quarta-feira, 27 de julho de 2016

Cientistas e o livro de orações do Hospital Johns Hopkins


Foram analisados cerca de 40 livros de oração, cada um com 130 páginas em média, preenchidas com orações no Hospital Johns Hopkins desde o final dos anos 1990.
por Moisés C. Oliveira

Cientistas e o livro de orações do Hospital Johns Hopkins
Wendy Cadge, socióloga do Departamento de Sociologia da Brandeis University, desenvolveu uma pesquisa entre 1999 e 2005 no Hospital da Universidade Johns Hopkins que analisou os pedidos de orações de pacientes, visitantes e da própria equipe de funcionários escritos no livro de orações disponível na capela do hospital. O objetivo era analisar que tipo de pedidos as pessoas faziam a Deus em suas orações, que tipo de relacionamento eles desenvolviam com Deus em suas orações naquele momento, que tipo de resposta da parte de Deus eles acreditavam que era possível e como eles elaboravam essas orações.
Isso é muito revelador, pois se formos comparar com os debates que ocupam as mentes de acadêmicos no Brasil, soaria cafona, caipira, algo como teatro de bizarrice de crentes que se preocupam com temas dessa natureza, a saber, livros de oração de moribundos e doentes terminais. No entanto, na América, debates assim desenvolvem-se normalmente, inclusive a autora da pesquisa, cita que pesquisadores em sociologia, medicina e religião têm se debruçado sobre essas questões procurando entender como a oração pode influenciar na saúde do paciente, daqueles que os assistem e até mesmo da equipe que atende o doente.
A pesquisa é inovadora na medida que não foi buscar em igrejas distribuídas pelo território norte-americano, pelo contrário, coletou os dados num contexto isento, porém que revela uma crença e religiosidade vivas examinando como os indivíduos elaboravam e improvisavam suas próprias preces num momento de dificuldades e incertezas.
Se por um lado o paciente, goza de certa tranquilidade por receber um tratamento digno do melhor hospital dos EUA, nada impede que exerça sua crença em Deus, que não fica relegada como pode-se verificar nos dados coletados.
A maioria das orações revelam a crença num Deus acessível, que os ouve e atua como fonte de apoio emocional e psicológico. Embora, pesquisas revelem que mais de dois terços dos norte-americanos acreditem em milagres, a palavra milagre raramente é explicitamente mencionada nas orações dos livros do Johns Hopkins. Tais orações são elaboradas numa linguagem psicológica abrangente sem a menção ou expectativa de resultados distintos. Aqui demonstra certo choque com a realidade de pacientes ou envolvidos na situação que precisam de uma intervenção divina e não estão interessados em tecnicismos, ou idealizações, mas unicamente numa solução pragmática para seu problema.
As orações anotadas nos livros tendem a agradecer e pedir a Deus, de uma forma ampla, bênçãos, força e orientação para si mesmos e entes queridos e não por resultados específicos.
Estudiosos na América, há muito tempo estão interessados nos efeitos da oração como demonstram recentes pesquisas, principalmente por pesquisadores médicos, concentrados em saber se a oração tem qualquer influência mensurável sobre a saúde das pessoas. A maioria dos estudos recentes procura responder em que frequência as pessoas oram e se as pessoas que oram têm problemas menos graves de saúde, recuperam-se mais rapidamente de cirurgias ou são mais saudáveis em geral do que os que não oram (Levin, Jeffrey S., Taylor, Robert J., Chatters, Linda M., 1994).
Alguns pesquisadores postulam como mecanismo biológico, psicológico, cognitivo ou neurológico para explicar as relações entre oração e saúde; mas poucos perguntam o que a experiência da oração significa para os indivíduos e como explicar teologicamente ou cientificamente que a oração pode influenciar sua saúde. Se os pesquisadores que estudam religião e saúde levassem a sério até mesmo o possibilidade de que a oração pode influenciar a saúde, eles precisariam aprender mais sobre o que as pessoas oram, como eles oram e que tipo de resultado esperam de suas orações. Informações assim, serviriam como base geral e revelariam os mecanismos pelos quais a religião pode influenciar a saúde.
A pesquisa conduzida por Wendy Cadge, é a primeira análise sistemática do conteúdo da oração do Hospital Johns Hopkins. Os livros específicos estudados estão localizados no principal corredor no Hospital Universitário ao lado da estátua de mármore de Jesus Cristo, ou “Cristo, o Curador Divino” – uma réplica da obra original do escultor dinamarquês Bertel Thorvaldsen em Copenhagen.
Essa estátua foi doada por William Wallace Spence, destacado homem de negócios, que a instalou no hospital em 14 de outubro de 1896, em resposta a um pedido feito por Daniel C. Gilman, o primeiro presidente do hospital. A estátua foi um pedido de Gilman que alguém fizesse uma doação para lembrar aos médicos e enfermeiros seu “ministério de cura”.
Historiadores especulam que este pedido decorre das críticas que Gilman e outros funcionários receberam, quando um hospital não sectário fundado por quakers (grupo religioso, com origem num movimento protestante britânico do século XVII), abriu sem qualquer filiação religiosa. À parte a polêmica que houve entre presbiterianos sobre a estátua, prevaleceu a reconciliação entre as partes e a decisão de instalá-la numa área comum do hospital, donde pode-se ler em sua base: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28).

