sexta-feira, 15 de março de 2013

Rev. Augustus Nicodemus comenta reportagem da Veja sobre ministério pastoral e critica igrejas que dispensam formação teológica. Leia na íntegra



Rev. Augustus Nicodemus comenta reportagem da Veja sobre ministério pastoral e critica igrejas que dispensam formação teológica. Leia na íntegra

Rev. Augustus Nicodemus comenta reportagem da Veja sobre ministério pastoral e critica igrejas que dispensam formação teológica. Leia na íntegra
A reportagem sobre cursos preparatórios para o ministério pastoral, publicada nesta semana pela revista Veja SP, causou grande repercussão no meio evangélico.
Muito do que foi comentado se deve à ênfase dada para os casos em que pastores são formados através de cursos preparatórios e recebem altos salários.
Porém, o reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes publicou em seu perfil no Facebook uma reflexão à necessidade do preparo para o exercício do ministério: “A formação de pastores é crucial para a saúde da igreja cristã. Maus pastores põem a perder igrejas inteiras e marcam negativamente a vida de centenas e milhares de pessoas”, contextualizou.
Citando o apóstolo Paulo – que possuía alta formação intelectual – como referência, Lopes diz que ser pastor exige a reunião de características e capacidades bastante específicas.
“Paulo exige que o que aspira ao episcopado (outro nome para presbiterato=pastorado) deve entre outras coisas ser ‘apto para ensinar’ (1Tim 3:2), ‘apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem’ (Tit 1:9). Ou seja, de acordo com a Bíblia os pastores têm que ser teologicamente capazes, apologeticamente argutos e hábeis no ensino. Quer dizer, eles têm que ser mestres da Palavra. Não é à toa que ao elencar os dons básicos para a edificação da Igreja que Paulo coloca ‘pastores e mestres’ como se fossem uma mesma coisa (Ef 4:10)”, lista o reverendo.
O contexto social atual, segundo Lopes, é importante fator a ser considerado na forma de observar as Escrituras e principalmente, na capacitação dos líderes: “Como alguém pode querer hoje cumprir os requerimentos de Paulo para a liderança sem treinamento, estudo, discipulado, confronto, comparações, leituras, coisas que demandam tempo, bastante tempo, para não falar de maturidade, humildade, santidade, oração e submissão a Deus?”, questiona Augustus Nicodemus Lopes.
Desprezar o estudo da teologia “é desconhecer a história bíblica e da Igreja achar que o treinamento teológico intenso é bobagem”, segundo Lopes, que entende que “é por isto que está esta confusão toda aí, denunciada pelas revistas seculares inclusive”, enfatiza o reverendo presbiteriano.
“Não estou dizendo que somente seminários com cursos completos de teologia é que preparam bons pastores. É evidente que não. O que estou dizendo, todavia, é que não se pode hoje dispensar o treinamento teológico intenso na boa teologia e na sã doutrina”, pontua.
Confira abaixo, a íntegra da publicação “A propósito da reportagem da Veja-São Paulo sobre a formação de pastores evangélicos”, de Augustus Nicodemus Lopes:
A formação de pastores é crucial para a saúde da igreja cristã. Maus pastores põem a perder igrejas inteiras e marcam negativamente a vida de centenas e milhares de pessoas, a depender do alcance de seus ministérios.
