sexta-feira, 18 de julho de 2014

Rabinos que pensaram por si próprios


Por Joshua Brumbach (EUA)
Muitos são os justos que esperam pelo Mashiach
O mito comum divulgado pelos anti-missionários (judeus religiosos que são contra a existência de Judeus Messiânicos) é que os judeus que crêem em Yeshua são ignorantes a respeito do judaísmo e foram enganados ao acreditar que Yeshua é o Messias. O argumento usado é:  “Se você realmente entendesse o ‘verdadeiro Judaísmo da Torá’ você não teria sido desviado”!
Outro mito que dizem é que Yeshua não poderia ser o Messias porque nenhum rabino respeitado jamais acreditou em tal coisa.
Pois bem, estas duas acusações são falsas!
Ao longo dos séculos CENTENAS de rabinos chegaram à conclusão de que Yeshua é de fato o tão aguardado Messias judeu.
Pode ser fácil descartar esta realidade e dizer algo como, “Bem, eles eram apenas ignorantes.” Mas e quanto aos rabinos cultos e respeitados que creram em Yeshua? Certamente não poderiam ser quaisquer gedolim (grandes homens) que iriam acreditar em tal absurdo, certo?
Grandes rabinos que creram:
Rabino Ignác (Isaac) Lichtenstein (rabino chefe, Região Norte da Hungria)
Rav Lichtenstein (1824-1909) serviu 40 anos como rabino chefe na Região Norte da Hungria. Ele era uma autoridade respeitada e no final de sua vida chegou à conclusão de que Yeshua é o Messias. O rabino Lichtenstain sofreu muito por sua convicção. Ele escreveu vários folhetos argumentando que a fé em Yeshua é compatível com o Judaísmo. Eventualmente, a pressão da comunidade o forçou a sair de sua posição como rabino da região, mas ele nunca aceitou o batismo cristão nem o sistema do cristianismo. Ele jamais se uniu a nenhuma ‘igreja’.

Rabino Daniel Zion 
Rabino Daniel Tzion - Rabino chefe da Bulgária
Rabino Daniel Zion (1883-1979) foi o Rabino-Chefe da Bulgária que salvou sua comunidade do nazismo e os trouxe a Israel. Quando ele faleceu em 1979, aos 96 anos de idade, a comunidade judaica da Bulgária em Israel deu-lhe um enterro com honras militares e honrarias de estado. Seu caixão ficou no centro de Jaffa com uma guarda militar, e ao meio-dia foi carregado por homens para o cemitério em Holon. Ele foi enterrado como o Rabino-Chefe de Judeus búlgaros o qual os salvou do Holocausto nazista. Rabino Daniel Zion também acreditava que Yeshua era o Messias e sofreu muito por sua convicção. (os ensinos e o testemunho de vida do rabino Zion continuam a impactar a vida de milhares de pessoas, judeus e não-judeus ao redor do mundo, graças ao trabalho de seus alunos (talmidim), como Joseph Shulam (co-fundador do Ministério Ensinando de Sião – Brasil).

Rabino Israel Zolli
Rabino Israel Zolli - Rabino chefe de Roma
Rabino Israel Zolli (1881-1956) foi o ex-Rabino Chefe de Roma que ajudou a salvar 4.000 judeus romanos quando os nazistas entraram em Roma, em 1943. Passando-se como um engenheiro de estruturas, pediu ao Papa Pio XII para proteger os judeus de Roma. O Papa consentiu e ele concordou em fazer igrejas, mosteiros, conventos e os santuários do Vaticano. Antes de vir para Roma, Zolli serviu 35 anos como Rabino-Chefe de Trieste (Itália).
Depois da guerra, Rav Zolli fez uma confissão pública de fé em 1945 e foi forçado a sair de sua posição. No entanto, quando perguntado se ele acreditava que o Messias já teria vindo, ele disse:
“Sim, positivamente. Eu acreditei nisso há muitos anos. E agora estou tão firmemente convencido da verdade que eu posso enfrentar o mundo todo e defender a minha fé com a certeza e solidez das montanhas.” Líderes judaicos o chamaram de herege, o excomungaram, proclamaram um jejum durante vários dias em expiação por sua “traição”, e lamentaram-no como um morto.

