quinta-feira, 14 de março de 2013

Primeira reunião da Comissão de Direitos Humanos não irá tratar sobre homofobia O tema foi retirado de pauta para evitar tumultos e protestos na sessão




Primeira reunião da Comissão de Direitos Humanos não irá tratar sobre homofobia

O tema foi retirado de pauta para evitar tumultos e protestos na sessão


Primeira reunião da Comissão de Direitos Humanos não irá tratar sobre homofobia



Primeira reunião da CDHM não irá tratar sobre homofobia
Acontece nesta quarta-feira (13) a primeira reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias sob a presidência do deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP). A pauta da sessão foi mudada para que não haja protestos e tumultos e por isso o assunto de hoje não será homofobia.
“Todos ponderaram que tudo isso, essa confusão, causa desgaste para ele”, disse o deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB), que participou da reunião do partido que manteve Feliciano como presidente da comissão.
Antes de começar a definir o tema proposto para o dia de hoje, o deputado evangélico irá fazer um pronunciamento para tentar cessar as manifestações contrárias a ele. Sobre sua permanência na CDHM, Feliciano disse apenas que “meu partido pediu que eu ficasse, então eu fico”.
Hoje seria discutido projetos para a criação de plebiscitos sobre a união entre pessoas do mesmo sexo e sobre penas maiores para a discriminação contra homossexuais e que definem crimes resultantes de discriminação e preconceito de raça, cor, etnia e religião.

Pastores refutam afirmação de Feliciano sobre o continente africano





Pastores refutam afirmação de Feliciano sobre o continente africano

Os descendentes de Canaã não os africanos segundo o pastor Zwinglio Rodrigues
Pastores refutam afirmação de Feliciano sobre o continente africanoPastores refutam afirmação de Feliciano sobre o continente africano
A interpretação do pastor Marco Feliciano sobre o versículo 25 do capítulo 9 de Gênesis é contestada por alguns pastores e teólogos.
Enquanto o líder da Assembleia de Deus Tempo de Avivamento diz que a maldição sobre Canaã alcança todo o continente africano, outros pastores contestam e dizem que a interpretação está errada.
O pastor Zwinglio Rodrigues diz que os descendentes de Canaã viveram na palestina e não no continente africano. “O vocábulo ‘maldito’ aparece uma única vez no contexto (v. 25) e está vinculado a Canaã. Os descendentes diretos dele são os canaanitas, habitantes da Palestina, e não os africanos como se supõe”, explica.
Portanto, a frase polêmica de Feliciano, que lhe pode custar a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, está errada. “Qualquer relação entre a maldição noética e a África labora em erro. A razão desta maldição e sua natureza são questões obscuras, por isso, conjecturas nesse sentido constituem-se em perda de tempo.”
Quem também refuta a polêmica gerada em torno desta interpretação é o pastor Paulo Romeiro que é doutor em Ciência da Religião. “A questão de raça não é teológica, mas apenas uma questão genética”.
Em entrevista ao jornal O Globo, Romeiro que está à frente da Agência de Informações Religiosas (Agir) lembra que na Bíblia não há referências a negros, apenas o elogio feito à mulher de Cantares e a Simão de Sirene, o homem que ajudou Jesus a carregar a cruz.

Pastor não é profissão, é vocação, diz Feliciano sobre empregados




Pastor não é profissão, é vocação, diz Feliciano sobre empregados

Cinco pastores da igreja de Marco Feliciano recebem salário da Câmara
Pastor não é profissão, é vocação, diz Feliciano sobre empregadosPastor não é profissão, é vocação, diz Feliciano sobre empregados
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) está “no olho do furacão”. Diariamente, jornais e sites têm procurado investigar sua vida atual e pregressa. Hoje, a Folha de São Paulo denunciou que cinco pastores de sua igreja, Catedral do Avivamento, recebem salários da Câmara. Eles foram contratados como “assessores”, mas não cumprem expediente nem Brasília nem em Orlândia, base política do pastor-deputado.
Oficialmente, assessores nomeados precisariam cumprir 40 horas semanais de trabalho legislativo. Seus salários que chegam a R$ 7.000. Segundo a Folha, os “funcionários fantasmas” são os pastores Rafael Octávio, Joelson Tenório, André Luis de Oliveira, Roseli Octávio e Wellington de Oliveira. Marina Octávio, filha da pastora Roseli, também é funcionária do gabinete da Câmara.
Segundo informações, os pastores lideram os trabalhos das Catedrais do Avivamento no interior paulista, em Franca, Ribeirão Preto, São Joaquim da Barra e Orlândia.
O pastor Wellington entende que é normal a nomeação dos pastores, mesmo que eles não trabalhem em Brasília. “Qualquer pessoa que vai contratar o seu assessor parlamentar contrata gente próxima, amigos. Os pastores são amigos”, justifica.
Marco Feliciano tem evitado conversar com a imprensa depois dos últimos acontecimentos, mas comentou o assunto na saída da sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que presidiu hoje pela primeira vez.
“Pastor não é profissão, é vocação, não recebem salário [na igreja] para isso. Eles trabalham pra mim, para o meu gabinete, levando os jovens para centros de recuperação, dando assistência social”, declarou. Porém quando questionado se os pastores desenvolvem trabalhos de assessoria legislativa, Feliciano não respondeu.