O método da pesquisa

Foram analisados cerca de 40 livros de oração, cada um com 130 páginas em média, preenchidas com orações no Hospital Johns Hopkins desde o final dos anos 1990. Os livros foram catalogados por data. Foram especificamente analisadas orações escritas num mesmo mês dos anos de 1999, 2001, 2003 e 2005. Orações individuais foram codificados como uma unidade de análise, pois a maioria das orações analisadas mencionava Deus, Jesus ou o Divino, chamado de alguma forma. Assumiram que cada registro nestes livros era uma oração e assim foi catalogado como tal. Totalizaram 683 orações escritas nestes quatro meses, (média de 6 orações por dia).
Havia orações em inglês (a maioria), espanhol, chinês, ucraniano, francês, farsi, húngaro e coreano que tiveram que ser traduzidos para o inglês. Todas as orações nesses livros foram escritas à mão e constavam  várias linhas de comprimento. Enquanto algumas das orações foram escritas por pacientes e funcionários, a maioria foram escritos por membros da família e amigos.

Resultado (parcial) da pesquisa

Tabela oração

Conclusão

Estudos dessa natureza deveriam inspirar nossos pesquisadores para as muitas facetas de uma prática de vida cristã, já que nos EUA, pesquisadores de variadas disciplinas tem dedicado atenção à relação entre recuperação do doente e os que praticam a oração. Curioso e digno de destaque na pesquisa é a menção de jovens holandeses e a forma como elaboraram suas orações.
Ao invés de pedir por uma cura imediata ou pela felicidade quando estavam doentes ou infelizes, formularam orações em termos abstratos e gerais como ajuda ou apoio, favor, confiança, benção etc; demonstrando certa resignação diante da doença e a solidão que tanto abate nesses momentos. Mais que a cura, buscavam no recurso da oração, uma saída para o momento de solidão que é estar doente, mas ao mesmo tempo suas orações refletiam a resignação diante das incertezas da vida e eficiência dos tratamentos.
Este artigo poderia despertar nos pesquisadores brasileiros o mesmo tino que instiga os estudiosos norte-americanos quando o assunto é oração, seu conteúdo, a resposta dessas orações e vida saudável. Esse assunto não se restringe a amadores, muito menos a alguém que pensa segunda cartilhas ideológicas e seu já definido e restrito pacote de assuntos, cujo viés, não raro, busca solução de temas há muito ultrapassados na América ou Europa.
Seria de grande valia para a sociedade e para a Igreja se mais estudiosos se dedicassem a enxergar a igreja e seu ambiente multi-facetado com olhos isentos de ideologia e descrença. Avançando, questionando, aprendendo e cumprindo seu papel de lançar luz sobre questões que despertam há muito tempo interesse de pesquisadores em países desenvolvidos e deixando para trás o ranço de uma ideologia e seus temas já batidos e corrompidos.
Não está em discussão a eficácia da oração, mas sim sua prática na busca por ajuda e conforto em Um que pode tornar possível o impossível, que pode trazer conforto quando faltam as palavras e que é o único que pode dar esperança ao desesperado e aflito diante de uma incerteza da vida.
Bibliografia:
Levin, Jeffrey S., Taylor, Robert J., Chatters, Linda M., 1994. Race and gender differences in religiosity among older adults: findings from four national studies. Journal of Gerontology: Social Sciences 49 (3), S137–S145.
Robert Wuthnow, Wendy Cadge, M. Daglian, Religion and Culture. Blessings, strength, and guidance: Prayer frames in a hospital prayer book, Poetics, Volume 36, Issue 5, 2008, Pages 358-373, ISSN 0304-422X.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Igrejas na Holanda viram bares, cafeterias e livrarias

