sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Ricardo Boechat, ateu famoso




Ricardo Boechat, ateu famoso

Boechat diz que ouvintes cristãos tentam convertê-lo 
O jornalista Ricardo Eugênio Boechat contou em 2011 em seu programa na FM Band que vinha recebendo e-mails e cartas de leitores tentando convertê-lo ao cristianismo, porque às vezes, ali, ele faz referência a sua descrença.

Ele é um brasileiro que nasceu na Argentina em 13 de julho de 1952. Tem seis filhos. Começou a carreira em 1970 no extinto Diário de Notícias. Trabalhou no Jornal do Brasil, onde manteve coluna de notas, o Informe JB,  que se tornou referência. Depois, em 1983, foi para O Globo. Mais recentemente, além do seu programa de rádio, apresenta o principal jornal da TV Bandeirantes. 

O jornalista é conhecido pela sua credibilidade e bom humor. Ele costuma dizer, rindo, que é o único âncora careca da TV brasileira -- e é verdade.

Boechat nunca escondeu a sua descrença e às vezes  lembra que os ateus são uma minoria que sofre muito preconceito.

Com informação da Band e da
 Wikipédia. 


Jornalista ateu da Band diz que ouvintes tentam convertê-lo

Ricardo Boechat é ateu assumido
Ricardo Boechat (foto), 59, da BandNews FM, tem recebido cartas de ouvintes que tentam converte-lo ao cristinanismo. O jornalista, que é ateu assumido há muitos anos, fez essa revelação durante conversa com Luiz Megale, correspondente da emissora nos Estados Unidos, onde, segundo o repórter, religiosos e ateus travam uma guerra de outdoors e nos livros, com a defesa de seus respectivos pontos de vista. 

Boechat, que também apresenta o principal jornal da TV Band, disse que no Brasil, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, o preconceito leva os políticos descrentes a se converterem rapidamente a uma religião porque, se não for assim, eles não conseguem se eleger para cargo algum. “[Declarar-se] ateu é uma sentença de morte para políticos”.
 

Mas o jornalista não se queixou dos ouvintes que tentam atraí-lo para uma crença porque eles não têm sido hostis.
 

Para a jornalista Eliane Brum, contudo, está se tornando cada vez mais difícil viver no Brasil por causa do crescente número de evangélicos. Ela escreveu na Época desta semana que um taxista teve dificuldade de aceitá-la com ateia porque “só Jesus salva”, mesmo no caso das pessoas que nada fazem de errado, tendo em conta que "só as boas obras não garantem o céu".


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013





Catarinenses mortas em tragédia no RS 




serão veladas em Santa Catarina



Ambulância com três corpos saiu de Santa Maria às 22h deste domingo.
Quarta estudante foi buscada por carro de funerária no fim da tarde.

Do G1 SC
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Os corpos das catarinenses Isabella Fiorini, Thaís Zimmermann Darif e Bruna Karine Occai, que morreram na tragédia de Santa Maria, estão sendo transladados, na noite deste domingo (27), para Santa Catarina. As três estudantes eram naturais do Oeste de Santa Catarina e serão veladas na região. Os corpos foram encaminhados ao estado em uma única ambulância, disse Pedro Uczai, tio de uma das vítimas e deputado federal. Marina de Jesus Nunes, também vítima do incêndio, foi buscada em Santa Maria por uma funerária de Maravilha, no Oeste.
Isabela Fiorini vítima catarinense na tragédia de Santa Maria (Foto: arquivo pessoal)Isabella Fiorini (Foto: arquivo pessoal)
Segundo Uczai, neste domingo (27), faltavam carros funerários em Santa Maria para fazer o translado. Os familiares das catarinenses decidiram, então, por transportar os três corpos em uma única ambulância. A saída de Santa Maria ocorreu às 22h deste domingo (27) e a previsão de chegada ao Oeste Catarinense é entre 4h e 6h de segunda (28).
Isabella Fiorini, que tinha 19 anos e era estudante de Medicina Veterinária na
Thais Zimmermann Dariff (Foto: Arquivo pessoal)Thaís Zimmermann Darif (Foto: Arquivo pessoal)
Universidade Federal de Santa Maria, serávelada na Igreja Matriz de São Miguel do Oeste. De acordo com Dioni Fiorini, tia da jovem, a família ainda decidirá se o corpo será cremado ou enterrado.
Thaís Zimmermann Darif, também de 19 anos e aluna do curso de Medicina Veterinária, será velada na Igreja Matriz deGuaraciaba. O enterro ocorrerá na tarde de segunda (28). Até as 22h de domingo (27), a família da jovem não tinha informações sobre o horário do enterro.
Bruna Occai vítima Santa Maria (Foto: Arquivo pessoal)Bruna Occai (Foto: Arquivo pessoal)
Bruna Karine Occai, mestranda de Bioquímica Toxicológica na UFSM de 23 anos, será velada em Belmonte, sua cidade natal. O enterro será no Cemitério Municipal e está previsto para o fim da tarde de segunda (28).
Marina de Jesus Nunes, de 20 anos, fazia cursinho pré-vestibular em Santa Maria. O carro de uma funerária de Maravilha, sua cidade Natal, saiu às 18h deste domingo (27) do município para buscá-la. Até a 0h desta segunda (28), ainda não havia previsão de chegada de Marina em Maravilha.