Silas Malafaia critica carta aberta de pastores contra Marco Feliciano



Silas Malafaia critica carta aberta de pastores contra Marco Feliciano

O pastor também denuncia que a polêmica em torno do deputado evangélico não deu espaço para outras polêmicas.
Silas Malafaia critica carta aberta de pastores contra Marco FelicianoMalafaia critica carta aberta de pastores contra Marco Feliciano
pastor Silas Malafaia se manifestou mais uma vez sobre a polêmica que gira em torno do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara dos Deputados gerando protestos em todo o país.
Dessa vez Malafaia falou diretamente para os pastores pedindo para eles que não assinem a carta aberta feita por evangélicos dando motivos para que esses saibam que a luta travada não é contra o próprio deputado.
Antes de apresentar suas razões para pedir que tal carta não seja assinada, Malafaia lembra que por trás desses protestos estão representantes da esquerda que “defendem temas contrários aos princípios da Palavra de Deus”.
O primeiro motivo apresentado por Silas Malafaia é a liderança do PT nesta comissão. Por 16 anos o Partido dos Trabalhadores tem usado a CDHM para apoiar o que ele chama de ativismo gay.
O segundo motivo é mais detalhado pelo pastor Silas Malafaia que faz um alerta: a polêmica em volta de Marco Feliciano desviou a atenção para a eleição de José Genuíno e João Paulo Cunha na Comissão de Constituição e Justiça.
“Eles precisavam desviar da sociedade o foco deste fato, e como têm poder na mídia, e como todo mundo sabe que a mídia não é a nosso favor, juntou a fome com a vontade de comer para que a sociedade não perceba que dois condenados do PT participam da mais importante Comissão da Câmara.”
Divergências entre Malafaia e Feliciano
Como muitos sabem o pastor Silas Malafaia e o deputado e pastor Marco Feliciano têm algumas divergências, mas nesse assunto o presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo reitera seu apoio ao parlamentar, dizendo que ele não pode ser considerado homofóbico e nem racista.
“O Pr. Feliciano fez duas declarações infelizes, mas ele não pode ser julgado como homofóbico ou racista. Primeiro porque nunca bateu ou mandou matar gay, e segundo que ele é de origem negra”, escreveu Malafaia brincando com o fato do deputado alisar os cabelos.
Para encerrar o texto ele faz um pedido para que os pastores não se deixem enganar.
“Pastores não podemos ser inocentes e cairmos no jogo da pressão da mídia, e daqueles que nos odeiam para parecermos segundo a sociedade como ‘politicamente corretos’”.

Polícia prende presidente e ex-presidente da Igreja Maranata





Polícia prende presidente e ex-presidente da Igreja Maranata

Os quatro pastores estão sendo acusados de coagir as testemunhas e também autoridades que trabalham no caso.
Polícia prende presidente e ex-presidente da Igreja MaranataPolícia prende presidente e ex-presidente da Igreja Maranata
Uma operação conjunta da Polícia Federal, Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Ministério Público Estadual resultou na prisão do atual presidente da Igreja Maranata, Elson Pedro dos Reis, do ex-presidente Gedelti Gueiros e de dois pastores, Amadeu Loureiro e Carlos Itamar.
As prisões aconteceram na manhã desta terça-feira (12) em Vitória, no Espírito Santo. A decisão da justiça pela prisão preventiva dos quatro homens tem a ver com o processo que apura o desvio de ofertas.
O Ministério Público do Estado do Espírito (MPES) Santo afirmou que havia fortes indícios de que os presos estariam coagindo, de forma direta e indireta, as testemunhas e autoridades responsáveis pelas investigações.
Para impedir que essa coação tenha resultado a Justiça ordenou a prisão dos pastores e espera com isso preservar a vida e a incolumidade física e psíquica de testemunhas e autoridades Judiciais, do Ministério Público e da Polícia, todas envolvidas no caso, permitindo o curso livre e desembaraçado dos procedimentos e impedindo afrontas aos poderes constituídos, às leis e a Justiça.
Ainda nesta manhã a operação cumpriu sete mandados de busca e apreensão de materiais que serão analisados. Nos próximos dias novas testemunhas do caso serão ouvidas pelo MPES.
As acusações contra os líderes da Igreja Maranata são várias: estelionato, falsidade ideológica, tráfico de influência, desvio erário, lavagem de dinheiro e outras. Com informações A Gazeta.

