2 de outubro de 2011
Texto Áureo
“E disseram-me: Os restantes, que
não foram levados para o cativeiro, lá na província estão em grande miséria e
desprezo, e o muro de Jerusalém, fendido, e as suas portas, queimadas a fogo"
(Ne 1.3). – Uma cidade sem muros estava desprovida de segurança e
culturalmente, numa região onde o estado dos muros da cidade era visto como um
indício da força dos deuses dos moradores, o estado do muro de Jerusalém era motivo
de desprezo dos povos vizinhos pelo Deus de Israel. Neemias igualou o estado do
muro ao estado da obediência do povo ao Senhor. Ele entristeceu-se, chorou e
lamentou, na verdade, pela reputação de Deus.
Verdade Prática
Somente uma
liderança guiada e orientada por Deus pode vencer a crise.
Leitura Bíblica em Classe
Neemias 1.1-7
Neemias 1.1-7
Objetivos
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Reconhecer que em tempos de crises Deus dá o escape;
- Compreender a chamada de Neemias; e
- Saber que devemos orar em tempos de crise.
- Reconhecer que em tempos de crises Deus dá o escape;
- Compreender a chamada de Neemias; e
- Saber que devemos orar em tempos de crise.
Palavra-chave
CRISE - Momento perigoso ou decisivo
CRISE - Momento perigoso ou decisivo
Comentário
(I.
Introdução)
Iniciamos o último
trimestre de 2011 com o tema geral ‘Neemias, integridade e coragem em tempos
de crise’, com treze lições voltadas à teologia prática e aplicação
imediata no cotidiano da Igreja hoje. Neemias expressa o lado prático, a
vivência diária da nossa fé em Deus, com ênfase na necessidade de uma liderança
comprometida com os valores do Reino de Deus.
O cenário é a
cidade de Susã, antiga capital de inverno dos soberanos persas, localizada na
região sudoeste do atual Irã; o ano era 446 a.C., o ano vigésimo de Artaxerxes
I, o mês era Quisleu (novembro/dezembro), próximo ao inverno, Neemias
(נְחֶמְיָה, Nəḥemya, ‘conforto de /confortado por YHWH’) inicia sua saga e torna-se
figura importante na história pós-exilo dos judeus. Nesta lição veremos a
biografia deste servo de YHWH e os motivos que o levaram a preocupar-se
extremamente com o bem-estar dos seus parentes e compatriotas. Ele baseou suas
petições nas grandes promessas de Deus, chorou, jejuou e orou ao Senhor certo
da fidelidade de Deus em cumprir a sua palavra. Pediu que Deus estivesse com
ele diante do rei da Pérsia, e quando teve esta oportunidade, intercedeu pelo
povo de Deus com sabedoria e ousadia. Boa Aula!
(II.
Desenvolvimento)
I. A CRISE EM JERUSALÉM
1. Antecedentes históricos. Após a morte de
Salomão em 931 a.C, as dez tribos do norte se separaram, criando o reino de
Israel ou do Norte, que era geograficamente maior e mais rico que o reino do
Sul ou de Judá. Politicamente era instável, ao contrário de Judá, que continuou
governado pela casa de Davi. Seu primeiro rei foi Jeroboão I, e se prolongou
até 722 a.C., quando foi conquistado pelos Assírios, os quais eram
particularmente cruéis em suas campanhas e tinham por costume levar os homens
mais importantes da cidade derrotada para as portas a fim de serem torturados,
cegos e queimados vivos. Os escribas contavam o número de mortos pelas cabeças
cortadas que recebiam para controle. Já o reino de Judá (ou do Sul) teve como
primeiro soberano após a morte de Salomão, seu filho Roboão, e prolongou-se até
a conquista pelo soberano babilônico Nabucodonosor (Nabu-cudurri-utsur), em 587
a.C. Seu exército invade o Reino de Judá, tomando as cidades fortificadas de
Azeca e Láquiz. Depois, inicia o cerco final de um ano e meio a Jerusalém. A
cidade de Jerusalém e seu Templo são destruídos, restando apenas ruínas
fumegantes, leva em cativeiro um grande número de seus habitantes, episódio
conhecido como a primeira Diáspora Judaica ou o ‘cativeiro babilônico’ (2Rs 25;
Dn 1) [1]; [2]. A primeira deportação teve início em 598 a.C. Jerusalém é sitiada e o
jovem Joaquim, rei de Judá, rende-se voluntariamente. O Templo de Jerusalém é
parcialmente saqueado e uma grande parte da nobreza, os oficiais militares e
artífices, inclusive o rei, são levados para o exílio em Babilônia. Zedequias,
tio do rei Joaquim, é nomeado por Nabucodonosor II como rei vassalo.
