terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Leis norte-americanas anti-pirataria afetam o blog Cristãos Hoje

Por Carlos Chagas



É incrível como que as políticas dos ricos e dominadores conseguem ##### o mundo! Como se já não bastasse a prisão do dono da MegaUpload agora eles impediram qualquer publicação do material do site dele. Ainda sobre a pirataria, o Governo Norte-Americano está traçando novas leis contra a livre publicação de materiais na net. Até o presente momento, vídeos meus já foram retirados do ar só porque possuem um áudio que, para eles, é digno de entrar na lista da pirataria. Algumas vídeo-aulas minhas já foram excluídas porque o "criminoso" aqui cometeu o erro de usar algo que os Donos do Mundo não aceitam.

A imagem acima é a que recebi quando fui tentar saber o porquê que os meus vídeos estão off-line.

Agora, para que saibam um pouco sobre a Lei do Protect IP vejam o vídeo abaixo até ao dia que o mesmo será excluído por violação de Direitos Autorais:



A pergunta que sempre me faço: Quem controla os que ditam as leis de Direitos Autorais? Até quando escutar algo ou cantar uma música no banheiro não ferirá legalmente os bolsos desses filhos da ####?

Enquanto isso o mundo vai de mal a pior... fome, pestes, guerras... e com o "bandido" aqui cometendo crimes...

ATENÇÃO

Alguns artigos deste blog estão em processo de investigação devido estarem vinculados com redes tipo YOUTUBE, MEGAUPLOAD, MEGAVÍDEOS, 4SHARED, GOOGLE, entre diversos outros, os quais corrrem o risco de serem excluídos por dois motivos: 1- Por ferirem direitos autorais e 2- por eu ser pobre e não ter dinheiro para bancar as musiquinhas dos feridos.

Pirataria

 FBI policia federal americana fecha o megapload

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SOJA TRANSGÊNICA NO BRASIL

Soja transgênica no Brasil: anotações sobre a legislação de plantio, comercialização e direitos da propriedade intelectual

29-09-2005

Este trabalho tem por objetivo orientar os produtores de soja e demais interessados na questão, acerca das peculiaridades que envolvem as legislações que tratam do plantio, comercialização e direito da propriedade intelectual da soja transgênica (OGM) Roundup Ready (RR) no Brasil, bem como relatar, em breves anotações, sem juízo de valor que reflita posições de cunho pessoal, os problemas que ocorreram e continuam ocorrendo em torno dos fatos concretos e destas normas.

1- NOÇÃO SOBRE ORGANISMO GENÉTICAMENTE MODIFICADO (OGM) – A SOJA TRANSGÊNICA

Preliminarmente, convém sublinhar que se entende por Organismo Geneticamente Modificado – OGM – todo organismo cujo material genético (DNA/RNA) tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética, envolvendo atividade de manipulação de DNA/RNA recombinante, mediante a modificação de segmentos de DNA/RNA natural ou sintético que possam multiplicar-se em uma célula viva. É, desta forma, exemplo de OGM (no campo da agricultura) o milho Bacillus Thumriengienses (Milho BT), que, após a manipulação genética, obteve uma proteína com a capacidade de matar o inseto que se alimenta de partes da planta original, sendo transformado (milho original), assim, em uma planta biocida (milho BT). Também é o caso da chamada soja RR, na qual se introduziu um gene com o código de uma proteína que a torna resistente ao herbicida glifosato, veneno que é utilizado para exterminar ervas (de toda a espécie) que infestam a lavoura, mas preserva a cultura.

2- RESUMO SOBRE A POLÊMICA DO CULTIVO DA SOJA TRANSGÊNICA RR

Posto isto, no caso específico da soja transgênica Roundup Ready (RR), os três principais argumentos que têm sido apresentados para justificar sua cultura são: primeiro, a eliminação da necessidade de aplicação de vários tipos de herbicidas, propiciando economia de custos; segundo, a eficácia plena do herbicida Roundup (no extermínio de todo tipo de ervas e inços prejudiciais à soja), significando maior produtividade; e terceiro, a redução da contaminação ambiental, diante da eliminação da variedade de herbicidas que seriam utilizados em uma plantação convencional.

De outro lado, os que são contrários ao plantio da RR e de outros transgênicos questionam a falta de estudos imparciais e aprofundados sobre o impacto destes organismos na saúde e no meio ambiente, além de colocar em dúvida os propalados efeitos positivos sobre a economia individual e coletiva nacional.

A única certeza a respeito deste assunto é de que não existe perspectiva de encontrar-se tão cedo um denominador comum para a questão, prometendo os embates entre as duas correntes prosseguirem ainda por muitos anos, sendo lícito prognosticar, ainda, que uma solução definitiva só virá daqui a algumas décadas, após a cristalização dos efetivos efeitos benéficos e/ou maléficos da soja transgênica.
3- A LEI VIGENTE SOBRE BIOSSEGURANÇA, SUA DUVIDOSA LEGALIDADE E IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO IMEDIATA

O corolário das dúvidas, como não poderia deixar de ser, reflete-se na atual e novíssima regulação sobre transgênicos, a claudicante lei nº 11.105 (conhecida como “nova Lei da Biossegurança”) de 24 de março de 2005, que “estabeleceu normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados (OGM) e seus derivados”, cuja inconstitucionalidade é objeto de argüição perante o Supremo Tribunal de Federal, em ação direta (ADIN) promovida pelo Procurador-Geral da República, Dr. Cláudio Fonteles.

Esta lei, cumpre gizar, possui potencial e mecanismos para liberar, de vez e sem mais questionamentos científicos, a introdução do plantio e comercialização de soja transgênica no Brasil.

Porém, a par de sua discutida constitucionalidade, a própria estrutura desta “norma da biossegurança”, em si, é uma fonte de problemas e entraves à sua aplicação, como relata recentíssima reportagem do respeitado periódico jornalístico O Estado de S. Paulo, publicada em 24 de agosto de 2005, no Caderno Vida & Saúde, retranca Ciência, folha A18, onde se lê:

“A nova Lei de Biossegurança foi aprovada pelo Congresso no início de março, após sete anos de brigas e contestações jurídicas que empacavam a aplicação da lei anterior. Ao fim de uma longa batalha envolvendo ministros, pesquisadores, ambientalistas, religiosos e produtores agrícolas, chegou-se a um texto que reconhece a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) como autoridade responsável pelo controle das atividades com OGMs.

