segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O ERRO DE RUSSELL

O ERRO DE RUSSELL

O blog do jornalista Paulo Lopes, reconhecidamente antirreligioso e ateísta, publicouo seguinte post sobre o filósofo e mametático Bertrand Russel, reconhecido como um dos ateus mais célebres da contemporaneidade. A afirmação do blog, baseado nas assertivas de Russel, é que "não pode haver inversão do ônus da prova" quanto ao desafio de os cristãos/teístas terem de provar a existência de Deus. Logo abaixo colocamos o post, na íntegra, e, mais abaixo, demonstramos porque o pensamento de Russel é falho


Bertrand Russell
O filósofo e matemático Bertrand Russel
O filósofo Bertrand Russell costumava dizer que são os crentes que devem provar que Deus existe, e não os ateus que ele inexiste. Não pode haver inversão do ônus da prova, reforçava. Russell é o pensador ateu do século passado mais influente nos atuais dias. Seus argumentos, como o acima, têm sido uma espécie de cartilha dos chamados "novos ateus", que com orgulho "saem do armário" e se destacam por sua militância, deixando os religiosos atônitos, porque não estavam acostumados com esse tipo de coisa.

No artigo “Existe em Deus”, Russell criou uma analogia entre um bule de chá e Deus para dizer que o ônus da prova da existência de Deus, ou seja lá do que for, cabe a quem dá credibilidade a essa suposta existência.

Ele escreveu: “Muitos indivíduos ortodoxos dão a entender que é papel dos céticos refutar os dogmas apresentados – em vez dos dogmáticos terem de prová-los. Essa ideia, obviamente, é um erro. De minha parte, poderia sugerir que entre a Terra e Marte há um bule de chá de porcelana girando em torno do Sol em uma órbita elíptica, e ninguém seria capaz de refutar minha asserção, tendo em vista que teria o cuidado de acrescentar que o pote de chá é pequeno demais para ser observado mesmo pelos nossos telescópios mais poderosos. Mas se afirmasse que, devido à minha asserção não poder ser refutada, seria uma presunção intolerável da razão humana duvidar dela, com razão pensariam que estou falando uma tolice. Entretanto, se a existência de tal pote de chá fosse afirmada em livros antigos, ensinada como a verdade sagrada todo domingo e instilada nas mentes das crianças na escola, a hesitação de crer em sua existência seria sinal de excentricidade e levaria o cético às atenções de um psiquiatra, numa época esclarecida, ou às atenções de um inquisidor, numa época passada.”

De família aristocrata, Bertrand Arthur William Russell  foi conde, o terceiro da linhagem Russel. Ele nasceu no dia 18 de maio de 1872 em Ravenscroft, no País de Gales. No auge, portanto, do poderio econômico e político de Império Britânico. Morreu no mesmo país no dia 2 de fevereiro de 1970. Sua vida pessoal foi atribulada, embora na juventude tenha sido tímido e solitário. Passou uns tempos nos Estados Unidos e se casou quatro vezes, o que, na época dele, era uma excentricidade, mais do que hoje. Sua primeira mulher foi a americana Alys Pearsall Smith, uma Quaker de 17 anos.

Russell foi um dos fundadores da filosofia analítica, cuja sustentação é a lógica formal e a ciência. Escreveu ensaios sobre história, política, economia, educação, ética, problemas sociais. Foram mais de 20 livros e centenas de artigos para a imprensa. Tornou-se um divulgador da ciência. Em 1950, Russel ganhou o Nobel de Literatura "em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele lutou por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento", de acordo com a avaliação da Academia da Suécia.

Ele já era então uma referência moral. Criticou, por exemplo, a guerra do Vietnã e as armas nucleares. Durante a Primeira Guerra Mundial pregou o pacifismo. A sua perspectiva sempre foi humanista. Escreveu em sua biografia ter oscilado quando jovem entre o agnosticismo e o ateísmo. Aos 18 anos, ele se assumiu como ateu ao se colocar a seguinte questão: “Quem criou Deus?” Concluiu que, se alguém viesse a provar a existência de Deus, teria também de explicar quem criou Deus, e assim sucessivamente, algo sem fim, sem lógica.

No mesmo livro, com base na experiência de sua vida, propôs dez princípios, que seguem em livre tradução:
1 - Não tenha certeza absoluta de nada.

2 - Não considere que valha a pena esconder evidências, pois elas inevitavelmente virão à luz.

3 - Nunca tente desencorajar o pensamento, pois assim com certeza obterá sucesso. 

4 - Quando encontrar oposição, mesmo que seja de seu cônjuge ou de suas crianças, esforce para superá-la pelo argumento, e não pela autoridade, porque uma vitória que dependente da autoridade é irreal e ilusória.

5 - Não tenha respeito pela autoridade dos outros, porque há sempre autoridades contrárias.

6 - Não use o poder para suprimir opiniões que considere perniciosas, pois as opiniões vão lhe suprimir.

7 - Não tenha medo de possuir opiniões excêntricas, porque todas as opiniões hoje aceitas foram um dia consideradas excêntricas.

8 - Encontre mais prazer em desacordo inteligente do que em concordância passiva, porque, se valorizar a inteligência, chegará a um acordo proveitoso e profundo.

9 - Seja escrupulosamente verdadeiro, mesmo que a verdade seja inconveniente, pois será mais inconveniente se tentar escondê-la.

