domingo, 10 de fevereiro de 2013




Os evangélicos não respeitam ateus?

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·       No dia 14 de novembro do site da Revista Época publicou o artigo “A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico”, de autoria da jornalista Eliane Brum. O texto tenta mostrar ao leitor que os ateus são tratados com intolerância pelos evangélicos do Brasil.
Eliane Brum reproduziu em sua parábola, o diálogo travado entre um taxista evangélico e sua passageira, uma jornalista ateia. O texto vem rendendo-lhe críticas por parte de evangélicos, devido à maneira como a questão foi tratada por ela.
O economista e pastor Rubens Teixeira, da Assembleia de Deus no Rio de Janeiro, postou em seu blog um vídeo no qual contesta o artigo escrito pela jornalista.
Para ele, a jornalista foi infeliz e expôs os próprios ateus, pois, por conter na essência do texto um preconceito contra os evangélicos, ela deixou brechas para alguns fazerem um péssimo e generalizado juízo contra os ateus.

Abaixo a íntegra da gravação:

“Eliane Brum, li sua matéria intitulada “A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico” publicado no site da Revista Época, em 14/nov/11. De imediato, respeito suas opiniões lá contidas e a sua fé de que Deus não existe, embora discorde dela. Digo que o ateísmo é uma forma de fé, por não se conseguir provar que Deus existe ou não, e, cientificamente, é possível a prova da existência ou não de algo, ao contrário do que muitos afirmam. Basta lembrar dos símbolos de ‘existe’ e ‘não existe’, muito usados na física, na matemática e em outras ciências. Tenho certeza que Deus existe. Eu falo sempre com Ele e Ele comigo. Assim, eu creio que Deus existe por fé. Você crê que Ele não existe, também por fé.
Imagine que moramos em uma rua, eu, você e muitas outras pessoas e alguém passa a anunciar que na primeira casa da rua agora mora o senhor José. Nós podemos acreditar que é verdade, mentira ou desprezarmos o tema, mas, se formos honestos, nada poderemos afirmar se não conferirmos. Assim é Deus. Você pode acreditar que Ele existe ou que ele não existe. Mas para afirmar, tem de conferir. Afirmarmos sem conferirmos pode ser interpretado como uma atitude leviana. Ele não existirá ou deixará de existir apenas por conta da nossa opinião.
Imagine que as igrejas afirmam que Deus existe e várias pessoas vão lá e confirmam tal afirmativa, que tiveram experiência com Ele, foram curadas, foram confortadas, transformadas, enfim. Essas pessoas estariam mentindo? Será? Você não acha que as pessoas que buscam uma experiência com Deus, se verificassem que isso fosse uma farsa não sairiam denunciando a enganação?
Se Deus não existisse, as igrejas seriam o maior laboratório de comprovação da inexistência dEle, pois elas anunciam Sua existência. As pessoas que para lá se dirigem com o objetivo de encontrar Deus, se concluíssem que isto não fosse verdade, sairiam das igrejas afirmando que Deus não existe ao serem frustradas no desejo de conhecê-Lo.
Eu sigo o Evangelho de Jesus Cristo. O significado de evangelho, para nós, é boas novas. Acho extraordinário e isso me encoraja a compartilhar com as pessoas que eu gostaria que o conhecesse. Por isto os evangélicos, felizes com o que seguem, gostam de compartilhar com ouras pessoas. Lógico, até o limite que o ouvinte se disponha a ouvir. Não pode ser algo forçado.