Desde os seus primórdios, o Cristianismo se preocupou com a preparação e capacitação de seus líderes. O próprio Senhor Jesus, como judeu que era, aos doze anos passou pela iniciação judaica e aprendeu com seus pais e os mestres rabinos a lei de Deus, e nisto os excedeu, conforme lemos no episódio em que ele ficou no templo discutindo com os mestres da lei.
Os apóstolos que ele chamou foram submetidos a três anos de rigoroso treinamento. Ouviram a exposição da mensagem do Antigo Testamento feita pelo Senhor, fizeram perguntas e tiveram respostas, discutiram entre si as coisas de Deus, fizeram vários estágios ao serem mandados pregar e exercitar o poder do Reino nas cidades e conviveram com o mestre, aprendendo de suas atitudes. E mesmo assim, depois de três anos de seminário com Jesus, ainda não estavam totalmente prontos, como os Evangelhos nos dizem!
Mais adiante, surge Paulo, cujo treinamento anterior à conversão consistiu do aprendizado durante anos aos pés de um dos melhores rabinos da época, Gamaliel, afora seu treinamento em sua cidade natal, Tarso, que era rival de Atenas em intelectualidade e cultura.
Ao colocar os requerimentos para o pastorado, Paulo exige que o que aspira ao episcopado (outro nome para presbiterato=pastorado) deve entre outras coisas ser “apto para ensinar” (1Tim 3:2), “apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem” (Tit 1:9). Ou seja, de acordo com a Bíblia os pastores têm que ser teologicamente capazes, apologeticamente argutos e hábeis no ensino. Quer dizer, eles têm que ser mestres da Palavra. Não é à toa que ao elencar os dons básicos para a edificação da Igreja que Paulo coloca “pastores e mestres” como se fossem uma mesma coisa (Ef 4:10).
Agora me expliquem como é que se formam líderes assim nos dias de hoje? O instrumento de trabalho deles será a Bíblia, que foi escrita a mais de 2 mil anos em grego, hebraico e aramaico numa cultura diferente da nossa. Um livro que tem sofrido nas mãos dos intérpretes durante milênios. Um livro que é reivindicado como a base de toda sorte de heresias e ensinamentos estranhos que aparecem por ai. Como alguém pode querer hoje cumprir os requerimentos de Paulo para a liderança sem treinamento, estudo, discipulado, confronto, comparações, leituras, coisas que demandam tempo, bastante tempo, para não falar de maturidade, humildade, santidade, oração e submissão a Deus?
É ingenuidade pensar que basta ler a Bíblia e pronto – se for homem de oração, piedoso e espiritual, está pronto para liderar o povo de Deus. É desconhecer a história bíblica e da Igreja achar que o treinamento teológico intenso é bobagem. É por isto que está esta confusão toda aí, denunciada pelas revistas seculares inclusive.
Não estou dizendo que somente seminários com cursos completos de teologia é que preparam bons pastores. É evidente que não. O que estou dizendo, todavia, é que não se pode hoje dispensar o treinamento teológico intenso na boa teologia e na sã doutrina. As igrejas têm seus próprios mecanismo e meios para isto. Não me importo quais sejam, desde que cumpram o que Paulo disse

