segunda-feira, 4 de julho de 2016

Tradutores da Bíblia: William Cameron Townsend (1896-1982)


Cameron Townsend, "tio Cam" para seus amigos, nasceu na Califónia em um período economicamente difícil. Sua família era presbiteriana e em seu segundo ano de estudos na Universidade ouviu uma palestra dada pelo famoso missionário John R. Mott. No ano seguinte, envolveu-se com a Casa Bíblica de Los Ángeles como colportor para distribuir a Bíblia na América Latina.
Na Guatemala, em 1917, Cameron Townsend terá um encontro que mudará para sempre sua vida. Andando por uma área pertencente aos cakchiquels, ofereceu aos mesmos uma Bíblia em castelhano. O índio lhe fez a seguinte pergunta: "Se teu Deus é tão inteligente, por que ele não fala minha língua?". Esta pergunta fez com que Cameron dedicasse os seguintes treze anos de sua vida aos índios cakchiquels.

No entanto, a dificuldade da língua cakchiquel era enorme: o sistema verbal era muito complexo e parecia uma tarefa impossível de levar a cabo. Porém, aqui surgiu o conselho de um arqueólogo, que lhe disse que deixasse de pensar em padrões latinos para o idioma cakchiquel e buscasse o método lógico intrínseco a esse idioma. Este conselho deu certo e, em 1929, Cameron concluiu a tradução do Novo Testamento em cakchiquel.
A missão com a qual estava associado não dava importância à tradução da Bíblia. Para eles, Cameron devia evangelizar e edificar aos crentes. Porém, a esta altura, ele já estava decidido a consagrar sua vida à tarefa de traduzir a Bíblia para as línguas não- alcançadas. Foi assim que, em 1934, ele e L. L. Legters fundaram o Acampamento Wycliffe que seria o começo da maior organização missionária protestante e independente do mundo, Wycliffe Bible Translators, e de sua filial Summer Institute of Linguistics (SIL).
Com o tempo fez amizade com o Presidente do México, Lázaro Cárdenas, que estava entusiasmado com a tarefa que os tradutores estavam fazendo. Cárdenas solicitou a Cameron que enviasse mais linguistas para dotarem os muitos idiomas indígenas existentes no México de uma forma escrita. Abriu-se uma porta aberta que eles tinham que aproveitar. Depois disso, Cameron passou 17 anos no Peru e logo mudou-se para a Colômbia para seguir no trabalho de tradução.
Sua filosofia pode ser resumida nesta frase:

"O melhor missionário é a Bíblia na língua materna.
Nunca necessita de férias
e  nunca será considerada um estrangeiro".


Trecho da Bíblia em Cakchiquel 
 

Tradutores da Bíblia: William Carey (1761-1834)



