De acordo com site O Antagonista, nas buscas feitas pela Polícia Federal em um dos apartamentos de Lula, foi encontrado um documento que mostra a doação de um carro de luxo feita a ele. Ao custo de R$ 170 mil, o Omega Fittipaldi 3.6 foi comprado pela Central Islâmica Brasileira de Alimentos Halal (Cibal-Halal).
Em 22 de março de 2011, Lula foi homenageado com uma placa comemorativa pela Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras), que comanda a Cibal-Halal e tem sede em São Paulo. Na ocasião, o ex-presidente fez um discurso criticando a ação militar da coalizão EUA, França e Grã-Bretanha contra o ditador líbio Muammar Khadafi.
Estavam presentes no local políticos como Fernando Haddad (hoje prefeito de São Paulo) e Gilberto Kassab (então governador do Estado). Também participou do evento Salim Taufic Schahin, dono do grupo Schahin, que foi preso recentemente pela Lava Jato.
Segundo o material divulgado pela Polícia Federal, a doação do Ômega ocorreu no dia seguinte. O autor da doação do veículo zero km a Lula foi o empresário libanês Youssef Bassila Chataqui. Até o momento os advogados do ex-presidente não se manifestaram sobre o assunto e nem foi tomada qualquer iniciativa pelo Ministério Público sobre a doação suspeita e ilegal.
Agora, a Lava Jato quer saber se o automóvel foi “pagamento” em troca de algum benefício concedido a grupos muçulmanos quando o petista era presidente da República. Há registros de Chataqui doando dinheiro para campanhas políticas de outros petistas, como Aloizio Mercadante.
Durante o período que Lula esteve à frente do país, o Brasil estreitou seus laços com os muçulmanos de vários países. Chama atenção a doação de 10 milhões de dólares ao grupo político-terrorista palestino Hamas, além de um terreno para que fosse construída a embaixada da Palestina, a primeira do tipo no Ocidente.
A revista Veja por diversas vezes alertou que existia uma “estreita ligação” entre o Partido dos Trabalhadores e os terroristas islâmicos que vivem no Brasil.
Procurado pelo Gospel Prime, o deputado Marco Feliciano (PSC/SP), afirmou: “Denunciei a construção em Brasília do primeiro consulado palestino do mundo ocidental, mesmo a Palestina não sendo reconhecida como Estado, ao custo de 25 milhões de reais aos cofres do Brasil. Ver Lula agora abraçado com líderes muçulmanos, não me deixa surpreso. O conluio entre o PT e o Foro de São Paulo, ligados a facções islâmicas e governos ditatoriais mostram o porquê devemos pedir não só o impeachment de Dilma, mas também a extinção do PT”.
Plano de expansão islâmica prossegue no país
Embora os dados oficiais do IBGE (2010) digam que existem apenas 35 mil adeptos do Islã no país, líderes muçulmanos alegam ter de um milhão e meio a dois milhões de muçulmanos no país. Recentemente, foi anunciado que existe um projeto para “solidificar” o islamismo no Brasil como a terceira maior religião nos próximos 20 anos, chegando a 20 milhões de praticantes.
O número de muçulmanos no Brasil cresceu 29.1% entre 2000 e 2010, segundo o IBGE. Número bem maior que o crescimento médio da população, que foi de 12.3%. A taxa de crescimento é alta, mas não astronômica como garantem seus líderes.
Em 2014, o portal Gospel Prime, divulgou um plano internacional para o envio de mais imãs para a América Latina e a construção de mesquitas com dinheiro vindo da Turquia.
Mazen Mokhtar, presidente para as américas da Associação Muçulmana Internacional, comemorou a “alta taxa” de conversão ao Islã no continente. Entre os participantes havia emissários do Brasil.
No mês passado, o portal mostrou que como as fronteiras estão “abertas” por causa das Olimpíadas no Rio de Janeiro, o Brasil recebeu a visita do xeique saudita Muhammad al-Arifi, 45 anos, que veio divulgar o islamismo radical entre jovens e crianças.
Ele fez palestras em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina. Embora proibido de entrar em cerca de 30 países por causa de sua ligação com movimentos terroristas, sua estadia em solo brasileiro não teve problemas.
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