quinta-feira, 14 de março de 2013

Pastor Marco Feliciano desiste de processar Xuxa





Pastor Marco Feliciano desiste de processar Xuxa

O deputado foi chamado de "monstro" pela apresentadora da Globo, mas resolveu esquecer o caso
Pastor Marco Feliciano desiste de processar XuxaPastor Marco Feliciano desiste de processar Xuxa
Nesta terça-feira (12) o deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) escreveu em seu Twitter que não vai mais processar a apresentadora Xuxa que o chamou de monstro na semana passada quando pedia sua retirada da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
Ao desistir do processo Feliciano disse que entende que ele está sendo injustiçado da mesma maneira como a apresentadora já foi e que por isso não vai entrar mais com ação contra ela. “E por isso não moverei ação nenhuma contra ela. O tempo mostrará que fui vitima de calúnias. Pois sei que ela é sensata e do bem. Deus a abençoe.”
Xuxa usou suas contas no Twitter e no Facebook para falar sobre Feliciano dizendo “esse homem não é um religioso, é um monstro”. A apresentadora ficou sabendo que Feliciano teria dito que gays, índios e gays não tinham alma e ficou furiosa com sua indicação para a Comissão de Direitos Humanos.
Feliciano disse que pensou em processá-la por estar angustiado com as declarações. “Nunca em toda minha vida processei alguém. Foi um momento de angústia. Já passou. Vamos em frente! Um abraço a todos”, escreveu.

Confusão e bate-boca marcam primeira reunião de comissão de Feliciano




Confusão e bate-boca marcam primeira reunião de comissão de Feliciano

O deputado federal pastor Marco Feliciano abriu a sessão pedindo desculpas a quem se ofendeu com suas palavras
Confusão e bate-boca marcam primeira reunião de comissão de FelicianoConfusão e bate-boca marcam primeira reunião de comissão de Feliciano
A primeira reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) aconteceu nesta quarta-feira (13) em Brasília e foi marcada por protestos, vaias e gritos. Manifestantes se reuniram para protestar contra a eleição do presidente da Comissão, o deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e também vaiaram outros representantes do poder legislativo como o deputado federal Jair Bolsonaro (PR-RJ) e outros.
Assim que abriu a sessão, o novo presidente fez questão de pedir desculpas para quem se ofendeu com suas palavras e ofereceu seu gabinete para quem quiser conversar com ele, dizendo também a CDHM estará aberta e à disposição da sociedade.
O plenário estava lotado não só de manifestantes contrários ao novo presidente como também de pessoas a favor do deputado evangélico e jornalistas.
Apesar das manifestações, a sessão seguiu com as apresentações de requerimentos pelos parlamentares que fazem parte da comissão. Entre os requerimentos apresentados estava um do deputado Roberto de Lucena (PV-SP) sobre os perigos de áreas contaminadas com produtos químicos, o parlamentar chamou atenção para a saúde dos moradores de tais áreas que podem sofrer de diversos males.
O próprio Marco Feliciano apresentou quatro requerimentos, um deles sobre a situação dos moradores de rua. Outro projeto dele seria relacionado ao “desafio da inclusão no mercado de trabalho, assegurando a igualdade de direitos e oportunidades, sem discriminação de cor, etnia, procedência ou qualquer outra”.

Primeira reunião da Comissão de Direitos Humanos não irá tratar sobre homofobia O tema foi retirado de pauta para evitar tumultos e protestos na sessão




Primeira reunião da Comissão de Direitos Humanos não irá tratar sobre homofobia

O tema foi retirado de pauta para evitar tumultos e protestos na sessão


Primeira reunião da Comissão de Direitos Humanos não irá tratar sobre homofobia



Primeira reunião da CDHM não irá tratar sobre homofobia
Acontece nesta quarta-feira (13) a primeira reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias sob a presidência do deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP). A pauta da sessão foi mudada para que não haja protestos e tumultos e por isso o assunto de hoje não será homofobia.
“Todos ponderaram que tudo isso, essa confusão, causa desgaste para ele”, disse o deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB), que participou da reunião do partido que manteve Feliciano como presidente da comissão.
Antes de começar a definir o tema proposto para o dia de hoje, o deputado evangélico irá fazer um pronunciamento para tentar cessar as manifestações contrárias a ele. Sobre sua permanência na CDHM, Feliciano disse apenas que “meu partido pediu que eu ficasse, então eu fico”.
Hoje seria discutido projetos para a criação de plebiscitos sobre a união entre pessoas do mesmo sexo e sobre penas maiores para a discriminação contra homossexuais e que definem crimes resultantes de discriminação e preconceito de raça, cor, etnia e religião.