Precisamente 11 anos depois, em resultado de nova revolta no reino de Judá,
ocorre a segunda deportação em 587 a.C., e a conseqüente destruição de
Jerusalém e seu Templo. Governando os poucos judeus remanescentes na terra de
Judá - os mais pobres – ficou Gedalias nomeado por Nabucodonosor II. Dois meses
depois, Gedalias é assassinado e os poucos habitantes que restavam fogem para o
Egito com medo de represálias, deixando a terra de Judá efetivamente sem
habitantes e suas cidades em ruínas. É certo que o período de cativeiro
terminou no primeiro ano de reinado de Ciro II (538 a.C./537 a.C.) após a
conquista persa da cidade de Babilônia (539 a.C.). Em conseqüência do édito de
Ciro, os judeus exilados foram autorizados a regressar à terra de Judá, em
particular a Jerusalém, para reconstruir o Templo[3].
2. Deus dá o escape. Em 539 a.C. Ciro
conquistou a Babilônia e formou um império ainda maior, pois derrotou medos,
lídios e babilônicos. Ciro tratou com liberdade os povos vencidos, respeitando
suas crenças e governando com justiça. Aos judeus que viviam no Cativeiro de
Babilônia foi permitido que voltassem a Canaã para a reconstrução do Templo de
Jerusalém. Os registros bíblicos informam que Ciro teria recebido uma mensagem
divina que o ordenava a enviar de volta à Palestina todos os Judeus cativos
naquela cidade. De qualquer forma, foi o autor do édito que em 537 a.C. que
dizia que todo judeu que assim o desejasse poderia retornar para Jerusalém a
fim de reconstruir o templo e a cidade, pondo fim ao período do Cativeiro
Babilônico. A maior lição aqui é que uma intercessão intensa tem sua origem na
consciência da soberania de Deus, que age de acordo com as suas promessas
quando alguém confessa o pecado com verdadeiro pesar e se coloca completamente
à disposição da misericórdia de Deus[4].
3. A volta com Zorobabel. Quando o persa Ciro
conquistou a Babilônia em 539 a.C., o caminho estava aberto para o Judá cativo
começar o retorno para a sua pátria. Duas importantes expedições fizeram o
caminho de volta, uma em 537 a.C. e outra em 458 a.C. Um grupo de fiéis
respondeu ao édito de Ciro e partiu em 538 a.C. sob a liderança de Zorobabel,
os quais iniciam a construção do templo como apoio do funcionário Esdras e dos
profetas Zacarias e Ageu, porém, encontram forte resistência dos habitantes não
judeus, o que desencoraja o povo, e a obra é interrompida durante um período de
mais de dez anos. Ageu os encorajou com a mensagem de Deus, de que a glória
deste templo ultrapassaria a do anterior. A parte mais importante do santuário
é a presença de Deus. Aproximadamente 500 anos mais tarde, Jesus Cristo
caminharia pelos átrios do templo! “Quem há entre vós, dos sobreviventes,
que viu esta casa na sua primeira glória? Em que estado a vedes agora? Não é
como nada em vossos olhos? Ora, pois, esforça-te, Zorobabel, diz o Senhor, e
esforça-te, sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e esforçai-vos, todo o
povo da terra, diz o Senhor, e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o Senhor
dos exércitos” (Ag 2.3,4). Em homenagem ao líder que organizou este retorno
e o início da reconstrução, o templo restaurado ficou historicamente conhecido
como o Templo de Zorobabel. O alicerce foi colocado com uma
cerimônia solene e, nessa ocasião, as pessoas mais velhas que sobreviveram e
lembravam-se do antigo templo choraram de alegria. (Ed 3.12,13). A despeito das
formalidades legais (Ed 4.4–24) e outros obstáculos, o trabalho continuou e
depois de voltarem do cativeiro, os judeus estavam com o templo pronto para a
dedicação. O Templo de Zorobabel foi terminado, exatamente no terceiro dia do
mês de Adar, no sexto ano do reinado de Dario. A cerimônia dedicatória foi
realizada em seguida. (Ed 6.15–22). No que se refere à riqueza do acabamento e
da mobília, esse templo foi bem inferior ao Templo de Salomão.
