domingo, 23 de outubro de 2016

Cristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a Israel

Cristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a IsraelCristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a Israel










Uma semana após a decisão da UNESCO de negar “qualquer ligação” dos judeus com o monte do Templo, milhares de cristãos, vindos de mais de 90 nações, chegaram a Jerusalém para celebrar o Sucot, também conhecido como Festa dos Tabernáculos. Para muitos essa era uma resposta “profética” de que apesar das decisões dos seus governos, eles continuariam ao lado do povo judeu.
A Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém realizou a 37ª anual Festa dos Tabernáculos para Cristãos, que inclui conferências e cultos de adoração. Segundo eles, a reunião é um claro cumprimento da profecia descrita em Zacarias 14:16.
As comemorações duraram uma semana – 16 a 21 de outubro – e foram marcadas pela manifestação de total apoio dos cristãos a Israel.
Segundo a tradição judaica, o Sucot tem um significado para todas as nações do mundo. Nos tempos bíblicos, 70 touros eram trazidos para serem sacrificados no Templo. O número representava o que seria o mundo conhecido na época: 70 nações.
A celebrações desse ano contou com dezenas de parlamentares cristãos pró-Israel e funcionários do governo de mais de vinte países. A Embaixada Cristã afirmou que 2016 teve um número recorde de peregrinos vindos da China e de países de língua espanhola, confirmando a tendência dos últimos anos do aumento de fluxo da América Latina e da Ásia.
O tema esse ano foi “Todas as famílias”, referindo-se à família espiritual que identifica sua linhagem até o patriarca Abraão, chamado de “pai de nações”. O número estimado de participantes passou de cinco mil.
A primeira noite do evento foi um grande culto em En Gedi, uma fonte natural nas margens do Mar Morto. Com música e dança, milhares de peregrinos cristãos demonstraram seu amor e apoio à Terra Santa. No dia seguinte, ocorreu uma grande reunião de oração no Jardim do Túmulo, identificado pela maioria dos estudiosos como o local do sepultamento e da ressurreição de Jesus.
A ICEJ foi em 1980, quando as últimas embaixadas oficiais abandonaram Jerusalém, mudando-se para Tel Aviv. Ela é considerada a maior organização cristã pró-Israel do mundo, com filiais estabelecidas em mais de 85 nações, incluindo o Brasil. Com informações Breaking Israel News

Pastores brasileiros fazem protesto em Israel contra voto do Brasil na Unesco


Líderes foram para frente da Embaixada do Brasil em Tel Aviv

Na quinta-feira (20/10), vários pastores evangélicos, acompanhado de um grupo de turistas vindos do Brasil fizeram uma manifestação em frente à Embaixada do Brasil no país, em Tel Aviv.
Era um protesto contra o voto do Brasil na Agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) que negava qualquer ligação dos judeus com o Monte do Templo. O documento declara que o local, juntamente com o Muro das Lamentações, são sagrados unicamente para os muçulmanos.
O resultado final gerou revolta em organizações judaicas e cristãs no mundo todo. Por causa disso, os pastores evangélicos que foram a Israel para a festa judaica de Sucot [Tabernáculos] decidiram vocalizar sua insatisfação diante da embaixada.
Eles carregavam faixas e cartazes tento em português quanto em inglês. Um dos cartazes questionava se o que a Unesco fez não seria um ‘recall’ da Bíblia. Afinal, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento há várias referências ao Templo. O Islamismo só veio a surgir no oitavo século.
Um dos líderes dessa manifestação era o apóstolo Philomeno Romero, do Ministério O Brasil é de Jesus, que reúne igrejas em vários estados brasileiros. Ele explica que logo ao chegarem a Israel este ano foram informados da mudança de posição do Itamaraty. “Estamos indignados com essa decisão que representa uma afronta ao povo cristão do Brasil e exigimos que o Brasil mude seu voto”, afirmou à agência de notícias Tazpit.
Pastores em frente a embaixada brasileira em Tel Aviv.
Pastores em frente a embaixada brasileira em Tel Aviv.