10 - Não tenha inveja daqueles que vivem num paraíso dos tolos, pois apenas um tolo o consideraria um paraíso.
Fonte: Paulo Lopes

NOTA: Mas, será que é impossível que se prove a inexistência de algo? Não, exatamente!! Desde que dadas as prerrogativas necessárias sobre a) do que se tenta provar a inexistência; b) por quais métodos; c) em quais parâmetros, observa-se que a prova da inexistência de algo não é incoerente e, tampouco, absurda, como afirmam alguns neoateus. Por exemplo: digamos que estamos procurando fósseis de Megalossauros em determinada área, pois suspeita-se que aquela área seja um antigo depósito de fósseis. Bem, delimita-se a área de busca em questão. Isto é fundamental, pois é concebível que qualquer método de medição/aferição não circunscreva uma determinada área. Uma vez delimitada a área de busca, estabelecem-se os parâmetros, através dos quais as busca será feita. Com sondas, escavações, análise espectrômica, etc. Ora, definidos o local de busca, os métodos e os parâmetros em que a busca se processará, então conclui-se, objetivamente, se há ou não fósseis naquela determinada área. O dr. William L. Craig respondeu similarmente a uma questão parecida:
 Outro erro fundamental de Russel foi o de querer, ao que tudo indica em seus escritos, provas materiais para algo que é puramente metafísico. Da mesma maneira que não se pode provar materialmente a existência da essência de uma cadeira ou do que quer que seja, não se pode afirmar que Deus não existe porque não podemos prová-lo materialmente. Isso é um engodo. Deus á, para usarmos linguagem filosófica medieval, "ato puro". Sua perfeição consiste justamente no fato de ser ilimitado, ou, em outras palavras, abranger toda a realidade possível. É por isso que afirmamos que, em qualquer "mundo possível", Deuscontinuaria sendo Deus, posto que toda e qualquer realidade dependem dele para exisitr. Como uma "Causa Necessária", Deus existe necessariamente, sem a necessidade deque algo preconize sua existência - isto, justamente pelo fato de Deus ser um ens necessitans, um "ser necessário". Desta forma, a pergunta "quem criou Deus?" é absurda em si mesma, pois auto-anula-se logicamente. É o mesmo que perguntarmos: qual o fim da sequência infinita dos números naturais? Ou ainda: qual o "fator de redondeza"do quadrado de lado 3?" (não importa se o quadrado tem lado 3, 4, 25, 7893, 9093876539, ou, de fato, qualquer tamanho, posto que é um quadrado e, num quadrado, não há "fator de redondeza". Requerer provas materiais de algo que perpassa quaisquer limites de realidade física é sinal de confusão mental e desconhecimento das regras básicas da dedução. Podemos deduzir objetos, formas e, é claro, o ser natural, a partir de inferências lógicas do nosso modo defensivo. Este foi um erro de Russel... mas, por toda a sua história, o erro torna-se ainda espetacular, pois Russel não era um livreiro ou simples leitor de jornais e periodista... mas um homem cotado para ser, talvez, e aclamado no mundo todo por sua oposiçãohistoricamente neoateísta, que foi matermático e filósofo, e pregava a razão como algo que deveria modelar, inclusive, o pensamento, não deve perfilar como um dos "homens mais sábios" que já exisitiram. Russelerrou ao não encarar melhor a natureza dos próprios problemas em questão, confundindo-se até em questões que possuem auto-contradições triviais. Essa eu não entendi, sr. Russel!!....rsrsrsrs.

Boicote evangélico? Ibope de Salve Jorge continua caindo




Boicote evangélico? Ibope de Salve Jorge continua caindo
Ibope da novela global não consegue o mesmo sucesso do folhetim anterior.




Críticos da TV comentam a baixa audiência da novela Salve Jorge, mesmo com média de 30 pontos no ibope a novela das 21h da Rede Globo em alguns dias marca apenas metade do que a anterior, Avenida Brasil, marcava.
Um dos piores índices foi aferido no dia 20 de novembro quando a novela de Glória Perez marcou apenas 23 pontos. O jornalista Lauro Jardim da revista Veja escreveu em sua coluna que a emissora poderia criar uma campanha intitulada “Salvem Salve Jorge” para tentar recuperar a audiência do horário.
Na coluna F5, da Folha de São Paulo, os baixos índices ganham algumas justificativas como os temas repetidos sobre amor proibido entre pessoas de classes sociais e também ao fato da novela estar ambientalizada no Complexo do Alemão, ao contrário da novela anterior que ganhou um bairro fictício, que apesar de representar um subúrbio mostrava uma vizinhança feliz e sem pobreza.
Apesar de não haver provas, o boicote promovido por evangélicos também pode estar influenciando os baixos números do ibope. Desde o lançamento da novela em outubro a trama tem despertado polêmica entre religiosos.
Edir Macedo colocou a reprise da minissérie Rei Davi para tentar competir com a novela das 21h, mas a audiência da Record não passa de 10 pontos.
Outro líder evangélico que pediu para que os evangélicos não assistissem ao folhetim foi Silas Malafaiaque resolveu responder a uma crítica da autora. “Vou ser curto e grosso! Acho que evangélicos não devem assistir novelas para não ampliar a voz dos imbecis que as escrevem!”, disse ele depois de ouvir Glória Perez chamando os evangélicos de imbecis.
Autora se estressa com evangélicos no Twitter
Através do Twitter a autora de Salve Jorge recebe varias críticas, muitas vindas de evangélicos que aproveitam as redes sociais para tentar mostrar sua indignação com o tema da novela.
Semanas atrás Glória Perez não gostou das mensagens que estava recebendo desse público e acabou criticando a forma autoritária como muitos evangélicos se comportam nas redes sociais querendo impor suas crenças aos demais.
“Saco esses fundamentalistas daqui: sou católica sim, dāo licença, aiatolás? Nem Jesus teve paciência, expulsou a chicote os vendilhões do templo”, escreveu.
Um dia depois a autora foi incomodada mais uma vez e precisou bloquear alguns usuários. “Tem um povinho chaaaato querendo proibir a gente de ser católico, de torcer pelo Corinthians… Só Jesus na causa! affff!”.


Evangélicos criticam e boicotam 'Salve Jorge', da Globo





Evangélicos criticam e boicotam 'Salve Jorge', da Globo
Emissora refuta acusações de que a trama irá tratar sobre entidade espírita e lesbianismo

Desde a semana passada, os evangélicos fazem campanha contra a nova novela das nove da Globo, 'Salve Jorge' nas redes sociais. Eles alegam que a trama venera ogum (identificado como "entidade espírita") e ainda faz apologia ao lesbianismo, comportamentos que a emissora refuta. 