Sinopse do Tópico (1)
Através do rei Ciro, o Senhor
proporcionou o escape ao povo judeu, trazendo Zorobabel a Jerusalém para
reconstruí-la.
RESPONDA
1. Em que ano o reino do sul foi
levado cativo à Babilônia?
2. Quanto tempo o povo permaneceu no
cativeiro?
II. O CHAMADO DE NEEMIAS
1. Quem era Neemias. Neemias (נְחֶמְיָה,
Nəḥemya, ‘conforto de/ confortado por’) YHWH), era filho de Hacalias (Ne 2.3),
nasceu em Susã, Pérsia, por volta de 480 a.C. era um israelita nascido na
Pérsia e provavelmente pertencia à Tribo de Judá (Ne 2.3). Na corte persa
exerceu a função de copeiro do rei (maxeqeh, um cargo de confiança do rei), era
o responsável pela seleção do vinho. Devia prová-lo para estar seguro de que
não estava envenenado, servi-lo e ainda ser uma companhia à altura do rei.
Nesta última função, devia com freqüência, oferecer conselhos informais e
apreciar as confidências do rei (Ne 1.11; veja Gn 40.21). Serviu na corte do
rei Artaxerxes I (465 a 424 a.C.), filho de Assuero ou Xerxes I, marido da
rainha Ester[5].
2. Chamado por Deus. Hanani fez a viagem
de 1.600 quilômetros de Jerusalém a Susã para visitar seu irmão, Neemias.
Hanani disse que o povo de Jerusalém encontrava-se numa situação precária e
insegura, sujeito às agressões dos povos que controlavam as regiões adjacentes
à cidade. (Ne 1.2; 2.3), Neemias ouviu sobre a condição lamentável de
Jerusalém, e encheu-se de tristeza; por muitos dias ficou em jejum, em luto,
orando pelo local do sepulcro de seus pais. Finalmente, o rei percebeu a
tristeza em sua expressão, e perguntou-lhe o seu motivo; Neemias explicou-o ao
rei, que lhe concedeu permissão de ir à cidade e agir lá como um ‘tirshatha’,
ou governador (no hebraico pehah), por um tempo limitado da Judéia (Ne 2.6,9;
3.7). Quando o rei ofereceu ajuda, Neemias orou a Deus e fez seus pedidos ao
rei:
a) Licença para ir
a Jerusalém para reedificar a cidade;
b) Cartas para
assegurar sua passagem pelas províncias no caminho, e
c) Autorização para
o uso de madeiras da floresta na construção.
Pela bondade de
Deus, Neemias recebe, do rei Artaxerxes I, a missão de:
a) fortalecer a
comunidade de Jerusalém e prepará-la para reconstrução;
b) reorganizar o
povo - assentá-lo na terra e na cidade;
c) disciplinar o
povo sob a Torá, e
e) detectar abusos
na administração política, na prática religiosa; na economia.
3. Orando em tempos de crise. O seu sofrimento
pela situação de Jerusalém leva Neemias a jejuar e orar; extremamente
preocupado com o bem-estar dos seus parentes e compatriotas, ele chorou, jejuou
e orou ao Senhor (Ne 1.4). Ele baseou suas petições nas grandes promessas de
Deus, certo da fidelidade de Deus em cumprir a sua palavra. Pediu que Deus
estivesse com ele diante do rei da Pérsia. O Rev. Hernandes Dias Lopes em seu
artigo ‘Neemias, um líder que mudou a história de uma nação’, afirma: ‘Quando
soube que a cidade de Jerusalém estava assolada por grande miséria e o seu povo
vivendo debaixo de opróbrio, Neemias chorou, orou, jejuou, mas também se dispôs
a agir e ao agir, fê-lo com refinada sabedoria. Ele falou com Deus e com o rei
da Pérsia. Ele buscou os recursos do céu e os tesouros da terra. Precisamos de
líderes piedosos e de líderes sábios, líderes íntegros e também de líderes
relevantes. Homens que tenham intimidade com os céus e sabedoria para lidar com
os intrincados problemas da terra [...] Neemias
foi um homem de oração e de ação. Ele orava e agia. Ele confiava em Deus e
trabalhava. Ele orou ao saber do problema de Jerusalém. Ele orou ao falar com o
rei Artaxerxes. Ele orou diante dos ataques do inimigo. A oração era a
atmosfera em que realizava sua obra. Ele entendia que a obra de Deus precisava
ser feita na força de Deus, de acordo com a vontade de Deus e para a glória de
Deus. Neemias acreditava que Deus é quem abre as portas, provê os recursos,
desperta o povo, livra do inimigo e dá a vitória. A intensa agenda de oração de
Neemias, entretanto, não fez dele um líder contemplativo, mas um homem
dinânimo, um gestor competente, um estadista que reergueu sua cidade dos
escombros.’[6].