Conheça as vítimas do incêndio em boate de Santa Maria




Sobrinha de deputado sonhava em 




cursar doutorado no Canadá



Bruna Occai foi uma das vítimas da tragédia na boate Kiss, em Santa Maria.
Ela era sobrinha do deputado federal Pedro Uczai, que reconheceu o corpo.

Géssica ValentiniDo G1 SC
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Bruna Occai vítima Santa Maria (Foto: Arquivo pessoal)Bruna Occai também morreu na tragédia (Foto:
Arquivo pessoal)
Bruna Occai, de 24 anos, é uma das catarinenses vítimas da tragédia na Boate Kiss, em Santa Maria, na madrugada deste domingo (27). Ela era formada em Biomedicina e estava em Santa Maria cursando o mestrado em Bioquímica Toxicológica na UFSM.
O deputado federal Pedro Uczai é irmão do pai de Bruna e fez o reconhecimento do corpo, além de acompanhar a família na cidade gaúcha. Segundo ele, Bruna estava finalizando o mestrado. "Ela estava terminando o mestrado e já estava preparando o projeto para o doutorado. Já tinha planos de ir para o Canadá estudar. É um sonho interrompido", comenta o tio.
A jovem era de Belmonte, cidade do Oeste de Santa Catarina que possui menos de 3 mil habitantes. A mãe é funcionária pública e o pai produtor rural. O casal tinha mais uma filha, Carina. "O pai dela não viu o corpo em Santa Maria. Está sob efeito de calmantes e em estado de choque", relata Uczai, que afirmou que a sobrinha morreu asfixiada com a fumaça. "O corpo dela estava normal", contou.
Ainda segundo Uczai, Bruna se formou em São Miguel do Oeste, cidade próxima a Belmonte, mas decidiu cursar o mestrado no estado vizinho. Por causa da greve da Universidade Federal, as aulas do primeiro período foram retomadas neste mês de janeiro e, por isso, Isabela estava na cidade. "Entrar naquele ginásio, com todos aqueles jovens, foi uma sensação inexplicável. Reconhecer a minha sobrinha, olhar para eles, procurar entre todos, antes cheios de vida, tantos sonhos, é uma tristeza sem tamanho", relata.
O corpo de Bruna saiu de Santa Maria por volta das 22h deste domingo (28), junto com os corpos das catarinenses Isabella Fiorini e Thaís Zimmermann Darif, que também são do Oeste e morreram na tragédia. O corpo de Bruna deve chegar a Belmonte entre 4h e 6h de segunda-feira (29). Já o enterro deve ocorrer no fim da tarde do mesmo dia.
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Desespero: celulares de vítimas tocavam sem parar durante o resgate

Socorrista relata que familiares ligavam e mandavam mensagens enquanto os corpos eram recolhidos