Em sua parábola, você diz que certa jornalista puxou conversa com um taxista. Ora, quem procura conversar com alguém que está calado, deve ter a disposição de ouvir o interlocutor, do jeito que ele é. Se você inicia um diálogo para ouvir o que você gostaria, é melhor fazer o crivo de qual sejam as opiniões do seu interlocutor e, percebendo contrariedades, encerrar a conversa, o quanto antes. Do contrário, muito provavelmente você vai ouvir algo que discorda. Se você não gostar de ser contrariada, o melhor é manter o silêncio preventivo. Não podemos nos sentir desrespeitados só porque fomos contestados.
Nós evangélicos, cremos que estaremos salvos da condenação eterna pelos nossos pecados, através de Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou para nos garantir a salvação. Não é pelas obras que estaremos salvos. O taxista estava certo ao fazer esta afirmação. A forma de falar, cada um tem a sua. Como você demonstrou seu estilo neste artigo, o taxista e as demais pessoas também têm os seus.
A jornalista de sua parábola disse que não quer ser salva. Acho que o termo salvação denota escape de algo ruim. Não sei realmente a extensão dessas palavras. Não sei como argumentar com relação a isso. Ela realmente não quer mesmo ser salva? Declarou isto por ironia? Seria respeitoso? Se não formos claros, tolerantes e respeitosos, pareceremos dois surdos, de costas, conversando.
Para compor sua parábola, você selecionou uma pessoa simples e concluiu coisas que o taxista não estava dizendo. Ele dizia uma coisa e a jornalista, estabelecendo hipóteses, seguiu a conclusão que favorecia seu desfecho. Ou seja, avocou para si o direito de dizer qual é a opinião do taxista, sem preocupar-se exatamente qual seja a mensagem que ele pretendia passar e qual o contexto que ele considerava em suas mensagens. Quando agimos assim, além do preconceito, estamos demonstrando pouca sensibilidade ao que as pessoas pensam. É como se nós é quem dizemos o que as pessoas estão pensando, não elas mesmas. Não é isto um comportamento inadequado para um pensamento honesto, tolerante e justo?
Quando alguém fala algo para nós, devemos identificar como esta pessoa contextualiza e o que ela pretende que nós entendamos, não o que nós queremos entender para concluirmos o que queremos, em especial quando nossas palavras agridem uma ou mais pessoas. Você disse que Jesus pregava tolerância. Sim, tolerância às pessoas, não aos erros. Seria bom você meditar sobre este tema: tolerância.
Quando convidamos alguém para ir à igreja, é um ato de carinho e consideração. Não uma ofensa. Quando alguém sente-se ofendido, é uma inversão de sentido que parte de quem se ofende. Já imaginou se eu me ofendesse quando um católico me convidasse a ir em sua igreja? Ou mesmo se um agnóstico me chamasse para uma reunião? Ele está me chamando para um ambiente nobre para ele.
A tolerância e o respeito ao direito dos ateus e crentes, de um modo geral, de crer ou não crer em algo, é uma premissa do evangelho. A aceitação do evangelho só tem valor se for voluntária. A Bíblia fala isto. Portanto, quem faz diferente está errado.
Tenho muitos vídeos na internet falando sobre temas variados. Algumas pessoas podem discordar de opiniões que apresento nos vídeos. Isto é normal. Contudo, pessoas que se identificam como ateus, por vezes, me ofendem, com argumentos frágeis, genéricos e de forma arrogante, demonstrando preconceito, por intermédio de vídeos, e-mails ou Twitter. Contudo, há outros que se identificam como ateus que mandam e-mails contestando-me, sem me ofenderem. Apenas apresentam suas opiniões. Fico feliz ao recebê-los. Não me sinto ofendido.
Assim, as ofensas a mim dirigidas pela internet não me dão o direito de dizer que os ateus são intolerantes, arrogantes ou preconceituosos. Posso dizer que são alguns poucos, mas conheço muitos outros que toleram e respeitam a minha fé. Eu também os respeito. Eles têm o direito de acreditar no que quiserem e eu também. Busco confirmações de tudo que eu acredito. Eu mesmo investigo e atesto o que acredito, falo e sigo a respeito da minha fé.
