Jesus é
mito e evangélicos são idólatras da Bíblia, afirma ex-padre
Outras
afirmações falam sobre os católicos, espíritas e até sobre os ateus
O ex-frade Marcelo da Luz, 42, escreveu um livro que tenta desacreditar
todas as religiões.
Em “Onde a Religião Termina?”, o autor alega, entre outras coisas, que Jesus
Cristo é um mito. Luz também afirma que os evangélicos são idólatras da Bíblia e que a Igreja Católica é
uma seita lavadora de cérebros.
Por ser um ex-sacerdote, Luz escreveu um capítulo para desconstruir a
divindade atribuída a Jesus.“A figura divina do Cristo é um produto pouco a
pouco construído pelo fanatismo e interesse político de seus seguidores”,
afirmou.
Mas não foram só os cristãos que receberam críticas, Marcelo Luz ainda
alfineta os espíritas, dizendo que o espiritismo é uma religião que não
liberta, apenas consola.
Na obra há críticas até mesmo para os ateus, que são considerados pelo autor
como crentes equivocados.
No resumo geral do livro ele diz que todas as religiões atrasam a evolução
da humanidade.
Marcelo da Luz se dedicou ao sacerdócio por 20 anos. Graduou-se no Brasil,
Itália Estados Unidos em ciências humanas, filosofia e teologia.
Hoje ele é adepto da conscienciologia, uma proposta formulada pelo médico
brasileiro Waldo Vieira para abordar a consciência humana a partir do
pressuposto de que o universo e o homem são multidimensionais.
Isso explicaria os fenômenos paranormais (ou parapsíquicos) e também a
reencarnação, que não é reencarnação da alma, mas da consciência.
Ele também aproveita o livro para explicar sua nova crença. “A
Conscienciologia busca investigar objetivamente a realidade da consciência, sem
crendice ou mistificação, reconhecendo no parapsiquismo a chave para a pesquisa
da realidade multidimensional do ser humano, algo ainda amplamente ignorado
pela ciência comum,” escreve.
Fonte: Gospel Prime
Pastores e padres ateus são encorajados a assumir isso publicamente
O Projeto Clero é uma iniciativa que deseja ajudar líderes
religiosos que perderam a fé
A Freedom From Religion Foundation e a Fundação Richard Dawkins criaram o The Clergy Project [Projeto Clero] em 2011. O grupo já passou de 200 membros em sua comunidade online. Seu objetivo é reunir todos os membros do clero, como pastores, padres, rabinos e outros líderes que já “abandonaram a fé”. Para fazer parte do Projeto, as pessoas devem “não ter crenças sobrenaturais e identificar-se como humanistas, livres-pensadores, agnósticos ou ateus”.
Recentemente, o final da convenção da ONG Ateus Americanos marcou a
“formatura” de pessoas como Teresa MacBain, 44, uma pastora que, através da
rede de apoio on-line oferecida pelo Clergy Preoject, pode assumir publicamente
que perdeu a sua fé e se descobriu ateia.
A ex-pastora conta que suas dúvidas começaram alguns anos atrás. Ela foi
responsável por uma igreja Metodista em Tallahassee, Flórida, com 200 membros.
Agora, explica que decidiu se assumir em público, porque não conseguia mais ir
em frente. “Eu vivi tanto tempo uma vida dupla. Qualquer pessoa que possui
alguma integridade sabe que isso corrói sua alma. Ou falta de alma”.
O custo foi alto para MacBain. Alguns amigos se afastaram e membros da
família dizem que ela não é bem-vinda em suas casas. Ela recebeu muitas
mensagens cheias de ódio. A congregação de MacBain ficou surpreendida,
empacotou as coisas dela e pediu que seu marido, um policial, fosse buscar
tudo.
O objetivo do projeto não é tirar pastores e padres do púlpito, mas ajudar
aqueles que já abandonaram suas convicções e desejam, anonimamente, discutir
como isso irá mudar as suas vidas. A esperança é que eles possam, como MacBain,
sentirem-se forte o suficiente para encarar suas famílias, amigos anunciar seu
ateísmo, mesmo sabendo que isso irá lhes custar sua carreira.