Brasil: dois votos contra, um a favor

Uma divulgação equivocada de que o Brasil teria votado em desfavor de Israel e depois mudado de posição foi causada pelo compartilhamento nas redes sociais de notícias da decisão de julho como se ela tivesse sido tomada em outubro.
Em Jerusalém, durante a festas dos Tabernáculos, reporta o Breaking Israel News, o apóstolo René Terra Nova afirmou publicamente diante de líderes cristãos de vários países que o governo brasileiro mudara de posição.
A confusão se deu por que ocorreram três votações sobre o assunto este ano. Em abril, ainda no governo Dilma, a posição do Brasil foi a mesma que caracterizou todo o governo petista: contrária a Israel e ao lado dos muçulmanos.
Três meses depois, no governo interino de Michel Temer, houve uma mudança de postura.  A nota oficial, disponível no site do Itamaraty, afirmava na época: “O fato de que a decisão não faça referência expressa aos vínculos históricos do povo judeu com Jerusalém, particularmente o Muro Ocidental, santuário mais sagrado do judaísmo, é um erro, que torna o texto parcial e desequilibrado”.
Contudo, em outubro, já oficialmente como o novo governo do país, representante permanente do país junto à Unesco, Eliana Zugaib, votou em desfavor de Israel, alterando a disposição demonstrada pelo Itamaraty em junho.
Na “justificativa” do voto, um tanto confusa, afirma: “O Brasil votou a favor da decisão, mas deixou registrado que a mesma não atendia a todas as suas preocupações… A delegação do Brasil votou a favor da decisão sobre a Palestina ocupada, porque o texto, embora inadequado, representa um avanço em relação àquele aprovado no 199º Conselho Executivo da UNESCO”.
A resolução do 200º Conselho Executivo, ratificada pela assembleia geral da UNESCO, 5 dias depois, teve 24 votos a favor, entre eles o do Brasil. Apenas o México mudou o status do voto entre uma reunião e outra, optando pela abstenção como decisão final. Após a decisão, Israel rompeu formalmente com a UNESCO.

Escravos cantam louvores após serem “comprados” por ministério

Famílias cristãs faziam trabalhos forçados em olarias de muçulmanos no Paquistão

Cinquenta cristãos paquistaneses, incluindo crianças, foram escravizados por muçulmanos e obrigados a trabalhar em uma olaria. Segundo a Missão Rescue Christians [Resgate os Cristãos], eles sofriam diversos tipos de tortura psicológica e abuso físico, incluindo o estupro.
Apesar da flagrante violação dos direitos humanos, as autoridades do Paquistão nada fazem para impedir a prática, relativamente comum no país.
Na ação divulgada pela Rescue Christians, mais conhecida pelas iniciais RC, as vítimas estavam nas mãos de homens com ligações no governo, por isso demorou mais de um ano entre a denúncia e a sua libertação. O resgate finalmente foi executado na semana passada. Os missionários optaram por pagar o preço exigido pelos muçulmanos para que os cristãos fossem soltos.
Nos casos apresentados no vídeo abaixo, o preço final foi U$ 150 por pessoa (cerca de R$ 480), sendo que cada um recebeu US$ 30 para poder comprar alimentos até recomeçarem suas vidas.
O vídeo divulgado pela RC mostra os testemunhos de nove famílias inteiras, que foram tiradas do local em segurança e levaram seus pouco pertences em um caminhão. Durante a viagem, emocionados, eles começaram a cantar uma versão musicada do Salmo 24 (na língua Punjabi), cujo refrão diz: “Quem é o Rei da Glória? O Senhor forte e poderoso”.
A Rescue Christians se dedica especificamente a “comprar” de volta cidadãos que acabaram se tornando escravos por vários motivos, geralmente para pagar dívidas. Nas olarias, atividade comum para cidadãos de baixa renda, os cristãos passavam o dia todo moldando tijolos de barro ou alimentando os fornos onde as peças eram queimadas.
Eles não recebiam pagamento pelo serviço, apenas casa e comida e eram impedidos de sair. Como não sabiam o valor que deveriam receber pelo serviço, tornava-se impossível calcular quando a dívida estava paga e por isso permaneciam por um período indeterminado.
Em muitos casos, mesmo alegando que já haviam trabalhado o suficiente para quitar os débitos, não podiam ir embora por que o local é vigiado por guardas armados. Com informações Shoebat
Assista:

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Muçulmana morre e é ressuscitada por Jesus dois dias depois

