domingo, 28 de julho de 2013

Gideões entrega Bíblias em universidade do Acre e levanta polêmica





Um professor escreveu um artigo criticando a abertura dada aos evangélicos e ligando a Bíblia com a homofobia.
No dia 1º de julho a reitoria da Universidade Federal do Acre (Ufac) enviou um comunicado aos professores e funcionários dizendo que no dia 3 representantes do ministério Gideões Internacionais estariam visitando a instituição para entregar exemplares da Bíblia.
“Ao cumprimentá-los cordialmente, informamos que no dia 03.07.2013, quarta-feira, os Gideões Internacionais estarão visitando todos os setores de nossa Instituição para realizar a entrega de Bíblias para nossos docentes, técnico-administrativos e discentes”, dizia o comunicado.
A informação gerou revolta no professor Gerson Albuquerque que escreveu um artigo para o Blog da Amazônia dizendo que a atitude, amparada pela reitoria da UFAC, fere a laicidade e desrespeita a comunidade.
“Ao acatar e formalizar por ato administrativo a distribuição de uma bíblia, panfleto, tratado ideológico, sonhos, quimeras, propagandas de governo ou fantasias de pessoas ou grupos de pessoas para toda a comunidade universitária, a reitoria da Ufac desrespeita essa comunidade, por tratá-la como se todos pertencessem a uma irmandade ou corporação de ofício que professa esse ou aquele credo”, escreveu o professor.
Na visão de Albuquerque, a instituição de ensino pública não pode permitir este tipo de atividade para poder respeitar os funcionários não cristãos e os ateus. O professor diz ainda que ao deixar que os Gideões Internacionais entreguem os exemplares da Bíblia a UFAC estaria fazendo “coro com todas as formas de intolerância, homofobias, preconceitos e curas gays em voga no Brasil de nossos dias”.

Leitores enxergam preconceito religioso

Nos comentários do Blog da Amazônia, onde o artigo foi postado, encontramos comentários de pessoas que entenderam o texto de Gerson Albuquerque como preconceito religioso, uma vez que os funcionários poderiam não aceitar o exemplar doado pelos representantes dos Gideões.
“A permissão foi concedida para que ocorresse a distribuição da bíblia nas dependências da instituição aos seus docentes, técnico-administrativos e discentes. Todavia, vale salientar, que não é obrigatória a aceitação do livro por ninguém”, escreveu Millano Gabáglio.
Para o internauta não há motivos para revoltas e nem a atitude fere a laicidade do Estado pois a doação de Bíblias não foi realizada por imposição de crenças. “Lamentável é o pensamento do professor que escreveu o artigo”, disse o leitor.
O leitor Fernando Fernandes também comentou sobre a forma como o professor universitário falou da distribuição de Bíblias dizendo que “o Estado laico deve sim permitir a distribuição de Bíblias em faculdades públicas, da mesma forma como deve permitir a utilização das praias para as oferendas a Iemanjá”.