O próprio bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal, faz campanha em seu blog contra a novela de Glória Perez. Para enfrentar "Salve Jorge", Macedo resolveu reprisar o "Rei Davi", que volta ao ar nesta semana, na Record. 

Ao site Vírgula LifeStyle, a Rede Globo de Televisão se posicionou: "A novela não fala de São Jorge, fala do mito do guerreiro, figura existente em qualquer cultura, religiosa ou não. A única coisa que aparece de São Jorge é o fato de ele ser o padroeiro da cavalaria. É por isso que o personagem de Rodrigo Lombardi é devoto dele, pois pede proteção a cada ação. Com o decorrer da novela no ar isso ficará evidente para todos os grupos". 

O boiocote na internet foi criado pelo site 'Exército Universal', formado por fiéis da Universal. Segundo eles, a intenção é apenas alertar os fiéis sobre a má influência que essa novela pode trazer. "Nossa intenção não foi ‘boicotar’, nossa intenção foi alertar ao povo da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) e aos evangélicos sobre a novela que vai fazer referência ao santo católico, algo contrário à fé dos evangélicos". 

Após declarações da atriz Vera Fischer sobre sua personagem que terá relações com outras mulheres e a estreia de Thammy Gretchen, homossexual assumida, que interpretará uma policial masculinizada, os evangélicos decidiram boicotar a novela.
 

A emissora também nega que na trama haverá referências a esta opção sexual. "Não há sequer referência a lesbianismo na trama". (Com informações do UOL e
 
Vírgula LifeStyle)
 

 Gostou  deixe seu comentário



Evangélicos boicotam e novela da Globo vai mal no IBOPE



Evangélicos boicotam e novela da Globo vai mal no IBOPE

http://portaldt.com/wp-content/uploads/2012/11/Salve_Jorge_hd-300x200.jpg
Algumas semanas atrás a autora da novela “Salve Jorge” da Rede Globo respondeu aos evangélicos que estavam se mostrando contra sua novela, por ela conter mensagens subliminares, segundo alguns fiéis.
Ela disse ao jornal “O Globo” que, como diria Milôr Fernandes, “…não se deve ampliar a voz desses imbecis!”.
O Pastor Silas Malafaia respondeu dizendo: “Vou ser curto e grosso! Acho que evangélicos não devem assistir novelas para não ampliar a voz dos imbecis que as escrevem!”. Um boicote à novela foi sugerido e parece que os cristãos decidiram realmente parar de assistir o folhetim.
Até agora, a novela “Salve Jorge” acumula o pior ibope de uma novela das 21h na história da Rede Globo. A média do seu primeiro mês é de apenas 30,63 pontos na grande SP. Como comparação, suas antecessoras tiveram: “Avenida Brasil” – 35,50 / “Fina Estampa” – 38,25 / “Insensato Coração” – 31,75. (Dados do IBOPE da grande SP).
A autora chegou, inclusive, a criticar um perfil falso da Ana Paula Valadão no twitter que enviou uma mensagem de crítica à novela. Glória Perez disse ter raiva “desses fundamentalistas”. Caso os números não melhorem, a Rede Globo pode estudar a atencipação do final da novela.
Os evangélicos já somam cerca de 25% da população. As estimativas é de que até 2020 cerca de 40% da população seja protestante. Pensando nisto, embora casos assim aconteçam na teledramaturgia, a Rede Globo já está se aproximando dessa fatia da população, promovendo festivais evangélicos e em breve uma feira cristã. As novidades para este seguimento na emissora não devem se limitar a isso. Novidades poderão ser vistas nos próximos anos, quem sabe até, no que toca sua dramaturgia, que é a mais respeitada em todo o mundo.
Qual o seu comentário sobre isso? Comente abaixo no nosso site!
Tadeu Ribeiro
tadeuribeiro@portaldt.com






Gostou? Comente este artigo no fim da página
Notícias Gospel Globo desiste de agradar evangélicos e lança novela com nome de santo | Noticia Evangélica Gospel
Em junho alguns veículos de comunicação chegaram a noticiar que a Rede Globo estava pensando em trocar o nome da “novela da oito” escrita por Glória Perez. A mudança seria para não espantar o público evangélico já que o folhetim foi batizado de “Salve Jorge”.
Mas no final das contas a emissora não fez a alteração deixando o título original que faz uma homenagem a São Jorge, um dos santos católicos mais venerados no país. A novela estreia nesta segunda-feira (22) após o final da novela “Avenida Brasil”.
São Jorge é venerado pela Igreja Católica Romana, Igreja Ortodoxa e também na Comunhão Anglicana. Mas também é representado nos cultos das religiões afro-brasileiras em forma de Ogum.
Apesar do nome, a trama não terá tema religioso. O roteiro vai tratar sobre assuntos como tráfico de pessoas. A ligação com o santo católico está na devoção, a começar pelos lugares escolhidos para as filmagens: as cidades turcas de Istambul e Capadócia, onde o padre teria nascido.
Quando começou a dar detalhes sobre seu novo trabalho, a escritora tentou explicar o título: “A fé nele [São Jorge] existe e vamos mostrar: a fé na força que temos para vencer os dragões que a vida nos reserva”, disse Glória Perez no Twitter.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013


Homem fuma Bíblia e Corão para saber 'qual queima melhor'