Rabino Chil Slostowski
Um descendente de ilustre estirpe de rabinos, Rav Slostowski recebeu a s’micha  (ordenação) aos 17 anos de idade e se tornou um grande ‘gadol’ servindo congregações na Polônia, incluindo o ensino no seminário rabínico em Lodz. Ele se tornou uma autoridade em Kashrut. Ele foi convidado a vir para Israel pelo ex-rabino chefe de Israel, Rav Abraham Isaac Kook, onde foi nomeado Secretário do Rabinato Chefe de Jerusalém.
Após a morte de Rav Kook, em 1935, Slostowski mudou-se para Tel Aviv para ensinar Talmud. Slostowski teve um encontro milagroso ao ler o Novo Testamento em hebraico que o convenceu de que Yeshua era o Messias judeu. Ele tentou manter sua convicção em silêncio, mas dentro de dois meses ele já não poderia mais fazê-lo, e confessou abertamente Yeshua como o Messias e se demitiu do cargo em Tel Aviv. Logo depois ele foi atingido por pedras e hospitalizado. Mas ele não se intimidou por sua fé. Ele continuou a proclamar publicamente que Yeshua é o Messias, apesar da perseguição constante.

Rabino Yechiel Tzvi Lichtenstein
Rabino Yechiel Tzvi Lichtenstein - autor do Toldot Yeshua
Yechiel Tzvi Lichtenstein (1831-1912) era um crente judeu de origem Chasídica. Enquanto na Yeshiva, ele se tornou um discípulo de Yeshua de Nazaré. Ele serviu no Judaicum Delitzschianum  Institutum na Alemanha como professor de ciência rabínica e escreveu vários livros e comentários em hebraico, incluindo refutações de obras anti-missionárias. Sua obra mais popular foi Toldot Yeshua, uma resposta à famosa obra ‘anti-Yeshua’, ‘Toldot Yeshu’. Ele também trabalhou na revisão do Evangelho em hebraico de Franz Delitzsch, e escreveu um comentário todo em hebraico do Novo Testamento.

Rabino Daniel Landsmann
Daniel Landsmann - o Sábio do Talmud
Rabino Daniel Landsmann (1836-1896) foi um alfaiate de Jerusalém e estudioso do Talmud que se tornou crente em Yeshua, em 1863. Ele quase foi morto por seu próprio povo, o qual não aceitou que alguém tão bem educado na tradição judaica pudesse acreditar que Yeshua é o Messias.
Sua perspectiva sobre Yeshua começou a mudar quando ele encontrou na rua uma página em hebraico arrancada de um livro. Ele amou o que leu, e quando descobriu mais tarde que era do Sermão do Monte, ele começou a pensar diferentemente sobre Yeshua. Quando ele começou a revelar que acreditava que Yeshua é o Messias, sua esposa o deixou, um grupo de fanáticos tentou prendê-lo ao chão com pregos em suas mãos, e outro tentou enterrá-lo vivo.
Ele finalmente se mudou para Nova York e, com uma riqueza de conhecimento talmúdico e um espírito humilde, convenceu muitos outros judeus a considerarem o verdadeiro Yeshua.

Rabino Nathaniel Firedman
Rabino Nathaniel Firedman
O rabino Nathaniel Friedmann foi enviado da Rússia para ganhar de volta Landsmann(acima) ao judaísmo, em 1889. Suas discussões com Landsmann resultaram em Friedmann vindo a acreditar no Messianidade de Yeshua também. Ele foi ordenado pastor luterano e tornou-se sucessor de Landsmann, e serviu em Nova York até 1941.