O problema é que a composição da comissão foi alterada e os antigos membros foram destituídos. Durante a vigência da antiga lei, os entraves legais giravam em torno da aprovação de liberações e experimentos de campo com plantas transgênicas. Mas os processos mais rotineiros, como certificações e autorizações para estudos de laboratório, continuavam tramitando.

Agora, tudo parou. Desde março nenhum processo é avaliado pela CTNBio, pela simples razão de que não há ninguém para fazer a avaliação. No momento, a comissão é formada apenas pelo secretário-executivo, Jairon Santos do Nascimento, e uma secretária. ‘De todos os momentos desde a aprovação da primeira lei, em 1995, este é a pior’, diz o cientista Luiz Antonio Barreto de Castro, ex-presidente da CTNBio e recém-empossado secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Sem a regulamentação, diz ele, continuará a imperar uma ‘moratória branca’ à biotecnologia no País.”
Portanto a “nova Lei de Biossegurança”, vigente, além de sua duvidosa constitucionalidade que ainda será analisada pelo Supremo Tribunal Federal, depende de regulamentação para ser aplicável. E para que se tenha uma idéia da morosidade e dificuldades que ainda serão enfrentadas (caso a lei seja julgada constitucional – “válida”), para tanto, transcrevemos outro trecho da citada reportagem:

“A regulamentação depende da Casa Civil, que já possui um projeto de decreto formulado pelo MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia). A Ministra Dilma Roussef deverá convocar uma reunião do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), composto por 11 ministros, para aprovar o texto e encaminhá-lo ao presidente Lula. Mas a polêmica continua. A grande discussão agora nos bastidores é se o decreto deverá também ser submetido a consulta pública (votação pela população), o que atrasaria ainda mais sua aprovação.” (o grifo e as explicações entre parênteses são nossos)

Logo, na impossibilidade de dar eficácia à norma, o que deverá continuar ocorrendo em torno do plantio e da comercialização da soja transgênica RR é o que acontecia até o advento desta lei, pelo menos por ora inaplicável (lei nº 11.105/2005, nova “Lei da Biossegurança”).

Examinemos, então, os antecedentes.

3.1- DISPOSIÇÕES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL SOBRE O MEIO AMBIENTE

Estatui a Constituição Federal (Lei Magna ou Lei Maior) promulgada em 5 de outubro de 1988 (em vigência), no Capítulo VI, “DO MEIO AMBIENTE”:

“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

Par. 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

...

II- preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;

...

IV- exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

V- controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;

...

VI- proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam o animais a crueldade.

... ”

3.1.2- A POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE E OS INSTRUMENTOS PARA O SEU EXERCÍCIO

Este preceito e determinações, contidos na Carta Magna da Federação do Brasil, recepcionaram (receberam) e convalidaram as disposições já existentes na lei nº 6.938/81, que trata da “política nacional do meio ambiente” e criou o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA – (art 6º), composto pelos “órgãos e entidades da União, dos Estados e do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e a melhoria da qualidade ambiental” (também art. 6º).
No âmbito da lei 6.938/81 foram decretados os “instrumentos” da “política nacional do meio ambiente” (art. 9º), ficando expressos como tais, dentre outros, “a avaliação de impactos ambientais” (inciso III) e “o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras” (inciso IV), a serem exercidos primordialmente pelos órgãos estaduais (dos estados da Federação) e supletivamente pelos órgãos federais, conforme expresso no artigo 10 da lei nº 6.938/81, a seguir:

“A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA – e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.”

3.2- A “PRIMEIRA LEI DA BIOSSEGURANÇA” E AS DECISÕES JUDICIAIS DA INCONSTITUCIONALIDADE DOS PERMISSIVOS QUE DEFERIRAM A CULTURA DA SOJA TRANSGÊNICA

Posto isto, em 5 de janeiro de 1995 foi editada a lei nº 8.974, mais conhecida como “primeira Lei de Biossegurança”, a qual restou promulgada com veto do Presidente da República ao artigo que criava a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio –, órgão colegiado multidisciplinar que teria a finalidade de prestar apoio técnico, consultivo e de assessoramento ao Governo Federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança relativa a OGMs. Seria competência da CTNBio, ainda e principalmente, a emissão de pareceres técnicos de processos relativos a atividades que envolvessem OGMs, cujos julgamentos (?), pelos Ministérios competentes, deveriam obrigatoriamente observar (!) os pareceres conclusivos (!) emitidos pela CTNBio. (vide art. 7º, ‘caput’, ‘in fine’, e incisos VII e VIII)

Em que pese o veto do Presidente da República à criação da CTNBio, o decreto nº 1.752/95, editado para regulamentar esta “primeira Lei da Biossegurança”, deu competências e composição à malsinada Comissão, que, à revelia da sanção presidencial, assim “nasceu” e foi vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Foi perante este Ente (CTNBio) mal nascido e de amparo legal duvidoso que a Monsanto pleiteou a liberação para o cultivo da soja transgênica RR (apresentando como subsídio do seu pedido um estudo (?) denominado Análise de Risco – Risk Assessment – realizado (?) nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Porto Rico e Argentina), havendo ele sido autorizado com dispensa do exigível “Estudo de Impacto Ambiental e Relatório e Impacto no Meio Ambiente”, sob o estranho argumento de que a análise alienígena mostrava-se mais adequada se comparada ao EIA/RIMA.

Esta lei (8.974/95), entretanto, da mesma forma que sua “filha bastarda” (CTNBio) e sua injustificável autorização para plantio da RR, foram de pronto questionadas judicialmente, visto que, de acordo com o que acima foi exposto, a competência atribuída à CTNBio, por via direta ou indireta, fere a Constituição ao limitar a competência dos estados e municípios (que compõem a Federação) para proteger o ambiente, além de afrontar o artigo da Lei Maior que determina ao Poder Público exigir estudo de impacto ambiental para a instalação de atividade potencialmente degradadora da natureza.