Sinopse do Tópico (2)
Neemias foi chamado por Deus para deixar o conforto palaciano a fim de
reconstruir os muros de Jerusalém.
RESPONDA
3. Cite o nome do rei que permitiu a
volta dos judeus a Jerusalém para reconstruir o Templo e os muros.
4. Faça um pequeno resumo a respeito
de Neemias.
III. A INTERSEÇÃO DE NEEMIAS
1. Ele adorou a Deus. Neemias fez uma
oração teocêntrica, referindo-se a Deus 34 vezes por meio de um nome ou um
pronome. Essa oração clássica inclui adoração, confissão, lembrança do
compromisso de Deus com seu povo e petição. Naquela época, uma cidade sem muros
não possuía segurança e culturalmente, numa região onde o estado dos muros da
cidade era visto como um indício da força dos deuses dos moradores, o estado do
muro de Jerusalém era motivo de desprezo dos povos vizinhos pelo Deus de
Israel. Neemias igualou o estado do muro ao estado da obediência do povo ao
Senhor. Ele entristeceu-se, chorou e lamentou, na verdade, pela reputação de
Deus.
2. Ele intercedeu por seu povo (Ne 1.6). "Feliz a
nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança"
(Sl 33.12). Cada vez é mais visível o afastamento das pessoas em relação a
Deus, temos deixado-O de fora de todas as leis e decisões tomadas a nível
político. Nossa nação passou a ter orgulho em rejeitar Deus, em esquecê-lo, em
negá-lo. Com Neemias aprendemos que não existe transformação sem intercessão.
Se a transformação é o resultado de uma visitação de Deus, a intercessão tem um
papel fundamental. Como aconteceu no ministério de Neemias, a visitação de Deus
acontece em situações desesperadoras quando o povo de Deus chega à conclusão
que humanamente fizeram de tudo e nada aconteceu, e só Deus poderá atuar para
mudar o quadro. Infelizmente, nosso povo ainda não percebeu que bradar chavões
tipo ‘o Brasil é do Senhor Jesus!’ não produzirá a transformação da
nossa nação. O ensino bíblico é que temos o dever de pregar. É verdade que
precisamos de uma liderança como Neemias, que incentive e que motive, mas na
verdade, precisamos estar dispostos a pagar o preço de levar a mensagem do
Reino de Deus. Não sou contra esses chavões, mas acredito que seria mais
razoável substituirmos essas frases por aquela frase dita por Bartimeu diante
de Jesus: ‘Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!’. É interessante a
observação de que a iniciativa de Neemias em perguntar à comitiva que acabara
de chegar de Jerusalém pelas condições da cidade e seus moradores (1.2). Foi
essa atitude de Neemias que mudou a história. Se não tivermos coragem para o
trabalho de Deus não devemos orar pela obra de Deus. Se não quisermos abençoar
uma pessoa não devemos lhe perguntar nada. O rumo da vida de Neemias mudou a
partir de sua pergunta. Nossa vida vai mudar a partir do momento que decidirmos
renunciar e pagar o preço por interceder por nossa nação.
3. Ele fez confissão de pecados (Ne 1.6b). A oração de Neemias
revela seu conhecimento e intimidade com Deus. É interessante observar que as
únicas coisas que fez antes de buscar o Senhor foi perguntar e ouvir a
resposta. Ele não deu nenhuma resposta a seus irmãos. Ele não buscou o rei para
ter dele ajuda. Ele não abandonou o palácio. Ele buscou o Deus da obra para
fazer a obra de Deus. Ele não agiu como Moisés que quis fazer a obra de Deus
sem ser comissionado por Deus, matando um egípcio e não sabendo nem mesmo
enterrá-lo. Neemias tinha disposição para orar. Sua oração era fervorosa, tal
qual a de Elias. A intercessão de Neemias é contínua: de dia e de noite.