PRIMEIROS ANOS
William Carey nasceu em 17 de agosto de 1761, em Paulerspury, na província de Northampton, Inglaterra.
Ainda que sua infância tenha ocorrido em um ambiente rural que não refletia as grandes coisas que Deus realizaria através de sua vida. Carey tinha uma insaciável sede de conhecimentos e uma indomável perseverança para alcançar seus objetivos. Qualquer livro que caía em suas mãos era devorado e assimilado. Ele chegou ao ponto de familiarizar-se na adolescência com o latim e, enquanto trabalhava como sapateiro, aprendeu grego.
De fato, sua oficina de sapateiro foi também o local onde Deus o moldava para o trabalho preparado para ele. Ali adquiriu um profundo conhecimento de Bíblia e também de geografia universal e de religiões comparadas. Tudo o que seria de grande utilidade nos anos vindouros.
 CONVERSÃO
Um dos companheiros de oficina na sapataria era William Ward, pertencente a um dos grupos dissidentes da Igreja Anglicana. As discussões entre os dois jovens eram prolongadas, defendendo cada um seu ponto de vista. Entretanto, Carey percebeu que a fé de seu amigo era muito mais arraigada que a sua e, atendendo a um convite para assistir a uma de suas reuniões, entrou em contato com a igreja a que seu amigo pertencia. Ali, ocorreu sua conversão que modificaria toda a sua vida.
O fato de estas igrejas dissidentes serem simpatizantes da revolução americana foi outro fator para que Carey se identificasse com tais igrejas, pois possuía a mesma ideia. A conservadora Igreja Anglicana se opunha por princípio a qualquer modificação no "status" das colônias na Nova Inglaterra.
 CRESCIMENTO
Depois de sua conversão conheceu a dois destacados batistas, John Ryland e Andrew Fuller, sendo batizado pelo primeiro e tornando-se membro de uma Igreja Batista. Em pouco tempo, devido a seu crescimento e dons, Carey passou a ser solicitado como pregador por distintos grupos pequenos. Por isso, foi convidado a tornar-se pastor da igreja de Moulton.
 INFLUÊNCIAS NOTÁVEIS
Em 1781, casou-se com Doroteia Placket com a qual teve uma numerosa família. Nesse tempo, Carey já conhecia latim, grego, hebraico, italiano, alemão e francês. Porém, a paixão de Carey eram as missões. Vários fatores influenciaram sua vocação:
·    O avivamento que estava sacudindo a Inglaterra por meio do ministério de John Wesley preparava o terreno para o movimento missionário;
·    Um tio de Carey era marinheiro e com uma grande gama de experiências em outros países, que lhes despertou o interesse pelas viagens e para conhecer outras culturas;
·    Foram parar em suas mãos os diários de John Eliot e David Brainerd (ambos missionários entre os índios);
·    Outro livro que influenciou decisivamente a Carey foi: "As viagens do capitão Cook", no qual o descobridor inglês narra suas aventuras pelas ilhas do Pacífico.
Todos estes fatores representaram um papel importante no futuro missionário, porém, em especial, a Bíblia deixava claro a responsabilidade dos cristãos em levar as boas novas aos que ainda não havia escutado.
 ESPERE GRANDES COISAS DE DEUS,
FAÇA GRANDES COISAS PARA ELE
No dia 30 de maio de 1792, diante de uma convenção de pastores batistas, pregou seu famoso sermão baseado em Isaías 54:2,3: “Alarga o espaço da tua tenda; estenda-se o toldo da tua habitação, e não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas. Porque transbordarás...”.
A proposição deste sermão era: “espere grandes coisas de Deus, faça grandes coisas para ele”. Apesar das indiferenças de alguns dos presentes, John Ryland entre outros, o impacto do sermão foi tal, que ali começou o que mais tarde foi chamado de Era das Missões Modernas. No dia 13 de junho de 1793, Carey partia para a Índia.
 PAGANISMO NA ÍNDIA
A extensão do cristianismo na Índia estava reduzida praticamente aos europeus que ali viviam por interesses comerciais. A pobreza, ignorância e superstição eram muito difundidas. O sistema de castas tinha raízes imemoriais. Exemplos de tais costumes pagãos eram: arremessar crianças no rio Ganges, como oferenda ao rio sagrado e ou viúvas na fogueira onde o marido recém-falecido estava sendo incinerado.
PRIMEIROS ANOS COMO MISSIONÁRIO
Por seis anos, Carey esteve trabalhando em uma plantação de índigo[1] ao norte de Calcutá. Ali aprendeu bengali e traduziu o Novo Testamento para essa língua. Além disso, preparou uma gramática e um dicionário da mesma.  A facilidade para os idiomas que possuía, chegou a ser uma abençoada forma de realizar sua tarefa. 
Todavia, ao mesmo tempo em provações vinham sobre sua família: seu filho de cinco anos morreu em consequência de febres contínuas, enquanto sua esposa não se adaptava às dificuldades no novo país.
 O TRIO DE SERAMPORE
Em 1800, Carey mudou-se para Serampore onde permaneceria por trinta e nove anos. Ali, uniu-se a outros dois missionários que estariam com ele até o final de sua vida. Essa parceria ficaria conhecida como "O Trio de Serampore". Um deles era William Ward, especialista em imprensa, e o outro Joshua Marshman, especialista en linguística. Sem dúvida, este trio missionário foi uma das mais sólidas e frutíferas equipes missionárias.
 TRADUZINDO A BÍBLIA
A estas alturas, Carey já dominava o bengali, o sânscrito e outros idiomas da região e entre suas prioridades estratégicas estava a tradução da Bíblia para a língua materna daqueles povos. Em trinta anos, a Bíblia foi traduzida para seis línguas, sendo Carey o responsável pela tradução para o bengali, sânscrito e marathi.
Além disso, o Novo Testamento foi traduzido para vinte e três línguas e porções escolhidas das Escrituras para outras línguas. Sem dúvida, o trabalho da tradução da Bíblia foi fundamental na obra de Carey na Índia.