Igrejas na Holanda viram bares, cafeterias e livrariasIgrejas na Holanda viram bares, cafeterias e livrarias






Com 44% de sua população formada por ateus, as igrejas na Holanda estão se transformando em museus e cafeterias.
Assim como em outros países da Europa, a secularização tem esvaziados grandes templos religiosos, muitos deles históricos, que se tornaram vazios a ponto de serem vendidos pelas igrejas.
Sem recurso para manter esses prédios, a venda ou locação se tornou um meio legal para dar novas funcionalidades para os espaços onde centenas e até milhares de pessoas adoravam a Deus.
As antigas igrejas, então, passaram a ser ocupadas por empresários de diversos seguimentos, como livrarias, restaurantes, casas de show, cafés, salão de cabeleireiros e outros.
Antes formada por religiosos fiéis, hoje a população holandesa em sua maioria é formada por ateus, seguido por 28% de católicos, 19% de protestantes, 5% de muçulmanos e 4% de fiéis de outras crenças.
Ainda assim, muitos dos que se declaram religiosos não frequentam assiduamente os locais de celebração e cultos.
Os novos estabelecimentos estão agradando a população local e também os turistas. Como aconteceu na cidade de Maastricht onde a Igreja Dominicana de Maastricht se tornou a Livraria Selexyz, considerada hoje como uma das livrarias mais bonitas do mundo.
Já em Amsterdã, capital holandesa, encontramos o Paradiso, uma balada de bandas de rock que funciona em uma igreja construída no século 19. A igreja foi usada até o ano de 1965 e em 1968 já era usada como um centro de entretenimento.
Em Utrecht encontramos o Café Olivier, localizado onde antes funcionava uma igreja. O ambiente é bastante elogiado por turistas que afirmam que além da boa comida, o local tem “uma boa atmosfera”.Com informações Terra

Augustus Nicodemus e esposa sofrem acidente de carro

Augustus Nicodemus e esposa sofrem acidente de carro
Na tarde desta segunda-feira (25) o reverendo Augustus Nicodemus Lopes e sua esposa, Hendrika Hermina Schalkwijk Lopes, sofreram um grave acidente de carro durante uma viagem para a cidade de Santa Maria (RS) onde o pastor presbiteriano iria pregar.
O carro do casal, um Classic, que era dirigido por Hendrika, colidiu com um Gol no trevo da PR-170 que dá saída para Novo Itacolomi, cidade paranaense. O automóvel dos evangélicos tombou na via e uma das laterais ficou completamente destruída.
Carro com Augustus Nicodemus e esposa
Carro em que iam Augustus Nicodemus e esposa
O condutor do Gol não ficou ferido, já o reverendo presbiteriano teve alguns ferimentos leves e sua esposa, porém, teve duas costelas fraturadas e alguns ferimentos.
Hoje Nicodemus é pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia (GO), além disso ele é vice-presidente da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) e também presidente da Junta de Educação Teológica da IPB.
Ao que parece, o casal levaria o carro de presente para filha que mora em Santa Maria e é casada com o pastor responsável pela IPB da cidade. O veículo, porém, teve perda total.

Foi um grande livramento, diz Nicodemus

Ao comentar o caso pelo Facebook, o reverendo presbiteriano agradeceu às mensagens que recebeu de seus seguidores e explicou o acidente.
Ele afirmou também que o diagnóstico de sua esposa mudou, não foram duas costelas quebradas, mas sim uma trincada.
“A Minka machucou-se bastante. A pancada foi no lado dela, que estava dirigindo na ocasião. A princípio diagnosticaram duas costelas quebradas, mas hoje o médico já falou de uma trinca em uma costela. Deus é bom”, escreveu.
Nicodemus também falou sobre suas feridas. “Eu machuquei a coluna um pouco, mas nada grave. Pequenas escoriações pelo corpo”.
O reverendo já fez contato com o condutor do outro veículo envolvido no acidente e irá enviar obreiros da igreja da região onde o condutor mora para visitá-lo.
O casal está em um hospital na cidade de Apucarana (PR) e se tudo correr bem eles irão para Goiânia, onde moram, ainda nesta quarta-feira (27).
“Nosso Senhor tem um propósito geral com tudo isso, que é o nosso bem. De que maneira esse acidente nessa data contribui para esse bem, Ele ainda não nos disse. E nem precisa. Confiamos totalmente nele e em Sua sabedoria e amor. Talvez saibamos mais adiante. Se não, nada mudará em nossa disposição de servi-lo até o último momento de nossas vidas”, afirma.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Nick Vujicic

