quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Carta aberta aos cristãos que seguem rumo ao “desigrejismo”

Carta aberta aos cristãos que seguem rumo ao “desigrejismo”Carta aberta aos cristãos que seguem rumo ao “desigrejismo”
Chega de falar daquilo que “todo mundo” está falando quando o assunto são críticas à Igreja. É claro que muitos fatores, dentre eles o “politicamente correto” – a reinvenção da hipocrisia secular – e hetorodoxias, como o “evangelho da prosperidade”, enraizaram-se rápida e profundamente no seio eclesial.
Isto criou uma espécie de “baixo clero”, um movimento espontâneo, “paraeclesiástico”, que tem arregimentado muitos cristãos descontentes com os modelos mais tradicionais do evangelicalismo. Entre os líderes destes dissidentes, encontram-se aqueles que, outrora, foram alguns dos mais ardorosos defensores do modelo eclesial tradicional, com suas ligações e trâmites inter e transdenominacionais, as quais, diga-se de passagem, ainda vigoram na gigantesca maioria das denominações dos dias atuais.
Porém, os “revoltosos” das ilações da Igreja e seus desdobramentos não são caracterizados apenas por sua animosidade, mas – e, talvez, principalmente -, por seu estilo de vida cool, sua suavidade reflexiva quanto às obrigações cristãs e outras características próprias da Igreja. A própria hermenêutica bíblica de grande parte destes “revoltosos” tornou-se mais “suave”, mais aberta a leituras que, anteriormente, de forma alguma flertariam com o evangelicalismo nacional.
Isto tem causado muita confusão nas mentes dos que não são cristãos evangélicos, pois, se à Igreja já faltava uma identidade nacional, agora isto se tornou um sonho quase utópico. Mesmo a nova “Aliança Evangélica Brasileira” parece ser uma Agenda que nasceu morta: perdendo membros a cada dia, pelos mais diversos motivos, o ostracismo dos que insistem no projeto tem falado mais alto do que as adocicadas e inexpressivas palavras que são frequentes nos encontros dos que a compõem.
Em contrapartida, o modelo evangelical tradicional, pentecostal ou histórico, também sofre com constantes (e crescentes) divisões, denúncias que envolvem líderes famosos e que, inevitavelmente, enfraquecem a imagem da Igreja através de suas muitas instituições: e o pior de tudo é que o Evangelho fica obstruído pela imagem institucional das denominações evangélicas – e de todas as suas contradições.
Ostentação de líderes megalômanos e a abertura para o chamado “neopentecostalismo” ou, como dizia ou saudoso Bp. Robinson Cavalcanti, “pseudo-pentecostalismo”, também têm contribuído para o arrefecimento da fé em relação à “instituição” eclesiástica de um modo geral, principalmente de uma classe média, cuja massa cresce a cada dia, tem mais acesso à informação e não aceita qualquer balela como “conversa espiritual”.
O último Censo do IBGE mostrou que, curiosamente, a IURD de Edir Macedo sofreu um decréscimo, na última década, de algumas dezenas de milhares de fiéis. Em contrapartida, a Convenção Batista Brasileira, igreja de tradição histórica (i.e., não pentecostal), teve um acréscimo de membros na última década, constituindo-se, excepcionalmente, como a segunda maior denominação do Brasil, perdendo para a Assembléia de Deus (pentecostal). Apesar das muitas controvérsias destas denominações, ambas, segundo o IBGE, experimentaram crescimento quantitativo. Mas o fato é que, curiosamente, aumentou exponencialmente o número de “desigrejados”, isto é, de pessoas que se auto-proclamam “evangélicas”, mas que não frequentam uma igreja de maneira fixa, ou seja, não são membros de qualquer denominação.
Essa massa de “desigrejados” – uma igreja à parte, diga-se de passagem – tem constituído características próprias, às vezes um pouco contraditórias, posto que tal massa é tão grande que temos, agora, de separar os descontentes e “separados” pelos diversos motivos que os fizeram abandonar os modelos eclesiásticos tradicionais. É um fenômeno que em nada é parecido com a “Reforma” protestante. A Reforma produziu, sim, movimentos contrastantes até, mas todos eram unidos pelo desejo profundo de uma genuína e universal reforma nos dogmas da dominante Igreja Romana. O “separatismo” atual é mais fruto de frustração pessoal do que de consciência doutrinária: a população evangélica nacional, seja de “igrejados” ou de “desigrejados” parece só ter em comum a desagradável característica de não ser muito apegada à leitura da Palavra, fenômeno que castiga a Igreja e que, por si só, serviria para explicar em parte o panorama caótico pelo qual o evangelicalismo brasileiro tem passado.
As estimativas, ao meu ver, não são boas. As cisões parecem aumentar, assim como aumentam os egos dos líderes megalômanos e suas cada vez mais beligerantes homilias. O “baixo clero” evangélico, o evangelicalismo lightdiet ou como “menos calórico” queiramos chamá-lo, é, além disso, “ensosso” espiritualmente. São líderes de índole duvidosa, subindo em púlpitos (que eles não querem que sejam chamados de púlpitos), em igrejas (que eles não querem que sejam chamados de igrejas), fazendo pregações (que eles não querem que sejam chamadas de pregações) que revelam toda a profusão de sua frustração existencial e espiritual: Jesus, na boca de vários destes, é-nos revelado mais como um hippie transloucado e subversivo do que como o Senhor e Salvador, o Messias prometido, conforme profetizado pelo Antigo Testamento e confirmado nos Evangelhos, do Novo.
Em meio a esta panacéia, então, o que fazer? Como Pastor, asseguro-lhe, prezado internauta (se o seu caso for o de estar procurando uma “via do meio”): orar, orar e orar a Deus, para que Ele o oriente e o abençoe em sua busca por um lugar no qual você não apenas se identifique, mas que se identifique com você! Sim, posto que comunhão eclesial é feita pela sinergia da membresia e, principalmente, pelo “alimento espiritual” vindo do púlpito cristão!
Saiba que existem, sim, movimentos, igrejas e Pastores sérios, comprometidos com a simplicidade e pureza da PALAVRA DE DEUS, acima de qualquer outra coisa. Que não transformaram seus respectivos ministérios em negócios, que sabem dividir as ocasiões, que não devoram as carnes das ovelhas, seja através dos berros histéricos do neopentecostalismo, seja através da hipocrisia velada dos enfadonhos movimentos “históricos”.
Há, sim, um REMANESCENTE fiel ao Senhor Deus que não quer vã glória para si, ou sonhos megalômanos, mas que a bandeira do Reino de Deus seja arvorada com mais intensidade nos corações do que nos altos dos montes.
Peço a Deus, diariamente, para estar incluído sempre nesta “via do meio”.