A tragédia do incêndio da boate Kiss revela facetas dramáticas. Carlos Walau, 36 anos, foi um dos socorristas voluntários ajudou a tirar mais de 200 vítimas de dentro dos caminhões para o ginásio do Centro Desportivo Municipal.
— Tirei o corpo de uma menina que estava com um celular que não parava de tocar. Em seguida, deu barulho de mensagem, li e era a mãe dela perguntando onde ela estava — relata com a voz embargada.
Na tentativa de auxiliar na identificação dos mortos, integrantes do Grupo de Gerenciamento da Crise colocavam documentos de identificação — como identidade e carteira de habilitação — e celulares no peito das vítimas. No começo da tarde, quando foi dado início ao procedimento de reconhecimento dos mortos do incêndio, que já estavam no ginásio, muita pessoas encontraram seus filhos, parentes e amigos por meio de ligações telefônicas.
— A gente escutava os celulares tocando dentro do ginásio e o choro dos pais e familiares — relata Carlos Walau.
A tragédia
incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, começou entre 2h e 3h da madrugada de domingo, quando a banda Gurizada Fandangueira, uma das atrações da noite, teria usado efeitos pirotécnicos durante a apresentação. O fogo teria iniciado na espuma do isolamento acústico, no teto da casa noturna. 

Sem conseguir sair do estabelcimento, mais de 200 jovens morreram e outros 100 ficaram feridos. Sobreviventes dizem que seguranças pediram comanda para liberar a saída, e portas teriam sido bloqueadas por alguns minutos por funcionários.

Veja depoimentos de sobreviventes de incêndio em boate no RS





Veja depoimentos de sobreviventes de 



incêndio em boate no RS


Fogo começou por volta de 2h30 de domingo (27) e matou mais de 200.
Boate recebia festa de estudantes da Universidade Federal de Santa Maria.

Do G1, em São Paulo
Efeitos pirotécnicos, faíscas, fumaça, corre-corre, desespero e centenas de feridos e mortos espalhados. Esses são os relatos de testemunhas que sobreviveram à tragédia na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que deixou mais de 200 mortos e pelo menos 131 feridos. Segundo informações preliminares, o fogo teria começado por volta das 2h30, depois que o vocalista da banda que se apresentava ter feito uma espécie de show pirotécnico, usando sinalizador. As faíscas teriam atingido a espuma do isolamento acústico no teto da boate e iniciado o fogo, que se espalhou em poucos minutos. O incêndio provocou pânico entre os presentes, e muitas pessoas não conseguiram acessar a saída de emergência.

Músicos dão relato
"A gente saiu mal, no meio da fumaça, tive dor no peito. Fiquei aguardando para podermos nos achar, para ver quem tinha saído. Fomos nos encontrando aos poucos e ficamos na expectativa de achar o Danilo, mas ele não apareceu."
(Eliel de Lima, de 31 anos, baterista da banda Gurizada Fandangueira, que tocava na boate Kiss na hora do incêndio. O sanfoneiro Danilo Jaques, o mais jovem do grupo, morreu).
Banda Gurizada Fandangueira, que tocava na hora do incêndio em Santa Maria, teve um integrante entre os mortos: o sanfoneiro Danilo Jaques, que aparece acima de camisa azul e blazer preto (Foto: Arquivo pessoal)
"Conseguimos sair logo no início pela porta que tinha um metro e meio de largura. Só conseguíamos enxergar 5 centímetros à frente por causa da fumaça preta."
(Valderson Wottrich, líder da banda Pimenta e seus Comparsas, que tocava na boate Kiss antes do incêndio, disse que dois dos quatro membros do grupo ainda estão desaparecidos).

Gente só de calcinha e cueca
“Eu liguei para os bombeiros, algumas pessoas tentaram voltar para pegar mais gente lá dentro, mas tinha fumaça e não dava para enxergar mais ninguém, era uma cortina de fumaça. A gente puxava as pessoas pelo cabelo, pela roupa, muita gente saía só de calcinha e cueca, muitas sem camiseta, talvez para se proteger da fumaça, e os bombeiros chegaram rápido e começaram a organizar e usar a mangueira”.
(Murilo de Toledo Tiecher, de 26 anos, estudante de medicina e um dos primeiros a sair da boate, quando o incêndio começou. Ele conta que, inicialmente, seguranças tentaram impedir a saída dos clientes, mas logo perceberam a fumaça e liberaram a saída. Tiecher diz também que a saída foi dificultada por uma grade colocada perto da porta para organizar a fila de entrada).
Salva pela área VI
“Vi umas faíscas, mas achei que eram apenas os foguinhos da luva [do integrante da babda]. Vi uma gritaria, achei que fosse alguma briga. Foi quando gritaram ‘fogo’, vi as pessoas correndo, vi a fumaça, e saí correndo.”
(Fernanda Freire Gomes Bona, de 23 anos, fot




Cinco militares morreram no incêndio 




em Santa Maria, diz FAB



Força Aérea divulgou nota neste domingo (27) informando sobre as mortes.
Brigadeiro fez balanço da atuação da Aeronáutica no socorro às vítimas.