ELE FEZ CIGARROS COM AS PÁGINAS DOS DOIS LIVROS E POSTOU SEU VÍDEO NO YOUTUBE

Alex Stewart queima Corão e BíbliaA "piada" do professor de Direito pode lhe custar o emprego (Reprodução)
"É apenas um maldito livro", diz Alex Stewart na gravação
"A Bíblia ou o Corão, qual queima melhor?" Essa foi a questão que um australiano se propôs a responder no YouTube, depois da polêmica provocada por um pastor americano que ameaçou queimar o livro sagrado dos muçulmanos no dia 11 de setembro. Em seu vídeo, Alex Stewart - membro de um grupo de ateus de Brisbane - rasgou algumas páginas e as enrolou formando um cigarro, que foi tragado em seguida. "É apenas um maldito livro", diz.
A gravação foi postada na internet durante o final de semana, mas o YouTube apressou-se em retirá-lo do ar. Diante da nova polêmica, o professor de Direito foi suspenso pela Universidade Tecnológica de Queensland, onde trabalha. "A universidade está muito descontente e decepcionada com o fato de que este tipo de incidente tenha acontecido", declarou à imprensa o vice-reitor, Peter Coaldrake.
Stewart defende-se dizendo que pretendia apenas exercer o direito à liberdade de expressão, mas disse ter consciência de que pode perder o emprego. "O vídeo era uma piada, claro", disse ele, explicando que o conteúdo verde que usou para montar os cigarros era grama cortada, e não maconha. "As pessoas fazem essas coisas o tempo todo e se há gente realmente chateada com isso, é porque isso foi levado a sério demais."
Reação - Grupos islâmicos pediram aos muçulmanos para não reagir às provocações, mas criticaram a atitude do professor. "Nós condenamos isso. Este tipo de coisa serve apenas para criar desunião e desarmonia", declarou o xeque Muhammad Wahid, presidente da Associação Islâmica da Austrália, que disse que o futuro de Stewart deve ser decidido pela universidade. A Igreja Católica não comentou o casoFonte:http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/australiano-fuma-bilia-e-corao-para-saber-qual-queima-melhor
http://noticias.r7.com/videos/exclusivo-aldeias-indigenas-sacrificam-criancas/idmedia/081f526d82f8899a4d5f5438920fd581.html


Exclusivo: Aldeias indígenas sacrificam crianças

Irmãos da tribu camaíuras
Olha o video aí gente! Onde está os direitos humanos?

clique no link acima

Uma mente debaixo da graça

O estudo da teologia adquire significado quando lança base sólida para a construção da experiência.

Jon é estudante do primeiro ano de um curso de teologia e pertence a uma vibrante igreja. Ele faz trabalhos no campus onde estuda, e em breve será líder de uma congregação. Como muitos outros estudantes da disciplina, ingressou no seminário com bastante desejo no coração, mas pouco conhecimento do assunto. No ambiente acadêmico, a tarefa de questionar o mundo é levada a sério. Manter sua fé acanhada não é, por isso, uma opção para Jon. Ele se encontra em um mundo secular, onde sua crença sofre constante ataque. Como muitos novos estudantes de teologia, o rapaz sente-se ameaçado quando ouve que há diferentes tipos de cristãos. No começo, algumas das ideias apresentadas em sala de aula o aborreceram claramente. No entanto, aos poucos, ele aprendeu a lidar com tais questões. Agora, sente-se motivado a não apenas concluir os estudos, obter um diploma e partir para o ministério, mas também a tornar-se um cristão melhor – não apenas em seu coração, mas no entendimento de seu chamado e do exercício dele em sua geração.

Aos colegas e professores, Jon comenta que as coisas agora começam a fazer mais sentido. Ele está crescendo na fé, e o estudo das doutrinas – uma mente debaixo da graça – o está ajudando nesse crescimento. Só que doutrina é uma palavra que provoca, na mente moderna, uma série de imagens negativas: desde a memória da Inquisição, que em nome dela mandou gente arder na fogueira, ao enfado de ver teólogos debatendo sobre o número de anjos por metro quadrado no céu. De fato, doutrinas parecem bastante assustadoras. Cristãos vibrantes parecem querer cada vez menos relação com isso, preferindo focar suas atenções nas disciplinas espirituais, trabalhos de misericórdia e vida cristã autêntica. Para muita gente, doutrina pertence ao passado, e era geralmente usada para dividir a Igreja. Afinal, quantos protestantes, inclusive os reformadores, perderam tempo e energia discutindo se era permitido ou não mastigar o pão da ceia?

Será que é possível viver uma vida como discípulo de Cristo sem se deparar com questões doutrinárias? Se doutrina é uma forma de articular a maneira pela qual Deus manifesta sua presença na Igreja e, através dela, no mundo, ela pode trazer muito benefício, como no caso de Jon. Vista sob esse ângulo, a doutrina não é um peso, mas algo que ajuda o cristão em sua caminhada. Sua função não é a de dar aos crentes destaque na sociedade, mas ajudá-los a serem fiéis em seu contexto. A crise nas igrejas no Ocidente não são crises decorrentes da falta de informação, mas decorrentes do tipo de informação que tem sido passada. O filósofo James K.A.Smith apresenta isso de forma perfeita: “A teologia não é uma opção intelectual que faz de nós crentes inteligentes; é o conhecimento da graça que faz de nós discípulos fiéis.”

Para estabelecer bem a diferença entre uma coisa e outra, vale dizer que doutrina é a teologia organizada. E isso, a gente encontra em quaisquer credos e confissões de fé. Teologia, ou como se diz, “fazer teologia”, é o processo de se estudar e elaborar ideias que acabarão como doutrinas. Uma declaração doutrinária – como as declarações do credo Niceno, por exemplo – é sempre uma declaração teológica. Nem todas as declarações teológicas, no entanto, acabam se tornando premissas doutrinárias. Mesmo assim, os termos doutrina e teologia referem-se à abordagem intelectual da fé, que, como Smith afirma, transforma o cristão em discípulo fiel de Jesus. Doutrina existe para fazer com que vejamos nossa vida de forma mais profunda, considerando as implicações de viver em favor do próximo, fazendo o que é certo e beneficiando a todos. Em síntese, doutrina é a sabedoria que nos ajuda a entender qual é nossa missão. Mesmo assim, nós parecemos bastante desinteressados em doutrina nos dias atuais – dentro e fora da igreja.