Artur Eduardo

Graduado em Teologia e Filosofia. Pós graduado em Doc. do Ensino Superior, Teologia Bíblica e Psicopedagogia (FATIN). Mestre em Filosofia (Univ. Federal de Pernambuco). Doutorando em Filosofia (Univ. Federal de Pernambuco). Diretor do IALTH (Inst. Aliança de Linguística, Teologia e Humanidades). Pastor da IEVCA (Igreja Ev. Aliança).

Novos vídeos mostram Bauer negociando com Patrícia e telefonema de Feliciano

Foi divulgado nesta quinta-feira (11) a íntegra de um vídeo gravado no lobby do hotel de São Paulo onde se hospedou Patrícia Lélis durante os dias em que afirmou ter sido sequestrada. Na conversa, gravada por Emerson Biazon, fica evidente que o chefe de gabinete de Marco Feliciano, Talma Bauer, estava negociando o silêncio da jovem.
Ao mesmo tempo que põe definitivamente por terra a versão da estudante de jornalismo em depoimento à polícia. Além de não estar sendo vítima de coação e cárcere privado, ela demonstra estar envolvida em uma negociação de valores que denota extorsão. Embora não seja dito explicitamente para que serviria os 50 mil reais mencionados, fica claro que ela só recebeu parte do dinheiro.
A Coluna Esplanada, blog de política que vem divulgando fotos, áudios e vídeos sobre o caso desde o início do mês, mostra agora um vídeo de 12 minutos no mínimo comprometedor. Bauer conta como já “resolveu” problemas de outros pastores.
O assunto conversado entre ele, Patrícia e Emerson é o repasse de dinheiro a Artur Mangabeira, que serviu como intermediador da negociação em nome da jovem. Ao saber que fora enganada, Lelis dispara: “O valor é os dez (sic)…. pilantra, quer passar a perna em mim? Eu quero ele morto!… Eu quero pegar ele, quero arrastar a cara dele no chão”.
Depois, ela pede que o assessor do deputado faça alguma coisa para vingar a suposta traição. Ele afirma que não irá matar, mas apenas “dar uns tapas”. A certa altura é dito que o montante era para que Feliciano ‘a deixasse em paz’.
O jornalista Leandro Mazzini, que assina a Coluna Esplanada vem insistindo desde o início que Patrícia Lelis pediu R$ 300 mil ao deputado, que seriam pagos em 6 parcelas de 50 mil.