Nova lei pode punir quem defende a Bíblia




Vereadores debatem como funcionará lei “contra o preconceito".
Nova lei pode punir quem defende a BíbliaNova lei pode punir quem defende a Bíblia
O Conselho da Cidade de San Antonio, no Texas está analisando uma proposta que pode criar um precedente político perigoso naquele que já foi “o maior país cristão do mundo”. Esse Conselho, que funciona como as Câmaras de Vereadores do Brasil, estuda uma proposta de lei que pode discriminar e punir quem crê na Bíblia.
Sob o título de ser “contra o preconceito”, a questão principal é a punição daqueles que demonstrarem publicamente qualquer forma de preconceito. Isso incluiria qualquer coisa dita contra os homossexuais, o que seria um problema para quem defende a Bíblia.
Os cristãos da cidade já se mobilizam, pois segundo o teor divulgado da nova lei, qualquer pessoa que for enquadrada nessa legislação não poderá, por exemplo, participar do governo da cidade.
O texto divulgado da lei diz: “Nenhuma pessoa poderá ser nomeado para um cargo ou ter uma ligação contratual, se a prefeitura entender que essa pessoa tiver, antes da nomeação, envolvida em discriminação ou demonstrou preconceito, por palavra ou ação, contra qualquer pessoa, grupo ou organização, seja por causa de raça, cor, religião, nacionalidade, sexo, orientação sexual, identidade de gênero, condição de saúde, idade ou deficiência”.
Ou seja, se um cristão declarar em um púlpito, numa rádio ou TV ou ainda em mídia impressa que a homossexualidade é pecado ou condenada por Deus poderá responder na justiça. Basta que um gay afirme se sentir ofendido e poderá abrir um processo alegando preconceito de “orientação sexual”. Também impediria que um cristão comprometido possa assumir qualquer cargo público na cidade, seja como conselheiro (vereador), prefeito, juiz, promotor ou algo de menor expressão. Isso incluiria pessoas que fazem negócios ou prestam serviço ao município.
Os opositores do projeto, na sua maioria líderes das Igrejas da cidade, defendem que a proposta viola os direitos de liberdade de religião, liberdade de expressão, além de contrariar a Constituição do Estado do Texas.
O pastor Charles Flowers, da Igreja Faith Outreach, é um dos líderes do movimento que tenta barrar a votação, ele disse ao site OneNewsNow que o conceito de “preconceito” é muito amplo e “pode significar qualquer coisa”. Já o pastor Steve, da Igreja Batista em Village Parkway, diz “os funcionários públicos cristãos da cidade serão muito prejudicados com isso.”
Mesmo com tanta controvérsia, o projeto será votado no mês que vem, segundo divulgou o Conselho da Cidade de San Antonio, em muitos aspectos, essa lei lembra alguns aspectos da PL 122 quetramita no Senado desde 2006.
De autoria da ex-senadora do PT, Marta Suplicy, ela “criminaliza a homofobia” e poderá ser votada ainda este ano, segundo anunciou o presidente do Senado, Renan Calheiros. Ele declarou recentemente que não esperará pelos senadores da bancada evangélica que tentam barrar a votação. “O processo legislativo caminha mais facilmente pelo acordo, pelo consenso, pelo entendimento. Quando isso não acontece, tem que submeter à votação, à apreciação. É o que vai acontecer em relação ao projeto da homofobia”. Com informações WND.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