Experiência X conhecimento – Friedrich Schleiermacher, pensador iluminista alemão do século 19, construiu seu pensamento teológico sobre a questão da experiência espiritual. Tal ideia encontra eco na Igreja de hoje, cujos integrantes parecem muito mais interessados numa religiosidade baseada nas sensações do que em conteúdos. Em muitos casos, nós encontramos essa influência na forma pragmática com que nossas igrejas, seminários e faculdades teológicas são conduzidos, mesmo sem perceber isso. Não por acaso, livros de sucesso entre o público evangélico são aqueles de categorias editoriais como transformação pessoal, autoajuda e espiritualidade prática. Uma teologia fundada sobre experiência geralmente falha em questões como moralismo, humanismo, ou, como é o caso do cristianismo norte-americano, uma religião na qual Deus e a nação são facilmente confundidos.

Considerado o pai da teologia liberal, Schleiermacher pensou que a essência do cristianismo estivesse no impulso da experiência, e não na doutrina, o que parece ter causado bastante problema. Isso prejudicou grandemente a relação entre católicos e protestantes, e ameaçou até mesmo o avanço científico. Para ele, se as ideias pudessem ser filtradas até um denominador comum, então as diferenças seriam dissipadas, e a humanidade poderia caminhar adiante em harmonia. Tal essência era religiosa – uma conexão com Deus capaz de ser experimentada por todo e qualquer homem. Exatamente o que hoje conhecemos como espiritualidade. Schleiermacher começou com experiências pessoais com Deus, e transformou tais experiências em teologia. De acordo com ele, começando a partir de nós mesmos, de nossos desejos, é mais fácil desenvolvermos uma visão mais pura de Deus e sermos relevantes como Igreja. Entretanto, de que forma esse projeto funciona?

Ao longo dos últimos 200 anos de história da Igreja, as ramificações teológicas têm sido grandes. Até mesmo aquela que foi chamada de a única doutrina bíblica verificável empiricamente, a do pecado original, encetou as mais diversas abordagens. Para Schleiermacher, pecado não é apenas uma questão de burlar as leis de Deus; pecado é energia desperdiçada. No seu entender, se prestássemos mais atenção nas coisas e tivéssemos mais informações, desejaríamos ser mais espirituais. Logo, um pecador é alguém que está desinformado acerca de quem ele é. Um religioso, em contrapartida, está ciente de sua posição, uma vez que conhece as verdades espirituais.

Sob tal perspectiva, Jesus aparece apenas como alguém que veio para nos mostrar nosso potencial e despertar a sensibilidade religiosa que existe em nós. Uma espécie de mestre que pode ser chamado de filho de Deus, mas difere do homem apenas em uma questão de nível, e não de natureza. Ou seja, sob tal ótica, questiona-se a divindade de Cristo. A Igreja, então, torna-se o lugar no qual nos encontramos para ouvir que estamos todos bem, seguindo o modelo de piedade estabelecido por Jesus. Embora possa haver questões positivas em tudo isso, permanece a questão de ser Deus ou não, nessa perspectiva, o agente de mudança na vida das pessoas. Afinal de contas, as verdades essenciais cristãs, mesmo aquelas sobre Jesus, precisam ser tidas como autênticas; do contrário, elas são descartadas.

É possível ver, portanto, que a teologia de Schleiermacher precisa ser corrigida em alguns aspectos. Ele nos leva, com seu esquema teológico, a questionarmos conceitos teológicos, ao invés de nos deixarmos ser interrogados por eles. A experiência espiritual acaba por nos colocar, e não a Deus, no banco do motorista. Permanecendo filhos teológicos do filósofo alemão, de forma consciente ou não, corremos o risco de transformar o cristianismo em algo, ainda que aparentemente interessante, desprovido de vigor espiritual. O oposto da experiência é o dogmatismo; um escolasticismo religioso frio, que acaba por sugar e esvaziar nossa relação com Deus.

Diálogo – É preciso prosseguir na discussão reconhecendo uma verdade: toda a teologia cristã nos ajuda a entender a Bíblia. É através dela que podemos entender o sentido espiritual de textos escritos há milhares de anos, partindo de culturas que são completamente diferentes da nossa. Além disso, as Escrituras Sagradas apresentam situações que são claramente direcionadas a contextos específicos, como a questão da imoralidade da cidade de Corinto que o apóstolo Paulo conheceu. Assim, a Palavra de Deus apresenta conceitos que ora parecem fáceis, ora obscuros. Há ainda passagens que proporcionam as mais diversas formas de interpretação.

Os cristãos primitivos sabiam disso tudo muito bem. Os três primeiros séculos da nossa Era foram palco de um diálogo bastante intenso com a Bíblia. Em suas abordagens teológicas, os primeiros crentes em Jesus eram desafiados a ler as Escrituras sem as influências judaicas, gregas ou as tendências paulinas ou petrinas que poderiam prejudicar sua interpretação. Ler a Bíblia através de lentes específicas pode levar a falsas conclusões, resultando em distorções práticas na vida cristã. Aqueles que encontraram pouca evidência bíblica sobre o que estava sendo dito acerca da doutrina da Trindade, por exemplo, acabaram chegando a conclusões sobre um Cristo que nunca foi humano, no caso dos docetas, ou que jamais foi divino, como defendia o arianismo.

Longe de sugerir a desimportância da Bíblia, a investigação teológica tem por objetivo entender as Escrituras como documento histórico, mas, muito além disso, afirmá-la como Palavra de Deus capaz de transformar o homem. A teologia nunca se viu como apenas reflexões humanas sobre algumas verdades conjecturadas. O melhor solo sobre o qual a teologia é edificada são as próprias Escrituras Sagradas como verdade revelada de Deus, e não as experiências espirituais. A autoridade da Palavra não pode ser colocada ao lado das experiências de cristãos. Como disse Martinho Lutero, as Escrituras são autoridade porque vêm de Cristo e apontam para ele. São as Escrituras que nos interrogam. Porque pode ser uma tarefa difícil escutar a Cristo através das Escrituras, a Igreja tem escolhido perscrutá-lo através das investigações teológicas. Alguns escolhem ler a Palavra debaixo da orientação do Espírito, como os abolicionistas nos séculos 18 e 19 fizeram no que concerne à escravidão. A teologia testa estas leituras, ao fazer perguntas ao texto e à Igreja, dando clareza ao movimento do Espírito.