Vídeo desmentiria Feliciano

Em outro vídeo divulgado pelo jornalista e provavelmente gravado por Emerson Biazon, é possível ver Talma Bauer passando seu celular para Patrícia, dizendo “É o Marco”. No início, ela demonstra contrariedade em falar com o deputado, mas acaba concordando.
A roupa que a estudante veste é a mesma que aparece usando no segundo vídeo gravado por ela “desmentindo” que tenha sido agredida ou assediada pelo parlamentar.
Compare:
Embora a qualidade do áudio seja ruim, é possível ouvi-la dizendo “Oi, Feliciano”.
Em se confirmando que se tratava de uma ligação do próprio deputado, seria uma contradição direta com a versão dele sobre todo esse caso, dada na única ocasião que se manifestou publicamente sobre as acusações contra si. No vídeo, divulgado no sábado (6) ao lado da esposa, ele diz que não tinha conhecimento das atividades do seu chefe de gabinete. 
Na ocasião, afirma que as denúncias eram uma invenção da estudante, e que a perdoava. Também pediu que as pessoas não o condenassem “antes do tempo”.

Polícia sabe que Patrícia mentiu

Nos dois Boletins de Ocorrência registrados, um em São Paulo e outro em Brasília, as versões dados por Patrícia Lélis dos fatos vem sendo desmentidas pelas evidências que foram divulgadas pela imprensa.
O delegado Luís Hellmeister, que lidera a investigação na capital paulista, descarta a possibilidade que a jovem foi mantida refém em um hotel e forçada a gravar os vídeos negando que Feliciano tenha tentado violentá-la.
O delegado diz ainda que imagens das câmaras do hotel onde ela se hospedou em São Paulo mostram Bauer, abraçando a jornalista no saguão. Em outro momento, a jovem recebe a visita do namorado. Após analisar essas imagens e áudios, o delegado é categórico: “Ela passa a ser investigada. Ela mentiu para burro aqui”.
Segundo o policial, há comprovação que nas datas que dizia estar sob sequestro, Patrícia foi ao shopping fazer maquiagem e compras. Também esteve na Avenida Paulista passeando com o namorado. Há fotos da jornalista no carro onde gravou o primeiro vídeo e numa churrascaria com Bauer, sempre em clima amistoso.
O deputado pastor Marco Feliciano tem preferido não se manifestar sobre o caso, mas diante dos novos fatos, fica evidente que ele deve explicações do motivo pelo qual seu assessor entregou o dinheiro a ela se não havia nada de anormal. Também precisa esclarecer por que teria continuado falando com ela depois de todas as acusações já serem públicas.
A investigação do suposto estupro está sendo realizada em Brasília. Não existem novas evidências do caso. A polícia já pediu as imagens do prédio ocupado pelo parlamentar, onde Patrícia garante ter sido assediada.
O advogado dela, José Carlos Carvalho, mantém o argumento que sua cliente foi coagida a todo momento, inclusive durante os momentos em que aparece nos vídeos e áudios gravados por ela e por Emerson mostrando os encontros com Bauer.