Uma mulher que passou dois dias em um necrotério, surpreendeu médicos e funcionários do hospital quando ressuscitou. Sabina, estava visitando seu filho na Rússia, quando ficou gravemente doente.
A família a internou, mas ela ficou em coma por dois dias antes de ter sua morte confirmada pelos médicos. Seguindo o procedimento, foi levada para o necrotério em anexo, onde seu corpo ficou junto com outros cadáveres durante mais dois dias.
Segundo Sabina, ela podia se ver no fundo de um poço, sem forças para escalar de volta até a borda. Foi então que ela notou uma árvore cujo galho maior cresceu até chegar onde ela estava. De repente, o galho da árvore se transformou em uma mão. Ela ouviu a voz de Jesus dizendo: “Se você agarrar minha mão, vou devolver a sua vida”.
Quando ela estendeu sua mão e tocou em Jesus, acordou no necrotério. Seu corpo estava totalmente coberto por um lençol branco. Ela ouvia as vozes das pessoas ao seu redor. Decidiu então se sentar, mas os funcionários do hospital saíram correndo para fora do local.
Mais tarde, quando voltaram, viram que ela continuava sentada. A mulher pediu que eles não se preocupassem, pois ela estava viva. Ninguém conseguia explicar o que aconteceu com ela, mas deram-lhe comida, água e roupas. Levaram-na para visitar seu filho em outro hospital.
Sabina voltou para casa, em um país na Ásia Central, surpreendendo toda a sua família. No primeiro domingo após sua volta, ela foi ao culto em uma igreja evangélica pentecostal e entregou sua vida a Cristo.
A maioria das pessoas em sua cidade era islâmica. Num primeiro momento sua família ficou perplexa com sua decisão de se tornar cristã. Contudo, ao ouvir seu testemunho, todos os seus filhos, sua mãe e uma sobrinha também entregaram as vidas a Cristo, deixando o islamismo. Alguns deles hoje são missionários em tempo integral.

Testemunho abre portas

Aisha, uma das filhas de Sabina, casou com um ocidental chamado Jamal. Ambos trabalham atualmente no Oriente Médio como missionários entre os muçulmanos em campos de refugiados sírios.
Jamal explica que o testemunho de sua sogra sendo ressuscitada por Jesus abriu muitas portas para eles falarem do evangelho. “Eu compartilhei a história da minha sogra e, por causa disso, foi mais fácil meus alunos ouvirem a mensagem. Dois dias depois, já estava reunindo cerca de 30 muçulmanos”, enfatizou.
O milagre que Deus fez na vida de Sabina continua abrindo portas para o evangelho até hoje. Com informações de Gospel Herald

domingo, 9 de outubro de 2016

Novos estudos mostram como a Bíblia foi preservada pela tradição oral

Um novo estudo sobre a memória dos povos demostra que as pessoas podem reter e recitar grandes quantidades de informação. Isso pode dar credibilidade científica à transmissão de histórias bíblicas por tradição oral.
Por causa da dependência de tecnologia, pode ser difícil para as pessoas hoje em dia lembrar de coisas simples como número de celular ou datas de aniversários. Mas a maneira como os povos antigos guardavam e passavam adiante a informação ainda é um mistério. Segundo a tradição, pessoas que não sabiam escrever eram capazes de lembrar histórias longas, além de canções e poemas que possuíam milhares de versos.
Os estudiosos sempre tentaram comprovar como isso acontecia.  A doutora Lynne Kelly estudou as técnicas da memória dos povos aborígines, que memorizam grandes quantidades de informação sobre plantas e zoologia.
O esforço dela é para entender como isso acontece. Ela lançou o livro The Memory Code [O Código da Memória], onde demonstra como os anciãos aborígenes conseguiam lembrar de tanta informação. De acordo com Kelly, eles tinham um conhecimento “codificado”, em forma de música, dança e história.
Além disso, usavam um processo que associava fatos com um lugar específico, conhecido por historiadores e neurobiólogos como o “método de loci” (ou método de lugar). A primeira referência a esta prática mnemônica está nos escritos do orador romano Cícero, que o atribuiu ao poeta Simônides de Ceos.
Este método de associação de uma determinada informação com a imagem mental de um local também é discutido em detalhe por Aristóteles. Recebeu destaque nos escritos do orador romano Quintiliano, pois permitiu que oradores antigos e políticos dessem longas palestras sem anotações.
Foi adaptado por monges e teólogos cristãos e permaneceu popular até o século XVII, quando os sistemas mnemônicos fonéticos se popularizaram.