FILOSOFIA

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

LIÇÃO 8 COMPROMISSO COM A PALAVRA- SUBSIDIO P/ PROFESSORES

4º Trimestre 2011 - Lição 8 – O compromisso com a Palavra de Deus
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos

4º Trimestre de 2011
Título: Neemias — Integridade e coragem em tempos de crise
Comentarista: Pr Elinaldo Renovato

Lição 8 – O compromisso com a Palavra de Deus
20 de novembro de 2011


TEXTO ÁUREO

“Firmemente aderiram [...] de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos” (Ne 10.29). – Comparada com a aliança abraâmica registrada em Gn 12.1,3, na qual o juramento foi feito exclusivamente por Deus, o juramento feito pelo povo enfatiza a natureza legal distinta das disposições da aliança com Moisés. Conforme o apóstolo Paulo revelaria mais tarde, a aliança com Moisés foi uma espécie de ‘tutor’, cuja implementação não anularia a aliança da promessa já feita com Abraão (Gl 3.17,24). Em toda a história da redenção, todos os acordos da aliança com Deus requerem uma obediência originada da fé em Deus e o desejo de observar os termos da aliança [1].


VERDADE PRÁTICA
O compromisso com a Bíblia é o requisito imprescindível para a Igreja de Cristo seguir vitoriosa.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Neemias 10.28-33.
Objetivos

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
-COMPREENDER que a Bíblia é o guia para que tenhamos uma vida vitoriosa e abundante;
-CONSCIENTIZAR-SE de que o crente não pode se casar com idólatras; e
-ESTABELECER um dia da semana para adorar ao Senhor.


Palavra Chave

Compromisso: Obrigação assumida por uma ou diversas partes; comprometimento.


COMENTÁRIO

(I. Introdução)

Segundo define o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, o termo compromisso (latim compromissum, -i, particípio passado de compromitto, -ere, comprometer), encerra o sentido de “Obrigação contraída entre diferentes pessoas de sujeitarem a um árbitro a decisão de um pleito”; “Promessa mútua”; “Concordata de falido com os seus credores”; “Comprometimento” [2]. Em toda a história da redenção, todos os acordos da aliança com Deus requerem uma obediência originada da fé em Deus e o desejo de observar os termos da aliança. Não obstante isso, encontramos um ciclo contínuo na história de Israel de ‘pecado, castigo, arrependimento e libertação’. Inicialmente, Israel é chamado para servir ao Senhor. Depois, abandona seus caminhos. Deus, então, entrega-os aos seus inimigos; Israel clama por socorro e por fim, o Senhor misericordiosamente vem em socorro e liberta-os. Em toda a história da redenção, encontramos pelo menos 12 grandes avivamentos: Moisés (Ex 32.33); Josué (Js 24); Samuel (1Sm 7.2-13); Davi (2Sm 6); Asa (1Rs 15.9-14; 2Cr 14,15); Josafá (2Cr 20); Elias (2Rs 18); Ezequias (2Cr 29-31) Manassés (2Cr 33.11-20); Josias (2Cr 34,35); Esdras (Ed 9,10; Ag 1) e Neemias (Ne 8-10). O Rev Josivaldo de França Pereira argumenta: “Segundo Coleman, o que se pode chamar de "o grande despertamento geral" ocorreu nos dias de Sete, pouco depois do nascimento de seu filho Enos: "Então se começou a invocar o nome do Senhor" (Gn 4.26). O nome Enos quer dizer fraco ou doente. O que é deveras significativo. Considerando o assassinato de Abel (Gn 3.9-15) e o aparecimento cada vez mais forte de doenças na raça humana, o nome Enos era bastante adequado. "É provável que fosse um reflexo da consciência da depravação humana e da necessidade da graça divina". À parte desta indicação não existe nenhum outro relato de avivamento no princípio da história da raça humana. O relato subseqüente do dilúvio ilustra de modo dramático o que acontece com um povo que não se arrepende de seus pecados” [3]. Em todos estes momentos, prevalecem marcas que não se pode apagar ou desaparecer. É urgente lembrarmos que ao assumirmos um compromisso na obra do Senhor, estamos na realidade firmando um acordo na presença de Deus, e que não podemos voltar atrás ou fazê-la fraudulosamente (Jr 48.10; At 5.1-10). Boa aula!


(II. Desenvolvimento)

I. OBEDECENDO A PALAVRA DE DEUS

1. Um concerto com Deus. Após a restauração dos muros de Jerusalém, o povo não somente orou pedindo socorro, mas também renovou as suas obrigações da aliança. Desde o início, a aliança mosaica tinha sido renovada após períodos de violação (Êx 34; 1Sm 12; 2Rs 23). Ao ser selada, a lei poderia se tornar um instrumento eficaz para os propósitos redentores do Senhor (Ne 9.38). Este ‘firme concerto’ com Deus tinha seis cláusulas: não contrair casamento com seus vizinhos na judeus (10.30); observar o sábado (10.31); observar cada sétimo ano como ano sabático (10.31); fornecer madeira para as ofertas queimadas no Templo (10.34); pagar o dízimo (10.32,33); e ofertar as primícias ao Templo (10.35-38). Após anos de decadência e exílio, Israel outra vez retorna à aliança, levando a sério a sua responsabilidade de seguir ao Senhor e guardar os seus estatutos.

2. Os líderes como exemplo (Ne 10.28-29). É inegável que, quem está em posição de liderança, serve de referência para os demais, e sua influência, boa ou má, atrai seguidores. Neemias como líder político, Esdras como líder religioso, e todos os demais líderes que auxiliaram nessa reconstrução, influenciaram aquela geração e deixaram marcas e princípios importantes também para nós hoje. Porém, o que mais sobressai, é que o nosso relacionamento com Deus deve ir muito além de nossa presença nos serviços regulares da congregação ou nossos momentos de devoção particular. Deve afetar nossos relacionamentos, nosso tempo e nossos recursos materiais (Ne 10.30,31,32-39). Quando assumimos o compromisso de servir a Deus, foi desse modo que firmamos o compromisso. Na história de Israel, o povo tem se afastado ciclicamente do Senhor, nós, porém, devemos manter firme o compromisso original, quer seja em adversidade, quer seja em prosperidade! Afinal, como afirma o comentarista da lição, liderança é, acima de tudo, caráter e exemplo (1Pe 5.1-3). Certamente sem tais quesitos, os resultados são deploráveis.