Aumento ou diminuição do número de crentes ou ateus, não ameaça nem privilegia um ou outro grupo para fins de liberdade de opinião, expressão ou religiosa. Conflitos de opiniões há entre famílias, amigos, colegas, torcedores, etc. Você elegeu um dos muitos temas, focos naturais e históricos de discordâncias, colocando a discordância como forma de preconceito ou ofensa, quando as coisas não são bem assim. Há mais discussões, debates, brigas e até mortes, no Brasil, por conta de rivalidades no futebol do que entre religiosos e ateus. Você exagerou um pouco aí, não acha?
Com relação às mudanças sociológicas, culturais, sabemos que no mundo inteiro, no espaço e no tempo, isso é uma dialética continuada. Não há muito o que fazer, apenas tentar influir da melhor maneira, sempre com tolerância e respeito.
Evangélicos pentecostais, neopentecostais, tradicionais, são todos evangélicos. Um evangélico reconhece outro pela sua profissão de fé, não pelo nome da sua igreja. Você associa os neopentecostais ao capitalismo. E os ateus, seriam o que, socialistas? Qual seria a melhor associação fé versus sistema político-econômico? Tem algo a ver esta análise? Acho que ficaram confusas as coisas aí. Tudo bem. Vamos deixar para lá este ponto.
Em seu texto, você afirma que vender produtos religiosos para ateus é como vender gelo para esquimó. Não, não é. Esquimó provavelmente não compraria gelo porque ele tem em excesso o produto que lhe seria vendido. Por outro lado, ateus não possuem artigos religiosos por falta de interesse, não por terem em excesso. Há uma diferença fundamental aí. Comparação boa seria, por exemplo, você dizer que oferecer drogas, vícios ou prostituição para evangélicos é o mesmo que oferecer esgoto como alimento para alguém saudável.
Com relação a ser ateu ou agnóstico, acho que ateus afirmam que Deus não existe, sem provar. Possuem uma forma de fé. Agnósticos, não afirmam se Deus existe ou não. Acho mais razoável ter dúvida do que afirmar algo sem ter comprovação, a menos que seja por fé, que deve fundamentar-se em algo, pelo menos para si mesmo. Aos agnósticos, eu aconselho a continuarem investigando sobre a existência de Deus.
A matéria faz referência a muitos prêmios jornalísticos que você recebeu. Cumprimento-a por cada um deles. Contudo, você faz uma afirmação ao final que me deixa muito preocupado, em especial porque a sua profissão lida com informação. Você afirma que “Se Deus existe, que nos livre de sermos obrigados a acreditar nele”.
Ora, se Deus existe, por dever de verdade, devo afirmar que Ele existe. Se eu admito a hipótese de Ele existir e quero o direito de dizer o contrário, ou seja, o que não seria verdade, deixa de ser uma dúvida, um questionamento, mas sim um pleito por um direito de negar uma verdade. Isto é algo inadmissível para a ciência, para a fé e, profissionalmente, extremamente pernicioso quando se trata da profissão de jornalista, como para todas as demais.
Como tenho um ânimo muito forte de achar que você é uma pessoa que luta para ser honesta e ter boa fé, só me resta ser generoso e acreditar firmemente que você tenha se colocado muito mal neste seu artigo. Você generalizou uma leitura preconceituosa contra evangélicos e deixou muitas brechas para alguns, desprevenidos, fazerem um péssimo e generalizado juízo contra os ateus, ainda que de forma injusta para muitos.
Parabéns pelas suas qualidades! Muito obrigado pela sua atenção!
Rubens Teixeira – http://holofote.net

