domingo, 9 de outubro de 2016

Novos estudos mostram como a Bíblia foi preservada pela tradição oral

Um novo estudo sobre a memória dos povos demostra que as pessoas podem reter e recitar grandes quantidades de informação. Isso pode dar credibilidade científica à transmissão de histórias bíblicas por tradição oral.
Por causa da dependência de tecnologia, pode ser difícil para as pessoas hoje em dia lembrar de coisas simples como número de celular ou datas de aniversários. Mas a maneira como os povos antigos guardavam e passavam adiante a informação ainda é um mistério. Segundo a tradição, pessoas que não sabiam escrever eram capazes de lembrar histórias longas, além de canções e poemas que possuíam milhares de versos.
Os estudiosos sempre tentaram comprovar como isso acontecia.  A doutora Lynne Kelly estudou as técnicas da memória dos povos aborígines, que memorizam grandes quantidades de informação sobre plantas e zoologia.
O esforço dela é para entender como isso acontece. Ela lançou o livro The Memory Code [O Código da Memória], onde demonstra como os anciãos aborígenes conseguiam lembrar de tanta informação. De acordo com Kelly, eles tinham um conhecimento “codificado”, em forma de música, dança e história.
Além disso, usavam um processo que associava fatos com um lugar específico, conhecido por historiadores e neurobiólogos como o “método de loci” (ou método de lugar). A primeira referência a esta prática mnemônica está nos escritos do orador romano Cícero, que o atribuiu ao poeta Simônides de Ceos.
Este método de associação de uma determinada informação com a imagem mental de um local também é discutido em detalhe por Aristóteles. Recebeu destaque nos escritos do orador romano Quintiliano, pois permitiu que oradores antigos e políticos dessem longas palestras sem anotações.
Foi adaptado por monges e teólogos cristãos e permaneceu popular até o século XVII, quando os sistemas mnemônicos fonéticos se popularizaram.

Memória coletiva

Para os cristãos faz diferença entender como funcionava a percepção de que os povos antigos tinham excelente memória. Se não foi assim, como podemos ter certeza de que as Escrituras preservam com precisão os acontecimentos ocorridos séculos antes? Além disso, os evangelhos só foram escritos décadas após a morte de Jesus.
Diferentes estudiosos têm se voltado para o estudo da memória e da teoria da memória social, em particular para explicar a relação entre o que realmente aconteceu e os eventos registrados no Novo Testamento.
Por exemplo, o biblista Richard Bauckham, autor do livro “Jesus and the Eyewitnesses” [Jesus e as Testemunhas], analisa minuciosamente como as memórias de testemunhas oculares da vida de Jesus impactaram a tradição subsequente.
Os professores Chris Keith e Anthony Le Donne, especialistas em teoria da memória social e estudo do Novo Testamento defendem que mesmo que as pessoas tivessem excelentes memórias no mundo antigo, essas memórias poderiam ter sido “filtradas” pelas gerações subsequentes.
Em seu livro Jesus against the Scribal Elite [Jesus contra a elite dos escribas] Keith monstra que no primeiro século cristãos tinham relatos diferentes sobre como Jesus era. Contudo, nem mesmo memória individual pôde se impor sobre a memória coletiva. Com informações de The Daily Beast

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Homem ressuscita após oração e aldeia inteira se converte

Isso acontece “quando missionários compartilham o Evangelho com clareza, precisão e consistência bíblica”, afirmou pastor