3. A instrução das Escrituras. Quando Neemias chegou a Jerusalém, encontrou mais do que escombros e paredes desmoronadas; encontrou lá vidas destruídas. Em resposta a esta situação desoladora, Neemias reuniu o povo para ouvir o sacerdote e escriba Esdras fazer a leitura da lei do Senhor. Como resultado dessa ação, o povo se arrependeu e fez concerto com o Senhor prometendo mudar a sua vida através da obediência à Palavra de Deus. Não importa se estamos em época, lugar ou cultura tão diferente daquela vivida por Neemias, o desvio é um perigo sempre presente que pode levar-nos ao mesmo fim daquela Jerusalém desmoronada. Devemos constantemente verificar o nosso comportamento, comparando-o com o padrão divino registrado nas Escrituras, para evitar cairmos e voltarmos a viver de maneira desregrada e à parte de Deus. Não haverá família nem pátria forte sem a observância da Palavra de Deus. É urgente recorremos à Palavra, estudá-la acuradamente e suplicar ao Senhor que reavive a sua obra para que esse avivamento seja genuíno e alcance toda a nossa nação.


SINOPSE DO TÓPICO (I)

Como fruto da leitura e entendimento da Lei os judeus experimentaram um verdadeiro avivamento e firmaram um compromisso de obedecer a Palavra de Deus.



II. UM POVO SEPARADO

1. A união reprovada por Deus. A aliança com Deus exige compromisso e seriedade. Agora avivados pela Palavra de Deus, comprometeram-se a não mais se misturar com os idólatras através do casamento (Ne 10.30). Se o povo escolhido de Deus fosse testemunhar a favor dele em um mundo pagão, precisaria ter famílias unidas e tementes ao Senhor. Também precisariam evitar quaisquer tentações de adorar os ídolos daqueles que estivessem ao seu redor. Foi por isso que Deus proibiu o casamento entre israelitas e os habitantes pagãos da terra (Dt 7.3,4). Mas apesar de tudo os israelitas e os pagãos se casaram, e os resultados foram desastrosos tanto para as famílias como para a nação. Repetidas vezes, o casamento com estrangeiros levou o povo de Deus à idolatria (1Rs 11.1-11). Sempre que a nação virou as costas a Deus, ela perdeu sua prosperidade e sua boa influencia [4].

2. A dolorosa separação. Para um retorno ao Eterno, era necessário a separação de todo aquele que não havia se convertido ao judaísmo. Unir-se aos outros povos era transigir com a fé, era aceitar o sincretismo. Não pode haver comunhão verdadeira fora da verdade. “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas?” (2Co 6.14; Jo 3.19-21). Por isso, o sacerdote Esdras determinou aos israelitas que despedissem suas mulheres estrangeiras (Ed 10). Houve uma grande separação entre israelitas e estrangeiros. Todos os que estavam entrando em aliança (o acordo mais solene que uma pessoa seria capaz de fazer) tinham que ser puros. Disso aprendemos que não é possível um correto relacionamento com Deus se continuarmos atrelados a certos pecados. Antes de Neemias, Esdras já havia conclamado o povo a não se misturar com os gentios: “Agora, pois, vossas filhas não dareis a seus filhos, e suas filhas não tomareis para vossos filhos” (Ed 9.12,14). Agora em Ne 10.28, eles já tinham se apartado de suas mulheres estrangeiras, conforme Ed 9-10.

3. O jugo desigual. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor;E não toqueis nada imundo,E eu vos receberei;” (2 Co 6.14-17). Segundo se infere do texto acima, o casamento mixto é pecado; perceba-se o final no versículo 17: ‘[...] Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor;E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei’; foi colocada uma condição para ser recebido por Ele.

“Qualquer pessoa que se disponha a ler tais palavras, logo se verá confrontado por essas perguntas desafiadoras. Elas nos levam a pensar com seriedade, e nos chama à subordinação. De outra forma, responda a Deus os motivos de sua rebeldia. Diga-lhe que Seu mandamento é pesado; e indo contra a própria natureza. Diga-lhe que a boa sorte do fiel é de se unir ao infiel; e que a paz e a harmonia reinará na sociedade da justiça com a injustiça. Diga a Deus e explique a ciência, como a luz e as trevas podem pousar simultaneamente debaixo do mesmo teto; explique como pode haver concórdia entre Cristo e Belial; e diga-lhe como é possível o fiel e o infiel compartilhar dos mesmos sonhos, andarem juntos, em um mesmo Espírito, em um só coração, rumo a conquista do mesmo alvo. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis”. Que fruto dará tal união? Certamente, um lar sem padrões harmônicos definidos, sem estruturas sólidas, frustração mútua, insatisfação, filhos confusos por causa dos ensinamentos divergentes entre os pais, e a desaprovação total do Deus santo, por tal ato de pecado e rebeldia contra Ele. O crente foi feito filho de Deus, e deveras é fiel, justo, luz, e um com Cristo. E se o tal persistir em casar-se com um incrédulo, estará estabelecendo uma união para toda a vida com um filho do Diabo, e para o resto de sua existência, terá por sogro a Satanás. Por conseguinte, eu suplico ao leitor, em nome do Senhor Jesus, que dê a devida atenção a esta palavra de amor. Mesmo que ela venha a ferir seu coração, ainda assim, é a espada do Espírito, usada para o seu próprio bem. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis”. Existe ainda aquela tentação de darmos tiro no escuro, e entregarmos a nossa própria vida à Sorte, a Loteria, a um Talvez, Se, Quem sabe... Há uma tendência que nos leva a confiarmos mais nas trevas do que na luz da vontade revelada de Deus que se irradia da Palavra. Caindo em tal armadilha, pessoas têm crido que podem desobedecer a Deus, com o pretexto de que podem ganhar os seus pretendidos para Cristo, e esta tem sido uma ilusão fatal. Conta-se que certa vez uma senhorita visitou o senhor Spurgeon e lhe apresentou esse argumento. Como resposta, ele mandou-a sentar-se sobre a mesa. Espantada, a moça acabou fazendo o que ele pedia. Depois, Spurgeon pediu-lhe que o erguesse. “Impossível”, disse ela. “Exatamente”, disse o pregador; “mas eu posso puxá-la para baixo”. Dito e feito: Num segundo ela estava no chão. Com toda a gravidade o servo de Deus advertiu-a de que se ela desobedecesse ao Senhor, jamais levantaria o moço, mas ele, sim, a rebaixaria! Dois não podem andar juntos a menos que estejam de acordo. Cuidado com tal embaraço nos seus relacionamentos, pois os mesmos deveriam ser estabelecidos para a glória de Deus, e não para a sua ofensa! O homem e a mulher crentes, são livres para casarem-se com quem quiserem, “contanto que seja no Senhor” (1Co 7.39). Com tantos filhos da luz no mundo, porque haveríamos de compartilhar o nosso tempo, as nossas maiores intimidades, e construir uma família, justamente com um filho das trevas? Para mim, além de ser rebeldia, não me parece algo são, e a minha consciência não me permite aprovar ou ficar indiferente a tal atitude, pois também é a morte do bom senso e o louvor da decadência espiritual” [5].