Especialistas listam 10 desafios para o novo Papa





Especialistas listam 10 desafios para o novo Papa






quarta-feira (13).
Especialistas apontam desafios que ele encontrará no comando da Igreja.

O recém-eleito papa Francisco, Cardeal Jorge Mario Bergoglio, dá a benção na varanda da Basílica de São Pedro (Foto: Dylan Martinez/Reuters)
O recém-eleito papa Francisco, Cardeal Jorge Mario Bergoglio, dá a benção na varanda da Basílica de São Pedro (Foto: Dylan Martinez/Reuters)
Aos 76 anos, o argentino Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, foi eleito pelos cardeais na quarta-feira (13) para suceder o Papa Emérito Bento XVI no comando da Santa Sé. Ao aceitar a incumbência, ele escolheu ser chamado de Francisco.
Fotógrafo registra o momento exato em que um raio atingiu a cúpula da Basílica de São Pedro, no Vaticano, horas depois de o Papa Bento XVI ter anunciado que irá renunciar ao pontificado.. (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
Fotógrafo registra o momento exato em que um raio
atinge a cúpula da Basílica de São Pedro, no
Vaticano (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
A tarefa de gerir a Igreja no século XXI exigirá muito do pontífice, afirmam os especialistas entrevistados pelo G1, como o próprio Bento XVI já havia assinalado no discurso em que comunicou sua renúncia: “[...] no mundo de hoje, sujeito a mudanças tão rápidas e abalado por questões de profunda relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e proclamar o Evangelho, é necessário tanto força da mente como do corpo”.
De acordo com os estudiosos, o sucessor herda uma série de desafios relacionados à sociedade moderna e à administração da Santa Sé, tais como a reforma da Cúria Romana, o fim da perseguição aos católicos na África e Ásia, a ampliação do diálogo ecumênico, além da discussão de temas como divórcio, celibato e ordenação de mulheres.
Foram ouvidos o professor Francisco Borba, coordenador do núcleo de fé e cultura da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo; o teólogo Fernando Altemeyer Júnior, professor da PUC-SP; o Padre Luiz Corrêa Lima, da PUC-Rio; e o Padre Agenor Brighenti, da PUC-PR.
Veja dez desafios do novo pontífice:
Reforma da Cúria Romana e do banco do Vaticano
Sob acusações de intrigas, tráfico de influência e abusos de poder, a Cúria Romana (governo central da Santa Sé) precisará ser reformada pelo sucessor de Bento XVI, afirmam os especialistas. “O novo Papa terá como desafio implantar uma gestão mais transparente na Cúria e no Banco Vaticano”, acredita o professor Francisco Borba.
O mesmo deve ocorrer com o Instituto para as Obras de Religião (IOR), banco oficial do Vaticano, que dispõe de 5 bilhões de euros e foi palco de escândalos financeiros, durante o pontificado de João Paulo II e Bento XVI. Em 2010, as autoridades italianas abriram investigação contra os dirigentes da instituição por violação das leis de lavagem de dinheiro e, nos últimos meses, o banco também esteve no centro do episódio conhecido como “Vatileaks” (veja segundo item).
A diminuição da burocracia e a descentralização da Cúria também são apontadas como problemas a serem enfrentados pelo novo pontífice. “Ele precisa internacionalizar a Cúria, dar mais mobilidade à Igreja. São necessários mais cardeais do terceiro mundo, porque hoje o peso europeu ainda é muito maior”, acredita Borba.
Investigação do caso “Vatileaks”
A primeira tarefa do novo pontífice no comando da igreja talvez seja analisar o relatório secreto elaborado por três cardeais sobre o Vatileaks – vazamento de documentos confidenciais do aposento papal. O documento foi redigido a pedido do agora Papa Emérito Bento XVI, depois que cartas confidenciais dirigidas a ele foram parar nas mãos de jornalistas.
Em um dos seus últimos atos no comando da Santa Sé, em fevereiro, Bento XVI decidiu entregar “exclusivamente” ao seu sucessor a conclusão da investigação. “O novo Papa certamente terá que enfrentar o que estiver escrito ali”, afirma o teólogo Fernando Altemeyer Júnior.
Moral sexual e família
Existe hoje uma pressão da sociedade moderna para que a Igreja reveja seus conceitos sobre o divórcio, uso de preservativos, homossexualidade, aborto e pesquisas com células tronco, temas sobre os quais o novo pontífice terá de se posicionar.
O novo Papa não fará grandes mudanças com relação à maioria dessas questões, enquanto outras têm mais chances de serem discutidas, acredita Altemeyer. “Os assuntos relacionados à família não vão mudar, porque são dogmas da Igreja. Temas como o aborto e a sexualidade são patrimônio moral. Por outro lado, pode-se discutir eventualmente a fertilização in vitro ou questões relacionadas às células tronco não-embrionárias”, afirma