Perguntas rápidas para ateus e secularistas sensatos

Buscar-me-eis e achareis quando me buscarem de todo o coração.
Jr. 29.13

Nada nas ciências prova a impossibilidade da ocorrência de milagres. Muito bem. Então por que o ceticismo diante dos inúmeros relatos de milagres? Não passam de relatos? Ok. E as conclusões da ciência, não são baseadas nos relatos das experiências? Por que crer nos relatos inusitados de uns poucos cientistas e não crer em milhares de depoimentos que fortalecem-se uns aos outros ao longo de séculos?
Muitos secularistas atribuem as mais diversas motivações psicológicas para a crença em Deus. Principalmente para a crença no Deus dos cristãos, que, segundo estes, é bom, justo, e ao fim da história humana, eliminará o mal para sempre. Você tem certeza que para o ateísmo não há nenhuma motivação psicológica reconfortante, como por exemplo, a crença de que ao fim de sua vida terrena você simplesmente deixará de existir e não terá que prestar contas a nenhum Ser Superior que tudo sabe sobre você é que é perfeitamente justo e santo?
Por que afirmar a causalidade como uma lei da ciência e da investigação científica, e negá-la justamente quando busca explicar a origem do universo, apelando para o acaso? Não seria esse “acaso causador” uma enorme confluência de causas, que, necessariamente, evocam uma ordem transcendente e imaterial anterior à existência do universo?
Por que negar a existência da verdade absoluta e não parar de vociferar contra a mentira imperante? Qual seria a lei científica que explicaria, dentro da sua alma e da sua mente, essa sede de justiça?
A lei da verificabilidade empírica não é empiricamente verificável, e nem o princípio da falseabilidade de Popper é falseável. Ainda assim, são defendidos pelos secularistas e anti-religiosos como preciosos alicerces da plena manifestação da racionalidade humana, a ciência moderna. Você tem certeza de que sua casa não está construída sobre areia movediça?
Por que afirmar o primado da ciência sobre a religião e a filosofia, se até para se definir o que é ciência, os métodos cientificamente válidos (para não falar no próprio conceito de valor e validade) é preciso recorrer à filosofia, e para se fazer ciência com honestidade precisa-se evocar, inescapavelmente, questões sobre moralidade encontradas sobretudo na tradição religiosa?
As ciências, apesar da dimensão forense de algumas áreas, lidam simplesmente com fatos mensuráveis, repetíveis e quantificáveis. Como propor um fundamento adequado para a sociedade moderna baseando-se apenas na ciência, uma vez que a ética, o direito, a arte, as relações humanas, além de todo um vasto campo de conhecimento e de questões decisivas para a saúde existencial de cada ser humano só podem ser analisados à luz de áreas de investigação que lidem com aspectos qualitativos? Se o que é bom, o que é belo, o que é verdadeiro, ou mesmo o que é útil, não é assunto das “ciências duras”, por que considerá-las superiores às ciências que podem responder a questões de relevância muito maior para indivíduos e sociedades?
Por que não enfatizar os questionamentos sobre a “solução do bem”, um bem tão presente e imperante na ordem da realidade e mesmo dentro da sua alma a ponto de te incomodar com o “problema do mal”?
Por que não aceitar a explicação cristã de que o mal “ainda será plenamente destruído” mas aceitar a desculpa cientificista de que “a ciência não explica, mas ainda explicará” alguns fenômenos?
Por que evocar o método indutivo – partir dos efeitos para conhecer as causas – na ciência, e desprezá-lo numa reflexão mais profunda sobre a presença humana no universo, especialmente pelo fato de que se no mundo existem pessoas, a pessoalidade, como não poderia existir uma Pessoa, um Deus pessoal que é a Causa primeira de toda a pessoalidade existente e evidente?
A proposta de Pascal é simples e contundente: se a fé cristã é verdadeira, vale a pena ser cristão nesta vida e conquistar a eternidade com Deus; se a fé cristã for falsa, apenas perdeu-se algo (o que é discutível) nesta vida finita. Se a cosmovisão materialista realmente tem algo de racional, deve reconhecer que há mais há ganhar do que há perder tornando-se cristão. Você não acha que a proposta de Pascal torna-se ainda mais forte se levarmos em conta a debilidade e falta de abrangência dos postulados cientificistas e materialistas aqui discutidos?
Filósofos cristãos apresentaram ao longo da histórias diversas formas de argumentos que provam (ou ao menos inferem e dão plausibilidade intelectual) pela via racional a existência de Deus. Se a mentalidade secularista, atéia e que se diz apegada à razão e à ciência é tão superior intelectualmente, por que até hoje nenhum destes argumentos – enumero uns aqui: o cosmológico, o ontológico, o teleológico e o moral – não foram refutados de forma decisiva pelos filósofos ateus?
Um mundo no qual se percebe ordem e a existência da pessoalidade só pode ter como Causa Primeira um Ordenador que deve necessariamente ser pessoal. Por que não crer que essa Pessoa Onipotente pôde não só criar o mundo, mas também se revelar ao homem e manter sua revelação especial – as Sagradas Escrituras – intacta e acessível aos homens até hoje? Por que Ele não poderia fazer isso?
Você tem certeza de que está mais interessado em descobrir a verdade sobre estas questões fundamentais e decisivas do que este Deus Onipotente e sabidamente amoroso (é o que afirmam milhões de cristãos) em transformar sua vida se você O procurar com determinação e honestidade?
Sinceramente? Eu duvido.
Autor: Edson Camargo
Fonte: Gospel+ Divulgação: www.juliosevero.com






Com pedido de ofertas e “contemplação de milagres”, igreja ateísta pode estar se tornando religião


Celebração de ateus tem palestras científicas e músicas pop

A Assembleia de Domingo, igreja ateísta fundada pelos comediantes Sanderson Jones e Pippa Evans, tem atraído uma multidão em seus encontros semanais e muitos afirmam que a congregação formada para reunir não religiosos tem seguido o caminho para se tornar uma religião.

 Em um dos encontros da Assembleia de Domingo, relatado pela BBC, um grupo de mais de 300 pessoas se reuniu no espaço para a celebração, onde ao invés de hinos, os não-religiosos ficam de pé para cantar músicas de Stevie Wonder e da banda Queen. Houve uma leitura de Alice no País das Maravilhas e uma palestra de um físico de partículas, Dr. Harry Cliff, que explicou as origens da teoria da matéria.

