Evangélicos não praticantes
Em 2000, o IBGE apontou para o tamanho da oferta de igrejas em nosso país. A pergunta “qual é a sua religião (igreja)” recebeu mais de 35 mil respostas diferentes. Contudo, mesmo com esse ambiente propício a prática da fé, em 2010 o Censo mostrou que 4 milhões de pessoas se dizem evangélicas independentes (sem rótulos).
Para alguns, esses são os evangélicos não praticantes. Mas será que de tanto ouvirmos pessoas se nomearem católicos não praticantes, agora teríamos em nosso meio evangélicos não praticantes?
Você deixaria uma pessoa que se diz ser honesta mas não praticante, cuidar da sua carteira?
Mas a grande maioria se justifica dizendo serem evangélicos não praticantes apenas dentro das paredes da igreja (se é que isso é possível), pois afirmam que podem viver o evangelho fora do formato da igreja.
Eles não são desviados, pois em sua maioria não voltaram à pratica do velho homem. Na verdade, eles são dissidentes da igreja, pessoas que não concordam mais com o formato da igreja que a acompanha em toda sua história.
São evangélicos que acreditam que os apóstolos, os pais da igreja, os reformadores, teólogos da igreja moderna e pós-moderna, enfim, todos os cristãos dos últimos 20 séculos estiveram enganados em relação à igreja organizada, afirmando que ela não é necessária, mas apenas uma ideia de homens.
Hoje eles dizem crer em Jesus e não na igreja, e no geral, mantém uma distância segura em relação à igreja.
O livro Dissidentes da Igreja publicado pela Editora Reflexão trata sobre essa questão, buscando mostrar alguns dos motivos que levam tantas pessoas a se tornarem desigrejadas e defendendo a igreja, mesmo que essa nunca tenha sido verdadeiramente indiciada
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