SINOPSE DO TÓPICO (II)

O povo é conclamado a desfazer as uniões com os pagãos, pois Deus não aprova casamentos entre crentes e descrentes.



III. O CUIDADO COM O TEMPLO DO SENHOR

1. O Templo. Uma característica de todas as religiões é a existência de “templos”, ou seja, locais estreitamente associados com a realização dos atos de culto, e que, por essa razão, adquirem um valor especial para os seus fiéis. Quando os israelitas se instalaram no território de Canaã, o tabernáculo tomou uma forma mais permanente em Siló (Js 18.1,31). Passou a ser permanente o bastante para que viessem a chamá-lo de templo, para que Samuel e Eli morassem nele e para que portas e entrada fossem abertas e fechadas (1Sm 3.2,15). Mesmo depois dos filisteus terem destruído Siló, se apossado da Arca da Aliança e a devolvido aos judeus via Bete-Semes (1Sm 6.1-10) e Quiriate-Jearim (1Sm 7.2), ele continuava sendo uma espécie de tenda-templo (2Sm 6.17; 7.2) e ficou ali até que Salomão construísse um templo permanente. Quando retornaram do exílio sob Zorobabel, depois de considerável oposição e decepções, o templo veio a ser reconstruído, embora não com a mesma glória do primeiro templo (Ed 3.12,13; Ag 2.3). Tanto o tabernáculo, ou seja, a tenda portátil utilizada na época das peregrinações de Israel, quanto o magnífico templo construído posteriormente por Salomão, representavam ao mesmo tempo a presença de Deus no meio do seu povo e o mistério e a sublimidade do Ser Divino, simbolizados pelo Santo dos Santos. Por cerca de um milênio o templo foi, ao lado da lei de Moisés, o centro da identidade do judaísmo. São muitas as passagens, notadamente nos Salmos, que demonstram o grande fascínio que a casa de Deus ou “os átrios do Senhor” exerciam sobre os israelitas piedosos (Sl 27.4; 65.4; 84.1-2,10; 134.1-2; Is 6.1-4) [6].

2. O dia de adoração. O Shãbath, tem em sua raiz o significado de cessação de atividade. Segundo o Dicionário VINE, “a idéia não é de relaxamento ou repouso, mas cessação de atividade”. A conotação com o descanso físico vem pelo fato de que a suspensão dos trabalhos proporciona descanso, e porque Deus destinou o sétimo dia não só para repouso e memorial do término de sua criação, mas como dia de culto, adoração e comunhão com Ele (Êx 16.27; 31.12-17). A primeira referência bíblica sobre o sétimo dia está em Gn 2.2-3 que fala do descanso de Deus no shãbath. O “descanso” de Deus não quer dizer que Ele ficou cansado, mas que suspendeu sua atividade criadora. O princípio da criação do shãbath é destinar um dia ao repouso e ao exclusivo culto ao Senhor: “Seis dias trabalharás, mas o sétimo dia será o sábado do descanso solene, santo ao Senhor” (Êx 31.15). O shãbath é um período para repouso espiritual, e para um intervalo na monótona rotina do labor cotidiano. Serve para recordar que a necessidade de ganhar a vida não nos deve tornar cegos ante a necessidade de viver. Como é belo ver famílias reunidas em um dia especial destinado à adoração ao Senhor, dia em que se vestem as melhores roupas, para juntamente com os demais irmãos, cultuar ao Senhor. Lembro certa feita de um jovem desviado, que ao ver-me de um ônibus, cruzar a rua com minha esposa e meus dois filhos em direção à igreja, lembrou do seu pai e dos dias nos quais ia também cultuar, e sentiu o desejo de retornar. Sejamos mais assíduos à Escola Dominical, aos cultos de doutrina e aos demais trabalhos da igreja. Até em nosso caminhar rumo ao templo para cultuarmos, o Senhor trabalha.

3. A manutenção da Casa do Senhor. A contribuição para a Casa de Deus em Êxodo era de meio siclo (Êx 30.13), enquanto aqui em Neemias o solicitado é um terço de siclo. O siclo de Êxodo era o siclo do santuário, medido como dez siclos de prata para um siclo de ouro, enquanto o siclo persa do tempo de Neemias era medido em 15 para um. Nesse período, percebe-se uma tentativa de tornar o povo mais participante não apenas dos rituais do Templo, com o desenvolvimento de várias formas de rituais pessoais, mas também com relação à manutenção do Templo e do Culto. O Templo não deveria ser “estatal” (uma vez que não havia Estado), mas do povo. Sem dúvida, isso aumentaria a carga tributária do povo, mas esperava-se que o sentimento de identificação fizesse com que o povo se alegrasse em contribuir. Depois de recolhidos, em produtos diversos, os dízimos e as ofertas, eram levados a depósitos próprios para cada dádiva (Ne 12.44). Uma igreja que se pauta pelos ditames da Palavra de Deus deve possuir uma membresia comprometida em adoração e entrega total ao senhorio de Deus, para que a mensagem do Evangelho tenha livre curso até aos confins da terra. Os crentes devem contribuir e testemunhar com amor e intenso júbilo, porque sabem que “Deus ama ao que dá com alegria” (2Co 9.7). Sem avivamento não pode haver verdadeira adoração. Aviva, ó Senhor, a tua obra!


SINOPSE DO TÓPICO (III)

Após o concerto, os israelitas comprometeram-se a ofertar para a Casa do Senhor e manter a pureza do culto divino.