“Quando você sai do ministério, pode perder tudo isso”, disse Dan Barker,
ex-pastor e atual vice-presidente da Freedom From Religion.”Você tem que se
perguntar, ‘Quem sou eu agora?’ ”. O Projeto Clero é um lugar onde a sua
auto-estima será restaurada”, explica.
Barker traça a origem do projeto ao apoio do conhecido líder ateu Richard Dawkins, além do filósofo Daniel Dennett e da pesquisadora Linda LaScola. Todos sentiram a necessidade de um lugar onde os membros ativos do clero pudessem ter um recomeço.
Barker traça a origem do projeto ao apoio do conhecido líder ateu Richard Dawkins, além do filósofo Daniel Dennett e da pesquisadora Linda LaScola. Todos sentiram a necessidade de um lugar onde os membros ativos do clero pudessem ter um recomeço.
A maioria das pessoas que procura ajuda descobre que têm muito em comum.
Todos entraram no ministério para ajudar as pessoas, mas depois de um tempo
começaram a questionar sua formação no seminário e foram abandonando a fé de
forma gradual. Hoje compartilham a confusão e a frustração de viverem como
ateus, mas trabalharem como religiosos.
“Eles têm dúvidas iniciais, mas não agem”, explicou a pesquisadora LaScola
após a convenção da Ateus Americanos.”Então eles se calam. Eles não comentam
isso com seus colegas. É um processo lento sair da crença e chegar até a total
falta de crença”, Dan Barker diz que o projeto tem em seu banco de dados
sacerdotes que ainda estão ativos em suas comunidade de fé, incluindo ex-
evangélicos, ex-católicos, um par de ex-rabinos e um ex-líder muçulmano. Todos
escolhem pseudônimos e compartilham na comunidade online tanto quanto eles se
sentem confortáveis em dividir com o grupo.
Mike Aus, 48, era pastor de uma congregação de 150 pessoas em uma igreja não
denominacional no Texas. Ele conheceu o Projeto Clero, após viver anos de
“dúvida solitária”. Ele também falou no final da convenção, explicando que
sentia como se um pesado fardo fora tirado de suas costas depois de conversar
com as pessoas do Projeto. “A coisa mais importante foi saber que eu não estava
sozinho. Foi vital ter uma comunidade onde podia conversar com pessoas que
estavam vivendo as mesmas coisas que eu. Soube que não era o fim da linha, que
havia vida após esse chamado”.
Joe Vingle, membro da igreja do ex-pastor Aus, diz que “Algumas pessoas
estavam com Mike há 20 anos ou mais. Eles ficaram realmente feridos. Ainda
estão sentindo que tudo que aprenderam com ele é uma mentira”. Mas Vingle
esclarece “Ele ainda é um amigo e estou interessado em ver onde isso irá
levá-lo”.
Após o final da Convenção nacional da Ateus Americanos, os líderes do
Projeto Clero se reuniram para debater como eles podem ajudar mais os
ex-religiosos. As propostas foram oferecer empréstimos de curto prazo, bolsas
de estudo e programas de assistência até eles encontrarem outro emprego. Também
elegeram sua nova diretora: Teresa MacBain.
Traduzido e adaptado de Religion News
Deputados querem que alunos façam juramento religioso antes de se formar
Projeto de lei que não permitiria que ateus terminem o ensino
médio
Um grupo de deputados estaduais do Estado do Arizona propôs uma lei controversa, exigindo que os estudantes do ensino médio recitem o seguinte juramento para se formar:
“Eu, _______, juro solenemente que vou apoiar e defender a Constituição
dos Estados Unidos contra todos os inimigos, estrangeiros e nacionais, que
serei verdadeiro e leal a ela, tomando essa obrigação livremente, sem
qualquer reserva mental, e que cumprirei meus deveres de forma
correta e fiel; e que Deus me ajude”.