Pastores refutam afirmação de Feliciano sobre o continente africano





Pastores refutam afirmação de Feliciano sobre o continente africano

Os descendentes de Canaã não os africanos segundo o pastor Zwinglio Rodrigues
Pastores refutam afirmação de Feliciano sobre o continente africanoPastores refutam afirmação de Feliciano sobre o continente africano
A interpretação do pastor Marco Feliciano sobre o versículo 25 do capítulo 9 de Gênesis é contestada por alguns pastores e teólogos.
Enquanto o líder da Assembleia de Deus Tempo de Avivamento diz que a maldição sobre Canaã alcança todo o continente africano, outros pastores contestam e dizem que a interpretação está errada.
O pastor Zwinglio Rodrigues diz que os descendentes de Canaã viveram na palestina e não no continente africano. “O vocábulo ‘maldito’ aparece uma única vez no contexto (v. 25) e está vinculado a Canaã. Os descendentes diretos dele são os canaanitas, habitantes da Palestina, e não os africanos como se supõe”, explica.
Portanto, a frase polêmica de Feliciano, que lhe pode custar a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, está errada. “Qualquer relação entre a maldição noética e a África labora em erro. A razão desta maldição e sua natureza são questões obscuras, por isso, conjecturas nesse sentido constituem-se em perda de tempo.”
Quem também refuta a polêmica gerada em torno desta interpretação é o pastor Paulo Romeiro que é doutor em Ciência da Religião. “A questão de raça não é teológica, mas apenas uma questão genética”.
Em entrevista ao jornal O Globo, Romeiro que está à frente da Agência de Informações Religiosas (Agir) lembra que na Bíblia não há referências a negros, apenas o elogio feito à mulher de Cantares e a Simão de Sirene, o homem que ajudou Jesus a carregar a cruz.

Pastor não é profissão, é vocação, diz Feliciano sobre empregados




Pastor não é profissão, é vocação, diz Feliciano sobre empregados

Cinco pastores da igreja de Marco Feliciano recebem salário da Câmara
Pastor não é profissão, é vocação, diz Feliciano sobre empregadosPastor não é profissão, é vocação, diz Feliciano sobre empregados
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) está “no olho do furacão”. Diariamente, jornais e sites têm procurado investigar sua vida atual e pregressa. Hoje, a Folha de São Paulo denunciou que cinco pastores de sua igreja, Catedral do Avivamento, recebem salários da Câmara. Eles foram contratados como “assessores”, mas não cumprem expediente nem Brasília nem em Orlândia, base política do pastor-deputado.
Oficialmente, assessores nomeados precisariam cumprir 40 horas semanais de trabalho legislativo. Seus salários que chegam a R$ 7.000. Segundo a Folha, os “funcionários fantasmas” são os pastores Rafael Octávio, Joelson Tenório, André Luis de Oliveira, Roseli Octávio e Wellington de Oliveira. Marina Octávio, filha da pastora Roseli, também é funcionária do gabinete da Câmara.
Segundo informações, os pastores lideram os trabalhos das Catedrais do Avivamento no interior paulista, em Franca, Ribeirão Preto, São Joaquim da Barra e Orlândia.
O pastor Wellington entende que é normal a nomeação dos pastores, mesmo que eles não trabalhem em Brasília. “Qualquer pessoa que vai contratar o seu assessor parlamentar contrata gente próxima, amigos. Os pastores são amigos”, justifica.
Marco Feliciano tem evitado conversar com a imprensa depois dos últimos acontecimentos, mas comentou o assunto na saída da sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que presidiu hoje pela primeira vez.
“Pastor não é profissão, é vocação, não recebem salário [na igreja] para isso. Eles trabalham pra mim, para o meu gabinete, levando os jovens para centros de recuperação, dando assistência social”, declarou. Porém quando questionado se os pastores desenvolvem trabalhos de assessoria legislativa, Feliciano não respondeu.