Rabino Ephraim Ben Joseph Eliakim 
Chacham Ephraim
Chacham (lê-se rrarrâm – sábio – um título respeitado usado pelos judeus Sefarditas para grandes rabinos). O pai de Ephraim foi um rabino em Tiberíades, um homem de liderança na comunidade judaica de língua árabe. O próprio Chacham Ephraim se tornou respeitado e honrado por judeus e árabes, e recebeu um lugar de liderança na comunidade, tornando-se um dos dayanim, superintendentes de justiça, que são especialmente encarregados dos direitos e interesses dos indivíduos da comunidade. Coincidindo com estes avanços, se casou com filha do Rabino-Chefe.
O Rabino Ephraim, eventualmente, se tornou amigo do Rev. Dr. William Ewing, da Igreja da Escócia em Tiberíades, o qual falava Hebraico fluente. Os dois homens eram quase da mesma idade e logo desenvolveram conversas amistosas sobre o Talmud e a Bíblia, mas cada conversa acabaria por levar a reivindicações de Yeshua como o Messias.
As mais antigas interpretações judaicas do capítulo 53 de Isaías eram conhecidas como se referindo ao Rei Messias, e não demorou muito para que Chacham Ephraim reconhecesse a figura do Servo Sofredor “por cujas feridas fomos curados”. Os sofrimentos do seu próprio povo ao longo dos tempos e sua perspectiva desesperadora tocaram-no profundamente.
Guiado por seu amigo, ele considerou: “O primeiro templo foi destruído e a nação espalhada por causa de três grandes pecados cometidos por Israel, mas setenta anos depois, o templo foi reconstruído. Então veio a segunda destruição, e por mais de 1800 anos, Israel esteve sem o Templo Sagrado. Qual foi a causa desta segunda destruição e da maior dispersão? Idolatria não foi o motivo. Não houve falta de zelo para com a Torá ou com os sacrifícios. Por que Deus nos abandonou por tanto tempo?” Rabino Ephraim chorou e orou e lutou com os problemas, relutando se entregar. Ele até mesmo fez perguntas sobre essas coisas a seus colegas rabinos, mas eles só poderiam dar respostas formais desgastadas com o tempo.
Ainda assim, ele lutou convencido de que algum pecado terrível tinha sido a causa da ira de HaShem contra o seu povo. Então, acabou concluindo que o segredo de tudo isso era “sinatchinam – ódio sem causa” (Yoma 9b), e uma voz mansa clamou em seu coração: “Pare de me odiar. Ame-Me e Eu lhe darei a paz”.
A luta terminou. Chacham Ephraim encontrou uma paz que foi ininterrupta até o dia de sua morte. O que se seguiu foi um tempo de feroz perseguição, quando ele perdeu tudo, incluindo sua esposa e família. Chacham Ephraim vagou por diferentes cidades e, eventualmente, se estabeleceu em Jerusalém, onde trabalhou como operário, e à noite se encontrava com personalidades que vinham conversar com ele secretamente. Ele também liderou estudos bíblicos para outros crentes judeus e árabes. Ele morreu em agosto de 1930 e foi sepultado em Jerusalém.

CONCLUSÃO:
Há muitos outros (desde os primeiros séculos da era cristã até os dias de hoje) grandes rabinos que acreditaram que Yeshua é, de fato, o Mashiach falado pelos profetas, e anunciado diariamente por judeus religiosos, incluindo o Rabino Dr. Max Wertheimer, o rabino Philipp Philips, o rabino Rudolf Hermann Gurland, rabino Asher Levy, rabino Dr. Leopold Cohn, o rabino Berg, o rabino Charles Fresman, o rabino George Benedict, o rabino Jacobs, o rabino Dr. T. Tirschtiegel, o rabino Henry Bregman, e muitos outros.
O que estes sábios rabinos tinham em comum foi um grande amor por seu povo, por ISRAEL e pela Torá, levando-os a reconhecerem que Yeshua é de fato o único capaz de cumprir com as profecias concernentes ao Mashiach ben Yossef (servo sofredor) e que voltará em breve como Mashiach ben David (Messias  Rei) para congregar Israel e estabelecer o seu Reino. Todos estes rabinos não mudaram de religião, nem adotaram o cristianismo ou suas vertentes. Eles apenas entenderam Yeshua em seu contexto histórico, judaico-original, sem distorções nem falsas interpretações. Eles continuaram 100% judeus e 100% discípulos do rabino de Nazaré, zeloso da Torá e amando a Israel e seu povo. Eles também buscaram ajudar os gentios a entenderem Yeshua, seus ensinos e o Novo Testamento em seu contexto original, sem o estrago causado pela teologia cristã anti-semita. O legado desses rabinos tzadikim (justos) pode ser visto nos dias de hoje, onde quase 1 milhão de Judeus em Israel e na diáspora, são discípulos de Yeshua.
http://ensinandodesiao.org.br/artigos-e-estudos/rabinos-que-pensaram-por-si-proprios-2/