Ainda que não faça mudanças, o novo Papa terá como desafio responder a essas demandas, fundamentando a postura da Igreja Católica. “Se a igreja pelo menos se comunicar com mais facilidade com a sociedade, o diálogo com essas demandas irá melhorar bastante”, assegura Francisco Borba.
Secularização e secularismo
A Igreja, que por muitos anos esteve presente em todas as esferas da sociedade, hoje convive com uma crescente autonomia das instituições em relação à religião – secularização; e com a hostilidade à fé, chamada de secularismo.
“O remédio para isso [secularismo] também é o diálogo, mostrando que a igreja não ameaça a liberdade, as ciências e as instituições. Na medida em que a Igreja convive bem com a sociedade pluralista, esse fenômeno tende a diminuir”, afirma o Padre Luiz Corrêa Lima.
Perseguição aos cristãos na África e Ásia
O continente em que o catolicismo mais cresce é o africano que, junto com o Oriente Médio e com a Ásia, concentra um grande número de perseguições e mortes de fiéis, afirmam os especialistas.  “Nesses locais, existem muitos casos de massacres de cristãos, atendamos a igrejas e assassinatos por causa da intolerância religiosa. Esse é um desafio difícil e doloroso, mas precisa ser enfrentado”, diz Francisco Borba.
Pedofilia
Os casos de pedofilia, abusos sexuais por parte de padres e o acobertamento dos autores desses crimes são “uma terrível ferida no corpo da Igreja”, afirmou o cardeal americano Francis George em entrevista coletiva no dia 4 de março.
Durante seu papado, o Bento XVI empenhou esforços para combater os escândalos sexuais, que culminaram principalmente na exigência de que os culpados fossem denunciados à justiça e respondessem na esfera criminal. Ele ainda se encontrou com as vítimas de abuso e pediu desculpas a elas. Agora, cabe ao novo  chefe da Igreja Católica manter uma postura firme com relação aos casos de pedofilia.
“Tudo o que João Paulo II deixou de fazer para combater o problema, Bento XVI fez. Antes havia uma cultura eclesiástica de que isso deveria ser resolvido internamente, mas Bento XVI fez questão de comunicar os casos ao poder civil. Espera-se do próximo pontífice que ele continue nesse caminho e não cometa nenhum retrocesso”, declarou o Padre Corrêa Lima.
Celibato
As discussões sobre a flexibilização do celibato têm cada vez mais adeptos entre as dioceses, padres e bispos. “Essa é tradição do celibato é algo próprio da Igreja Católica do Ocidente. No Oriente existem os dois modelos: casados e celibatários”, explica o Padre Luiz Corrêa. De acordo com ele, não se trata de um dogma, mas da disciplina eclesiástica, que pode ser discutida e mudada a qualquer momento, possibilitando também que um maior número de pessoas exerçam o sacerdócio.
Crise das vocações
A Europa vive uma crise das vocações sem precedentes.  Antigamente, era comum encontrar pais que desejavam ver os filhos seguindo a vida religiosa. Nos dias de hoje, essa postura é rara e há cada vez menos jovens aderindo ao sacerdócio. A falta de párocos é tão grande que países da América Latina e África têm “exportado” padres e missionários para o continente europeu.
No Brasil, após anos de queda, foi registrado um crescimento no número de rapazes que querem ser padres, mas a quantidade ainda é pequena perto da população brasileira e do número de paróquias e dioceses. “No nosso país, houve uma crise nos anos 70 e agora há um boom. O problema principal é a Europa”, afirma o professor Fernando Altemeyer. Cabe ao novo Papa encontrar uma de atrair novamente os jovens para o sacerdócio.
Ordenação de mulheres
A ordenação de mulheres ganhou muitos defensores nos últimos anos, mas ainda está longe de virar uma realidade. “Há muita resistência dentro da Igreja Católica. Existem muitos teólogos e bispos que já se manifestaram a favor, mas é muito improvável que essa questão mude no próximo pontificado”, afirma Padre Luiz Corrêa Lima.
De acordo com ele, nos séculos passados, existia o posto de diaconisa – o equivalente feminino ao diácono. “Se já existiu, pode voltar a existir, mas ainda não há um consenso sobre essa questão”.
Diálogo ecumênico e inter-religioso
Uma tarefa importante do Papa Francisco é dar um novo impulso ao diálogo ecumênico e inter-religioso, afirma o Padre Agenor Brighenti. “No passado, as religiões motivaram muitas guerras. Agora, ao trocar experiência entre si, elas assumem um papel importante para fomentar a paz no mundo, a consciência ecológica e o combate à fome”, concorda o Padre Luiz Correa.
Fonte: G1