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Padre Hosana



Padre Hosana


Padre mata bispo com três tiros à queima-roupa e quarenta anos depois é assassinado a pauladas
Era dia primeiro de julho de 1957. O padre Hosana de Siqueira e Silva, pároco da cidade de Quipapá, vai ao Palácio Episcopal, em Garanhuns, e bate à porta que é aberta pelo bispo Dom Francisco Expedito Lopes. Depois de um bate-boca (os dois estavam brigados), o padre dispara três tiros à queima-roupa no bispo, foge do local e se entrega aos religiosos do Mosteiro de São Bento.
Levado às pressas para o hospital, Dom Expedito morre na madrugada do dia seguinte. O caso abala Pernambuco, ganha manchetes de jornais em todo o Brasil e também repercute no exterior. O padre assassino é capturado pela Polícia e transferido para uma prisão no Recife.
Os motivos do crime: um romance proibido. O padre Hosana estaria de caso com uma prima (Maria José Martins) que ele abrigou na casa paroquial de Quipapá e, por isso, foi suspenso de suas atividades religiosas pelo bispo, por tempo indeterminado. Depois de transferir a prima, grávida, para um outro local, o padre reagiu e por várias vezes tentou mudar o rumo do episódio.
Negava o caso amoroso e dizia que "as verdadeiras razões" de sua suspensão foram "boatos de pessoas que querem me afastar da paróquia". Mas o bispo não aceitou as explicações e a briga ficou feia. Até que o padre Hosana decidiu "resolver de vez essa questão" e foi ao encontro de Dom Expedito.
Julgamentos anulados
Enquanto a história do assassinato do bispo ganhava a boca do povo e virava tema de reportagens, livros e folhetos de cordel, o padre Hosana estava recolhido à Casa de Detenção do Recife. No primeiro julgamento (ocorrido a 20 de fevereiro de 1959), ele foi condenado a dois anos e seis meses de prisão e mais dois anos numa clínica psiquiátrica.
Mas a acusação achou a pena suave, recorreu e esse julgamento foi anulado. O segundo, também. No terceiro julgamento, ocorrido a 06 de dezembro de 1963, padre Hosana é condenado a 19 anos de cadeia. Cumpriu a pena até 05 de setembro de 1968, quando ganhou liberdade condicional.
Escomungado, Hosana deixou a prisão carregando o fardo de ser o terceiro padre na história da Igreja Católica em todo o mundo a assassinar um bispo: o primeiro caso aconteceu a 03 de janeiro de 1857, quando o padre Luiz Verge matou a punhaladas, na Igreja de Santa Madalena, em Paris, o arcebispo Dom Augusto Sibour; o segundo caso data de 18 de abril de 1867, quando o abade Galleote Costella matou, com um tiro de revólver, o bispo de Madri, Espanha, Dom Martinez Izqueierdo.
Recolhido em sua fazenda, a 09 km da cidade de Correntes, onde nasceu, o padre Hosana passou a viver da agricultura. Ali, dia 07/11/1997, aos 84 anos, ele foi assassinado a golpes de madeira na cabeça.
Sobre as intrigas que acabaram como o assassinato de Dom Expedito, o padre Hosana nunca admitiu que tivera um romance proibido. Dizia que tudo foi uma invenção para encobrir uma acirrada disputa de poder na paróquia de Quipapá. Mas, enquanto viveu tentando provar sua inocência, nunca apresentou provas consistentes dessa sua versão.
Dizia que os conflitos entre ele e o bispo foram provocados "por disse-me-disse de um mesmo grupo de pessoas", citando entre elas o padre Acácio Rodrigues (que era auxiliar de Dom Expedito e que pretendia assumir a paróquia) e um coroínha que ficara com raiva por ter sido afastado de suas funções.
Já o caso do assassinato do padre, este é mais misterioso ainda. No inquérito instaurado para apurar o episódio, foram indiciados como autores do crime Cícero Barbosa da Silva e Evalda Maria Peixoto da Silva, um casal de humildes agricultores residentes nas proximidades da fazenda onde Hosana viveu os seus últimos dias.
Mas, desde o início, nem mesmo a promotora de Correntes, Ana Jaqueline Barbosa Lopes, acreditou que os dois agricultores foram realmente os matadores do assassino confesso do bispo de Garanhuns . Tudo o que restou do segundo lance dessa tragédia foi a pergunta: quem, finalmente, matou o Padre Hosana?
Pergunta que, como tudo indica, ninguém está muito interessado em responder.
http://www.pe-az.com.br/?view=featured