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Porta dos Fundos é censurado no Youtube por vídeo sobre o Inferno

rupo acumula polêmicas com católicos e evangélicos toda vez que toca no assunto religião
Porta dos Fundos é censurado no Youtube por vídeo sobre o InfernoPorta dos Fundos é censurado por vídeo sobre o Inferno
Desde que iniciou suas atividades no Youtube, o grupo Porta dos Fundos foi celebrado como inovador, acumulando dezenas de milhões de visitas na internet, mas também muitas polêmicas.
Alguns de seus vídeos tocam na questão religião, enfurecendo muitas pessoas. Em especial o material que falava sobe o Natal e o vídeo “Oh Meu Deus”. O deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) chegou a protocolar no ano passado umarepresentação criminal contra o Porta dos Fundos no Ministério Público Estadual de São Paulo.
Grupos católicos já fizeram campanhas na internet contra o grupo de humor, organizando uma petição online, exigindo que a cerveja Itaipava pare de patrocinar o canal do grupo.  “Diga à Itaipava para deixar de apoiar o ataque ao Cristianismo!”, num esforço que também contou com o apoio de evangélicos.
Outros grupos católicos usaram o site de petições Citizen Go, para que se denuncie o Porta dos Fundos à Polícia Civil do Rio de Janeiro. A acusação é o crime de “preconceito e ódio à religião”. Também tiveram o apoio de evangélicos. Até hoje o grupo não respondeu criminalmente por nada que publicou.
O vídeo “Inferno”, postado na última segunda-feira (23) mais uma vez irritou os cristãos. Além da linguagem vulgar, o material apresenta uma visão “positiva” do inferno e mostra o céu como um lugar chato onde nada acontece.
Na breve esquete, o ator Antonio Tabet morre e é recebido no inferno pelo diabo (Rafael Infante). Ao saber que receberá favores sexuais de duas mulheres por causa de sua má conduta na terra, ele acaba tentando aumentar sua lista de falhas em vida. Mas acaba se desentendendo com o diabo e recebe o perdão, indo para o céu. Lá é recebido por um anjo (Gregório Duvivier) que o convida para jogar xadrez por toda a eternidade.
Aparentemente a recepção desta vez não foi positiva. Embora não tenha nudez, o YouTube o classificou como “impróprio”. O portal de vídeos do Google justifica que “este vídeo recebeu restrição de idade com base em nossas diretrizes da comunidade”.
Mesmo assim, Ian SBF, diretor do Porta dos Fundos, usou as redes sociais para atrair os internautas. Afinal, a ameaça de “censura” acaba sendo um atrativo para muitas pessoas.  Com isso, o vídeo foi visto mais de 1 milhão e meio de vezes. Com informações Estadão

