quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Bispo da IURD pede para telespectador que não tiver água, consagrar pinga



A consagração do copo com água é um dos pontos principais do programa “Fala que eu te escuto” da Rede Record.
O programa é o principal investimento da Igreja Universal do Reino de Deus na TV aberta e ocupa as madrugadas da emissora.
Apresentado pelos bispos Marcio Carotti e Edgard Brum, o programa leva debates sobre assuntos atuais e sempre traz uma mensagem de esperança aos telespectadores.
O ponto alto é a oração final, onde eles consagram um copo com água e pede para que o telespectador tome aquela água simbolizando a benção de Deus.
Mas e se o telespectador não estiver com um copo de água próximo? O bispo Marcio Carotti “permitiu” que outras bebidas sejam usadas e causou polêmica.
“Tudo o que fazem com fé é abençoado, se você não tem um copo com água, o que você tem aí é vodka, se você tem aí é pinga, cachaça… coloque aí do lado que eu vou consagrar”, disse ele.
Assista:

Comentando sobre as ações genocidas do Estado Islâmico

NBC. 

Antes de serem decapitados, cristãos clamaram pelo nome de Jesus




Antes de serem decapitados, cristãos clamaram pelo nome de JesusAntes de serem decapitados, cristãos clamaram pelo nome de Jesus





Em fevereiro de 2015, o mundo todo soube da execução de 21 cristãos egípcios numa praia da Líbia. O vídeo com as imagens deles caminhando, vestindo macacões laranja, tornou-se um símbolo da intolerância religiosa do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
O título do vídeo divulgado pelo EI já continha uma ameaça: “Uma mensagem assinada com sangue para a nação da Cruz”. Segundo a advogada e ativista pelos direitos humanos Jacqueline Isaac, a maior parte do material não foi exibido pelos meios de comunicação.
Eles evitaram mostrar o momento em que as vítimas se negam a se converter ao islamismo. Alguns dos cristãos fizeram ali suas últimas orações. Quando estavam prestes a ser decapitados, todos gritaram em uníssono “Ya Rabbi Yasou”, uma invocação comum entre os cristãos egípcios, que significa “Ó, meu Senhor Jesus.”
O especialista em terrorismo e autor de livros sobre o assunto Walid Shoebat, esclarece: “Em outras palavras, a eles foi dada a opção de se converter ao Islã ou morrer. E todos se recusaram, sendo fiéis até à morte”.
Isaac participou este mês de uma reunião sobre “Estado Islâmico e minorias religiosas”, promovida pelo Comitê de Relações Exterior do Congresso dos EUA, onde ela denunciou a dificuldade do governo em tratar o que acontece no Oriente Médio como genocídio de cristãos.
A advogada explicou que esteve no Egito e visitou as famílias de 15 daqueles homens mortos na Líbia. “Fiquei impressionada com a fé deles”, disse ela ao site cristão CNS. “Sendo cristã, pensei como seria se eu estivesse naquela situação. Ouvi os pais deles dizendo: ‘Graças a Deus hoje [meus filhos] estão no céu’.”
A ativista destacou a história de um dos 21 egípcios que foram para a vizinha Líbia atrás de trabalho e acabaram capturado e mortos pelos jihadistas. Poucos dias antes de ser decapitado, ele havia pedido à sua esposa que independentemente do que acontecesse com ele, seus filhos deveriam aprender “sobre a fé em Jesus Cristo.”
A esposa desse homem, que não teve o nome revelado, disse que ele sabia que era perigoso e que podia não voltar vivo, mas sua preocupação principal era com o futuro dos filhos.
A senhora Isaac afirma que também esteve no Iraque, onde, por causa da perseguição muitos yazidis estão se convertendo. “Eu vi isso no Iraque, onde um grupo de yazidis encontrou uma igreja cristã e recebeu apoio de todos, que lhes ofereceram abrigo e cuidado… [As minorias] estão lutando; estão dando tudo o que têm”.
O missionário líbio Shahid (nome trocado por questões de segurança), contou no programa cristão Leading The Way, que batizou muçulmanos convertidos na mesma praia da Líbia onde cristãos coptas foram decapitados pelos extremistas do Estado Islâmico.

