sábado, 2 de julho de 2016

Espião do Estado Islâmico se infiltra em igreja para matar cristão, mas termina aceitando Jesus





Um agente terrorista do Estado Islâmico foi incumbido de uma missão, e para isso, precisava se infiltrar como espião em uma igreja evangélica na Turquia. No entanto, ele não imaginava que sua vida seria mudada completamente ao conhecer o Evangelho na prática.
Mohammed (nome fictício) chegou a uma igreja frequentada pela pessoa que ele deveria assassinar, pois era um sobrevivente de um ataque feito anos antes pelos extremistas muçulmanos.
A igreja que Mohammed deveria se infiltrar é dirigida pelo pastor Ghassan Thomas, um iraquiano que saiu de Bagdá sob perseguição e se refugiou na Turquia, onde montou uma igreja para receber outros refugiados. “Eu era um refugiado e podia me colocar no lugar deles. Eu os entendia”, contou o pastor à emissora Christian Broadcasting News (CBN).
A missão de Mohammed o obrigou a frequentar alguns cultos, o que o pôs em contato com a pregação do Evangelho e o tratamento dado pelos cristãos a qualquer um que passa a frequentar uma comunidade de fé, e isso causou conflitos internos ao então extremista: “Eu vi as pessoas, como eles me receberam mesmo sem me conhecer”, relembrou, acrescentando que costumava pensar sobre a situação: “Eu odeio essas pessoas e elas me mostram o amor”.
Certo dia, Mohammed recebeu uma oração que mudou alguma coisa em seu coração: “Quando eles oraram por mim, eu comecei a chorar como uma criança. Eu senti como se algo muito pesado tivesse saído do meu corpo. Quando o culto terminou, fui para casa, mas havia uma pessoa andando comigo, e eu sentia que não estava na terra. Eu disse: ‘Eu estou voando? Eu sinto que não estou andando. É como se alguém me levasse’”, testemunhou.
Essa experiência sobrenatural o obrigou a estudar a Bíblia Sagrada, e inevitavelmente, Mohammed passou a compará-la com o alcorão: “Eu descobri que este é o Deus que eu estava tentando encontrar. Este é o verdadeiro Deus. Isso é o que eu quero para a minha vida”, afirmou.
Nos tempos em que professava a fé islâmica, Mohammed disse que topava qualquer parada para o aproximar da divindade de sua religião, Alá: “Naquele tempo, eu pensava desta forma: eu deveria matar. Eu deveria fazer muitas coisas sangrentas apenas para estar mais perto de Alá”, revelou.
Ele pontuou ainda que o Estado Islâmico é movido por uma sede insaciável de sangue: “Se você não é muçulmano, você precisa ser muçulmano ou então devemos te matar e tomar tudo o que é seu — dinheiro, mulheres e tudo. Está escrito no Alcorão”, contextualizou.
O pastor Thomas usou a conversão de Mohammed para explicitar o quanto a Europa precisa de missionários nos dias atuais: “Precisamos de mais pessoas vindo e servindo a Deus na Europa com os refugiados, para fazer o contrário do que o Estado Islâmico faz”, resumiu

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