 A JORNADA DIÁRIA DE UM TRADUTOR
       De uma de suas cartas, podemos fazer uma ideia de como era um dia qualquer em seu trabalho de tradução:
Levantei-me esta manhã às quinze para as seis, li um capítulo na Bíblia hebraica, e passei o tempo em oração particular a Deus até as sete. Logo, dirigi o culto familiar com os criados em bengali.
Enquanto preparavam o chá, li um pouco em persa com um manshi e, antes de almoçar, fiz o mesmo, mas em hindustani. Quando acabei de almoçar, fui trabalhar com um pandit na tradução do texto de Ramayana em sânscrito. Às dez horas, fui ao Colégio onde estive até as duas.
Voltei para casa, examinei uma prova da tradução de Jeremias para o bengali, o que fiz até a hora de comer. Depois de comer, traduzi para o sânscrito, com a ajuda do pandit principal do Colégio, a maior parte do capítulo oito do evangelho de Mateus.
Depois das seis, sentei-me um pandit telingi para aprender este idioma. Às sete, comecei a reunir uns poucos pensamentos na forma de um sermão e preguei  até as sete e meia. Havia cerca de quarenta pessoas presentes. Depois do sermão, sentei- me e traduzi o capítulo onze de Ezequiel para o bengali até quase às onze da noite.
 A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA MATERNA
Um dado significante que nos mostra o tamanho de sua sensibilidade quanto a esse assunto é: Quando foi nomeado professor de idiomas no Colégio Fort William em Calcutá, onde se formariam os principais futuros dirigentes da Índia, Carey percebeu de que as classes superiores estavam acostumadas ao sânscrito e tinham o bengali como língua vulgar, associada às castas mais baixas da nação. Por isso, traduziu seus materiais de ensino do inglês para o sânscrito, consciente da necessidade de alcançar às pessoas no idioma de seu coração.
Com a idade de setenta e três anos, Carey deixava a Índia e esta vida. Com referência a primeira, ele havia dito: "Nunca tive a ideia de regressar a Inglaterra... meu coração se casou com a Índia".


Acesso em 17 de fevereiro de 2012, às 18:40 horas
Traduzido por Marcos Paulo da Silva Soares
Usado com permissão.


[1] Indigofera suffruticosa é uma espécie vegetal da família Fabaceae, também conhecida como anileira ou pelo seu antigo nome Indigofera anil. É usada como matéria para obter o anil (N. do Trad.).

sábado, 2 de julho de 2016

A fábrica de pastores - a tese

A fábrica de pastores - a tese Muito já se ouviu (ou escreveu) sobre à aversão inicial dos pioneiros das Assembleias de Deus (ADs) sobre o ensino teológico formal. Muitas foram as recomendações advertindo contra os "perigos" da teologia e dos institutos bíblicos, chamados pejorativamente de "fábricas de pastores".  Mas agora, os interessados na história e desenvolvimento desses conflitos internos das ADs, poderão acessar a tese de doutorado Fábrica de pastores: interfaces e divergências entre educação teológica e fé cristã comunitária na teologia pentecostal do catarinense Claiton Ivan Pommerening.  Claiton, procura em sua dissertação, dentro da "perspectiva histórica" dar subsídios "sociológicos e teológicos" sobre "os avanços e retrocessos que a educação teológica empreendeu nas Assembleias de Deus no Brasil".   Com esse objetivo, o estudioso detalha os embates que o tema provocou nas ADs, bem como abordar à construção dos currículos e as tensões entre os suecos, brasileiros e norte-americanos no desafio de fundar os Institutos Bíblicos (a tal fábrica de pastores) e cursos de extensão em teologia.   Claiton Pommerening: tese sobre a fábrica de pastores  Entre as muitas informações históricas relevantes, está a de que JP Kolenda desejou abrir primeiramente um instituto bíblico em terras catarinenses. Mas infelizmente não obteve sucesso. Rechaçado na proposta dos institutos tanto em Santa Catarina como no Brasil, Kolenda foi para a Alemanha do pós-guerra realizar seus propósitos.  Mas, talvez um dos pontos mais polêmicos da tese, são as considerações sobre as ameaças que a teologia poderiam causar ao status quo das ADs. Pommerening, argumenta que, a reflexão critica pode ser questionadora das práticas políticas: "Ela [a teologia] pode vir a subverter sua liderança e suas decisões, que algumas vezes são tomadas com bases políticas e não teológicas, pois são eles que detêm a palavra final em tudo e a teologia poderá fazer com que percam parte desta prerrogativa".  Nascido em Blumenau, Claiton é filho de um veterano obreiro das ADs em Santa Catarina. Casado, pai de duas filhas, atualmente trabalha como pastor na AD em Joinville (SC), e é diretor do Centro Evangélico de Educação e Cultura (CEEDUC). Comentarista da revista de jovens da CPAD, o autor, como se percebe, está totalmente envolvido no ensino e produção do saber teológico.  Escreveu a tese em meio as ocupações pastorais e educativas da instituição que lidera. Além disso viveu um drama pessoal em meio à caminhada rumo ao doutorado: a perda da mãe de forma rápida e inesperada. Porém, conseguiu conciliar suas múltiplas funções e apresentar a tese em 2015.  Para os estudiosos das ADs, a obra é leitura obrigatória. Amparada em ampla bibliografia e pesquisa, o leitor se vê diante de muitas observações pertinentes sobre a educação teológica nas ADs brasileiras. A torcida agora é para que vire livro, e incentive um debate cada vez maior sobre o tema.  