(III. Conclusão)

Israel descobriu, após muito sofrimento, que se tivesse guardado a Lei, o povo não terminaria no cativeiro, as cidades não teriam sido devastadas e os muros não necessitariam de reconstrução. Ao entrarmos em concerto com Deus através de Cristo, comprometemo-nos diretamente em seguir seus ensinamentos, pois não há possibilidade alguma de dizermos que somos seus seguidores sem vivê-los. Quando pautamos nossa vida nas Sagradas Escrituras, naturalmente passamos a ter comunhão com o Senhor e a sua boa mão permanece sobre nós. “Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, Ó Senhor , a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2), Clamemos nós também por um poderoso derramar do Espírito Santo sobre a Igreja, e que os resultados desse avivamento possam ser claramente observados em vidas santas, transformadas e dedicadas ao serviço do Reino de Deus.

"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)

N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),

Francisco A Barbosa, auxilioaomestre@bol.com.br


EXERCÍCIOS
1. Após a restauração dos muros de Jerusalém, o que os judeus experimentaram?

R. Após a restauração dos muros de Jerusalém, os judeus experimentaram um genuíno e profundo avivamento.

2. Segundo a lição, o que é liderança?

R. Segundo a lição, liderança é caráter e exemplo.

3. Após retirar Israel do Egito, qual a ordenança de Deus para o povo?

R. Após retirar Israel do Egito, Deus ordenou que não se misturassem com os outros povos.

4. Por que os israelitas se comprometeram a ofertar voluntariamente para a manutenção do Templo?

R. Os israelitas se comprometeram a ofertar voluntariamente para a manutenção do Templo, porque eles o amavam e era o lugar de adoração ao Senhor.

5. O que acontece quando o povo de Deus se compromete com os negócios do reino divino?

R. A igreja desdobra-se em adoração e serviços, para que o evangelho chegue até os confins da terra.


Notas Bibliográficas

TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas 4 Trimestre de 2011, Jovens e Adultos, Neemias - Integridade e coragem em tempos de crise. Comentário: Elinaldo Renovato; CPAD. p. 49 a 55;

CITAÇÕES:

[1]. Extraído de nota textual Ne 100.29; Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; p. 562;
[2]. Disponível em: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=compromisso;
[3].Extraído do artigo ‘O Padrão Bíblico de Avivamento’, Rev Josivaldo de França Pereira, disponível no link: http://www.monergismo.com/textos/avivamento/avivamento_padrao.htm;
[4]. Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal, CPAD. Nota textual de Ne 10.30;, p. 679;
[5]. Extraído do texto ‘O Jugo Desigual’, de autoria do Irmão Jonas S Macedo e adaptação do Pr. Adelcio Ferreira; disponível no Link http://www.semeandoapalavra.net/palavrapr22.htm;
[6]. Texto adaptado do artigo ‘Os átrios de Senhor: o significado dos templos cristãos na história’; de Alderi Souza de Matos, disponível no Link: http://www.mackenzie.br/7103.html;;

OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001. Nota textual de Neemias 4.14, p. 489;
-. GOWER, Ralph, Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, trad. Neyd Siqueira, CPAD, 1ª Ed. 20002;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. MERRIL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento. O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 7. ed., RJ: CPAD, 2008;
-. ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1. ed., RJ: CPAD, 2009;
-. PACKER, J. I. Neemias — Paixão pela fidelidade. Sabedoria extraída do livro de Neemias. 1.ed., RJ: CPAD, 2010;
-. RENOVATO, E. O livro de Neemias. 1.ed., RJ: CPAD, 2011.


Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/ , na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site, impressão, etc.).