Desvio de dízimos na Igreja Cristã Maranata aponta fraude milionária





Desvio de dízimos na Igreja Cristã Maranata aponta fraude milionária

Liderança nacional está envolvida e caso foi parar na justiça
Um esquema de corrupção montado pela liderança nacional da Igreja Cristã Maranata desviou, no mínimo, R$ 21 milhões nos últimos anos. A rede de envolvidos inclui pastores, diáconos e fornecedores.
Uma investigação está sendo feita pelo Ministério Público do Espírito Santo após denúncia da própria instituição. O caso corre na justiça e até agora os únicos nomes revelados foram o do vice-presidente, Antônio Ângelo Pereira dos Santos, e o contador da Maranata, Leonardo Meirelles de Alvarenga.
Outros três pastores e um diácono foram afastados de suas funções administrativas e religiosas pela diretoria da Igreja, que diz já ter adotado providências contra as irregularidades.
O caso ainda está sendo investigado mas, em nota, o MP adiantou que os documentos apresentados exigem uma melhor apuração, mas já foram detectados várias irregularidades e crimes.
Aproveitando da isenção de tributos que as igrejas possuem e do dinheiro doado mensalmente pelos fiéis, alguns líderes fizeram uso ilegal. Entre os crimes praticados estão: desvio de recursos para o exterior, criação de empresa irregular, contrabando, fraudes ao Fisco e ao sistema financeiro.
O caso envolve diretamente membros do presbitério da igreja, em Vila Velha, Espírito Santo. Ali são administrados cerca de 5 mil templos espalhados pelo Brasil. A Maranata funciona num sistema de caixa único, por isso o fluxo de dinheiro é muito grande e um controle mais rígido é difícil. Embora a igreja não informa quanto arrecada, mas diz ser uma das que mais crescem no país.
Já ficou evidenciado que o golpe era feito através da emissão de notas fiscais frias, num esquema que beneficiava fornecedores do Presbitério da Maranata. Existem também indícios que empresas foram criadas em nome de “laranjas” para viabilizar o golpe. Contudo, nas apurações, os envolvidos afirmaram apenas que o dinheiro era usado para “ajudar irmãos no exterior”.
Até o momento já foi revelado que parte dos recursos desviados foi usada na compra de carros e imóveis e no pagamento de contas pessoais do grupo de pastores envolvidos.
“Por várias vezes fui orientado a depositar valores na conta do Antônio Ângelo para pagamento de cartão de crédito, prestação de veículos, condomínios, compras de equipamentos”, afirmou um funcionário da igreja durante a investigação.
Parte dos recursos também era investida na compra de dólares, afirma um empresário ouvido pelo Ministério Público. “O valor era depositado nas contas das minhas empresas. No mesmo dia, eu comprava os dólares e os entregava no presbitério”. A partir de então, os dólares eram levados para o exterior nas malas de fiéis.
Para tentar acobertar os crimes, funcionários eram instruídos a destruir cópias de recibos. Alguns computadores foram, inclusive, formatados para que as provas do esquema de desvios fossem totalmente apagadas. “Os HDs foram corrompidos. Programas de envio de relatórios fiscais por internet (Receitas Federal e Estadual) foram apagados”, afirma um dos documentos apreendidos.
A contabilidade da igreja estava atrasada há pelo menos quatro anos. Isso gerou uma investigação interna da igreja, que gerou uma auditoria externa. Após confirmadas as irregularidades, uma denúncia formal foi apresentada. Ninguém foi preso ainda.
A Rádio CBN de Vitória e o jornal Gazeta divulgaram o esquema neste final de semana.
O advogado da Maranata, Sérgio Carlos de Souza, enfatiza que a Igreja não aceita as justificativas dos envolvidos de que fizeram tudo movidos por uma “visão de Deus”. “Deus não mostra caminhos para fazer algo errado. Para acobertar um procedimento ilícito, a pessoa conta qualquer tipo de história”, esclarece o advogado.
Ele assinala ainda que apesar da gravidade dos fatos, a Igreja está tranquila e todas as providências foram tomadas para preservar a instituição e ressarcir os prejuízos ocasionados pelo desvio. Mesmo assim, as denúncias acabaram causando revolta em um grande grupo de fiéis, que decidiu abandonar a igreja.
“As pessoas passaram a assistir a um culto frio que outrora não era, em que se procura defender mais ideais institucionais”, explica Leonardo Lamego Schuler, advogado do grupo dissidente, que deve se unir em outra denominação em breve.