E-mail para pedido da tese: claiton@ceeduc.edu.br 

Para maiores informações do autor acesse a página do Relep:  http://relepnucleobrasil.blogspot.com.br/p/claiton-ivan-pommerening.html

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Testemunho de jovem por cura do câncer leva 150 adolescentes a entregarem a vida a Jesus






Um testemunho de cura de um adolescente, que pregou para os colegas no corredor da escola, levou 150 jovens a entregarem suas vidas a Jesus.
O relato foi contado por um casal que atua na obra na Regional Church of God, na cidade de Williamson, no estado da Virgínia Ocidental (EUA).
“No colégio Logan County Schools, um jovem sobrevivente do câncer foi conduzido pelo Espírito Santo a pregar aos colegas no corredor do prédio. O corredor ficou lotado de estudantes que ouviram a mensagem, e alguns até mesmo tomaram a decisão de seguir a Cristo”, relataram Ralph e Elizabeth Pyszkowski ao jornal Williamson Daily News.
Para o casal, isso é um sinal de avivamento: “Mais de 150 estudantes foram salvos em apenas uma escola. Parece haver um movimento generalizado no sul da Virgínia Ocidental, e até mesmo em algumas escolas de Kentucky. Isso só pode significar que Deus ainda responde às orações e tem um plano para a nossa região”, acrescentaram.
Nas últimas semanas, a imprensa local tem relatado mais de 4 mil conversões ao Evangelho nas cidades que rodeiam a região montanhosa do estado. Para Ralph e Elizabeth, isso é cumprimento de II Crônicas 7:14: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra”.
“O verdadeiro avivamento acontece quando viciados jogam fora suas parafernálias. É quando as igrejas param de competir e começam a trabalhar juntas para construir o Reino do Céu. Mais importante ainda, é quando uma alma perdida encontra sua finalidade em um Deus onipotente e amoroso. Se você quiser ver o mover de Deus em sua vida e em vizinhança, siga as etapas de II Crônicas”, disseram ao jornal.
Ao final, destacaram que o mover divino não se restringe às placas das denominações, e os cristãos deveriam agir da mesma forma: “O maior milagre que uma pessoa pode receber é o de entregar seu coração a Jesus Cristo. Não importa se o movimento vem através dos presbiterianos, batistas, ou dos pentecostais, todos concordamos que precisamos de Deus em nossa região”

Ação humanitária de missionários resultou em mais de 200 mil conversões a Cristo no Tibete



