sexta-feira, 22 de abril de 2016

Pastores são enterrados vivos na China

Um casal pastoral da Igreja Beitou acabou sendo enterrado vivo na cidade de Zhumadian, na província de Henan, região central da China. Eles estavam protestando contra a demolição de sua igreja, que foi condenada pelo Partido Comunista que comanda o país. A denúncia é da organização China Aid.
Segundo testemunhas, as autoridades ordenaram a destruição do templo onde o pastor Li Jiangong e sua esposa, Ding Cuimei, reuniam sua congregação. Em negociações políticas, o terreno onde estava a igreja foi entregue a um investidor local.
Escavadeiras e tratores de esteira se dirigiam para o prédio enquanto Li e Ding tentavam impedir seu avanço. Eles ficaram de frente às máquinas, mas foram propositadamente jogados em uma vala. Em seguida, uma escavadora cobriu seus corpos com terra.
O relatório da China Aid afirma: “Pedindo ajuda, Li conseguiu cavar e fugir, mas Ding morreu sufocada, antes que pudessem resgatá-la”. Foi divulgado que os dois oficiais responsáveis pelo crime estavam detidos e responderiam pelo ação.
Ainda segundo a organização, um dos membros da equipe de demolição deu a ordem claramente: “Enterre-os vivos para mim. Assumo a responsabilidade por suas vidas”. Bob Fu, que é o presidente da China Aid, lamentou o crime brutal: “Atropelar e enterrar viva Ding Cuimei, uma mulher cristã pacífica e fiel, foi um assassinato cruel”. Ele voltou a pedir que os governos mundiais condenem a falta de liberdade religiosa em solo chinês.
A demolição de templos é apenas parte da grande onda anticristã que tomou a China nos últimos anos. Já foi anunciada que existe uma tentativa de acabar com os cristãos no país.
Comandada pelo Partido Comunista, a prisão de pastores  e a remoção forçada de cruzes dos locais de culto passaram a ser rotineiras. Contudo, esse é o primeiro caso de morte pública registrada.

Crescimento em meio a perseguição

Não se sabe o número oficial de cristãos no país, mas de acordo com estudos existem hoje cerca de 100 milhões de cristãos no país mais populoso do mundo. Alguns estudiosos acreditam que o número pode ser 3 vezes maior. Para efeitos de comparação, o Partido Comunista Chinês possui 86,7 milhões de membros, sendo que a maioria é comunista só de nome.
Isso pode ser visto como um fracasso do regime, que desde a revolução na década de 1940, defende que o povo chinês não deveria acreditar em nenhum deus.
Apesar das dificuldades e da perseguição, diversas lideranças chinesas realizaram uma conferência, onde foi lançado um projeto impensável anos atrás: enviar 20.000 missionários chineses para diversos países do mundo até 2030. O pastor Daniel Jin, diretor da revista China Mission Today desafiou a Igreja chinesa a “trabalhar e orar” para cumprirem esses desafios missionários nos próximos anos. Com informações de Gospel Herald

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Daniel Mastral nega que tenha dito que Michel Temer é satanista