O Estado do Arizona já enfrenta uma verdadeira batalha por ter criado leis
que proíbem a livre circulação de imigrantes e que estão em discordância com
outros Estados. A questão criou uma polêmica porque, em outras palavras, os
ateus não poderiam se formar. Como o “Deus” do juramento não são especificados,
cristãos, judeus e muçulmanos não teriam problemas em repeti-la.
O jornalista Mike Sunnucks de um jornal da capital Phoenix, escreveu
uma longa crítica:
“Testemunhas de Jeová, alguns grupos muçulmanos e quakers pacifistas têm
lutado, e muitas vezes vencido, na justiça contra algumas imposições do governo
federal, alegando que entram em conflito com suas crenças religiosas. Da
mesma forma, os alunos do Arizona poderiam questionar se esse tipo de
juramento não seria uma violação de suas liberdades religiosas e liberdade de
expressão”.
Este projeto de lei foi assinado pelos deputados Bob Thorpe, Sonny Borrelli,
Carl Seel, TJ Shope, Jeff Dial, David Livingston, Chester Crandell, e Steve
Smith . Todos são do Partido Republicano. Smith e Shope gostariam
que todos os alunos do ensino fundamental e médio recitassem o Juramento de
Fidelidade (como está sendo chamado) todos os dias.
Como a lei ainda não foi votada, o grande debate é se esse tipo de lei é
coerente em um país que baniu a oração das escolas 50 anos atrás. Além disso,
enfrenta uma grande divisão por causa das medidas governamentais que restringem
a venda e o porte de armas. Depois de tragédias como a de Newtown, Os
conservadores têm repetidas vezes afirmado que os Estados Unidos precisam
“colocar Deus de volta nas escolas”. Entidades ateístas temem que esse
tipo de lei se espalhe pelos outros Estados. Com informações Patheos.
ATEA usa imagem com mortos da boate de Santa Maria para afirmar que Deus não existe
Internautas se revoltaram contra a fanpage da associação e
usaram o Twitter para criticar a falta de solidariedade com as famílias
A Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA) foi um dos assuntos
mais comentados no Twitter nesta segunda-feira (28) por ter usado em sua página
no Facebook uma imagem dos
mortos da boate de Santa Maria (RS) para afirmar que Deus não existe.
A imagem com dezenas de jovens caídos dentro da boate Kiss veio acompanhada
com a pergunta “Cadê Deus”, iniciativa que gerou revolta até mesmo nos ateus
que não gostaram da campanha on-line. Vale lembrar que o Decreto de Lei nº
2.848 de 7 de dezembro de 1940, no artigo 212, criminaliza o uso de imagem de
cadáveres e suas cinzas.
“Eu, como ateu, me sinto envergonhado pelo post da ATEA. Não é o momento de
cravar oportunismo ideológico, e sim de solidariedade”, escreveu um usuário do
microblog de nome Guilherme Côrtes.
“Essa página ATEA é uma vergonha para os verdadeiros ateus. Deveria ser
denunciada, pois prega o ódio às religiões. E ser ateu não é isso”, escreveu
Tiago Tai.
“Inverdade, intolerância e oportunismo sempre foram práticas da ATEA. A
imagem do incêndio é apenas mais uma demonstração do seu mau caráter”, disse
André Rodrigues.
A imagem foi retirada da página da associação que continuou postando sobre o
tema e levantando a questão de onde está Deus diante de tragédias que já
aconteceram no mundo.
O grupo também usou o argumento de muitos religiosos que usaram o fato para
criticar frequentadores de boates, afirmando que se estivessem nas igrejas isso
não aconteceria. Através de uma imagem a ATEA relembrou de tragédias que
mataram evangélicos como a queda do teto da Igreja
Renascer em janeiro de 2009 e a superlotação do culto da virada de ano da Igreja
Universal do Reino de Deus na Angola, onde dez pessoas morreram e outras
120 ficaram feridas e afirmando que as igrejas não estão livres de desastres.
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