Pastor brasileiro entra para o livro dos recordes




Pastor brasileiro entra para o livro dos recordes





Ministro é o cantor mais velho ainda em atividade.
por Jarbas Aragão

Pastor brasileiro entra para o livro dos recordes
Pastor brasileiro entra para o livro dos recordes
Aos 92 anos de idade, o pastor e cantor Feliciano Amaral continua adorando a Deus, sem dar indício de que pensa em aposentadoria. Desde 2010 ele é considerado o recordista de longevidade no mundo da música.
São 62 anos de carreira, motivo pelo qual entrou para o Livro Guinness dos Recordes. Dois anos atrás ele recebeu uma homenagem em Boston e fez algumas apresentações nos EUA.
Ele nasceu em Minas Gerais, mas vive atualmente em Pernambuco. Antes de ser cantor foi sapateiro e músico. Iniciou sua carreira musical na década de 1940, sendo o primeiro cantor evangélico a colocar sua voz num acetato de vinil de 78 rotações, pela extinta gravadora Atlas.
Foi para o Rio de Janeiro, onde estudou Teologia no Seminário Teológico Betel. Pastoreou várias igrejas, inclusive a Primeira Igreja Batista da Pavuna.  Gravou vários LPs e CDs, sendo o mais recente “Especial 90 Anos – Jardim de Oração” de 2010. Tem ainda um DVD em sua carreira, gravado ao vivo numa igreja em Recife
Feliciano Amaral interpretou canções como: “Oração de Davi”, “Céu aberto”, “O mar”, “Ao meu Redor”, “O Rosto de Cristo”, “Rio Profundo”, “Sou Filho do Rei”, “O Jardim de Oração”, entre outras.
Assista reportagem da Globo:

Vídeo mostra pastor sendo morto em padaria durante assalto em Ribeirão



Vídeo mostra pastor sendo morto em padaria durante assalto em Ribeirão


Câmeras de segurança de uma padaria registraram o momento em que um pastor evangélico de 45 anos foi baleado e morto durante um assalto ao estabelecimento na noite de terça-feira (12) no bairro Campos Elíseos em Ribeirão Preto (SP). A vítima, segundo testemunhas, não percebeu a ação dos suspeitos porque falava ao celular de costas para o caixa da loja. As imagens mostram Newton Cesar Reyde sendo atingido por dois tiros disparados por um dos homens. A dupla fugiu em seguida e até o momento, de acordo com a polícia, não foi encontrada.
O crime aconteceu por volta das 23h de terça-feira na padaria que fica na Rua Marquês de Pombal. Segundo o dono do estabelecimento, o comerciante Pedro Ribeiro de Araújo, os dois suspeitos chegaram ao local e renderam o segurança. “Eles entraram e o segurança rendido avisou o meu irmão que estava no caixa que era para ele entregar o dinheiro. O meu irmão pôs o dinheiro em cima do caixa, eles guardaram na sacola e ficaram roubando celulares de quem estava no local”, diz.
De acordo com Araújo, após pegarem o dinheiro, um dos rapazes viu que Newton falava ao celular no balcão da padaria. “A vítima estava aguardando ser atendida e falava ao telefone. Um dos ladrões tomou o celular do rapaz pelas costas. A vítima não se deu conta de que estava acontecendo um assalto. Infelizmente, ele veio inocentemente em direção à entrada da padaria porque ele entendeu que era simplesmente o furto do celular dele”.
As imagens mostram o pastor se dirigindo à porta da padaria em busca do celular no momento em que um dos suspeitos aponta a arma e atira contra ele. Dois tiros acertaram o queixo e as costas dele. O terceiro tiro atingiu a vitrine.
Newton chegou a ser levado em uma ambulância até a Santa Casa da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo dele está sendo velado na igreja evangélica frequentada por ele no bairro Campos Elíseos.
Além do dinheiro do caixa, os suspeitos fugiram levando celulares de clientes e o relógio do segurança. Eles ainda não foram localizados pela polícia. “Estamos muito abalados, principalmente, por se tratar de um cliente amigo. A gente sabe que hoje a impunidade é muito grande. As pessoas cometem crimes bárbaros como esse e muitas das vezes não dá em nada”, diz o comerciante.
Homem cai no chão após levar dois tiros em padaria de Ribeirão (Foto: Reprodução/EPTV)
Homem cai no chão após levar dois tiros em padaria de Ribeirão (Foto: Reprodução/EPTV)http://bibliacomentada.com.br/index.php/2013/03/14/video-mostra-pastor-sendo-morto-em-padaria-durante-assalto-em-ribeirao/

Cinturão da bíblia




Cinturão da bíblia

A última reportagem mostra a região onde o poder da fé influencia a educação, a ciência e, claro, o voto. Veja também como os eleitores de Nova Orleans se recuperam das feridas do Katrina.
Reportagem: Rodrigo Alvarez e Sérgio Telles
Edição: José Alan Dias e Dario de Oliveira
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Cinturão da Bíblia, uma vasta região do sudeste dos Estados Unidos. Ali, o poder da fé é tão grande que influência a educação, a ciência e, claro, o voto.