 Além das atividades tidas como seculares, a igreja propõe também um momento para que os frequentadores refletissem sobre suas vidas, além de arrecadar ofertas para manutenção e ampliação da ideia que defendem.

Similar a denominações religiosas, igreja ateísta também recolhe doações, ou ofertas, de seus frequentadores. De acordo com Jones, as contribuições serão usadas para que sejam organizadas reuniões semelhantes em outros locais do país.

 - Eu queria fazer isso porque pensei que seria algo maravilhoso – diz Jones.

Por causa dos moldes adotados pela Assembleia, muitos acreditam que Sanderson Jones está tentando fundar outra religião. Alguns não-crentes acreditam ainda que o ateísmo esteja se tornando uma religião em si mesmo, com seu próprio código de ética e sacerdotes autointitulados.

- Vai se tornar uma religião organizada. É inevitável. Um sistema de crenças vai se estabelecer. Haverá uma estrutura, uma perspectiva ética sobre a vida – diz o arquiteto Robbie Harris, frequentador da assembleia.

- Existe o perigo de que ela se torne ‘da moda’ e se torne centrada em uma pessoa só. Você pode acabar se colocando como um pregador, esse é o perigo – ressaltou o arquiteto.

Para o bispo Harrison, um pregador cristão há 30 anos, a igreja ateísta não é um ameaça aos religiosos. Ele prevê ainda que a jornada espiritual vivenciada na assembleia eventualmente levará seus frequentadores a Deus.

Para Jones, que rejeita a ideia de que esteja dando início a um culto, as assembleias estão no início e as próximas serão menos sobre ele e mais sobre as experiências de membros da congregação.

- Eu não acho que sou um pregador carismático. Eu só fico muito entusiasmado com as coisas e quero dividir isso com as pessoas – afirma


Inauguração de Igreja Católica Carismática gera polêmica em Sorocaba




A inauguração de uma Igreja Católica Apostólica Carismática na cidade de Sorocaba fez com que o arcebispo da cidade enviasse uma nota para esclarecer seus fiéis que o novo templo não faz parte da Igreja Católica Apostólica Romana.

A Paróquia Bom Jesus é liderada pelo padre Renato Lima que não concordou com a manifestação negativa que o arcebispo fez sobre sua denominação. “Acho que ele está causando mais confusão falando isso, porque nós somos católicos também”, disse ele para o jornal Cruzeiro do Sul.

Pelas regras da Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) nenhuma outra denominação pode usar “nomes, termos, símbolos e instituições próprios da Igreja Católica Apostólica Romana”. A regra válida desde 2011 serve para evitar confusões entre católicos.

É com medo dessas confusões que o dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues alertou a população da cidade sobre a diferença entre as igrejas lembrando que o parecer da CNBB deixa claro que tais igrejas não fazem parte da ICAR e que “todos os ritos e cerimônias religiosas por eles realizadas são ilícitos para os fiéis católicos”.

“Assim sendo, recomenda-se vivamente aos féis que não frequentem os edifícios onde eles se reúnem e nem colaborem ou participem de qualquer celebração promovida por esses grupos. Rezemos para que a unidade desejada por Jesus Cristo aconteça plenamente”, diz trecho do texto.

Mas para o padre da Igreja Católica Apostólica Carismática é inconstitucional proibir o uso das palavras “católico”. “Somos católicos também, portanto é normal usarmos este nome. Temos boa relação com padres de outras cidades, e de todos os lugares”, afirma o padre Lima.

“A diferença entre nós e os católicos romanos tradicionais é que os padres não são obrigados a serem celibatários. Podem casar caso queiram. 

Outra diferença é que realizamos casamento de segunda união, caso a pessoa seja divorciada. E também não somos diretamente subordinados ao papa, apesar de orarmos por ele, mas somos todos católicos”.