Nicholas James Vujicic (Melbourne4 de dezembro de 1982) é um evangelista e palestrante motivacional e diretor da Life Without Limbs. Nascido sem pernas e braços devido a rara síndrome Tetra-amelia, Vujicic viveu uma vida de dificuldades e privações ao longo de sua infância. No entanto, ele conseguiu superar essas dificuldades e, aos dezessete anos, iniciou sua própria organização sem fins lucrativos chamada Life Without Limbs (em portuguêsVida sem Membros). Depois da escola, Vujicic frequentou a faculdade e se formou com uma bidiplomação. Deste ponto em diante, ele começou suas viagens como um palestrante motivacional e sua vida atraiu mais e mais a cobertura da mídia de massa. Atualmente, ele dá palestrasregularmente sobre vários assuntos tais como a deficiência, a esperança e o sentido da vida.

Nascimento4 de dezembro de 1982 (33 anos)
Melbourne,
 Austrália
NacionalidadeAustraliana
OcupaçãoPalestrante motivacional

Filho primogênito de uma família sérvia,[1] Nick Vujicic nasceu em MelbourneAustrália, com a rara desordem Tetra-amelia: sem membros, faltando os dois braços na altura dos ombros, e sem pernas, mas com dois pés pequenos, um dos quais com dois dedos. Inicialmente, seus pais ficaram arrasados, mas Vujicic era saudável.
Sua vida foi cheia de dificuldades e privações.[2] Ele foi proibido por lei estadual de Victoria de frequentar uma escola regular por causa de sua deficiência física, mesmo ele não sendo um deficiente mental. Durante a sua escolaridade, as leis foram mudadas, e Vujicic foi um dos primeiros estudantes deficientes físicos a ser integrado numa escola regular.[3] Ele aprendeu a escrever usando os dois dedos do pé esquerdo, e um dispositivo especial que deslizava sobre o dedão do pé que ele usa para agarrar. Ele também aprendeu a usar um computador, jogar bolas de tênis, pentear o cabelo, escovar os dentes, atender o telefone, fazer a barba e obter um copo de água.
Como sofreu bullying, Vujicic cresceu muito deprimido e, aos oito anos de idade, começou a contemplar o suicídio. Depois de implorar a Deus para crescer os braços e pernas, Nick finalmente começou a perceber que suas realizações foram inspiradoras para muitas pessoas e começou a agradecer por estar vivo.[4] A grande mudança em sua vida foi quando sua mãe lhe mostrou um artigo de jornal sobre um homem lidando com uma grave deficiência. Isso o levou a perceber que ele não era o único que lidava com grandes problemas.[5] Quando ele tinha dezessete anos, ele começou a dar palestras em seu grupo de oração,[6] e, finalmente, começou a sua organização sem fins lucrativos, a Life Without Limbs.
Nick se formou na universidade com 21 anos de idade com uma bidiplomação em Contabilidade e Planejamento Financeiro. Ele começou suas viagens como um palestrante motivacional, enfocando os temas que os adolescentes de hoje enfrentam. Ele fala também no setor corporativo, embora seu objetivo seja se tornar um palestrante internacional de inspiração, com cristãos e não cristãos locais. Ele viaja regularmente para outros países para falar às congregações cristãs, escolas e reuniões empresariais. Ele já fez palestras para mais de três milhões de pessoas até agora, em mais de 24 países nos cinco continentes (ÁfricaÁsiaAustráliaAmérica do Sul e América do Norte).[7]
Vujicic promove o seu trabalho através de programas de televisão como o The Oprah Winfrey Show, bem como por escrito. Seu primeiro livro é intitulado Life Without Limits: Inspiration for a Ridiculously Good Life (em portuguêsVida Sem Limites: Inspiração para uma vida Ridiculamente Boa) (Random House, 2010).[8]
Seu DVD motivacional, um grande objetivo de vida, está disponível no site Life Without Limbs.[9] A maior parte do DVD foi filmado em 2005, com um breve documentário sobre sua vida em casa e como ele faz as coisas sem seus membros. A segunda parte do DVD foi filmada em sua igreja local, em BrisbaneAustrália, e foi um dos seus primeiros discursos motivacionais profissionais. Um DVD para os jovens é intitulado: No Arms, No Legs, No Worries: Youth Version.[10] Seus discursos motivacionais podem ser vistos noPremiere Speakers Bureau Website. Vujicic atualmente vive na CalifórniaEstados Unidos.
Vujicic deu sua primeira entrevista de televisão para todo o mundo, apresentada na ABC, com Bob Cummings, em 28 de março de 2008. Ele apareceu no curta metragem"Butterfly Circus".[11]