Na última reportagem da série americanos, os repórteres Rodrigo Alvarez e Sérgio Telles chegam a esse mundo onde as idéias e a política pararam no tempo, e como Nova Orleans sintetiza o desejo de renascimento da maior democracia do mundo.

Duas semanas de caminhada. A esta altura o marceneiro e o pintor pegariam qualquer trabalho. Era só encontrar… Mas e agora que a economia está braba, que a casa caiu?

“Não temos trabalho, não existe trabalho. Você entende o que eu estou dizendo? O homem estragou tudo. O governo estragou tudo”.

George e Edsel perderam o emprego juntos e decidiram seguir juntos pela estrada.

Eles param de cidade em cidade, e nada de oportunidade. “Você pode nos dar carona até a próxima cidade?”, perguntam.

Hoje apareceu carona. Caiu do céu. “Que Deus o abençoe. Deus está me levando para Hollywood”, agradecem.
“Não é Hollywood”, afirma o repórter.

No aperto do carro, eles reclamam dos imigrantes ilegais. Reclamação freqüente de quem acha que mexicanos e companhia roubam trabalho de americanos.

E o marceneiro resignado, meio sem saber por que, torce pelo veterano de guerra, o senador John MCcain.

“De qual candidato gostam?”.
“Acho que daquele velho, o prisioneiro de guerra. John McCain”
“Melhor que Barack Obama?”
“De onde ele vem? Ele apareceu do nada...”.

A gente se despede dos andarilhos. Boa sorte!

Seguimos pelo caminho das cruzes. No Alabama, ninguém pergunta por Deus. A dúvida aqui é onde ele não está. O estado é parte do cinturão da Bíblia, o sudeste americano onde acredita-se na presença divina até no voto.

São terras republicanas onde John MCcain tem larga vantagem. Peggy Harmon e o marido usaram o dinheiro da poupança para construir a igreja. Belíssima, aliás.

Não apareceram fiéis e o pastor foi embora. “Estamos procurando por um pastor”. Peggy pensou em vender a igreja até que ouviu uma voz dizendo: "Siga adiante, continue sua missão".

A dona da igreja é uma das mais conservadoras entre conservadores. Foi criada numa terra onde loja de armas faz até liquidação.

Ela entende que o direito de se armar está previsto na Bíblia. “Você tira nossas armas e os homens do diabo vão encontrá-las. Mas a pessoas de bem não terá direito de ter arma”. 

O Bible Belt (em português: Cinturão Bíblico




Bible Belt

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Região do Bible Belt, em vermelho.
Bible Belt (em portuguêsCinturão Bíblico) é uma região dos Estados Unidos onde a prática da religião protestantefaz parte da cultura local. O Bible Belt está localizado na região sudeste dos Estados Unidos, devido às fundações coloniais do protestantismo; a origem de seu nome deriva da grande importância da Bíblia entre os protestantes.
Em especial, nos Estados Unidos, é a região onde a denominação da Igreja Batista (Convenção Batista do Sul) é a mais forte. Inclui o sul inteiro e as áreas próximas, a região oeste e o meio-oeste também poderiam ser colocados nesse cinturão. Outros Cinturões Bíblicos também podem ser encontradas em outros países, inclusive no Canadá e algumas partes da Europa. O nome é derivado da forte ênfase na Bíblia nas denominações protestantes.
A região americana é contrastada geralmente com as denominações cristãs sociais liberais do nordeste e dos estados ocidentais relativamente seculares, onde a porcentagem de povos não religiosos é a mais elevada da nação, alcançando seu ponto máximo no Estado de Washington (região noroeste) em 27%, em no estado de Vermont (região nordeste) em 34%, comparado ao Estado do Cinturão Bíblico do Alabama, em somente 6% de não religiosos. Por exemplo, 55% da população no estado do Mississípi se declara batista, fora as demais denominações protestantes.
Outra tradição forte na cultura do Cinturão Bíblico é a música gospel, com forte presença nas igrejas protestantes. Marcado pela grandiosidade e perfeição dos seus corais, é muito comum nas igrejas das comunidades negras.
Os maiores e mais importantes centros urbanos do Bible Belt são as cidades de DallasHoustonFort Worth, e San Antonio todas no estado do TexasSaint-Louis no Missouri,Virgínia Beach no estado da Virgínia e Atlanta na Geórgia.