Hungria é primeiro país a ajudar oficialmente os cristãos perseguidos

O governo da Hungria anunciou a criação de um departamento para ajudar os cristãos perseguidos. Com um orçamento inicial de € 3 milhões [cerca de R$11 milhões], o objetivo é auxiliar pessoas que precisam lidar, sobretudo, com violência e opressão dos radicais islâmicos.
Em agosto, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, reuniu-se com o Papa Francisco e diferentes patriarcas do Oriente Médio. Acredita-se que isso tenha sido um fator decisivo para que a atual administração criasse essa subsecretaria dentro do Ministério dos Recursos Humanos. Ele será dirigido por Tamás Török, que até recentemente era vice-embaixador da Hungria na Itália.
“A Hungria há anos trabalha silenciosamente nas zonas de perigo do Oriente Médio… Esta é a continuação de uma política que está em vigor há muito tempo”, disse Eduard von Habsburg, embaixador da Hungria junto à Santa Sé. Ele acrescenta que tanto o premiê Viktor Orbán quanto o ministro de Recursos Humanos, Zoltán Balog são “pessoas de fé”. Sabidamente, ambos pertencem a igrejas evangélicas reformadas.
Habsburg acrescentou que o compromisso da atual administração de fornecer ajuda para os cristãos perseguidos foi reforçada após contatos com líderes influentes da igreja na Europa, como o cardeal Christoph Schönborn, da Áustria e outros patriarcas do Oriente Médio.
Conforme vem sendo amplamente noticiado, as minorias cristãs, especialmente na Síria e no Iraque, estão encolhendo drasticamente por serem os alvos preferenciais do Estado Islâmico.
Por exemplo, eram mais de 1 milhão de cristãos no Iraque antes do início da guerra em 2003. Hoje, acredita-se que não cheguem a 400.000. Como não há estatísticas oficiais, pode ser um número bem menor que esse. Com informações de Christian Daily

Pastor paquistanês refugiado no Brasil conta sua história

Pastor paquistanês refugiado no Brasil conta sua história


A lei de blasfêmia no Paquistão faz a minoria cristã se tornar ainda mais refém da maioria muçulmana. Foi isso que aconteceu com um pastor paquistanês que buscou refúgio no Brasil.
Masih vivia em uma cidade no Estado de Punjab, no sudeste do Paquistão, sendo pastor de uma igreja presbiteriana com aproximadamente 3 mil membros.
Mas certa vez ele foi procurado por um muçulmano que tentou convertê-lo por três vezes. Pela negativa, ele acusou o pastor de ofensa e entrou na justiça querendo receber US$ 70 mil (cerca de R$ 220 mil).

Foram quatro anos de processo até que o juiz conseguiu baixar o valor da multa para um preço que Masih pudesse pagar.
Mas o caso não parou aí. “O meu acusador chamou um bando de fanáticos que me atacaram na minha casa. Me bateram na frente dos meus filhos e da minha esposa. Quando cansaram, disseram que iriam me acusar de blasfêmia”.
A acusação de blasfêmia pode levar uma pessoa à morte, principalmente em Punjab, estado onde a lei é mais severa e a maior prova é o que fazem com Asia Bibi que desde 2010 enfrenta o medo de ser executada a qualquer momento.
O pastor S. Masih, 41 anos, precisou deixar seu país e veio sozinho para o Brasil deixando lá sua esposa e seus filhos.
“Não escolhi o Brasil. Eu não conhecia nada daqui. Tinha pedido visto para a Tailândia, porque era mais perto e mais fácil, mas minha avó morreu na época e o visto venceu. Mas eu precisava sair”, disse ele em entrevista à BBC Brasil que fala português.
Ele chegou ao nosso país em 2013 e foi acolhido pela igreja presbiteriana e hoje atua como pastor na igreja do bairro da Penha, na zona leste de São Paulo.
“Ele teve uma boa aceitação na igreja. Quando escutam a história dele, as pessoas o acolhem bem. Masih acaba conscientizando os fiéis sobre o que acontece com os cristãos em outros lugares do mundo”, disse o Amaury Costa de Oliveira, que há cinco anos acompanha as igrejas perseguidas na Ásia e Oriente Médio e que se interessou pela história de Masih.
Mas agora o pastor tenta juntar dinheiro para visistar sua família no Paquistão e trazer sua esposa e filhos para o Brasil. Ele também precisa ver sua mãe que está doente, seu pai morreu ano passado e a distância deixou o pastor abalado.
“O dia que ele faleceu me machucou muito. Você deixa seu pai, ele te dá um abraço e um beijo de despedida, com a promessa de um reencontro em breve. Mas ele não estará mais lá. A perseguição destrói tudo dentro de você.”
Através da ONG Preparando o Caminho o pastor Amaury está buscando arrecadar o dinheiro para que o pastor possa voltar ao seu país e trazer sua família.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Estado teológico x Estado científico

Hoje, no ambiente universitário, vigora insaciável repulsa ao pensamento judaico-cristão, apontado como estrutura retrógrada que freia o progressismo.