auxilioaomestre@bol.com.br


Postado por Francisco A. Barbosa

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Palavra aos Pastores

Palavra aos Pastores

Baseado em Ezequiel 34

Nesses tempos de grande crescimento numérico uma coisa deveria ocupar a nossa mente: como fazer para pastorear efetivamente esse povo que chega? Podemos correr para formar homens que vão atrás das ovelhas e que cumpram um papel de assistência ao povo sem preocupar com algumas coisas fundamentais. Precisamos de homens que nos ajudem a manter as pessoas na igreja, é verdade, mas que tipo de homens estamos formando? Podemos estar formando servos fiéis sem, contudo ensiná-los a ser pessoas que estejam constantemente diante do Senhor, como filhos amados, como uma noiva dedicada ao noivo. Podemos estar gerando servos e não pessoas de relacionamento, como um filho é com o Pai. Paulo explica para nós qual é a sua meta no seu trabalho pastoral:  "Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo." (2CO 11:2) O povo que Paulo preparava não era simplesmente servos, mas pessoas comparadas a noiva, virgem pura para um marido, e isso fala de relacionamento e não de serviço. O que devemos fazer é formar obreiros cuja prioridade maior seja o estar diante de Deus e não o fazer coisas para o Senhor. No juízo o que vai importar não são as coisas que fizemos, e sim se ele nos conheceu. "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?" "E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai?vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." (MT 7:22,23) Precisamos mudar, urgentemente, o foco do nosso trabalho. Ao invés de formar servos, devemos formar pessoas de relacionamento com o Senhor. Essa é Sua ênfase. "E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar," (MC 3:14) Por causa da pressa em formar trabalhadores e por causa da pressão do crescimento não pastoreamos como devemos fazer e isso cria um rebanho adolescente, no sentido de que pode adoecer. Depois de um tempo passamos a exercer um ministério de crise. Isto é, pastoreamos no prejuízo. Explicando, o nosso ministério passa a ser o de correr atrás de pessoas que estão se esfriando, se afastando ou que se perderam. Existe uma forma de pastoreamento sem ser essa? O livro de Ezequiel, capítulo 34, mostra o Senhor como um pastor preocupado com seu rebanho na mão de pastores que não cuidavam bem do rebanho. Nesse capítulo ele diz como iria pastorear o rebanho. Algo que deve ser notado é que o Senhor se refere ao rebanho como seu 14 vezes. Isso deve ser visto não como força de expressão, mas como uma afirmação de Deus de que o rebanho não pertence aos pastores, mas ao Senhor, portanto a forma de cuidar deve ser de acordo com a forma de Deus cuidar. O capitulo pode ser dividido em três partes básicas: 1 - do versículo 1 até o 10 - Juízo contra os maus pastores 2 - do versículo 11 até o 16 - O pastoreamento do verdadeiro pastor 3 - do 17 até o 31 - juízo e promessas. Na primeira parte ele fala contra os pastores que degolavam o cevado, vestiam-se da lã, comiam a gordura, mas não apascentavam as ovelhas.
O JUÍZO
O problema não era o que faziam com o rebanho, mas o que não faziam, e o normal é que o trabalhador receba por aquilo que faz. Paulo diz que o que planta espera usufruir dos frutos. Aqueles pastores não pastoreavam, mas comiam do rebanho. "Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza." (EZ 34:2?4) O texto fala de ovelhas fracas, doentes, quebradas, desgarradas e perdidas. Num primeiro momento entendemos que são situações nas quais estão diversas ovelhas. Mas, poríamos pensar também que pode ser graus, ou estágios possíveis da vida de uma ovelha. Ou seja, uma ovelha fraca é aquela que está suscetível às doenças. Ela pode, por causa de sua fraqueza, ou debilidade, se tornar doente. Uma ovelha que está num estado de doença, isto é, um estado continuado ou crônico, pode entrar nua situação de quebra ou trauma psicológico. A tendência dessa ovelha é se fechar, se recolher em si mesma, tornando-se arredia, mesmo dentro do rebanho, (ou nas reuniões) desgarrando-se do convívio das outras ovelhas, repito, ainda participando de reuniões. É aquele tipo de situação em que percebemos o recolhimento, ou afastamento, da pessoa e quando lhe perguntamos como está ela responde com monossílabos. Perdida! Esse é o último estágio, quando a ovelha se afasta fisicamente do rebanho. Infelizmente, a maior parte do nosso trabalho é correr atrás de ovelhas que se perderam, e isso é o que o Senhor quer também. Ele disse aos seus discípulos que fossem atrás das ovelhas perdidas da casa de Israel. Mas, não é o caso de mudarmos a nossa abordagem, trabalhando nas ovelhas de tal forma que não fiquem fracas e assim passem por todo um desencadeamento de problemas? Precisamos entender que, se fortalecermos a fraca ela não adoecerá, não se quebrará, não se desgarrará e não se perderá. O pastoreamento do Senhor "Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e livrá-las-ei de todos os lugares por onde andam espalhadas, no dia nublado e de escuridão. E tirá-las-ei dos povos, e as congregarei dos países, e as trarei à sua própria terra, e as apascentarei nos montes de Israel, junto aos rios, e em todas as habitações da terra." (Ez 34:12,13) Se existe uma palavra de juízo contar os pastores que pastoreiam mal, e se nós queremos pastorear da forma que Deus pastoreia, devemos prestar atenção no trabalho que Ele disso que iria realizar. Ele disse que iria introduzir o povo na sua própria terra, pastorear nos montes de Israel, junto às correntes das águas e nos lugares habitados. Sua própria terra Entendo que a primeira coisa se refere a levar o povo para uma situação de estabilidade quanto a moradia. O povo não mais seria nômade, vagando de um lado para o outro, mas estaria no seu próprio lugar. Uma situação que causa fadiga é o fato de não estarmos em nosso lugar, não pertencermos ao lugar onde estamos, numa situação de coisa provisória, de momento passageiro, estar no meio de um povo sem pertencer a ele. O escritor aos Hebreus nos exorta "... a não deixar a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando?nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia." (HB 10:25) A palavra congregação não se refere a uma reunião, mas a rebanho. O termo significa ser da mesma grei. Pertencer a um rebanho. Um fator que trás tranqüilidade a alguém é estar no meio de seu povo, de sua família. A ovelha precisa se sentir em meio à sua família. O próprio Senhor disse que faria com que o solitário habitasse em família. Congregar, portanto, não é participar de reuniões e sim pertencer a um rebanho. O Senhor não nos fez para estarmos em solidão, pois, quem anda em solidão busca seu próprio interesse e insurge contra a verdadeira sabedoria. E ele disse que não é bom que o homem esteja só. O bom pastoreamento deve visar, entre outras coisas, que as ovelhas tenham o sentimento e a vida de corpo, onde ela sinta que pertence a um povo e sente que tem família.
Montes de Israel
Na história de Israel existem alguns montes que se tornaram símbolos de experiências vividas com Deus e são figura de relacionamento ou acontecimentos. Quando nos referimos a um desses montes estamos, na realidade, nos referindo à experiência, ou a um fato acontecido ali. Só para mencionar alguns: Abarim (Nm 27:12); Ararat (Gn 8:4); Basã (Sl 68:15); Betel ( 1Sm13:2); Carmelo (1Rs 18:19); Oliveiras (Mt 21:1); Ebal (Dt 11:29); Efraim (Js 17:15); Gileade (Gn 31:21); Gerizim (Dt 11:29); Gilboa (1Sm 28:4); Hermon (Dt 3:8); Hor (Nm 20:22); Horebe (Ex 3:1); Líbano (3:25); Mizar (Sl 42:6); Moriá (Gn 22:2); Nebo (Dt 32:49); Pisga (Nm 21:20); Seir (Gn 14:6); Sinai (Ex 16:1); Sião (2Sm5:7); Tabor (Jz 4:6). O que podemos aprender com a frase A pastorear nos Montes de Israel é que o Senhor vai nos levar a ter as experiências parecidas, ou iguais, às que o povo Hebreu teve nesses montes. Desses montes podemos separar alguns, que considero de importância capital na vida do povo de Deus, sobre os quais o povo vai ser pastoreado:

1 - Moriá - Lugar da prova - Vida de renuncia, e entrega total ao Senhor. Uma vida de discipulado, seguindo a Jesus sem medir as conseqüências.

2 - Horebe - Revelação de Deus - A ovelha precisa conhecer ao Senhor. Jesus chama isso de vida eterna. A revelação da pessoa de Deus é a base para toda a nossa vida cristã. Se não conhecemos a Deus somos meros religiosos. Conhecemos a forma, sem o conteúdo.

3 - Sinai - Revelação da Lei - A palavra de Deus é a espada do Espírito. Isso significa que é a nossa arma na nossa luta contra o pecado, o mundo e Satanás, e é também o instrumento do Espírito de Deus para abrir-nos até as nossas profundezas. Para cortar aquilo que deve ser cortado.
A palavra é a lâmpada e luz que nos guia, purifica, exorta, consola, salva, cura, limpa, corrige, educa, edifica, disciplina.

4 - Calvário - Revelação de Cristo e identificação na Sua morte - A nossa vida deve estar unida à de Cristo em sua cruz se quisermos ter vitória sobre a nossa velha natureza. A cruz de Cristo é o lugar onde o cristão encontra a justificação de seus pecados e a libertação de todo jugo.