Em uma aldeia remota no sudeste da Ásia, a morte de um líder consternou todos os moradores. Após os missionários evangélicos que estavam no local orarem e o homem ressuscitar, teve início um avivamento entre um povo antes não alcançado pelo evangelho.
O pastor David Platt, presidente da Junta de Missões dos Batistas norte-americanas contou essa história durante uma conferência e chamou atenção dos líderes presentes para o agir de Deus de maneiras inesperadas.
Platt afirma que ouviu esse relato de um missionário batista que vive na região. Um cristão que vive no sudeste asiático, levou alguns amigos com ele e começou a compartilhar sobre Jesus em uma aldeia “totalmente inalcançada pelo evangelho até eles terem chegado ali”.
A recepção dos moradores foi positiva e eles logo começaram a estudar a Bíblia e muitos creram na mensagem. Logo, seguindo o padrão do Novo Testamento, começaram a trazer seus ídolos, colares e amuletos usados em sua religião pagã. Tudo isso foi queimado no centro da aldeia, conta Platt.
Porém, dias depois alguns começaram a voltar às práticas antigas de paganismo. O motivo foi a morte do líder da aldeia, o que para alguns fora caudado pelos espíritos malignos que ficaram com raiva após veres a destruição dos “objetos sagrados”.
Um grupo de cristãos locais foi até onde repousava o corpo do líder morto e começaram a orar, pedindo “que Deus demonstrasse sua misericórdia para os habitantes da aldeia e que Deus revelasse sua glória e seu amor para que todos pudessem ver”, enfatizou Platt.
Algo inesperado aconteceu. Enquanto eles oravam, o homem tossiu uma vez. Todos que estavam presentes ficaram assustados. O homem voltou a tossir e voltou a respirar normalmente.
Segundo o norte-americano, as pessoas olhavam para os cristãos surpresas e se questionavam o que tinha acontecido. Os cristãos que oravam pelo líder começaram então a pregar o evangelho e nos dias seguintes, “as pessoas começaram a crer em Cristo e todos daquela aldeia queimaram de vez os seus ídolos”, enfatizou.
David Platt reconhece que não pode “provar” que o líder da aldeia tinha realmente morrido, pois não havia médios no local para confirmar. Porém, o líder batista afirma que as pessoas naquela região sabem reconhecer quando alguém está morto. E ainda que o homem não estivesse realmente morto, Deus escolheu um momento oportuno para que o homem tossisse.
Falando aos líderes presentes, Platt asseverou: “O que eu sei é que temos as boas novas de um Deus que venceu a morte e tem o poder para dizer aos mortos ‘Volte à vida’”.
Encerrou dizendo que este é um bom exemplo do que acontece “quando missionários compartilham o Evangelho com clareza, precisão e consistência bíblica”. Com informações de God Reports

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A má-fé da revista Galileu

O argumento da revista é simplista e hipócrita.

A má-fé da revista Galileu

A Revista Galileu, pertencente ao grupo Globo, estampou numa capa recente a reportagem “Má-fé”. Como é de praxe em publicações do seu nicho, o objetivo evidente era denunciar prejuízos sociais atrelados à fé evangélica.
A reportagem, assinada por Juliana Deodoro, já possui uma instigação desnecessária na chamada interna. Em letras garrafais, a sentença “Jesus Salva” vem acompanhada de um “e parcela no cartão”.
O viés principal, entretanto, não é a ênfase imprópria de certas denominações à questão financeira. O tema só aparece em segundo plano, geralmente para reforçar a desqualificação que a reportagem constrói.
A linha mestra de condução da denúncia é o modo como evangélicos advindos principalmente de igrejas neopentecostais, algumas vezes orientados por suas lideranças pastorais, abandonam tratamentos médicos à espera de cura, temerosos de que sua confiabilidade no tratamento médico seja evidência de falta de fé.
Assim, para alcançar o favor divino, desistem de se tratar, no entanto, quando não são curados e a doença se agrava, voltam para retomar o tratamento, onerando mais o Estado do que se não tivessem permitido o agravamento da enfermidade.
A denúncia é visível na própria capa da publicação, na parte inferior, em letras menores:
“Igrejas neopentecostais incentivam fiéis a negligenciar tratamento médico – e quem paga a conta é o Estado”.
O argumento da revista é simplista e hipócrita. Mas antes de nos fixarmos em contraditá-lo, é importante esclarecer certos pontos:
  • Um pastor jamais deve orientar um membro a abandonar um tratamento médico. Não é uma atitude sábia. É, pelo contrário, irresponsável e inconsequente.
  • Qualquer um que ensina que um cristão não pode ficar doente, está ensinando prática antibíblica. É, portanto, um herege. Seja por má intenção deliberada, ou desconhecimento da Palavra, está pregando heresia. Eliseu morreu de uma enfermidade (2Rs 13:14), Timóteo tinha problemas estomacais (1Tm 5:23).
  • É, portanto, nada menos do que hediondo, responsabilizar uma pessoa, já debilitada e aflita, por não ter “fé” o suficiente para ser curada.
  • Deus cura e faz milagres ainda hoje. Muitas vezes instantaneamente, outras, através dos médicos e dos benefícios da medicina atual, cujo estágio atingido só foi possível pelo conhecimento dado por Ele ao homem.
Feitos estes apontamentos, não podemos nos furtar em apontar quão oportunista é a argumentação dos progressistas. Acusam ser absurdo que cristãos recorram ao Estado quando sua saúde piora, depois de terem trocado a sequência do tratamento pela crença, no entanto, eles mesmos defendem com fervor bandeiras que caracterizam graves problemas de saúde pública e que, logo, também desaguam no Estado.
Observe que na capa da mesma edição, no canto superior direito, há a chamada de uma reportagem chamada Dossiê Aborto. O tal dossiê se trata de oito páginas de reportagem militante em favor da liberação da interrupção da gravidez.
Engraçado o pessoal da Galileu estar tão preocupado com a oneração do sistema de saúde pública, ao mesmo tempo em que defende uma causa  que certamente o sobrecarregará…
E com uma sobrecarga que poderia ser evitada com a utilização dos contraceptivos já existentes, já que nos casos de abuso sexual o aborto já é concedido…
Fazer o Estado pagar por abortos de quem fez sexo consensual não geraria uma oneração muito mais deletéria, pessoal da Galileu?
O aborto é uma bandeira atrelada a uma causa cara aos progressistas: a liberação sexual, afinal, a gravidez indesejada é uma de suas consequências.
Outra são as doenças venéreas.
Quanto mais gente pratica sexo com multiplicidade de parceiros, maior é a propagação de doenças transmitidas sexualmente. Mais gente doente significa mais gente recorrendo ao Estado, para atendimentos, medicamentos e coquetéis.
Isso não os preocupa, jornalistas da revista Galileu?
Vocês também são entusiastas defensores da causa homossexual. Não temos dados seguros no Brasil, por isso tomarei emprestado os dados dos EUA, onde homens gays são apenas 2% da população, mas 52% dos infectados por HIV.
Tal prevalência não comprova que os hábitos sexuais deste grupo são onerosos?
É claro que estas indagações não demoverão os ativistas que atuam nas redações de revistas e jornais, espumando de ressentimento e ódio materialista.
Entretanto, é importante esclarecer que este tipo de manifestação, que tenta, pretensamente, racionalizar a crítica e colocá-la dentro de um recipiente lógico, dizendo que afeta a sociedade como um todo, não passa de um engodo argumentativo, utilizado somente quando o espantalho a ser atacado convém.
O problema, para eles, não é este grupo de cristãos onerar ou não o Estado.
O problema é serem cristãos.