Esse método teológico se apresenta como uma contraposição à proposta de Friedrich Schleiermacher. Nós não devemos começar com uma espiritualidade particular para, só então, construir nossas convicções. O melhor caminho é o oposto – partir de convicções desenvolvidas a partir de uma viva relação com a Palavra de Deus, na presença do Espírito Santo, para moldar nossa espiritualidade, permitindo que a verdade revelada nos ensine e nos corrija.

Conhecimento da graça – Temos um bom exemplo desse processo no trabalho de outro alemão, Dietrich Bonhoeffer, que estudou em um período no qual o pensamento de Schleiermacher estava em alta, nos anos que antecederam a eclosão da Segunda Guerra Mundial. A maior parte dos professores de Bonhoeffer estava afinada com a mentalidade zeitgeist de seu país, o crescente orgulho alemão que se revelava no crescimento do nazismo e da generalização do antissemitismo. Eles liam as Escrituras, mas tomando suas experiências pessoais como prioritárias; como consequência, sua teologia apenas reforçava a mentalidade de poder que permeava a Alemanha de Hitler.

Ao começar a ler as Escrituras, Bonhoeffer percebeu que Jesus deveria ser o centro de toda a sua compreensão. As verdades acerca da expiação e encarnação tomaram cor e vida em sua trajetória pessoal. Suas compreensões acerca de Cristo o ajudaram a ver que o antissemitismo e o nazismo estavam tomando o lugar de Jesus na Igreja alemã, tornando-se, na verdade, num movimento anticristo. Por isso, e a alto preço, tornou-se porta-voz da resistência cristã ao zeitgeist. Bonhoeffer sabia, como Calvino, Agostinho e tantos outros da tradição cristã, que ideias que podem parecer irrelevantes – como a Trindade, expiação, escatologia, encarnação – são extremamente importantes para a formação espiritual do ser humano. A teologia nos ajuda a mapear as Escrituras, à medida que elas nos interrogam, debaixo do poder e da presença do Espírito Santo. Ela é uma espécie de memória que nos faz ouvir o que Deus tem falado, lançando luz sobre nossa experiência.

A crescente falta de interesse em teologia deve-se, em boa parte, aos líderes que enfatizam os sentimentos em detrimento da verdade. Deve-se, também, aos membros de igreja que acham que suas experiências com Deus são mais importantes e dignas de crédito do que as verdades ensinadas na Bíblia. Mas pessoas como Jon, com sua mente ávida por conhecimentos que possam consolidar ainda mais a sua fé, mostram a validade de se interpretar tudo – inclusive, as próprias experiências – à luz da Palavra de Deus. Ele e muitos mais cristãos já aprenderam que não é possível crescer espiritualmente sem conhecer doutrina, e que a teologia é o conhecimento da graça que faz de nós discípulos fiéis.

Darren C. Marks é professor assistente de teologia e estudos judaicos no Huron University College,
na University of Western Ontário (Canadá)
 
Fonte: Revista Cristianismo hoje

A Igreja ao Gosto do Freguês: Crescimento do Islamismo no Mundo

A Igreja ao Gosto do Freguês: Crescimento do Islamismo no Mundo: O cenário demográfico mundial está mudando de forma vertiginosa - entenda o porquê e como isso está acontecendo . . Crescimento do...

Documentário "Portões para o Inferno" No History Channel

 O The History Channel discute um assunto intrigante defendido pela mitologia antiga e pelas crenças cristãs: alguns lugares do mundo seriam verdadeiras passagens para o reino das trevas.

No especial inédito Portões para o Inferno, o canal mostra quais são esses lugares - entre eles, um vulcão na Islândia, uma caverna nas selvas da América Central e um lago de fogo na África - e porque eles teriam recebido tal denominação.

Para muitas culturas antigas, o inferno estaria localizado abaixo da terra e poderia ser acessado através de lugares remotos, de difícil acesso, como vulcões, desertos, ilhas e cavernas.

Acompanhando exploradores, que estão escavando e investigando seis lugares em busca de provas mais concretas, o programa mostra que apesar de aparentemente serem bem diferentes, eles têm muitas semelhanças.

Entre as teorias sustentadas, esses portais podem ser verdadeiros acessos ao inferno - a ideia de funcionarem como passagens têm ligação com o principal significado da morte, que é o portal do plano terreno para o espiritual.

Além de discutir a composição e as características dessas localidades, o especial revela quando surgiu o conceito de inferno na história e porque ele é tão temido ainda hoje. Segundo a Bíblia, o inferno teria sido preparado para o diabo e seus anjos.

Quando Lúcifer, depois de se rebelar contra Deus, foi expulso do céu com os anjos rebeldes, ele teria caído em um abismo gigante debaixo da terra


Portões para o Inferno 90 min


Sete caracteríscas da nova liderança pentecostal e neopentecostal




Ao longo dessas quase cinco décadas de ministério pastoral comecei a observar a tendência da igreja brasileira e os rumos que tomou. Depois que li uma pequena nota de Renato Vargens no blog Púlpito Cristao, achei que poderia contribuir acrescentando 7 características da nova liderança pentecostal. Com o surgimento dos movimentos pentecostais novos, comumente chamados de neopentecostais, algumas características se tornam evidentes na liderança dessa parcela eclesiástica.

Contrariamente às recomendações de Pedro aos líderes da igreja de que o líder deve ser (1) testemunha (mártir) dos sofrimentos de Cristo; (2) de que não deve exercer o pastoreamento por constrangimento, isto é, obrigado a pastorear como se a igreja dependesse dele; (3) de que não deve andar de olho no dinheiro alheio (sórdida ganância) e (4) de que não deve ser dominador do povo, ou do rebanho porque este é de Deus, muitos dos atuais líderes da igreja, especialmente os que ostentam o título de apóstolos agem no sentido oposto. Procure ler o texto de 1 Pedro 5.1-4.

A seguir colhi sete características dessa liderança atual – que não é apenas da liderança neopentecostal, mas também de muitos líderes de igrejas pentecostais históricas.