Marco Feliciano divulga vídeo mostrando “armação” contra ele

Depois de semanas de silêncio, o pastor Marco Feliciano resolveu se manifestar sobre todas as acusações feitas contra ele por uma estudante de jornalismo de 22 anos no início do mês. A jovem diz ter sido vítima de agressões e assédio sexual no dia 15 de junho, no apartamento do parlamentar em Brasília. Usando as redes sociais, ele publicou um vídeo onde apresenta um resumo das maiores contradições do caso e também uma campanha para comprovar sua inocência.
Reunindo depoimentos em vídeo, a maior parte do programa Conexão Repórter do SBT, destaca uma declaração do jornalista Alexandre Garcia e uma do delgado que investiga o caso.
A produção mais se assemelha ao trailer de um filme. O narrador conduz a história usando uma entonação dramática, onde os principais pontos são destacados. Ele não cita a estudante pelo nome, mas mostra várias vezes o seu rosto.
O assunto vem ocupando espaço na mídia e gerou uma série de campanhas contra o pastor, que sempre foi conhecido pela sua defesa da família tradicional. Feliciano vinha dizendo que não falaria sobre o caso, obedecendo orientação de seus advogados. Agora divulga esse vídeo, que foi cuidadosamente produzido.
Ao longo de cerca de 5 minutos, são apresentadas as contradições da principal acusação – a hora e o local do pretenso estupro. Há registro de câmaras de segurança que mostram Marco Feliciano em uma reunião no Ministério do Trabalho na hora em que a estudante diz que estava com ele.
Também ressalta que é necessário se registrar na portaria antes de subir para os apartamentos funcionais. Não há registro da visita da acusadora no 15 de junho. Ao fazer os Boletins de Ocorrência (BOs) na polícia de São Paulo e de Brasília, ela não forneceu o endereço correto.
A narração diz a certa altura que foi tudo “um jogo sujo da pior espécie”, classificando a situação como “Um ataque cruel contra um homem e a sua honra”.  Reflete basicamente o ponto de vista do congressista: trata-se da história da “jovem que tentou seduzir o pastor e ouviu um não” e por isso “procura vingança”.
O material diz que Talma Bauer, assessor de Feliciano, agiu por conta própria, cedendo à chantagem e não comunicou o congressista do que estava ocorrendo.
No final, destaca a comparação feita por Feliciano de sua situação com a história bíblica de “José do Egito”, que foi acusado injustamente de um crime e acabou pagando por ele.
“A verdade não depende de retoques”, afirma o narrador na parte final da produção. Ele sentencia: “Pastor Marco Feliciano, você provou sua inocência!”. Aproveita ainda para lançar a campanha que usa a hashtag #somostodosFeliciano e uma página de Facebook criada para divulga-la.
A investigação da polícia civil de São Paulo de fato já descartou as denúncias da jovem que teria sito mantida em cárcere privado por Bauer e outras duas pessoas. O delegado responsável pela apuração dos fatos já havia avisado que a estudante poderá responder por falsa comunicação de crime e extorsão.
Existem vários vídeos gravados por Emerson Biazon, que serviu como uma espécie de intermediário no que parece ser um caso claro que extorsão.
Contudo, ainda falta por parte do pastor Marco Feliciano uma explicação mais clara sobre o motivo de seu assessor ter dado tanto dinheiro para “por uma pedra” sobre algo que não ocorreu.

Mais uma denominação evangélica se junta a movimento antissemita

Mais uma denominação evangélica se junta a movimento antissemita


A Igreja Evangélica Luterana da America (ELCA) aprovou uma resolução pedindo ao governo dos EUA que interrompa toda ajuda financeira dada a Israel se os “assentamentos” continuarem sendo construídos nas regiões da Judéia e Samaria.
Também exigem que Israel acabe com sua “ocupação” e reconheça a existência de um Estado palestino. Os luteranos também pedem que o presidente Barack Obama não vete o pedido de adesão plena do Estado da Palestina na Organização das Nações Unidas.
De acordo com o Breaking Israel News, durante a assembleia trienal da denominação, realizada este ano em Nova Orleans, o pedido foi aprovado por uma margem extremamente ampla. Foram 751 votos a favor e apenas 162 contra. Atualmente, eles congregam cerca de 4 milhões de pessoas, em 10 mil igrejas espalhadas por todo o país.
A denominação passou uma resolução em separado, subscrevendo o movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), pedindo que se baseie no “investimento para o fundo de responsabilidade social”, que essencialmente significa tirar dinheiro de Israel e investir “na Palestina e outras áreas com poucos recursos, onde as violações dos direitos humanos causam um impacto substancial sobre o bem-estar de todas os habitantes”.
As resoluções foram inicialmente promovidas por um grupo anti-Israel dentro da igreja luterana, chamado Isaías 58. Eles declaram que seu objetivo é “assegurar que a igreja não está lucrando com os abusos dos direitos humanos, incluindo a ocupação militar de Israel de terras palestinas que já dura meio século”.
Conheça mais sobre os prejuízos causados pelo BDS (aqui).