Memória coletiva

Para os cristãos faz diferença entender como funcionava a percepção de que os povos antigos tinham excelente memória. Se não foi assim, como podemos ter certeza de que as Escrituras preservam com precisão os acontecimentos ocorridos séculos antes? Além disso, os evangelhos só foram escritos décadas após a morte de Jesus.
Diferentes estudiosos têm se voltado para o estudo da memória e da teoria da memória social, em particular para explicar a relação entre o que realmente aconteceu e os eventos registrados no Novo Testamento.
Por exemplo, o biblista Richard Bauckham, autor do livro “Jesus and the Eyewitnesses” [Jesus e as Testemunhas], analisa minuciosamente como as memórias de testemunhas oculares da vida de Jesus impactaram a tradição subsequente.
Os professores Chris Keith e Anthony Le Donne, especialistas em teoria da memória social e estudo do Novo Testamento defendem que mesmo que as pessoas tivessem excelentes memórias no mundo antigo, essas memórias poderiam ter sido “filtradas” pelas gerações subsequentes.
Em seu livro Jesus against the Scribal Elite [Jesus contra a elite dos escribas] Keith monstra que no primeiro século cristãos tinham relatos diferentes sobre como Jesus era. Contudo, nem mesmo memória individual pôde se impor sobre a memória coletiva. Com informações de The Daily Beast

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Homem ressuscita após oração e aldeia inteira se converte

Isso acontece “quando missionários compartilham o Evangelho com clareza, precisão e consistência bíblica”, afirmou pastor

Em uma aldeia remota no sudeste da Ásia, a morte de um líder consternou todos os moradores. Após os missionários evangélicos que estavam no local orarem e o homem ressuscitar, teve início um avivamento entre um povo antes não alcançado pelo evangelho.
O pastor David Platt, presidente da Junta de Missões dos Batistas norte-americanas contou essa história durante uma conferência e chamou atenção dos líderes presentes para o agir de Deus de maneiras inesperadas.
Platt afirma que ouviu esse relato de um missionário batista que vive na região. Um cristão que vive no sudeste asiático, levou alguns amigos com ele e começou a compartilhar sobre Jesus em uma aldeia “totalmente inalcançada pelo evangelho até eles terem chegado ali”.
A recepção dos moradores foi positiva e eles logo começaram a estudar a Bíblia e muitos creram na mensagem. Logo, seguindo o padrão do Novo Testamento, começaram a trazer seus ídolos, colares e amuletos usados em sua religião pagã. Tudo isso foi queimado no centro da aldeia, conta Platt.
Porém, dias depois alguns começaram a voltar às práticas antigas de paganismo. O motivo foi a morte do líder da aldeia, o que para alguns fora caudado pelos espíritos malignos que ficaram com raiva após veres a destruição dos “objetos sagrados”.
Um grupo de cristãos locais foi até onde repousava o corpo do líder morto e começaram a orar, pedindo “que Deus demonstrasse sua misericórdia para os habitantes da aldeia e que Deus revelasse sua glória e seu amor para que todos pudessem ver”, enfatizou Platt.
Algo inesperado aconteceu. Enquanto eles oravam, o homem tossiu uma vez. Todos que estavam presentes ficaram assustados. O homem voltou a tossir e voltou a respirar normalmente.
Segundo o norte-americano, as pessoas olhavam para os cristãos surpresas e se questionavam o que tinha acontecido. Os cristãos que oravam pelo líder começaram então a pregar o evangelho e nos dias seguintes, “as pessoas começaram a crer em Cristo e todos daquela aldeia queimaram de vez os seus ídolos”, enfatizou.
David Platt reconhece que não pode “provar” que o líder da aldeia tinha realmente morrido, pois não havia médios no local para confirmar. Porém, o líder batista afirma que as pessoas naquela região sabem reconhecer quando alguém está morto. E ainda que o homem não estivesse realmente morto, Deus escolheu um momento oportuno para que o homem tossisse.
Falando aos líderes presentes, Platt asseverou: “O que eu sei é que temos as boas novas de um Deus que venceu a morte e tem o poder para dizer aos mortos ‘Volte à vida’”.
Encerrou dizendo que este é um bom exemplo do que acontece “quando missionários compartilham o Evangelho com clareza, precisão e consistência bíblica”. Com informações de God Reports

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A má-fé da revista Galileu

O argumento da revista é simplista e hipócrita.