Estado teológico x Estado científico

Estado teológico x Estado científico


O positivismo, filosofia desenvolvida pelo francês Auguste Comte, que teve importância inequívoca na história brasileira (o lema de nossa bandeira – Ordem e Progresso – deriva de sua influência), buscava transportar o método científico para o estudo das ciências sociais.
Influenciado por Henri de Saint Simon, pai do socialismo utópico, Auguste Comte projetou transformar o estudo da sociedade numa espécie de supraciência, que transcendesse e ultrapassasse todas as outras.
Comte acreditava que a sociedade humana podia ser estudada sob o prisma dos três seguintes estados:
– Estado teológico
– Estado metafísico
– Estado científico
A meta a ser ambicionada era atingir o último estado, o científico, em que a sociedade teria superado toda a conjuntura não racional, focada e pautada numa ótica em que a ciência e o racionalismo contemplassem todas as áreas da existência.
Para Comte, até a Revolução Francesa, a humanidade viveu no estado teológico, em que a vontade de(os) Deus(es) pairava acima de todas as coisas.
O status seguinte, o estado metafísico, foi atingido após a Revolução, onde começou o processo transitório para o estado elevado. Nesta fase, as ideias seculares e iluministas suplantaram o trevoso estado anterior, mas ainda, sem atingir o estofo completo para a chegada do estado em que todas as regras fossem ditadas e determinadas pela ciência.
Tal estado seria conquistado a partir da intensificação do racionalismo, com a ruptura com os elementos que remetiam ao estado anterior.
Após a morte de Auguste Comte, a sociologia, ciência tanto ambicionada por ele, recebeu doses cavalares de marxismo e migrou para o caminho visto hoje em todos os ramos das ciências sociais.
A repulsa ao cristianismo foi elevada à enésima potência, fazendo com que os primeiros rudimentos sociológicos do positivismo parecessem carinhos diante do que a esquerda acadêmica tentaria fazer com o cristianismo.
Hoje, no ambiente universitário, vigora insaciável repulsa ao pensamento judaico-cristão, apontado como estrutura retrógrada que freia o progressismo.
O que nos permite constatar, que, mesmo sem saber, Comte lhes deu a senha, ao descrever os três estados.
O cristianismo, a despeito de seus detratores, permanece, entretanto, a secularização da sociedade ocidental, overdosada de doutrinação politicamente correta – e sempre à esquerda – nos permite a clara percepção de que, mesmo as nações com maior volume percentual de cristãos, estão mais próximas do estado racional-científico de Comte do que de um estado teológico, em que Deus, sua lei e preceitos, vigoram como prioritários.
Nações que ostentam mais de metade de sua população como cristã, são, na verdade, ao menos no século atual, cheias de cristãos meramente nominais, sem qualquer comprometimento com a sã doutrina.
Preferem o evolucionismo à verdade bíblica, a concessão a toda sorte de pecados à firmeza bíblica.
Cada cristão pode optar por presidir sua vida por uma das premissas opostas propostas por Comte. Você pode, a despeito das ações ateístas de um mundo secularizado, fazer de si mesmo um refúgio de estado teológico, ou preferir dar ares materialistas à sabedoria que homem algum atingirá.
Escolher o Estado teológico não é renegar os benefícios advindos do desenvolvimento científico, que beneficiam e facilitam nossa vida, nem advogar pela incultura. É apenas optar em viver cada dia de sua vida, colocando a Palavra de Deus como Norte que supera qualquer doutrina humana.
E não esqueça que a morada preparada aos salvos, é um estado em que Deus reina permanentemente.
Auguste Comte o chamaria de estado teológico…

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Nova lei autoriza construção e restauração de igrejas no Egito

A construção e restauração de igrejas cristãs passou a ser autorizada no Egito nesta quarta-feira (30) após o parlamento do país aprovar uma nova lei.
Foram semanas de negociações com representantes de diversas igrejas e do governo que divergiram em vários pontos do projeto.
O texto aprovado “confirma e organiza o direito dos cidadãos cristãos egípcios a construir e restaurar as igrejas para garantir sua liberdade de celebrar todos os ritos religiosos”.
A informação foi passada através do comitê conjunto de assuntos constitucionais e legislativos, citado pela agência de notícias oficial “Mena”.
Além da construção e reformas, as igrejas estão autorizadas a possuírem cruzes no alto do edifício, assunto esse que gerou muita controvérsia. Em um país de maioria islâmica, muitos deputados discordaram que as cruzes irão distinguir os templos cristãos dos demais.
Mas mesmo com pontos positivos, a nova lei não agradou a todos. Em entrevista à agência EFE, o responsável do programa de Liberdade de Religião e Crença da ONG Iniciativa Egípcia pelos Direitos Pessoais, Ishaq Ibrahim, pontuou que mesmo com a lei as forças de segurança poderão proibir a construção de templos cristãos.
Isso porque, de acordo com o texto da lei, o governador será o responsável por permitir a construção das igrejas em sua província pensando em “preservar a segurança”, ou seja, ele terá todo o controle do assunto.
Para Ibrahim, esse ponto torna a lei sectária, pois “construir uma igreja deveria ser tão normal como construir uma mesquita”.
Os cristãos representam 12% da população no Egito, os cristãos coptas contam com cerca de 5.000 igrejas, mesmo assim faltam igrejas em muitos lugares tornando a construção de novos templos algo necessário no país.