Fonte: Gospel Prime


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Igrejas do México são alvo do crime organizado





Igrejas do México são alvo do crime organizado

Templos e fieis tem sofrido na mão de gangues
Diferentes setores da comunidade cristã no México estão assustados porque os seus templos e membros foram alvo do crime organizado nos últimos dias. Sequestros relâmpago de líderes, furtos em templos, extorsão e até assassinatos foram cometidos contra quem prega o nome de Jesus.
Oscar Moha, presidente da organização evangélica “Pela Liberdade Religiosa” indica que durante o ano passado, pelo menos 32 pastores foram vítimas do crime organizado. Ele é um ativista pelos direitos humanos no México e mantém o blog intoleranciaypersecucion.blogspot.com.br onde faz várias denúncias.
“Sequestros relâmpago são comuns porque os criminosos sabem que as igrejas tem dinheiro então sequestrar esposa, sobrinho, filho ou próprio pastor e pedem resgate. Eles apreenderam essa forma de extorquir especialmente as igrejas de grande porte que tem mais recursos”, explicou.
Moha também indica que entre 2011 e janeiro de 2013, ocorreram 17 roubos em templos, nos quais forma levados instrumentos musicais, veículos e dinheiro. Os dados da organização registra a morte de dois pastores ano passado, nas cidades de Tabasco e Durango.
Extorsão é um dos problemas que mais incomoda os fiéis. ”Por exemplo, um pastor em Moterrey faria um grande evento de 25.000 pessoas. Os Zetas [facção criminosa] disseram que ele tinha de pagar 35 mil dólares por proteção, caso contrário iriam colocar granadas no lugar. Então a igreja decidiu pagar essa quantia para realizar o evento”, disse Moha.
A Igreja Católica também é vítima deste tipo de crime. O padre Antonio Camacho, da Comissão Episcopal para a Pastoral de Comunicação, diz que “o que vemos é que, talvez, eles [os criminosos] viram que o valor da fé, a coragem de ser religioso, foi perdido. Por isso tem havido essa falta de temor, que não respeita nenhuma das igrejas, não apenas as católicas”, explica.
Os religiosos estão frustrados, sobretudo, porque denunciam muitos desses crimes, mas a policia não leva adiante as investigações. No México, a violência desses grupos criminosos assusta a todos e a rede de corrupção no legislativo e judiciário também impede que uma solução seja encontrada logo. Com informações da CBN.

Jesus é mito e evangélicos são idólatras da Bíblia, afirma ex-padre





Jesus é mito e evangélicos são idólatras da Bíblia, afirma ex-padre



Outras afirmações falam sobre os católicos, espíritas e até sobre os ateus
O ex-frade Marcelo da Luz, 42, escreveu um livro que tenta desacreditar todas as religiões.
Em “Onde a Religião Termina?”, o autor alega, entre outras coisas, que Jesus Cristo é um mito. Luz também afirma que os evangélicos são idólatras da Bíblia e que a Igreja Católica é uma seita lavadora de cérebros.
Por ser um ex-sacerdote, Luz escreveu um capítulo para desconstruir a divindade atribuída a Jesus.“A figura divina do Cristo é um produto pouco a pouco construído pelo fanatismo e interesse político de seus seguidores”, afirmou.
Mas não foram só os cristãos que receberam críticas, Marcelo Luz ainda alfineta os espíritas, dizendo que o espiritismo é uma religião que não liberta, apenas consola.
Na obra há críticas até mesmo para os ateus, que são considerados pelo autor como crentes equivocados.
No resumo geral do livro ele diz que todas as religiões atrasam a evolução da humanidade.
Marcelo da Luz se dedicou ao sacerdócio por 20 anos. Graduou-se no Brasil, Itália Estados Unidos em ciências humanas, filosofia e teologia.
Hoje ele é adepto da conscienciologia, uma proposta formulada pelo médico brasileiro Waldo Vieira para abordar a consciência humana a partir do pressuposto de que o universo e o homem são multidimensionais.
Isso explicaria os fenômenos paranormais (ou parapsíquicos) e também a reencarnação, que não é reencarnação da alma, mas da consciência.
Ele também aproveita o livro para explicar sua nova crença. “A Conscienciologia busca investigar objetivamente a realidade da consciência, sem crendice ou mistificação, reconhecendo no parapsiquismo a chave para a pesquisa da realidade multidimensional do ser humano, algo ainda amplamente ignorado pela ciência comum,” escreve.
Fonte: Gospel Prime

 Pastores e padres ateus são encorajados a assumir isso publicamente

O Projeto Clero é uma iniciativa que deseja ajudar líderes religiosos que perderam a fé

 

A Freedom From Religion Foundation e a Fundação Richard Dawkins criaram o The Clergy Project [Projeto Clero] em 2011. O grupo já passou de 200 membros em sua comunidade online. Seu objetivo é reunir todos os membros do clero, como pastores, padres, rabinos e outros líderes que já “abandonaram a fé”. Para fazer parte do Projeto, as pessoas devem “não ter crenças sobrenaturais e identificar-se como humanistas, livres-pensadores, agnósticos ou ateus”.