Pastor Caio Fabio: Entrevista sem cortes

Entrevista de Caio Fábio acirra debates nas redes sociais

Resposta do público mostra que evangélicos ficaram divididos 
Entrevista de Caio Fábio acirra debates nas redes sociaisEntrevista de Caio Fábio acirra debates nas redes sociais
entrevista do pastor Caio Fábio no programa The Noite, do SBT, conduzida por Danilo Gentili gerou grande polêmica nas redes sociais por causa de seu teor crítico aos evangélicos em geral.
Classificou a maior parte da população evangélica de “alienada, imbecilizada, marionetada, massa de manobra, abjeta”. Afirmou que dedicou a maior parte do tempo de seu ministério itinerante pelo Brasil na tentativa de ensinar as pessoas para oferecer-lhes “parâmetros de saúde mental”. Seu objetivo era “desmontar o circo” armado pelos líderes das grandes igrejas, que chamou de “gurus tiranos”.
No Twitter e no Facebook, milhares de comentários usaram o marcador #caiofabio, mostrando mais uma vez que ele continua gerando tanto amor quanto ódio em larga escala.
Para muitos ele foi profético, denunciando corajosamente as mazelas da igreja brasileira. Enquanto outros tantos o acusam de ser “falso profeta”, que apenas prejudica a já combalida imagem dos evangélicos na grande mídia.
Vários veículos de comunicação secular importantes, como o Jornal Folha de São Paulo repercutiam a entrevista. “Polêmico e altamente sicericida, Caio Fábio não deixou pedra sobre pedra em suas afirmações sobre o que viu durante sua longa trajetória em mais de 33 anos de ministério”, escreveu o jornalista Rento Kramer.
Obviamente, o que mais chamou atenção foi o posicionamento do pastor sobre a questão homossexual, ao responsabilizar as igrejas pelo que chamou de “eclosão de compulsão gay” causada pelos evangélicos.
O colunista do portal Gospel Prime, Julio Severo, não poupou críticas. Ele escreve que para Caio Fábio, criticar evangélicos “É seu meio de sobrevivência. Se não falar mal dos evangélicos, seus bolsos se esvaziam. Por isso, ele mantém sua fixação, custe o que custar e doa a quem doer. Enquanto ele viver, sua língua amargurada “trabalhará”, pois ele se sente como um pai que criou e instruiu toda a uma geração de evangélicos e foi enxotado de casa pelos “filhos”.
O articulista complementa: “Caio descobriu um filão de ouro na falação de mal dos evangélicos. Isso lhe rende visibilidade e dinheiro. Ele só vai calar quando caducar ou tiver uma overdose. Um homem tão inteligente, mas que não consegue usar seu próprio conhecimento para sobreviver sem o uso da língua suja, difamatória e apóstata”.
Por outro lado, a missionária e colunista da revista Ultimato, Bráulia Ribeiro, decidiu tomar sua defesa. “Caio não pretendeu ser perfeito”, escreveu ela, “descreveu bem a síndrome dos que se embriagam de poder. Mas infelizmente não deixou de ser vítima da cultura que o endeusou. Esta cultura é inescapável”.
Bráulia, contudo, foi cautelosa no final, afirmando que não pode julgá-lo. “Não me dou o direito de julgar ninguém, porque maior é a misericórdia que o juízo…. Salve Caio. Parabéns pela entrevista. Sigamos juntos no Caminho”, cravou. Após receber muitas críticas por seu posicionamento, usou sua conta no Twitter para esclarecer “Se querem ver pedrada no #caiofabio leiam o Júlio Severo. Ele se sente justo o suficiente para julgar outros. Eu não sou justa.”
Embora seja muito difícil contabilizar os “prós” e os “contras”, ao observar-se atentamente os comentários nas páginas de Julio Severo e de Bráulia Ribeiro, bem como no canal do The Noite no Youtube, chama atenção a polarização das opiniões. Por exemplo, o número de pessoas que clicou no ícone gostei é quase 10 vezes maior dos que optaram por clicar em “não gostei”. Vale destacar que, em dois dias, os 2 vídeos (“na íntegra” e a “versão reduzida”) da entrevista chegaram a mais de 400 mil visualizações. Já é uma das 5 entrevistas mais assistidas do canal.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Conversão de índios no Oiapoque muda costumes da aldeia