5 - Sião - Revelação da igreja, do corpo de Cristo - A primeira revelação que Paulo teve foi da pessoa de Jesus Cristo ligado à Sua igreja. Eu Sou Jesus a quem tu persegues. Nessa frase Paulo percebeu a indivisibilidade do Senhor e do Seu corpo.
Para congregar, cooperar, estar ligado, a ovelha precisa discernir o corpo de Cristo. A falta de discernimento produz fraquezas e doenças no meio do rebanho.
"Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do SENHOR. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem." (1CO 11:29, 30)
Por outro lado, um rebanho saudável, é aquele que, na graça do Espírito Santo, faz fluir os dons e os ministérios do Senhor trazendo cura, libertação e vida para cada membro.
Junto às correntes
Outro lugar no qual o Senhor vai pastorear o seu povo é junto às correntes. O Salmo 46 fala que há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus. No próprio livro de Ezequiel, no capítulo 47 o Senhor fala das águas purificadoras.
Jesus disse que quem cresse nele, rios de água viva fluiriam de seu interior, como dizem as escrituras.
Essas águas são figuras de uma vida no poder Espírito Santo.
O povo de Deus precisa ser levado a uma vida fluente no Espírito Santo.
Temos dois extremos: ou levamos o povo a um fanatismo místico, onde todas as coisas são espiritualizadas, ou levamos o povo a uma vida intelectualizada, baseada nas Escrituras sem revelação.
Jesus disse que os fariseus erravam por não conhecerem as ESCRITURAS e o PODER de Deus. Paulo aconselha a Timóteo a não tomar somente água, mas mistura-la com vinho por causa da sua doença de estômago.
Não podemos abrir mão das escrituras ou da vida mística no Espírito Santo.
Precisamos, hoje, mais do que nunca uma vida dirigida pelo Espírito de Deus. Ele é quem vai nos capacitar, habilitar, conduzir e instruir. A graça de Jesus é transmitida pela pessoa do Espírito Santo hoje.
Jesus falou que o Espírito Santo iria nos guiar a toda a verdade, iria nos fazer conhecer ao Pai e iria nos guiar em tudo o que necessitássemos.
A Igreja hoje precisa passar, novamente por um despertamento pelo Espírito Santo para voltar à prática das boas obras e ter uma ida santa.
Lugares Habitados
O pastoreamento do Senhor leva a Igreja a uma vida de comunhão e companheirismo.
Uma igreja dirigida pelo Espírito Santo é uma Igreja ajustada, consolidada, que auxiliada por todas as juntas na justa cooperação de cada parte, vai efetuando seu crescimento para edificação de se mesma em amor.
Um tipo de vida desse produz bênção, e não >somente= bênção, mas VIDA para sempre.
A igreja pastoreada pelo Senhor é uma congregação onde os seus membros vivem em família e a individualidade coopera com o todo, e onde o individualismo é banido.
O povo de Deus, pastoreado por Deus, vive em comunhão e não anda sozinho. Não se insurge contra a verdadeira sabedoria nem busca seu próprio interesse.
Cada um se alegra com aquele que alegra e chora com o que chora.
O Espírito Santo leva as pessoas a se ajudarem comprometidas umas com as outras.
A comunidade que vivia em Jerusalém era um povo cujo coração e alma era um só. Isso é viver em lugares habitados.
A Proposta
Se compreendemos que essa é a forma de Jesus , o Sumo Pastor, pastorear seu povo, devemos aprender com ele para que não entremos no juízo dos próximos versículos.
Precisamos aprender a exercer um pastorado onde não somente corramos atrás daquela que se perdeu, mas que não deixemos enfraquecer nenhuma ovelha.
Para isso precisamos cuidar de poucas ovelhas, levando-as a uma comunhão plena com o Pai, pois somente isso pode fortalecer alguém.
A Palavra nos ensina que a alegria do Senhor é a nossa força, ainda que alguns queiram inverter isso.
"... porque a alegria do SENHOR é a vossa força." (Ne 8:10)
A nossa responsabilidade é alegrar o coração de Deus acima de tudo. Se O amamos isso se tornará prazeroso.
Se amamos ao Senhor vamos querer passar o maior tempo possível em Sua presença, conversando e ouvindo a Sua voz.
Se alegramos o coração de Deus ele nos dará a força necessária para executarmos Sua vontade e, mais que isso, ser o que Ele deseja que sejamos.
Os que estamos envolvidos com o cuidado do povo precisamos adquirir a mentalidade de amigo do Noivo, para ensinarmos a esse povo a se relacionar com Ele. Isto é tão sério que Jesus chama de VIDA ETERNA: o conhecimento de Deus.
"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (JO 17:3)
O conhecimento referido por Jesus não fala de uma mera consciência, mas de uma experiência com o Senhor. Expressando melhor a idéia, Jesus disse àqueles que fizeram algumas coisas em Seu nome que se afastassem pois o Ele não os conhecia.
Será que existe algum ser vivo na face da terra que passa desapercebido dos olhos do Senhor?
Então, compreendemos que o conhecimento aqui é mais que uma visão ou um encontro fortuito, mas um relacionamento íntimo de duas pessoas que se amam.
Precisamos, sob pena de sermos julgados por Deus, levar seu povo a conhecer ao Senhor e prosseguir em conhecê-Lo.
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai?vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." (MT 7:22,23)
Aqui percebemos a grande diferença em fazer e ser; em trabalhar para o Senhor e trabalhar com Ele; em estar com Ele e servir.
Não é que seja errado ser servo do Senhor, mas o servo não fica para sempre na casa.
A serva cuida de tudo na casa, mas o deitar com o Senhor da casa lhe é vedado. Somente a esposa tem esse privilégio, segundo palavras do nosso amado Paulo Júnior.
A nossa atitude diante do Senhor Supremo é de grande humilhação, e ele nos chama para sermos seus amigos, filhos e esposa.
Chegamos diante dele como servos e ele nos chama para tomar assento com ele na Sua mesa.
Precisamos ser uma Igreja de amigos de Deus, para isso devemos buscar conhecê-lo intimamente, andar com ele e acima de tudo ama-lo de toda a nossa força, de toda a nossa alma, e de todo nosso entendimento.