Após a aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados neste domingo (17), aumenta a expectativa sobre como será um possível governo de Michel Temer.
Contudo, alguns segmentos evangélicos não gostam dessa possibilidade, mencionando um antigo rumor de que ele seja satanista. Anos atrás, ficou bem conhecido no Brasil o testemunho de Daniel Mastral, um ex-satanista convertido.
Em seus livros, da série “Filho do Fogo”, ele falava sobre seu pai ser uma importante figura política que tinha pacto sério com as trevas. Embora nunca tenha dado especificamente um nome, surgiram especulações que as características seriam condizentes com o então deputado Michel Temer e que desde 2011 é vice-presidente.
O pastor Silas Malafaia publicou neste sábado (16), um vídeo onde procura esclarecer a questão. Ele sente que falta “discernimento espiritual” para as pessoas e nega enfaticamente que haja ligação de Temer com grupos satanistas. O pastor desqualifica o autor do boato, questionando sua sanidade e dizendo que a história “não tem pé nem cabeça”.
Embora não seja citado nominalmente, o escritor e conferencista Daniel Mastral publicou um vídeo rebatendo as acusações. Insinuando que Silas Malafaia não mostra coerência em seus ensinamentos, também faz ironias, dizendo que vai dar lições bíblicas “grátis” ao pastor.
Citando vários versículos, Mastral afirma que não aceita ser acusado por Malafaia, nem por líderes “sem caráter”, que chamou de “líderes cegos”. Lembra que escreveu 14 livros, mas acredita que Silas “não leu nenhum”. Também faz um desafio, citando além de seus escritos também seus DVDs e vídeos no Youtube: “encontre uma linha sobre aquilo que o senhor colocou”.
“Nunca afirmei que sou filho desse ou daquele político”, insiste. Lembra que ele conta nos livros sobre Marlon, um sacerdote satanista que tinha “vínculos com a política”. Este, segundo narra em Filho do Fogo, seria seu pai. Negou que tenha dados nomes e classificou de “boatos” e de “balela”, o que é atribuído a ele. “Não se paute em boatos”, pede Mastral no vídeo. Finaliza dizendo que perdoa Malafaia. Em momento algum, nos mais de 8 minutos de vídeo, o autor cita o nome de Michel Temer.
Um dos fatos que colaborou com o boato é associação que, após milhares de buscas sobre o tema, o Google começou a fazer dos termos, que apareciam como sugestão.
Michel Temer é satanista
Curiosamente, em seu livro “Catedral das Sombras”, na página 117, Daniel Mastral narra que “Marlon” acabou se convertendo a Jesus. Até onde se sabe, Temer não fala abertamente sobre sua fé.
Existe um vídeo antigo em que o então deputado federal por São Paulo afirma ser católico e declara: “o que eu mais frequentei no estado de São Paulo foram as igrejas evangélicas”. Ele tem vários funcionários evangélicos e diz ter muitos amigos pastores.
Na semana passada, alguns membros da bancada evangélica procuraram Temer para fazer orações por ele. O deputado Marco Feliciano também esteve orando com Michel Temer esta semana.
O deputado João Campos (PRB/GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica relatou: “Fizemos uma oração por ele (Temer), para que, na hipótese de assumir a Presidência, Deus o capacite e dê discernimento para tomar as decisões mais adequadas para o País”.

sábado, 9 de abril de 2016

Marco Feliciano promove CPI contra a União Nacional dos Estudantes

O contribuinte brasileiro não tem controle de como o dinheiro de seus impostos é usado pelo governo. As constantes denúncias que tem vindo a público nos últimos meses apenas comprovam que os chamados movimentos sociais e entidades públicas são todos financiados (direta ou indiretamente) pelo erário público.
O deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) está disposto a pôr um fim nisso. Portanto, está recolhendo assinaturas na Câmara dos Deputados para a implantação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue de modo específico a UNE (União Nacional dos Estudantes).
Juntamente com entidades paraestatais como UBES (União Brasileiras dos Estudantes Secundaristas) e UJS (União da Juventude Socialista), a UNE ganhou grande força política nos governos do Partido dos Trabalhadores.
Durante o processo do impeachment, seus militantes ficaram do lado de Dilma e coordenaram várias ações públicas, que inclui a tentativa de intimidação de parlamentares da oposição.  Seus membros têm atacado pelas redes sociais e nos corredores do Congresso os deputados que lutam pelo impedimento da presidente, classificando-os de “picaretas”.
Marco Feliciano foi um deles. Portanto, resolveu colher pessoalmente as 171 assinaturas necessárias para a abertura da CPI. Este é um gesto raro entre os deputados, que geralmente delegam a tarefa para os assessores. Ele já conseguiu o apoio de 112 colegas de Parlamento.
Feliciano quer investigar, por exemplo, o repasse de 65 milhões de reais para construção de uma sede luxuosa para a entidade. Mas ela nunca saiu do papel. Quando apresentou o projeto no Plenário, o pastor disse que a UNE deveria ser chamada de “União Nacional dos Esquerdopatas”.
Ele explicita que, desde 2006, a UNE “já recebeu quase 60 milhões de reais, entre doações de estatais transferência direta do governo e patrocínio de ministérios”.  Além do apoio explícito de diversos parlamentares, Feliciano recebeu esta semana membros do Movimento Brasil Livre, que apoiaram a iniciativa.
No vídeo divulgado, diferentes deputados e os membros do MBL fizeram sérias denúncias sobre como opera da UNE. Eles estão pedindo transparência e prestação de contas dessa entidade.