Devemos orar em todo tempo (1Ts.5.17; Ef.6.18). Ele orou por quatro meses. Se a
obra era gigante, a oração devia igualmente ser. Neemias faz confissão de seus
pecados e dos pecados do povo. Ele reconhecia que o caos instaurado na história
de Israel era resultado direto do pecado do povo. Ele não busca justificativas
em Deus. Ele não se defende de Deus. Ele sequer acusa o povo. Ele simplesmente
confessa. Seus dedos não estão apontados em riste para o povo, mas aos céus.
Deus nos chama a interceder pelo pecado do povo e pelo nosso pecado, da nossa
família, igreja, bairro, cidade, etc. Precisamos assumir nossa posição como
intercessores para que as conseqüências dos pecados cometidos por eles, não
venham agir sobre nós, como parte do todo. Não podemos incorrer no erro de
achar que não somos co-responsáveis por confessar esses pecados por não
possuirmos um papel de liderança, mas aprendemos que quando Neemias fez a
confissão dos pecados de seu povo, ele era apenas o copeiro do Rei, ele ainda
não havia recebido a incumbência de ser o ‘tirshatha’, ‘pehah’ ou
governador, mas fazia parte deste povo e sofria pelas conseqüências desses
pecados.
Sinopse do Tópico (3)
A intercessão de Neemias
caracterizou-se pela adoração a Deus, súplicas pelo povo e confissão sincera de
pecados.
RESPONDA
5. Qual foi um dos pontos altos da
oração de Neemias?
(III.
Conclusão)
Neemias foi um
líder fiel às Escrituras. Convocou o povo para voltar-se para a Lei de Deus e
fez não apenas uma reforma estrutural e política em Jerusalém, mas por seu
trabalho aconteceu também uma reforma espiritual. Metódico, agiu
estratégicamente nesse projeto. Ele colocou cada pessoa no lugar certo, para
fazer a coisa certa, com a motivação certa; mobilizou todas as pessoas: homens
e mulheres, pobres e ricos, sacerdotes e comerciantes, agricultores e ourives –
não deixou ninguém de fora. Precisamos de homens e mulheres com essa visão de
Reino, abnegados e dedicados à oração para trabalharmos pela restauração moral
e espiritual de nossa nação. Acredito que as características marcantes da
liderança de Neemias podem nos ajudar na nossa realidade de ser igreja hoje,
quando nossa nação entrega-se voluptuosamente ao hedonismo existencialista. Que Deus levante
entre nós líderes da estirpe de Neemias!
"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de
verdade." (1Jo 3.18)
N’Ele, que me
garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de
vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),
Francisco A Barbosa
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
1. 586 a.C.
2. Setenta anos.
3. O rei Ciro.
4. O nome Neemias significa 'Deus consola'. Ele era filho de Hacalias.
Na corte persa, exerceu a função de copeiro do rei Artaxerxes I. Em 444 a.C.,
após receber noticias preocupantes de Jerusalém, Neemias deixa a Pérsia e viaja
para a cidade Santa, a fim de reconstruí-la.
5. A confissão.
Notas Bibliográficas
[1]. Adaptado de GOWER, Ralph. Usos e costumes dos Tempos
Bíblicos; CPAD, Rio de Janeiro, RJ. 1ª Ed. 2001; p. 294;
[2]. Extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Neemias e http://pt.wikipedia.org/wiki/Nabucodonosor_II;
[3]. Extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cativeiro_Babil%C3%B3nico;
[4]. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001. Nota textual de Neemias 1.5, p. 486;
[5]. A Bíblia da Mulher, Mundo Cristão e SBB, 2003. Nota textual de Neemias 1.1, p. 606;
[6]. disponível em: http://hernandesdiaslopes.com.br/2010/04/neemias-um-lider-que-mudou-a-historia-de-uma-nacao/;
[2]. Extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Neemias e http://pt.wikipedia.org/wiki/Nabucodonosor_II;
[3]. Extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cativeiro_Babil%C3%B3nico;
[4]. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001. Nota textual de Neemias 1.5, p. 486;
[5]. A Bíblia da Mulher, Mundo Cristão e SBB, 2003. Nota textual de Neemias 1.1, p. 606;
[6]. disponível em: http://hernandesdiaslopes.com.br/2010/04/neemias-um-lider-que-mudou-a-historia-de-uma-nacao/;
Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/ , na versão
Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.
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