Conheça a Bíblia que “sobreviveu” à queda das Torres Gêmeas

Fotógrafo mostra que a mensagem preservada fala sobre perdão

Conheça a Bíblia que “sobreviveu” à queda das Torres Gêmeas



O aniversário de 15 anos do ataque ao World Trade Center, em Nova York, foi lembrado por todo o mundo esta semana. O fotógrafo Joel Meyerowitz, que passou nove meses registrando o trabalho nos escombros, gravou um testemunho sobre o que ele considera uma mensagem de fé dentre o que sobrou do maior ataque terrorista no Ocidente.
Ele recebeu de um dos bombeiros que limpava o local uma Bíblia que acabou tendo páginas “soldadas” a um pedaço de aço. Meyerowitz diz não entender como ela não queimou inteiramente e o metal acabou formando uma espécie de moldura das páginas que ainda podem ser lidas.
A passagem que ficou aberta é de Mateus 5, onde se pode ver claramente as palavras dos versículos 38 e 39:  “Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mau; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra”.
biblia-soldada
Ele diz não entender como o calor intenso foi capaz de derreter o aço, mas não queimou o papel fino usado na impressão das Escrituras.
O fotógrafo decidiu fazer um vídeo para contar como isso mexeu profundamente com ele e, quem sabe, pode tocar as pessoas em tempos tão difíceis. “Dentre todas as páginas na Bíblia que poderiam estar abertas, essa é a mais notável”, assevera Meyerowitz. Com informações de Christian Headlines
Assista:


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Pais marcam protesto contra uso de saia por alunos em colégio do RJ

Pais marcam protesto contra uso de saia por alunos em colégio do RJPais marcam protesto contra uso de saia por alunos





Pais de alunos do colégio federal Pedro II, no Rio de Janeiro, farão neste sábado (1º) uma manifestação contra a decisão da reitoria que acaba com a distinção de uniformes entre alunas e alunos.
Para Luciana Duarte, 36 anos, mãe de um aluno de 14 anos e integrante do movimento Mães pela Escola Sem Partido, o problema não é a saia, mas sim a ideologia de gênero pregada com essa decisão.
“O problema não é a saia. É a ideologia de gênero que está sendo enfiada goela abaixo dos alunos e dos país sem que tenha havido discussão sobre isso”, disse ela ao jornal O Estado de São Paulo.
Os pais dos alunos se comunicam através de um aplicativo de celular e criticam a postura da escola que tende para o lado dos movimentos sociais que defendem o feminismo e o movimento LGBT.
Aline Freitas, 41 anos, mãe de um aluno de 8, pretende tirar o filho da escola por conta dos debates promovidos que não são condizentes com a idade da criança.
“Para mim está sendo um pesadelo. Meu filho participou de um debate sobre o machismo e sobre estupro, quando houve aquele caso do estupro coletivo. Uma criança de 8 anos não é machista. Não quero que fiquem inserindo essas coisas na cabeça dele”, disse ela.
A mesma mãe também critica a adoção do nome social por alunos transexuais sem a autorização dos pais. “É uma afronta um adolescente poder mudar o nome na secretaria. É tirar a autoridade do pai e da mãe”, disse ela.