Pastor do ES investigado por fraude na Igreja Maranata morre no PR







Pastor do ES investigado por fraude na 




Igreja Maranata morre no PR



Religioso morreu em acidente em rodovia estadual do Paraná.
Ministério Público Federal investiga a denúncia desde fevereiro deste ano.

Do G1 PR e G1 ES
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O pastor da igreja Cristã Maranata no Espírito Santo, Júlio César Viana, morreu em um grave acidente em uma rodovia estadual do Paraná, no domingo (28). Ele era um dos investigados no esquema quedesviou dinheiro do dízimo da igreja capixaba. O Ministério Público Federal investiga a denúncia desde fevereiro deste ano.
O advogado de defesa do pastor Júlio informou ao G1 que o corpo  foi velado e enterrado na última segunda-feira (29) no Sul do país. Ele ainda disse que não tem informações sobre o andamento do processo que investiga a sua participação no esquema da Maranata.
Sobre o acidente, a Igreja Maranata informou que o carro dirigido pelo pastor seguia da cidade de Marechal Cândido Rondon para Curvado, também no Paraná. Júlio César perdeu o controle em uma curva, saiu da pista, capotou e caiu num barranco às margens da rodovia PR- 467.

De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), a queda foi de aproximadamente dois metros. O pastor ficou preso nas ferragens e morreu no local. Outras três pessoas que estavam no carro tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas para um hospital de Marechal Cândido Rondon. A polícia não soube afirmar o que fez o pastor perder o controle da direção. Não chovia no momento do acidente.
Entenda o caso
A suspeita de desvio de mais de R$ 2 milhões arrecadados do dízimo pago por fiéis, além de compras superfaturadas e caixa dois, fez ex-membros da Igreja Maranata, no Espírito Santo, processarem três pastores e um contador. Entre eles, está um ex-vice-presidente da instituição, criada há 43 anos no estado e que já possui 5,5 mil templos no Brasil e em outros países. A ação corre na 8ª Vara Cível de Vitória e o G1 teve acesso ao documento que apontava fraudes. O Ministério Público Estadual (MP-ES) informou que as denúncias direcionam para diversas irregularidades.
Como funcionava?
Um serviço que custaria, por exemplo, R$ 5 mil, era registrado como se valesse R$ 8 mil. Segundo a denúncia, a igreja pedia nota fiscal com valor superfaturado e no acerto de contas as empresas ficaram com o valor real do serviço. Os demais R$ 3 mil, nesse exemplo, eram desviados para o ex-vice presidente da igreja ou por pessoas indicadas por ele. "Vi documentos que comprovam que o patrimônio de um dos denunciados é assustador, incompatível com o que ele ganhava”, exemplificou o ex-pastor, que preferiu não se identificar. Ele ainda disse que há evidências de que a fraude acontecia desde 2006.
Investigação interna
Diante dos acontecimentos, a própria igreja maranata resolveu investigar, um procedimento administrativo foi aberto e uma comissão interna ouviu depoimentos, analisou o que aconteceu no escritório de contabilidade da igreja nos últimos 5 anos.
De acordo com o procedimento administrativo, somas que chegam a mais de R$ 20 milhões foram movimentadas nos últimos anos por meio de notas fiscais suspeitas. O dinheiro que teria sido usado, inclusive, para pagamento de prestação de imóveis, carros e compra de dólares enviados para o exterior pelo ex-vice-presidente.
Um grupo formado por ex-membros da Maranata investigou e montou um relatório sobre a atividade irregular na igreja. De acordo com o advogado que representa o grupo, os fornecedores, a pedido de um funcionário da igreja, emitiam notas fiscais superfaturadas como se os serviços houvessem sido realizadas, quando, na verdade, não eram.

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Igreja Maranata processa suspeitos de desvio de dízimo milionário no ES (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Igreja Maranata processa suspeitos de desvio de dízimo milionário no