Do G1, em Brasília
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 O comando da Aeronáutica, em Brasília, informou na noite deste domingo (27) que cinco militares da Força Aérea morreram no incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS). A tragédia culminou com a morte de ao menos 233 pessoas e deixou outras 106 feridas.
Localizada a cerca de 300 quilômetros dePorto Alegre, Santa Maria é sede de uma base da FAB. Na instalação militar, inaugurada em 1971, operam quatro esquadrões da Aeronáutica.
Segundo comunicado assinado pelo brigadeiro-do-ar Marcelo Kanitz Damasceno, seis militares lotados na base aérea de Santa Maria se encontravam na boate no momento do incêndio. Apenas um deles sobreviveu, destaca o oficial da FAB.
"Lamentavelmente, seis militares do efetivo da Base Aérea de Santa Maria (BASM) foram vitimados no incêndio. Destes, cinco faleceram", disse o brigadeiro na nota.
A nota oficial também faz um balanço dos esforços da Força Aérea para auxiliar o socorro das vítimas. De acordo com o texto, aeronaves da FAB transportaram uma equipe médica multidisciplinar do Hospital de Força Aérea do Galeão, localizado no Rio de Janeiro, para o interior gaúcho.
O grupo era composto, diz a nota, por cirurgião plástico especializado em queimados, cirurgião geral, médico intensivista, equipe de enfermeiros especializados em tratamento de queimados e material de suprimento médico e cirúrgico para atendimento de situações de incêndio.
Por determinação da presidente Dilma Rousseff, a FAB também disponibilizou aeronaves de todos os portes para auxiliar no transporte das vítimas e de equipamentos médicos para instituições de saúde. Entre os aviões usados na operação estavam aeronaves de grande porte (C-130 Hércules), médio porte (C-105 Amazonas e C-97 Brasília), pequeno porte (C-95 Bandeirante e C-98 Caravan) e cinco helicópteros H-60 Black Hawk.
Ainda de acordo com o comunicado, aviões C-99 EMBRAER 145, com tripulação e equipes médicas, estão de prontidão para colaborar no translado das pessoas que se encontravam na boate.
Luto oficial

A presidente Dilma Rousseff decretou neste domingo luto oficial de três dias devido às 233 mortes ocorridas no incêndio na boate de Santa Maria, informou a assessoria de imprensa da Presidência da República.
A edição desta segunda-feira (28) do "Diário Oficial da União" deverá trazer a publicação do decreto. Durante o período de luto, a bandeira nacional deve ser hasteada em meio mastro em todas as repartições públicas, estabelecimentos de ensino e sindicatos.
O decreto presidencial nº 70.274, de 1972, que regula as normas do cerimonial público, prevê que, no caso de falecimento de autoridades civis ou militares, o governo pode decretar luto de, no máximo, três dias.
Dilma retornou ao Brasil às pressas neste domingo para comandar, in loco, as ações do governo federal no incêndio de Santa Mariax. A chefe de estado brasileira participava desde sábado (26), na capital do Chile, de um encontro de cúpula de países latino-americanos e europeus.
Por volta das 14h, Dilma compareceu ao Hospital de Caridade de Santa Mariax, onde visitou feridos do incêndio na boate Kiss. Após passar pelo hospital, a comitiva presidencial se dirigiu ao ginásio do Centro Desportivo Municipal, onde está ocorrendo o reconhecimento dos corpos das vítimas da tragédia.
Dilma conversou com alguns familiares que aguardam para fazer o reconhecimento dos corpos, mas, muito emocionada, logo deixou o local sem falar com a imprensa.
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