FANNY CROSBY: ELA FEZ O QUE PÔDE


      
     Como você se comportaria se ficasse cego com apenas seis semanas de idade por causa de um erro médico? e ainda na infância, perdesse o pai?  Pois bem, alguém que teve este trauma se transformou na maior compositora de hinos sacros da história e a primeira mulher a falar publicamente no senado norte-americano. Seu nome: Frances Jane Crosby, ou apenas Fanny Crosby.
     Nascida em 1820 no Estado de Nova Iorque, Fanny, que foi membro da Igreja Metodista Episcopal, compôs mais de oito mil hinos. Seu talento e íncrivel força espiritual impressionaram o notável evangelista D.L. Moody que pediu para que ela contasse o seu testemunho de fé em uma campanha evangelística. 
    Algumas de suas composições estão entre as mais belas do hinário cristão. Cito alguns trechos de dois deles:

    Hino 15 do Cantor Cristão:
    A Deus demos glória, com grande fervor,
    Seu Filho bendito por nós todos deu
    A graça concede ao mais vil pecador,
    abrindo-lhe a porta de entrada no céus
    Exultai, exultai, vinde todos louvar
    a Jesus, Salvador, a Jesus redentor
    a Deus demos gloria, porquanto do céu,
    Seu filho bendito, por nós todos deu!


    Hino 275 do Cantor Cristão:
    Vivo feliz, pois sou de Jesus
    E já desfruto o gozo da luz
    Sou por Jesus herdeiro de Deus
    Ele me leva prá glória dos céus


       Em 1858, Fanny casou-se com o professor de música e cantor de concerto Alexander Van Alstyne. Nessa época, ela havia deixado o ensino para acompanhá-lo tocando piano e harpa em apresentações públicas. Nesta época, a vida trouxe-lhe "a dor maior": a perda de um filho. A criança, seu único filho, morrera ainda pequena.
    Incansável, Fanny ensinou crianças e ajudou em trabalhos do Exército da Salvação e da Associação Cristã de Moços, além de pregar em diversos púlpitos. Poucos dias antes da sua morte, disse estas palavras: "Creio que a maior bênção que o Criador me proporcionou foi quando permitiu que a minha visão externa fosse fechada. Consagrou-me para a obra para a qual me fez. Nunca conheci o que é enxergar, e por isso não posso compreender a minha perda. Mas tive sonhos maravilhosos. Tenho visto os mais lindos olhos, os mais belos rostos e as paisagens mais singulares. A perda da minha visão não foi perda nenhuma para mim."    
    Fanny morreu em Bridgeport, Estado de Connecticut em 12 de fevereiro de 1915, aos 94 anos. A pedra da sua sepultura é simples, como pedira; tinha simplesmente as palavras: "Aunt Fanny – She Did What She Could" (Tia Fanny - Ela fez o que pôde). Estas palavras um dia foram proferidas por Jesus para uma outra mulher (Mc. 14:8). Não sabemos muito sobre ela. Mas ela fez algo que alegrou ao Senhor, quando quebrou o alabastro e derramou sobre Jesus um perfume que custou um ano de salário, aproximadamente.
    Não sei se Fanny fez o que pôde, mas ela fez muito. Quando estivermos tentados a desculpar nossa inatividade por causa de nossas limitações físicas e emocionais, ou por causa de nossos "grandes" problemas, lembremo-nos dela, a tia Fanny.

Fontes:
Keith. Edmond. D: Hinódia Cristã. Casa Publicadora Batista
Site: Wikipédia
Hinário: Cantor Cristão
Para saber mais: filme "A Deus demos glória".