Eles frequentam a única igreja da região e realizam o culto em sua língua materna, o palikur
Conversão de índios no Oiapoque muda costumes da aldeiaConversão de índios no Oiapoque muda costumes da aldeia
Em quase 50 anos a evangelização na aldeia Kumenê, que fica na reserva Uaçá, em Oiapoque (AP), extremo norte do país, mudou os costumes e tradicionais dos índios que ali vivem. São quase 2.000 pessoas, a maioria delas, segundo o cacique Azarias Ioio Iaparrá, 50 anos, já se declaram evangélico e frequentam a única igreja da aldeia, um templo da Assembleia de Deus.
Os índios da reserva são da etnia Palikuré e os primeiros missionários viajaram até eles (20 horas de viagem para chegar na aldeia navegando por três rios do Amapá) eram americanos que começaram a falar sobre Jesus e Salvação.
Até então, como relembra o pastor indígena Florêncio Felício, 55 anos, os índios entendiam que Deus era a natureza. “Os missionários explicaram pra gente que Jesus era o único salvador e que Deus fez o céu e a terra. Primeiro não acreditamos muito, mas depois começamos a aceita a palavra e fomos nos batizando nas águas”, disse que ele se converteu aos 25 anos de idade.
A AD onde os Palikuré realizam os cultos foi construída na década de 1990 e aos poucos a conversão dos índios tem mudado o comportamento dos índios e principalmente seus costumes, o que divide a opinião entre evangélicos e não evangélicos.
Uma das primeiras mudanças percebidas é a distância entre as casas. “Cada família tinha a própria aldeia, mas depois dos missionários passamos a viver mais próximos, como se fosse uma única família”, relatou o cacique.
Além disso, outras coisas mudaram: as pessoas não circulam mais nuas pela aldeia, as danças típicas acabaram, não tem mais feitiçaria de pajés e não há mais caxixi, bebida com teor alcoólico feita com mandioca fermentada e saliva.
O dialeto dos índios de Kumenê é o palikur, mesmo sabendo falar português eles continuam usando esta língua para se comunicar e realizam os cultos nesse dialeto.
As bandas que tocam na igreja, inclusive, cantam músicas em palikur. Um dos principais grupos de louvor se chama “Missão de Gideão” formado há 20 anos. Um dos membros da banda disse à Rede Amazônica, transmissora da Globo na região, que o sonho do grupo é gravar um CD.
“Missão de Gideão” tem mais de 100 músicas religiosas compostas na língua materna da aldeia, mas para gravar um CD é necessário ter muito dinheiro, não apenas para o trabalho de gravação, mas também para levar todos os integrantes da banda para Macapá em uma viagem que demora mais de 12 horas. Com informações G1

“O Estado passou a se servir da população”, diz Pastor Everaldo

Ele comentou suas propostas para governar o Brasil, dando prioridade para a renegociação da dívida interna
“O Estado passou a se servir da população”, diz Pastor Everaldo"O Estado passou a se servir da população"
O pastor Everaldo, candidato à presidência do Brasil pelo PSC, concedeu uma entrevista à revista Época falando sobre assuntos políticos diversos, como o rompimento com o Partido dos Trabalhadores (PT), a quem seu partido apoiou em 2010.
Uma das principais razões foi a decepção com o governo Dilma. “Desde 2002, acreditamos que as propostas colocadas em prática eram boas para a população brasileira. Após a eleição da atual presidente, o partido viu se deteriorar todas aquelas coisas boas feitas pelo Brasil e entendeu que teria candidatura própria”, disse Everaldo.
A pior crítica do candidato é a mudança do sistema, pois o Estado passou a ser servido pela população, no lugar de servi-la. “O Estado, que deveria servir à população, passou a se servir da população. O Estado ficou aparelhado para atender a uma agremiação partidária. Houve uma concentração da renda com o governo federal. Os municípios ficam com quase 13% da receita; os Estados, com 22%; e o governo federal, com 65%”, disse.
O vice-presidente do PSC também criticou a distribuição dos valores arrecadados pelos impostos no Brasil: ” Você pega o orçamento da União, R$ 2,488 trilhões, tem 4% para educação, 4% para saúde e 44% para pagamento de serviços da dívida e juros”, afirma lembrando que o atual governo tem 30 mil cargos em 39 ou 40 ministérios.
“A família brasileira hoje trabalha mais de 150 dias por ano para pagar impostos. O governo não presta serviço nem de Terceiro Mundo. É de submundo. A inflação que há hoje no país é provocada pelo governo.”
Para resolver essa situação, o Pastor Everaldo, que tem – segundo pesquisas – 4% das intenções de voto, afirma que irá diminuir o número de ministérios. “Defendemos um Estado efetivamente mínimo. Cortando na carne e fazendo uma renegociação da dívida interna”, disse.
“Veja bem: 44% do orçamento para pagamento da dívida. É como se uma pessoa que ganha R$ 1.000 pegasse R$ 440 e pagasse juros e dívida. Como consegue sobreviver?”, questiona ao complementar sua ideia.
Durante a entrevista Everaldo falou sobre o desejo de privatizar algumas estatais, incluindo os presídios brasileiros imitando casos de sucesso de outros países. Ele também comentou que é contra o casamento gay e contra a legalização do aborto

JOCUM RECIFE PROJETO SOU CONTRA video para escolas e igrejas