[editar]Estados compreendidos

Estados que 100% do seus, respectivos territórios integram-se ao cinturão bíblico;
Estados que maior parte do seu território se encontram dentro do cinturão bíblico;
Estados que possuem algumas regiões dentro do cinturão bíblico;
Além dessa região denominada cinturão bíblico, é possível encontrar em outras regiões do país um alto número de protestantes como por exemplo na PensilvâniaMarylandIowa,MichiganWisconsinDakota do NorteDakota do SulNebraska, há uma grande população protestante nesses estados, mas eles não estão ligados geograficamente, por isso não podem formar uma cinturão bíblico.

[editar]Corredor Mórmon

Em contraste do cinturão bíblico, existe no oeste do Estados Unidos, uma região denominada Corredor Mórmon, que compreende os estados de Utah, diversas regiões dos estados de IdahoNevada, ligados à algumas regiões da CalifórniaWyoming e Arizona.

Os limites legais no exercício da liberdade religiosa no Brasil




Os limites legais no exercício da liberdade religiosa no Brasil




Numa entrevista para Revista Enfoque Gospel abordei os limites legais no exercício da liberdade religiosa, no enfrentamento ao respeito recíproco entre os grupos religiosos, em função de uma Decisão Judicial que condenou, há algum tempo, um pastor evangélico a pagar multa por evangelizar, juntamente com um grupo, numa festa religiosa no litoral de São Paulo.

“(...) Segundo o Superior Órgão de Umbanda do Estado de São Paulo e pela União das Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil: "Durante as festas, grupos de evangélicos se vestem de branco para se 'infiltrar' entre os umbandistas e começam a negar e a ridicularizar as divindades. Isto é um desrespeito, não entramos nas igrejas deles para pregar (...)".

Destaque-se que, como asseverado: “A praia é um local público, o fato de se pagar uma taxa a Prefeitura, que é quem detém, legalmente, o poder de organizar os espaços no Município, para a realização de um evento, qualquer seja ele, não a torna área exclusiva, ou mesmo, privativa”. “Quando possível, no que depender de vós, tendes paz com todos os homens”, é a orientação bíblica.

Qualquer pessoa pode, se quiser, frequentar eventos realizados em locais públicos, obedecendo as orientações dos organizadores que são os responsáveis, para todos os efeitos legais, por aquele ajuntamento de pessoas, eis que necessitam, no caso religioso, cientificar as autoridades publicas. Ensina-nos o apóstolo Paulo, “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém. Tudo me é lícito, mas nem tudo me edifica.”.

A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 5o, Inciso: VI, e, 19, inciso I, respectivamente, estabelecem a liberdade de crença e consciência, garantindo a liberdade de culto, independente do credo, e respeito aos locais de culto, na forma da lei, e, a separação do Estado e Igreja, em nosso país.

Isso implica necessariamente que o Estado, em todas as suas esferas, e níveis, não tem o poder de intervir para criar obstáculos, ou facilitar qualquer confissão religiosa, mas não só pode como deve, prerrogativa concedida pela sociedade civil organizada, manter a paz social, no respeito a toda e qualquer manifestação de fé, desde que atendidos os preceitos legais.

Por isso, não há que se falar em ilegalidade na evangelização, desde que esta não afronte estes dois preceitos constitucionais fundamentais, sobretudo no respeito a qualquer grupo religioso, cabendo ao Estado assegurar o exercício da fé, nos limites impostos pelo Ordenamento Jurídico Nacional.