Um verdadeiro avivamento vem acontecendo silenciosamente no Tibete, região chinesa de predominância do budismo, mas com comunidades muçulmanas e cristãs. Apenas em 2015, 200 mil pessoas se converteram ao Evangelho.
A Missão Asian Access, que mantém evangelistas na região e um projeto humanitário, divulgou um relatório que traz uma estimativa de líderes cristãos locais de que aproximadamente 200 mil pessoas entregaram suas vidas a Jesus.
O presidente da Asian Access, Joe Handley, afirmou que a janela de oportunidade para ação surgiu quando um grande terremoto atingiu a região. Dessa forma, os missionários foram ao local e através da oferta de ajuda humanitária, tiveram chance de apresentar o Evangelho.
“Só no ano passado, [os líderes cristãos locais] estão estimando-se que mais de 200 mil pessoas entregaram suas vidas a Cristo, como resultado dos trabalhos da comunidade cristã na região”, afirmou Handley, de acordo com informações do Christian Today.
Em 2015, um sacerdote budista tibetano entregou sua vida a Jesus e tornou-se um líder cristão em sua comunidade. Sua decisão pelo Evangelho foi motivada pelo exemplo dos missionários, e poucos meses depois, o número de monges budistas que se converteram chegou a 62.
Para o líder da Asian Access, a mensagem de esperança e fé aliada à ajuda na prática mostrou aos tibetanos uma nova perspectiva de vida: “Eles não viram budistas, hindus ou outros grupos religiosos ajudando no meio dos escombros. Em vez disso, semana após semana, [foram] os seguidores de Jesus que sacrificaram o seu tempo e arriscaram suas próprias vidas para servir, se dispondo a ser as mãos e os pés de Jesus”.
Agora, de acordo com Handley, a missão é formar líderes cristãos locais para que a Igreja siga em frente na região: “A Asian Access só tem o privilégio de se colocar ao lado de pastores-chave como os que investiram na vida deste sacerdote tibetano. Investimos profundamente, construindo a sua capacidade para que eles possam alcançar suas comunidades”.
A entidade espera que a divulgação deste movimento de avivamento no Tibete estimule os cristãos ocidentais a doarem e investirem em missões: “Deus faz coisas incríveis quando você investe nas pessoas. É possível vê-las crescendo mais profundamente n’Ele, crescendo mais forte como líderes, aprendendo a reproduzir outros líderes e depois se espalhando pela região com os esforços de plantação de igrejas, de maneiras notáveis”, concluiu.

Espião do Estado Islâmico se infiltra em igreja para matar cristão, mas termina aceitando Jesus





Um agente terrorista do Estado Islâmico foi incumbido de uma missão, e para isso, precisava se infiltrar como espião em uma igreja evangélica na Turquia. No entanto, ele não imaginava que sua vida seria mudada completamente ao conhecer o Evangelho na prática.
Mohammed (nome fictício) chegou a uma igreja frequentada pela pessoa que ele deveria assassinar, pois era um sobrevivente de um ataque feito anos antes pelos extremistas muçulmanos.
A igreja que Mohammed deveria se infiltrar é dirigida pelo pastor Ghassan Thomas, um iraquiano que saiu de Bagdá sob perseguição e se refugiou na Turquia, onde montou uma igreja para receber outros refugiados. “Eu era um refugiado e podia me colocar no lugar deles. Eu os entendia”, contou o pastor à emissora Christian Broadcasting News (CBN).
A missão de Mohammed o obrigou a frequentar alguns cultos, o que o pôs em contato com a pregação do Evangelho e o tratamento dado pelos cristãos a qualquer um que passa a frequentar uma comunidade de fé, e isso causou conflitos internos ao então extremista: “Eu vi as pessoas, como eles me receberam mesmo sem me conhecer”, relembrou, acrescentando que costumava pensar sobre a situação: “Eu odeio essas pessoas e elas me mostram o amor”.
Certo dia, Mohammed recebeu uma oração que mudou alguma coisa em seu coração: “Quando eles oraram por mim, eu comecei a chorar como uma criança. Eu senti como se algo muito pesado tivesse saído do meu corpo. Quando o culto terminou, fui para casa, mas havia uma pessoa andando comigo, e eu sentia que não estava na terra. Eu disse: ‘Eu estou voando? Eu sinto que não estou andando. É como se alguém me levasse’”, testemunhou.
Essa experiência sobrenatural o obrigou a estudar a Bíblia Sagrada, e inevitavelmente, Mohammed passou a compará-la com o alcorão: “Eu descobri que este é o Deus que eu estava tentando encontrar. Este é o verdadeiro Deus. Isso é o que eu quero para a minha vida”, afirmou.
Nos tempos em que professava a fé islâmica, Mohammed disse que topava qualquer parada para o aproximar da divindade de sua religião, Alá: “Naquele tempo, eu pensava desta forma: eu deveria matar. Eu deveria fazer muitas coisas sangrentas apenas para estar mais perto de Alá”, revelou.
Ele pontuou ainda que o Estado Islâmico é movido por uma sede insaciável de sangue: “Se você não é muçulmano, você precisa ser muçulmano ou então devemos te matar e tomar tudo o que é seu — dinheiro, mulheres e tudo. Está escrito no Alcorão”, contextualizou.
O pastor Thomas usou a conversão de Mohammed para explicitar o quanto a Europa precisa de missionários nos dias atuais: “Precisamos de mais pessoas vindo e servindo a Deus na Europa com os refugiados, para fazer o contrário do que o Estado Islâmico faz”, resumiu