Silas Malafaia critica carta aberta de pastores contra Marco Feliciano



Silas Malafaia critica carta aberta de pastores contra Marco Feliciano

O pastor também denuncia que a polêmica em torno do deputado evangélico não deu espaço para outras polêmicas.
Silas Malafaia critica carta aberta de pastores contra Marco FelicianoMalafaia critica carta aberta de pastores contra Marco Feliciano
pastor Silas Malafaia se manifestou mais uma vez sobre a polêmica que gira em torno do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara dos Deputados gerando protestos em todo o país.
Dessa vez Malafaia falou diretamente para os pastores pedindo para eles que não assinem a carta aberta feita por evangélicos dando motivos para que esses saibam que a luta travada não é contra o próprio deputado.
Antes de apresentar suas razões para pedir que tal carta não seja assinada, Malafaia lembra que por trás desses protestos estão representantes da esquerda que “defendem temas contrários aos princípios da Palavra de Deus”.
O primeiro motivo apresentado por Silas Malafaia é a liderança do PT nesta comissão. Por 16 anos o Partido dos Trabalhadores tem usado a CDHM para apoiar o que ele chama de ativismo gay.
O segundo motivo é mais detalhado pelo pastor Silas Malafaia que faz um alerta: a polêmica em volta de Marco Feliciano desviou a atenção para a eleição de José Genuíno e João Paulo Cunha na Comissão de Constituição e Justiça.
“Eles precisavam desviar da sociedade o foco deste fato, e como têm poder na mídia, e como todo mundo sabe que a mídia não é a nosso favor, juntou a fome com a vontade de comer para que a sociedade não perceba que dois condenados do PT participam da mais importante Comissão da Câmara.”
Divergências entre Malafaia e Feliciano
Como muitos sabem o pastor Silas Malafaia e o deputado e pastor Marco Feliciano têm algumas divergências, mas nesse assunto o presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo reitera seu apoio ao parlamentar, dizendo que ele não pode ser considerado homofóbico e nem racista.
“O Pr. Feliciano fez duas declarações infelizes, mas ele não pode ser julgado como homofóbico ou racista. Primeiro porque nunca bateu ou mandou matar gay, e segundo que ele é de origem negra”, escreveu Malafaia brincando com o fato do deputado alisar os cabelos.
Para encerrar o texto ele faz um pedido para que os pastores não se deixem enganar.
“Pastores não podemos ser inocentes e cairmos no jogo da pressão da mídia, e daqueles que nos odeiam para parecermos segundo a sociedade como ‘politicamente corretos’”.

Polícia prende presidente e ex-presidente da Igreja Maranata





Polícia prende presidente e ex-presidente da Igreja Maranata

Os quatro pastores estão sendo acusados de coagir as testemunhas e também autoridades que trabalham no caso.
Polícia prende presidente e ex-presidente da Igreja MaranataPolícia prende presidente e ex-presidente da Igreja Maranata
Uma operação conjunta da Polícia Federal, Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Ministério Público Estadual resultou na prisão do atual presidente da Igreja Maranata, Elson Pedro dos Reis, do ex-presidente Gedelti Gueiros e de dois pastores, Amadeu Loureiro e Carlos Itamar.
As prisões aconteceram na manhã desta terça-feira (12) em Vitória, no Espírito Santo. A decisão da justiça pela prisão preventiva dos quatro homens tem a ver com o processo que apura o desvio de ofertas.
O Ministério Público do Estado do Espírito (MPES) Santo afirmou que havia fortes indícios de que os presos estariam coagindo, de forma direta e indireta, as testemunhas e autoridades responsáveis pelas investigações.
Para impedir que essa coação tenha resultado a Justiça ordenou a prisão dos pastores e espera com isso preservar a vida e a incolumidade física e psíquica de testemunhas e autoridades Judiciais, do Ministério Público e da Polícia, todas envolvidas no caso, permitindo o curso livre e desembaraçado dos procedimentos e impedindo afrontas aos poderes constituídos, às leis e a Justiça.
Ainda nesta manhã a operação cumpriu sete mandados de busca e apreensão de materiais que serão analisados. Nos próximos dias novas testemunhas do caso serão ouvidas pelo MPES.
As acusações contra os líderes da Igreja Maranata são várias: estelionato, falsidade ideológica, tráfico de influência, desvio erário, lavagem de dinheiro e outras. Com informações A Gazeta.