1. Autoritarismo. Tais líderes advogam a si o direito de ter a palavra final em questões doutrinárias e de práticas cristãs. Creem que podem criar novos padrões de ensinamento e neles atrelar a congregação. Era assim também no passado quando pastores de denominações pentecostais decidiam o que o povo devia usar, o que pensar e em como viver. Felizmente algumas denominações amadureceram e abandonaram tais práticas que vêm sendo adotadas com grande ardor pelos novos líderes pentecostais. As pessoas são orientadas a viverem conforme o pensamento do líder e de maneira a agradá-lo. A “doutrina” ou ensinamento apostólico foi por eles aperfeiçoado, porque tirou do povo o direito à vida e de decidir o que fazer e de como viver.

2. Dominadores do rebanho. Hoje os apóstolos, bispos, presbíteros e pastores – não importa o título que ostentem – decidem se os membros devem celebrar o Natal, os alimentos que devem comer, as festas que podem participar, os DVDs que devem assistir e quais igrejas ou congregações podem visitar.

Tal autoritarismo não é próprio apenas de igrejas neopentecostais, mas também de alguns que se dizem “igreja” sem nome; comunidades cristãs, etc. que mantêm sob regras rígidas o comportamento e o estilo de vida de seus membros, ou discípulos. É possível ver este autoritarismo em várias denominações também. Nunca ouse pensar ou agir de maneira que contrarie seu líder! O líder é o novo paradigma ou modelo de fé a ser seguido, e não os modelos da Bíblia.

3. Ganância financeira e luxúria. A ostentação de riqueza, o ganho fácil e a confortável vida movida a aviões particular, helicópteros e festas não é própria apenas dos neopentecostais, mas também de outros segmentos da igreja – uma dessas igrejas, até bem tradicional, em que seu líder se locomove para a casa da montanha de helicóptero, enquanto exige que seus membros nem televisão possuam!

Enquanto milhares de obreiros residem em casas modestas no meio de sua comunidade, ao nível do povo que pastoreiam, vivendo na simplicidade, buscando o mínimo de conforto, outros se afastam do meio do rebanho e passam a viver em condomínios inacessíveis ao povo. Sua congregação não tem acesso a casa deles – diferentemente de quando nossa casa estava aberta aos irmãos. Essa é a nova cara da liderança eclesiástica da igreja brasileira.

4. Usam o púlpito como arma de ataque. Por trás do carisma que lhes é peculiar tais ministros fazem o que querem com o povo; se justificam, demonstram humildade e santidade e aproveitam para atacar sutilmente os que lhe desobedecem as ordens. Frases como “aconteceu tal coisa porque não ouviu o homem de Deus” é comum ouvir de seus lábios. É a justificação de uma aparente santidade. As pessoas precisam vê-los como homens de Deus, líderes espirituais íntegros; no púlpito diante de seu povo riem, choram, profetizam, pulam, gesticulam e pregam mensagens de prosperidade. Assim, conseguem encobrir do rebanho suas verdadeiras intenções, para que este não se interesse em saber como é a vida deles no dia a dia de sua vida particular.

E grande parte dos crentes defende o estilo de vida de seus líderes, e se dobra perante eles como faziam os escravos diante de seus senhores.

5. A sacerdotização do ministério. Alguns desses novos líderes criaram a nova casta de “levitas” que são os que cuidam do louvor da igreja, mas criaram também a “família sacerdotal” que é composta do líder e de seus familiares, num atentado grotesco ao verdadeiro sacerdócio de Jesus Cristo. Muitos, ainda que reneguem publicamente tal conceito, ostentam-no no ensino aos seus líderes, isto é, estes são orientados a considerá-los sacerdotes de Cristo a serviço do povo. “Nós somos sacerdotes” de Deus para cuidar do rebanho, dizem, quando biblicamente toda a igreja é povo sacerdotal!

6. O reino deles é deste mundo. A nova liderança dos neopentecostais tem outro foco que não é o reino de Deus futuro, mas o reino deles, agora. Eles têm prazer nas coisas do mundo. Seu império particular e o império de sua denominação ou de suas comunidades constituem o reino deles na terra. Enquanto todos os demais trabalham para a vinda do reino, esses novos líderes creem que estão no reino, e que já são príncipes de Cristo aqui na terra. E para viver como príncipes, formam seu séquito de seguidores que os servem humildemente. Enquanto Jesus apontava para a chegada iminente do reino de Deus, a nova liderança da igreja crê que vive o reino, aqui e agora!

Por isso intrometem-se na política, pensando que por ela governarão na terra e trarão o governo de Cristo aos homens. E, da mesma forma que entram na política e buscam para si títulos políticos, se prostituem com o sistema e podem ser vistos agradecendo a Deus pelas graças recebidas, como no caso dos deputados evangélicos neopentecostais do Distrito Federal. Estes são a pontinha do iceberg, porque existem milhares de pastores vendidos ao mundo e que recebem polpudas somas de dinheiro para transformar sua congregação em curral eleitoral.

7. Acreditam que o juízo dos crentes não é para eles; porque estão acima dos demais. Por isso, perderam o temor de Deus e nem imaginam o que lhes espera no dia do juízo de Cristo, quando todos haveremos de prestar contas. Quando se perde o temor de Deus leva-se uma vida desenfreada de pecado, escondida sob o manto da espiritualidade e da vida piedosa.

Criticam a Balaão mas vivem como ele, profetizando em nome de Deus, mas de olho nos bens de Balaque – porque são insaciáveis financeiramente. São estes os novos líderes que à semelhança de Coré, Datã e Abirão defendem seu sacerdócio e proclamam que também “têm direitos espirituais”, como nos dias de Moisés. À semelhança de Caim pecam voluntaria e conscientemente, esquecendo que já receberam na testa o sinal de Deus que os manterá sob juízo e condenação.

À luz dessas sete características é possível identificar o tipo de igreja que se frequenta, o tipo de líder que se obedece e decidir se deve seguir o caminho do discipulado cristão ou se fará parte do novo reino dos deuses da terra.

