóquio trabalham paralelamente no desenvolvimento de uma “e-pele”, espécie de pele eletrônica fixada sobre a pele real.
Por enquanto, os primeiros computadores desse tipo são usados para medição biométrica e interagem com aplicativos de smartphones. A proposta é que eles substituam os smartphones. Como é comum nesse meio, rapidamente se multiplicam startups apostando que num futuro próximo, os humanos se tornarão verdadeiros computadores.
Para muitos estudiosos, os chamados biochips estão ligados a um sistema de identificação global em alguns anos. Inevitavelmente essa possibilidade remete à profecia de Apocalipse que as pessoas serão marcadas com um número na mão ou na testa. Embora o portal Gospel Prime não afirma que essa tecnologia é a mesmo do último livro da Bíblia, é impossível ignorar-se os desenvolvimentos constantes nessa área.
 Com informações de Folha de São Paulo

26% da população deseja implantação de chips para acessar a internet

Pesquisa da Cisco Systems mostra aumento na tendência

De acordo com a pesquisa “Working from Mars with an Internet Brain Implant” realizada pela empresa de tecnologia Cisco Systems, cerca de um quarto dos profissionais entre 18 e 50 anos seriam voluntários para receber um implante cerebral que lhes permitisse unir instantaneamente seus pensamentos com à Internet.
Entre outras conclusões, o relatório revela que até 2020, a maioria dos profissionais acredita que os smartphones e os “wearables” (computadores vestíveis) serão os dispositivos mais importantes na força de trabalho.
O estudo foi realizado com 3.700 adultos que possuem cargos executivos de empresas em 15 países, incluindo EUA, Japão, China, Rússia e França. A geração dos profissionais nascidos entre 1980 e 2000, mostram mais interesse, com 26% afirmando que gostariam de fazer a cirurgia. Os mais velhos, que nasceram entre 1960 e 1980, totalizaram 21%.
Liz McIntyre, especialista em privacidade e coautora do livro “Spychips” [Chips espiões], acredita que é uma questão de tempo até que as grandes corporações e o governo consigam rastrear todas as compras e vigiar todos os movimentos da população.
“Seja quem trabalha com tecnologia, ou mesmo as pessoas comuns, penso que eles olham para o fator novidade e não param para observar as implicações sobre sua privacidade e liberdade… Faz parte de toda essa tendência atual da indústria de gerar novas tecnológicas da qual todos querem fazer parte”.
Lamenta que a maioria das pessoas parece ter sofrido uma “lavagem cerebral” a ponto de pensar que são incapazes de viver sem estar conectados à internet. “Observe as pessoas que exibem com orgulho seus smartphones; eles já são aparelhos de rastreamento… Ter sensores implantados em todas as pessoas será o próximo passo”, assevera.
A pesquisa da Cisco mostra que já existe essa possibilidade e eles querem ver como será a reação do público. Em especial por que os dados foram divulgados apenas alguns dias após uma matéria de destaque no jornal The New York Times mostrar o desenvolvimento dos primeiros “computadores vestíveis”. Apple e Samsung afirmam que eles ficarão no pulso, enquanto o Google desenvolve um para o rosto.
Katherine Albrecht, a outra autora de “Spychips” é diretora da organização Consumidores Contra a Invasão e Numeração da Privacidade pelos Supermercados. Em 2005, Albrecht entrevistou centenas de pessoas enquanto escrevia sua dissertação de doutorado da Universidade de Harvard. O tópico era verificar se elas gostariam de ter um chip RFID implantado.
Na época, havia muita resistência, mas agora é nítido que o número de pessoas abertas a experimentar essa fusão de tecnologia com o corpo humano está crescendo. Em especial para os jovens, que são mais adeptos das chamadas “modificações corporais”.
“Nós temos piercings e tatuagens. Temos pessoas colocando silicones em seus corpos, implantando coisas estranhas”, disse ela. “Essa geração parece desejar mais a modificação corporal.” Mesmo assim, questiona os números apresentados na pesquisa da Cisco.
“Se você acha que a internet está invadindo sua privacidade, esperem até a hora que os implantes eletrônicos chegarem”, dispara. Ela sabe que a Cisco e outras companhias de tecnologia já tentam atrair as pessoas para a ideia de implantes cerebrais. Afinal, chips RFID são muito populares, já sendo usados como implante em animais domésticos.
Charlotte Iserbyt, autora do livro “The Delibarate Dumbing Down of America” [A Idiotização Deliberada da América], se diz assustada. “Isso reflete um vício de proporções ainda desconhecidas… Imagine como poderia ser as estatísticas se a gerações atual, cujas vidas são moldadas pelo vício em tecnologia desde a infância forem dominadas por um ‘aprendizado’ cibernético ainda mais invasivo.”
Os números da Cisco surpreendem em outros aspectos. Mais de 40% dos entrevistados permitiriam que seus provedores tivessem acesso a todos os seus dados em troca de um smartphone grátis com um plano de dados ilimitado. Pouco mais de 70% dos profissionais japoneses disseram que seus smartphones são mais importantes que sexo. Com informações Prophecy News e WND