Recentemente, o final da convenção da ONG Ateus Americanos marcou a “formatura” de pessoas como Teresa MacBain, 44, uma pastora que, através da rede de apoio on-line oferecida pelo Clergy Preoject, pode assumir publicamente que perdeu a sua fé e se descobriu ateia.
A ex-pastora conta que suas dúvidas começaram alguns anos atrás. Ela foi responsável por uma igreja Metodista em Tallahassee, Flórida, com 200 membros. Agora, explica que decidiu se assumir em público, porque não conseguia mais ir em frente. “Eu vivi tanto tempo uma vida dupla. Qualquer pessoa que possui alguma integridade sabe que isso corrói sua alma. Ou falta de alma”.
O custo foi alto para MacBain. Alguns amigos se afastaram e membros da família dizem que ela não é bem-vinda em suas casas. Ela recebeu muitas mensagens cheias de ódio. A congregação de MacBain ficou surpreendida, empacotou as coisas dela e pediu que seu marido, um policial, fosse buscar tudo.
O objetivo do projeto não é tirar pastores e padres do púlpito, mas ajudar aqueles que já abandonaram suas convicções e desejam, anonimamente, discutir como isso irá mudar as suas vidas. A esperança é que eles possam, como MacBain, sentirem-se forte o suficiente para encarar suas famílias, amigos anunciar seu ateísmo, mesmo sabendo que isso irá lhes custar sua carreira.
“Quando você sai do ministério, pode perder tudo isso”, disse Dan Barker, ex-pastor e atual vice-presidente da Freedom From Religion.”Você tem que se perguntar, ‘Quem sou eu agora?’ ”. O Projeto Clero é um lugar onde a sua auto-estima será restaurada”, explica.
Barker traça a origem do projeto ao apoio do conhecido líder ateu Richard Dawkins, além do filósofo Daniel Dennett e da pesquisadora Linda LaScola. Todos sentiram a necessidade de um lugar onde os membros ativos do clero pudessem ter um recomeço.
A maioria das pessoas que procura ajuda descobre que têm muito em comum. Todos entraram no ministério para ajudar as pessoas, mas depois de um tempo começaram a questionar sua formação no seminário e foram abandonando a fé de forma gradual. Hoje compartilham a confusão e a frustração de viverem como ateus, mas trabalharem como religiosos.
“Eles têm dúvidas iniciais, mas não agem”, explicou a pesquisadora LaScola após a convenção da Ateus Americanos.”Então eles se calam. Eles não comentam isso com seus colegas. É um processo lento sair da crença e chegar até a total falta de crença”, Dan Barker diz que o projeto tem em seu banco de dados sacerdotes que ainda estão ativos em suas comunidade de fé, incluindo ex- evangélicos, ex-católicos, um par de ex-rabinos e um ex-líder muçulmano. Todos escolhem pseudônimos e compartilham na comunidade online tanto quanto eles se sentem confortáveis em dividir com o grupo.
Mike Aus, 48, era pastor de uma congregação de 150 pessoas em uma igreja não denominacional no Texas. Ele conheceu o Projeto Clero, após viver anos de “dúvida solitária”. Ele também falou no final da convenção, explicando que sentia como se um pesado fardo fora tirado de suas costas depois de conversar com as pessoas do Projeto. “A coisa mais importante foi saber que eu não estava sozinho. Foi vital ter uma comunidade onde podia conversar com pessoas que estavam vivendo as mesmas coisas que eu. Soube que não era o fim da linha, que havia vida após esse chamado”.
Joe Vingle, membro da igreja do ex-pastor Aus, diz que “Algumas pessoas estavam com Mike há 20 anos ou mais. Eles ficaram realmente feridos. Ainda estão sentindo que tudo que aprenderam com ele é uma mentira”. Mas Vingle esclarece “Ele ainda é um amigo e estou interessado em ver onde isso irá levá-lo”.
Após o final da Convenção nacional da Ateus Americanos, os líderes do Projeto Clero se reuniram para debater como eles podem ajudar mais os ex-religiosos. As propostas foram oferecer empréstimos de curto prazo, bolsas de estudo e programas de assistência até eles encontrarem outro emprego. Também elegeram sua nova diretora: Teresa MacBain.
Traduzido e adaptado de Religion News

 