Pense nisso, e me escreva a respeito.


***
Fonte: site do Pr Joao de Souza 

Dízimos na igreja














Dar dinheiro na igreja tem sido uma prática cada vez mais questionada. Certamente em virtude dos abusos de lideranças religiosas de caráter duvidoso, e a suspeita de que os recursos destinados à causa acabam no bolso dos apóstolos, bispos e pastores, não são poucas as pessoas que se sentem desestimuladas à contribuição financeira. Outras tantas se sentem enganadas, e algumas o foram de fato. Há ainda os que preferem fazer o bem sem a intermediação institucional. 

Mas o fato é que as igrejas e suas respectivas ações de solidariedade vivem das ofertas financeiras de seus frequentadores e fiéis. Entre as instituições que mais recebem doações, as igrejas ocupam de longe o primeiro lugar na lista de valores arrecadados. Por que, então, as pessoas contribuem financeiramente nas igrejas?

Não são poucas as pessoas que tratam suas contribuições financeiras como investimento. Contribuem na perspectiva da negociação: dou 10% da minha renda e sou abençoado com 100% de retorno.  Tentar fazer negócios com Deus é um contra-senso, pois quem negocia sua doação está preocupado com o benefício próprio, doa por motivação egoísta, imaginando levar vantagem na transação. É fato que quem muito semeia, muito colhe. Mas essa não é a melhor motivação para a contribuição financeira na igreja.

Há quem contribua por obrigação. É verdade que a Bíblia ensina que a contribuição financeira é um dever de todo cristão.  A prática do dízimo, instituída no Antigo Testamento na relação de Deus com seu povo Israel foi referida por Jesus aos seus discípulos, que deveriam não apenas dar o dízimo, mas ir além, doando medida maior, excedendo em justiça. A medida maior era na verdade muito maior. Os religiosos doam 10%, os cristãos abrem mão de tudo, pois crêem que não apenas o dízimo pertence a Deus, mas todos os recursos e riquezas que têm em mãos pertencem a deus e estão apenas sob seus cuidados.

Alguns mais nobres doam por gratidão. Pensam, “estou recebendo tanto de Deus, que devo retribuir contribuindo de alguma maneira”. Nesse caso, correm o risco de doar apenas enquanto têm, ou apenas enquanto estão sendo abençoados. A gratidão é uma motivação legítima, mas ainda não é a melhor motivação para a contribuição financeira.

Existem também os que contribuem em razão de seu compromisso com a causa, com a visão, acreditam em uma instituição e querem por seu dinheiro em algo significativo. Muito bom. Devem continuar fazendo isso. Quem diz que acredita em alguma coisa, mas não mete a mão no bolso, no fundo, não acredita. Mas essa motivação está ainda aquém do espírito cristão. Aliás, não são apenas os cristãos que patrocinam o que acreditam.

Muitos são os que doam por compaixão. Não conseguem não se identificar com o sofrimento alheio, não conseguem viver de modo indiferente ao sofrimento alheio, sentem as dores do próximo como se fossem dores próprias. Seu coração se comove e suas mãos se apressam em serviço. A compaixão mobiliza, exige ação prática. Isso é cristão. Mas ainda não é suficiente.

Poucos contribuem por generosidade. Fazem o bem sem ver a quem. Doam porque não vivem para acumular ou entesourar para si mesmos. Não precisam ter muito. Não precisam ver alguém sofrendo, não perguntam se a causa é digna, não querem saber se o destinatário da doação é merecedor de ajuda. Eles doam porque doar faz parte do seu caráter. Simplesmente são generosos. Gente rara, mas existe. O relacionamento com Jesus gera esse tipo de gente.

Finalmente, há os que contribuem por piedade. Piedade, não no sentido de pena ou dó. Piedade como devoção, gesto de adoração, ato que visa apenas e tão somente manifestar a graça de Deus no mundo. Financiam causas, mantém instituições, ajudam pessoas, tratam suas posses como dádivas de Deus, e por isso  são gratos, e são generosos. Mas o dinheiro que doam aos outros, na verdade entregam nas mãos de Deus. Para essas pessoas, contribuir é adorar.

 http://edrenekivitz.com/blog



  





Na noite da última quinta-feira, 26, um homem armado com uma bíblia foi abordado pela policia militar e foi morto com um tiro no pescoço.

Por volta das 19:50hs, durante patrulhamento de rotina, Antonio Marcos dos Santos, de 42 anos, gari da prefeitura municipal de Avaré, foi abordado na Rua Félix Fagundes, na altura do número 934, bairro Bonsucesso, pelos policiais da Força Tática, cabo João Samir de Oliveira e sargento Carlos Piagentino da Silva.

Segundo o boletim de ocorrência elaborado pela Polícia Civil, após a abordagem, o cabo pediu ao homem que levantasse as mãos por diversas vezes e com um movimento parecendo que ia retirar uma arma, e temendo pela sua segurança, o policial não hesitou e atirou, atingindo Antonio Marcos no pescoço. 

O gari foi socorrido ao PS mas devido a gravidade do ferimento faleceu antes de ser atendido pelos médicos de plantão.

O policial João Samir, foi conduzido pelo tenente Plablo ao plantão policial onde foi dado voz de prisão em flagrante por homicídio doloso e posteriormente conduzido ao presídio militar Romão Gomes, em São Paulo, onde ficará a disposição da justiça. O 2º DP de Avaré investiga o caso.

NOTA DA REDAÇÃO
  
Desta vez nem mesmo a Bíblia Sagrada pode salvar a vida de um cristão do despreparo da polícia. Com baixos salários e sem nenhum respaldo das autoridades responsáveis pela corporação mais de 100 policias já morreram no estado de São Paulo este ano e centenas de civis, inocentes ou não, foram vítimas da brutalidade e do despreparo da polícia.

Aonde vamos parar não sabemos, no entanto, a população não sabe quem é mais perigoso, a polícia ou os foras da lei.

 Fonte: Folha Avaré