Cristão tem os dois braços decepados por não negar a Cristo

Cristão tem os dois braços decepados por não negar a Cristo
Cristão tem os dois braços decepados por não negar a Cristo
Os cristãos no Paquistão vivem um ambiente de constante perseguição por parte dos muçulmanos. Relatos de prisões, agressões e até mortes são relativamente comuns. Porém, um caso recente está chamando muita atenção.
Segundo a Associação Evangélica de Desenvolvimento Legal (LEAD, na sigla em inglês), Aqeel Masih, que trabalhava em um posto de gasolina na capital Lahore, foi sequestrado por extremistas islâmicos. Eles exigiram que ele renunciasse à sua fé, mas como se negou, teve os dois braços decepados.
A LEAD está fazendo a denúncia por que Maish já havia feito queixas contra os extremistas anteriormente. Mas a polícia ignorou a denúncia. Agora, após o crime bárbaro, quando ele foi até a delegacia de Ghalib, os policiais o afastaram dos repórteres para que não desse entrevistas.
O policial Ammara Athar, que investiga o caso, afirmou que três suspeitos foram detidos, mas negou que eles tenham decepado os braços da vítima. Segundo ele, Masih teve um acidente de trem. A versão oficial afasta a hipótese que tenha sido um crime cometido por motivações religiosas. Até o momento, a possibilidade de acidente não foi comprovada.
O coordenador da LEAD insiste na versão do seu cliente: “Os extremistas tentaram forçá-lo a abandonar o cristianismo e se convertesse ao islamismo. Aqeel não renunciou à sua fé cristã e contrariou os sequestradores. Após essa, os extremistas cortaram os dois braços dele e fugiram do local do crime”. Com informações de Christian Today

domingo, 17 de julho de 2016

Crianças são proibidas de frequentar a igreja na China

Crianças são proibidas de frequentar a igreja na ChinaCrianças são proibidas de frequentar a igreja na China
O Partido Comunista da China vem demonstrando que está disposto a impedir o avanço do cristianismo, que continua tendo um crescimento significativo. A denúncia da Missão China Aid, reportada pelo Christian Today, é que qualquer pessoa que levar uma criança para a igreja poderá ser processada.
Os membros das Igrejas na província central de Guizhou foram ameaçados por funcionários do governo que seus filhos não podem mais assistir aos cultos. Caso desobedeçam, no futuro não seriam autorizados a frequentar a faculdade ou a academia militar.
Nas últimas semanas, os cristãos foram impedidos de participar dos cultos de domingo. O pastor Mou, que lidera uma Igreja independente na cidade de Huaqiu, explica que as novas regras foram enviadas a todas as escolas. “Eles pretendem nos ‘purificar’ e querem que nos mudemos para a Igreja das Três Autonomias [controlada pelo governo]”, explicou.
A legislação chinesa proíbe que crianças menores de 18 anos recebam qualquer tipo de educação religiosa, uma prática histórica nos regimes comunistas. Com as mudanças na economia e na sociedade chinesa nas últimas décadas, o controle havia abrandado. Contudo, desde que Xi Jimping assumiu o poder, a perseguição religiosa ficou sete vezes maior.

Acirra-se a perseguição

Segundo relatórios da missão China Aid, desde 2008 é possível ver um aumento constante nos casos de prisões de líderes, fechamento e demolições de templos. De fato, as comunidades religiosas na China vivem o mais intenso ano de perseguição desde a Revolução Cultural (1966-1976), quando o país passou a adotar o sistema comunista.
Nos tempos de Mao Tsé-tung, o ateísmo foi um dos pilares para o estabelecimento da República Popular da China. Contudo, sua tentativa de exterminar toda forma de religião no país fracassou.
Ao longo das décadas seguintes, houve uma tentativa do Estado de assumir o controle das igrejas do país. A questão religiosa passou para segundo plano, enquanto o país mais populoso do mundo passava por profundas mudanças sociais e econômicas. Na década de 1970, Pequim anunciou que desistiria de tentar erradicar a religião organizada.
Com a ascensão do presidente, Xi Jinping, o discurso mudou. Segundo ele mesmo, a “gestão da religião é, em essência, a gestão das massas”. Atualmente, o país está entre os que mais perseguem os cristãos no mundo, segundo a missão Portas Abertas.
Estima-se que 90% das cruzes de igrejas consideradas “não oficiais” tenham sido retiradas à força. Pastores e os advogados que se opunham a campanha foram presos sob a acusação amplamente considerado como inventado pelas autoridades.