Deputados querem que alunos façam juramento religioso antes de se formar

Projeto de lei que não permitiria que ateus terminem o ensino médio

 Um grupo de deputados estaduais do Estado do Arizona propôs uma lei controversa, exigindo que os estudantes do ensino médio recitem o seguinte juramento para se formar:

“Eu, _______, juro solenemente que vou apoiar e defender a Constituição dos Estados Unidos contra todos os inimigos, estrangeiros e nacionais, que serei verdadeiro e leal a ela,  tomando essa obrigação livremente, sem qualquer reserva mental, e que cumprirei  meus  deveres de forma correta e fiel; e que Deus me ajude”.
O Estado do Arizona já enfrenta uma verdadeira batalha por ter criado leis que proíbem a livre circulação de imigrantes e que estão em discordância com outros Estados. A questão criou uma polêmica porque, em outras palavras, os ateus não poderiam se formar. Como o “Deus” do juramento não são especificados, cristãos, judeus e muçulmanos não teriam problemas em repeti-la.
O jornalista Mike  Sunnucks de um jornal da capital Phoenix, escreveu uma longa crítica:
“Testemunhas de Jeová, alguns grupos muçulmanos e quakers pacifistas têm lutado, e muitas vezes vencido, na justiça contra algumas imposições do governo federal, alegando que entram em conflito com suas crenças religiosas. Da mesma forma, os alunos do Arizona poderiam questionar se esse tipo de juramento não seria uma violação de suas liberdades religiosas e liberdade de expressão”.
Este projeto de lei foi assinado pelos deputados Bob Thorpe, Sonny Borrelli, Carl Seel, TJ Shope, Jeff Dial, David Livingston, Chester Crandell, e Steve Smith .  Todos são do Partido Republicano. Smith e Shope gostariam que todos os alunos do ensino fundamental e médio recitassem o Juramento de Fidelidade (como está sendo chamado) todos os dias.
Como a lei ainda não foi votada, o grande debate é se esse tipo de lei é coerente em um país que baniu a oração das escolas 50 anos atrás. Além disso, enfrenta uma grande divisão por causa das medidas governamentais que restringem a venda e o porte de armas. Depois de tragédias como a de Newtown, Os conservadores têm repetidas vezes afirmado que os Estados Unidos precisam “colocar Deus de volta nas escolas”.  Entidades ateístas temem que esse tipo de lei se espalhe pelos outros Estados. Com informações Patheos.

 

ATEA usa imagem com mortos da boate de Santa Maria para afirmar que Deus não existe

Internautas se revoltaram contra a fanpage da associação e usaram o Twitter para criticar a falta de solidariedade com as famílias
A Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA) foi um dos assuntos mais comentados no Twitter nesta segunda-feira (28) por ter usado em sua página no Facebook uma imagem dos mortos da boate de Santa Maria (RS) para afirmar que Deus não existe.
A imagem com dezenas de jovens caídos dentro da boate Kiss veio acompanhada com a pergunta “Cadê Deus”, iniciativa que gerou revolta até mesmo nos ateus que não gostaram da campanha on-line. Vale lembrar que o Decreto de Lei nº 2.848 de 7 de dezembro de 1940, no artigo 212, criminaliza o uso de imagem de cadáveres e suas cinzas.
“Eu, como ateu, me sinto envergonhado pelo post da ATEA. Não é o momento de cravar oportunismo ideológico, e sim de solidariedade”, escreveu um usuário do microblog de nome Guilherme Côrtes.
“Essa página ATEA é uma vergonha para os verdadeiros ateus. Deveria ser denunciada, pois prega o ódio às religiões. E ser ateu não é isso”, escreveu Tiago Tai.
“Inverdade, intolerância e oportunismo sempre foram práticas da ATEA. A imagem do incêndio é apenas mais uma demonstração do seu mau caráter”, disse André Rodrigues.
A imagem foi retirada da página da associação que continuou postando sobre o tema e levantando a questão de onde está Deus diante de tragédias que já aconteceram no mundo.
O grupo também usou o argumento de muitos religiosos que usaram o fato para criticar frequentadores de boates, afirmando que se estivessem nas igrejas isso não aconteceria. Através de uma imagem a ATEA relembrou de tragédias que mataram evangélicos como a queda do teto da Igreja Renascer em janeiro de 2009 e a superlotação do culto da virada de ano da Igreja Universal do Reino de Deus na Angola, onde dez pessoas morreram e outras 120 ficaram feridas e afirmando que as igrejas não estão livres de desastres.