O mesmo Sistema Legal Pátrio que concede a liberdade religiosa, obriga a todos a respeitar os objetos, liturgias e locais de culto, sendo crime punido pelo Código Penal, art. 208, “...impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso...".

A lei visa exatamente proteger os templos evangélicos e católicos, as sinagogas, os terreiros, as mesquitas, os espaços orientais etc, bem como os diversos lugares onde se pratica o culto religioso, inclusive ao “Ar Livre”, e o Judiciário brasileiro está cada vez mais atento ao desrespeito aos direitos fundamentais do cidadão, inclusive quanto a livre expressão de sua crença.

As penas relativas ao desrespeito a manifestação religiosa, se aplicam para todos os cidadãos, tanto para o pastor que vai evangelizar numa cerimônia espírita, católica, ou judaica, sem a permissão destes, quanto para os católicos, espíritas e judeus, que se proponham a fazer proselitismo de sua crença numa Igreja Evangélica, sem o consentimento deles.

Assim, evangelizar grupos em locais onde são realizados festejos religiosos pode ser, como tem sido, interpretado pelo Judiciário brasileiro como desrespeito a liberdade de manifestação religiosa; por isso, a condenação e o posterior acordo judicial firmado pelo líder do grupo religioso, com a fixação do pagamento de multa.

A multa, nestes casos, é estabelecida levando-se, principalmente, em consideração o grau da falta cometida, e a possibilidade financeira do infrator, visando encerrar o assunto, sem que haja a denúncia efetiva pelo eventual delito, onde em um processo legal, provar-se-á, de que lado está o direito. Orientou Jesus, “Sede simples como as pombas, mas prudentes como as serpentes”.

Existe em nosso país, graças a Deus, uma aceitação pacifica entre todas as religiões, e os excessos, de qualquer lado, tem sido coibidos, seja pela sociedade, seja pela justiça, e, inclusive pelas próprias lideranças religiosas, no afã de que cada grupo religioso possa continuar propagando sua fé, sem ferir os preceitos da boa convivência social.

Este é um dos valores fundamentais de nosso povo, também estabelecido na Constituição Federal, contidos no artigo 3o, “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: ...”, em seu inciso IV, “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer formas outras de discriminação”. “Orai pela paz na cidade, porque na sua paz, vós tereis paz”.

Há alguns anos um pastor e sua Igreja foram fazer o Culto “Ar Livre” numa praça central de sua cidade, quando chegou ao local um grupo de católicos preparava uma programação. Ao ver o grupo evangélico o padre chamou a autoridade policial expondo que àquele espaço era tradicionalmente utilizado por seu grupo.

O guarda foi até o pastor para solicitar sua saída, quando foi surpreendido pelos ofícios, nas mãos do pastor, que comprovavam que ele havia remetido para as autoridades competentes, prefeitura, polícia militar etc, documentos cientificando o poder público, de que naquele dia ele estaria com seu grupo para sua manifestação religiosa.

A autoridade policial não teve outra alternativa senão convidar o padre e seu grupo de católicos a se reunirem em outro lugar”, aplicando-se o ensinamento dos antigos: “o direito de um começa, quando o do outro termina, e vice-versa”, sendo o principio da Separação Igreja-Estado, que fundamenta o Estado Laico, a maior garantia constitucional para a fixação dos limites do exercício da liberdade religiosa, “Dando a César o que de César e a Deus o que de Deus”. 


 Direito Nosso: Gilberto Garcia é Advogado, Pós-Graduado, Mestre em Direito. Especialista em Direito Religioso, Professor Universitário, Conselheiro Estadual da OAB/RJ: 2007/2009, e, Membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros. Autor dos Livros: "O Novo Código Civil e as Igrejas" (2003) e "O Direito Nosso de Cada Dia" (2004), Editora Vida, e, "Novo Direito Associativo" (2007), e, ainda Co-Autor na Obra Coletiva: "Questões Controvertidas - Parte Geral do Código Civil" (2007), Editora Método, além do DVD - "Implicações Tributárias das Igrejas" (2008), Editora CPAD. Site: www.direitonosso.com.br
  
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