Outras denominações anti-Israel

A declaração da ELCA também diz estar orgulhosa de se juntar a outras denominações contrárias a Israel, dizendo que agora se juntam ao “crescente número de igrejas norte-americanas que endossaram atos de consciência econômica em apoio à liberdade palestina e aos direitos humanos, incluindo a Igreja Metodista Unida, a Igreja Presbiteriana dos EUA, a Igreja Unida de Cristo, entre outras”.
Na verdade, embora a Igreja Metodista Unida tenha críticas a Israel, em sua assembleia em maio, a igreja votou contra quatro resoluções pró-BDS.
Entre os movimentos anteriores, tiveram maior destaque:
2005 – Igreja Presbiteriana dos EUA (PCUSA) adere ao BDS
2006 – A Comunhão Anglicana – que reúne as Igrejas Episcopais do Reino Unido – aprova o BDS contra Israel
2010 – Conselho Mundial de Igrejas pede boicote de produtos de Israel
2011 – A Igreja Unida do Canadá decide pelo boicote
2015 – A Igreja Nacional da Finlândia, de origem luterana, anuncia seu boicote

Corrente contrária

Na corrente contrária, vários ministérios e denominações norte-americanas estão entre os principais defensores de Israel. A Igreja Batista do Sul aprovou uma resolução pró-Israel em junho, que condenou o BDS e afirmou que a igreja firmemente “apoia o direito de Israel a existir como um Estado soberano.”
O pastor John Hagee, líder da organização Cristãos Unidos por Israel (CUFI), classificou de “equivocada” a decisão de cristãos serem anti-Israel. “Nossos valores cristãos exigem que tenhamos compaixão por aqueles que sofrem. Mas se você culpar Israel pelo sofrimento dos palestinos, você ignora a realidade deste conflito”, sublinhou.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Conexão Repórter Marco Feliciano x Patrícia Lélis

Aos 9 anos, cristã ganha prêmio na TV e doa dinheiro para missões

Lucy Chelton tem apenas 9 anos. Ela é filha do pastor da Igreja Metodista Unida de Sellersville, na Pensilvânia. Como sempre gostou de cozinhar, decidiu participar do programa ‘Chopped Junior’, do canal de TV a cabo Food Network.
O programa é uma competição de culinária para crianças, ao estilo Master Chef Junior, apresentado no Brasil. O prêmio para o vencedor é 10 mil dólares. A final foi ao ar neste domingo (14). Além do dinheiro, Chelton recebeu um uniforme personalizado com o nome do programa.
Ela surpreendeu a todos quando avisou que dividiria o dinheiro com a missão FISH, uma abreviação de “Fellowship In Serving Humanity” [Comunidade de Serviço à Humanidade]. Além de pregar o evangelho eles fazem um trabalho social, distribuindo alimentos, roupas e material escolar para famílias de baixa na região onde ela mora.
Durante o episódio final, Chelton foi vista incentivando as outras crianças, numa demonstração que não os via como concorrentes. Ela derrotou quatro competidores de sua mesma faixa etária, no desafio final em que precisava preparar uma refeição e uma sobremesa em apenas 30 minutos. Ela recebeu o primeiro prêmio, sendo muito elogiada pelos jurados.
Os pais de Lucy, Eric e Miki, ficaram muito felizes com a decisão da menina de compartilhar o prêmio. Ele é co-pastor na igreja e a mãe é a diretora musical. Ela também tem uma irmã mais velha, Belle, 11 anos.
Na parte das entrevistas, após o final do episódio, ela disse que aprendeu a cozinhar com o pai. Afirmou que gosta de servir as pessoas e por isso seu sonho é abrir um restaurante. Com informações deGospel Herald

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