terça-feira, 23 de julho de 2013

Evangélicos



Evangélicos se organizam para protestar contra a visita do papa, diz jornalista

Abner Ferreira, líder igreja evangélica no Rio nega.
Após divulgar que na próxima semana estaria recebendo lideranças evangélicas, Dilma Rousseff teria sido informada na semana passada de que as principais igrejas evangélicas preparam uma grande manifestação no Rio de Janeiro para o fim de semana de 20 e 21 de julho, véspera da chegada do papa Francisco à cidade. As informações são da coluna de Ricardo Setti, da Revista Veja.
A primeira informação era que Dilma receberia os evangélicos devido as criticas que sofreu por ter se reunido com movimentos sociais que lideram protestos em todo o país e não ter se encontrado com os evangélicos que fizeram uma manifestação pacífica em Brasília.
Porém, segundo informações, Dilma estaria preocupada com a suposta ameaça de que os lideres evangélicos pretendem reunir 1 milhão de pessoas para protestar contra os gastos públicos com a visita do líder católico, estimados em 120 milhões de reais. Dilma estaria preocupada por não saber como agir nesta situação.
Porém, Abner Ferreira, presidente da Assembleia de Deus em Madureira, principal igreja evangélica do Rio de Janeiro, divulgou nota em que critica a divulgação de que as lideranças estariam se preparando para o ato.
Na nota divulgada através das redes sociais o líder diz que a notícia é “mentirosa” e afirma que jamais foi procurado por qualquer líder cristão para organizar ato contra a presença do líder católico.
Abner também afirmou que é contra a manifestação que vise perpetuar qualquer tipo de discriminação e preconceito ou intolerância religiosa.
O líder também afirma que os evangélicos não serão usados para estabelecer uma guerra santa no Brasil e que não apoiará qualquer ato que vise desmerecer o evento da Igreja Católica.
Abner destacou que se a intenção do pontífice for de protestar contra o aborto, casamento gay, descriminalização das drogas e a favor da liberdade de expressão e culto, será bem vindo ao país.
Leia a nota na íntegra:
Nota oficial da AD Madureira no Brasil:
Acabei de ler na coluna “Holofote” da revista Veja desta semana, que algumas igrejas evangélicas estariam se mobilizando para fazer uma manifestação visando protestar contra os custos envolvidos na vinda do Papa Francisco ao Brasil.
Da parte das Assembleias de Deus, Ministério de Madureira, informo que esta notícia é uma inverdade. É mentirosa.
Jamais fui procurado por qualquer líder cristão para organizar tamanha sandice. Somos contra a manifestação que vise perpetuar qualquer tipo de discriminação, preconceito ou intolerância religiosa.
Engana-se quem pensa que vai nos usar para estabelecer uma guerra santa no Brasil. Não conte conosco para nenhum tipo de arbitrariedade que vise desmerecer o evento da Igreja Católica no Brasil.
Se o papa Francisco vem ao Brasil para protestar contra o aborto, contra o casamento de pessoas do mesmo sexo, contra a descriminalização das drogas e a favor da liberdade de expressão e de culto, seja bem vindo.
Pastor Abner Ferreira

Evangélicos não praticantes





Evangélicos não praticantes
 Alan César Corrêa

Evangélicos não praticantes
Em 2000, o IBGE apontou para o tamanho da oferta de igrejas em nosso país. A pergunta “qual é a sua religião (igreja)” recebeu mais de 35 mil respostas diferentes. Contudo, mesmo com esse ambiente propício a prática da fé, em 2010 o Censo mostrou que 4 milhões de pessoas se dizem evangélicas independentes (sem rótulos).
Para alguns, esses são os evangélicos não praticantes. Mas será que de tanto ouvirmos pessoas se nomearem católicos não praticantes, agora teríamos em nosso meio evangélicos não praticantes?
Você deixaria uma pessoa que se diz ser honesta mas não praticante, cuidar da sua carteira?
Mas a grande maioria se justifica dizendo serem evangélicos não praticantes apenas dentro das paredes da igreja (se é que isso é possível), pois afirmam que podem viver o evangelho fora do formato da igreja.
Eles não são desviados, pois em sua maioria não voltaram à pratica do velho homem. Na verdade, eles são dissidentes da igreja, pessoas que não concordam mais com o formato da igreja que a acompanha em toda sua história.
São evangélicos que acreditam que os apóstolos, os pais da igreja, os reformadores, teólogos da igreja moderna e pós-moderna, enfim, todos os cristãos dos últimos 20 séculos estiveram enganados em relação à igreja organizada, afirmando que ela não é necessária, mas apenas uma ideia de homens.
Hoje eles dizem crer em Jesus e não na igreja, e no geral, mantém uma distância segura em relação à igreja.
O livro Dissidentes da Igreja publicado pela Editora Reflexão trata sobre essa questão, buscando mostrar alguns dos motivos que levam tantas pessoas a se tornarem desigrejadas e defendendo a igreja, mesmo que essa nunca tenha sido verdadeiramente indiciada