A má-fé da revista Galileu

A Revista Galileu, pertencente ao grupo Globo, estampou numa capa recente a reportagem “Má-fé”. Como é de praxe em publicações do seu nicho, o objetivo evidente era denunciar prejuízos sociais atrelados à fé evangélica.
A reportagem, assinada por Juliana Deodoro, já possui uma instigação desnecessária na chamada interna. Em letras garrafais, a sentença “Jesus Salva” vem acompanhada de um “e parcela no cartão”.
O viés principal, entretanto, não é a ênfase imprópria de certas denominações à questão financeira. O tema só aparece em segundo plano, geralmente para reforçar a desqualificação que a reportagem constrói.
A linha mestra de condução da denúncia é o modo como evangélicos advindos principalmente de igrejas neopentecostais, algumas vezes orientados por suas lideranças pastorais, abandonam tratamentos médicos à espera de cura, temerosos de que sua confiabilidade no tratamento médico seja evidência de falta de fé.
Assim, para alcançar o favor divino, desistem de se tratar, no entanto, quando não são curados e a doença se agrava, voltam para retomar o tratamento, onerando mais o Estado do que se não tivessem permitido o agravamento da enfermidade.
A denúncia é visível na própria capa da publicação, na parte inferior, em letras menores:
“Igrejas neopentecostais incentivam fiéis a negligenciar tratamento médico – e quem paga a conta é o Estado”.
O argumento da revista é simplista e hipócrita. Mas antes de nos fixarmos em contraditá-lo, é importante esclarecer certos pontos:
  • Um pastor jamais deve orientar um membro a abandonar um tratamento médico. Não é uma atitude sábia. É, pelo contrário, irresponsável e inconsequente.
  • Qualquer um que ensina que um cristão não pode ficar doente, está ensinando prática antibíblica. É, portanto, um herege. Seja por má intenção deliberada, ou desconhecimento da Palavra, está pregando heresia. Eliseu morreu de uma enfermidade (2Rs 13:14), Timóteo tinha problemas estomacais (1Tm 5:23).
  • É, portanto, nada menos do que hediondo, responsabilizar uma pessoa, já debilitada e aflita, por não ter “fé” o suficiente para ser curada.
  • Deus cura e faz milagres ainda hoje. Muitas vezes instantaneamente, outras, através dos médicos e dos benefícios da medicina atual, cujo estágio atingido só foi possível pelo conhecimento dado por Ele ao homem.
Feitos estes apontamentos, não podemos nos furtar em apontar quão oportunista é a argumentação dos progressistas. Acusam ser absurdo que cristãos recorram ao Estado quando sua saúde piora, depois de terem trocado a sequência do tratamento pela crença, no entanto, eles mesmos defendem com fervor bandeiras que caracterizam graves problemas de saúde pública e que, logo, também desaguam no Estado.
Observe que na capa da mesma edição, no canto superior direito, há a chamada de uma reportagem chamada Dossiê Aborto. O tal dossiê se trata de oito páginas de reportagem militante em favor da liberação da interrupção da gravidez.
Engraçado o pessoal da Galileu estar tão preocupado com a oneração do sistema de saúde pública, ao mesmo tempo em que defende uma causa  que certamente o sobrecarregará…
E com uma sobrecarga que poderia ser evitada com a utilização dos contraceptivos já existentes, já que nos casos de abuso sexual o aborto já é concedido…
Fazer o Estado pagar por abortos de quem fez sexo consensual não geraria uma oneração muito mais deletéria, pessoal da Galileu?
O aborto é uma bandeira atrelada a uma causa cara aos progressistas: a liberação sexual, afinal, a gravidez indesejada é uma de suas consequências.
Outra são as doenças venéreas.
Quanto mais gente pratica sexo com multiplicidade de parceiros, maior é a propagação de doenças transmitidas sexualmente. Mais gente doente significa mais gente recorrendo ao Estado, para atendimentos, medicamentos e coquetéis.
Isso não os preocupa, jornalistas da revista Galileu?
Vocês também são entusiastas defensores da causa homossexual. Não temos dados seguros no Brasil, por isso tomarei emprestado os dados dos EUA, onde homens gays são apenas 2% da população, mas 52% dos infectados por HIV.
Tal prevalência não comprova que os hábitos sexuais deste grupo são onerosos?
É claro que estas indagações não demoverão os ativistas que atuam nas redações de revistas e jornais, espumando de ressentimento e ódio materialista.
Entretanto, é importante esclarecer que este tipo de manifestação, que tenta, pretensamente, racionalizar a crítica e colocá-la dentro de um recipiente lógico, dizendo que afeta a sociedade como um todo, não passa de um engodo argumentativo, utilizado somente quando o espantalho a ser atacado convém.
O problema, para eles, não é este grupo de cristãos onerar ou não o Estado.
O problema é serem cristãos.