Desde que iniciou suas atividades no Youtube, o grupo Porta dos Fundos foi celebrado como inovador, acumulando dezenas de milhões de visitas na internet, mas também muitas polêmicas.
Alguns de seus vídeos tocam na questão religião, enfurecendo muitas pessoas. Em especial o material que falava sobe o Natal e o vídeo “Oh Meu Deus”. O deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) chegou a protocolar no ano passado umarepresentação criminal contra o Porta dos Fundos no Ministério Público Estadual de São Paulo.
Grupos católicos já fizeram campanhas na internet contra o grupo de humor, organizando uma petição online, exigindo que a cerveja Itaipava pare de patrocinar o canal do grupo. “Diga à Itaipava para deixar de apoiar o ataque ao Cristianismo!”, num esforço que também contou com o apoio de evangélicos.
Outros grupos católicos usaram o site de petições Citizen Go, para que se denuncie o Porta dos Fundos à Polícia Civil do Rio de Janeiro. A acusação é o crime de “preconceito e ódio à religião”. Também tiveram o apoio de evangélicos. Até hoje o grupo não respondeu criminalmente por nada que publicou.
O vídeo “Inferno”, postado na última segunda-feira (23) mais uma vez irritou os cristãos. Além da linguagem vulgar, o material apresenta uma visão “positiva” do inferno e mostra o céu como um lugar chato onde nada acontece.
Na breve esquete, o ator Antonio Tabet morre e é recebido no inferno pelo diabo (Rafael Infante). Ao saber que receberá favores sexuais de duas mulheres por causa de sua má conduta na terra, ele acaba tentando aumentar sua lista de falhas em vida. Mas acaba se desentendendo com o diabo e recebe o perdão, indo para o céu. Lá é recebido por um anjo (Gregório Duvivier) que o convida para jogar xadrez por toda a eternidade.
Aparentemente a recepção desta vez não foi positiva. Embora não tenha nudez, o YouTube o classificou como “impróprio”. O portal de vídeos do Google justifica que “este vídeo recebeu restrição de idade com base em nossas diretrizes da comunidade”.
Mesmo assim, Ian SBF, diretor do Porta dos Fundos, usou as redes sociais para atrair os internautas. Afinal, a ameaça de “censura” acaba sendo um atrativo para muitas pessoas. Com isso, o vídeo foi visto mais de 1 milhão e meio de vezes. Com informações Estadão
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