Colégio diz que a medida tem como objetivo a inclusão

O chefe de Supervisão e Orientação Pedagógica do colégio, Carlos Alexandre Duarte, defende o posicionamento da reitoria dizendo que a instituição não está negando a diferença entre homens e mulheres.
“O fim da distinção de gênero na especificação do uniforme não significa que o colégio esteja incentivando estudantes do sexo masculino a virem de saia”, afirma.
De acordo com Duarte, a decisão “é fruto de uma discussão ampla que ocorreu na comunidade escolar ao longo de mais de dois anos e que teve a participação dos estudantes”.
E se refere a um “saiato” promovido por alguns alunos em defesa a um menino que foi impedido de entrar na escola por vestir uma saia em 2014.
“O Pedro II não está negando as diferenças entre homens e mulheres. Na verdade, a medida visa à inclusão de uma parcela de nossos estudantes que são transgêneros”.

Aumento do satanismo causou escassez de exorcistas, diz médico

O aumento na demanda de exorcismos causou uma escassez de sacerdotes capazes de realizá-los, alertou um exorcista do Vaticano. Para a Igreja Católica, um aumento acentuado do número de pessoas que se envolvem com satanismo e ocultismo significa um crescimento da busca por libertação de pessoas que julgam estar possuídas por forças do mal.
Com isso, percebeu-se que estão faltando sacerdotes capazes de realizar as cerimônias para combater as obras do diabo, gerando um estado de ‘alerta’ dentro da Igreja Católica.
Valter Cascioli, psicólogo que trabalha como consultor da Associação Internacional de Exorcistas, reconhecida pelo Vaticano, acredita que no momento não há sacerdotes suficientes para lidar com todos os pedidos de libertação.
Ele disse ao jornal italiano La Stampa: “A falta de exorcistas é uma emergência real. Há uma urgência pastoral resultante do aumento significativo no número de possessões diabólicas que os exorcistas precisam enfrentar”.
Cascioli explica que o número de exorcistas tem aumentado nos últimos anos, “mas ainda não são suficientes para lidar com uma situação dramática que afeta, sobretudo, os jovens que usam muito a internet. ”
Uma das soluções apresentadas por ele é a criação de uma escola onde os padres católicos seriam ensinados a realizar exorcismos.
Ele acrescentou: “Não existe uma instituição de formação a nível universitário. Precisamos de uma abordagem interdisciplinar onde a ciência colabore com a religião, e os psiquiatras trabalhem com demonologistas e exorcistas”.
Essa preocupação é exposta pouco dias após a morte do padre Gabriele Amorth, provavelmente o exorcista mais famoso do mundo. Ele faleceu dia 16 de setembro, aos 91 anos, em Roma. Segundo informações divulgadas pelos veículos de imprensa italiana, ele acreditava ter realizado durante sua vida 70 mil sessões de exorcismos. Com informações de Daily Mail

China quer leis mais duras para atividades religiosas

O novo esboço da lei que regulamenta as atividades religiosas no país está ainda mais rigoroso

China quer leis mais duras para atividades religiosas


China quer leis mais duras para atividades religiosas

O Governo da China pretende endurecer a lei que regulamenta as atividades religiosas no país.
Segundo a Rádio Vaticano, o esboço divulgado mostra uma legislação “mais dura” do que a lei que vigora desde 2004.
A proposta pretende aplicar multas de até 200 mil yuans (mais de 96 mil reais) para atividades religiosas não reconhecidas pelo governo, para viagens ao exterior ou peregrinações sem autorização do governo.
O texto também traz “regras para a construção de templos e estátuas” e ainda impõe uma série de obrigações sobre o uso da internet para obter informações religiosa.
O artigo 5º desse novo regulamento, por exemplo, impõe que todo grupo religioso tenha que aderir ao “princípio de independência e de autogoverno”, ou seja, não pode ser controlado por instituições que tenham lideranças em outros países.
Desde 1957 o governo chinês criou a APC – Associação Patriótica Católica, para evitar que a Santa Sé interfira nas atividades da igreja católica na China. Assim o governo controla tudo, até mesmo a nomeação de bispos.
O novo regulamento quer obrigar os bispos católicos a se registrarem no Departamento dos Assuntos Religiosos da China e aqueles que não o fizerem, ficarão impedidos de exercerem atividades religiosas.
As regras novas ainda dizem que se torna criminosa todas as atividades religiosas que aceitarem o “domínio de forças estrangeiras, aceitar sem autorização clero de grupos religiosos estrangeiros ou organizações, assim como outros atos contrários ao princípio da independência religiosa e do autogoverno”